Futuro incerto

Arlindo Chinaglia ainda alimenta o desejo de um dia presidir a Câmara. Mas por ora a prudência talvez recomende que ele esqueça o assunto e se concentre em permanece onde está. No Planalto, ninguém lhe garante que continuará líder do governo em 2013, e Henrique Eduardo Alves já é tratado até por petistas como o virtual substituto de Marco Maia.

Em caso de queda de Chinaglia, um dos nomes fortes para assumir o posto é o de Paulo Teixeira, recém-derrotado na disputa com André Vargas para a vice-presidência e eterno cotado para a liderança na Casa. Teixeira já estava entre os favoritos quando Cândido Vaccarezza foi dinamitado. Resta saber se, desta vez, o final será outro.

Quanto a Chinaglia, voltar para o fundo do plenário talvez nem seja a pior das alternativas. Como se sabe, os líderes do governo Dilma Rousseff costumam levar uma quantidade bem maior de más do que de boas notícias aos parlamentares, eleitores em potencial para quem sonha com a principal cadeira da Mesa Diretora.