Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 02/11/2012 12:51:37

Fênix
 
Do interior do Paraná chega uma notícia que alegra corações e mentes de Expedito Júnior e Ivo Cassol. Apesar de ambos estarem com relacionamento rompido, compartilham de uma situação jurídica em comum, a possibilidade da lei do Ficha Limpa retroagir para puni-los com 8 anos de inelegibilidade, o que deixa ambos fora do circuito político em 2014. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, na sessão plenária do dia 9 de outubro deste ano, o registro de candidatura de Altair Molina Serrano (DEM) a prefeito de Fênix, no Paraná. Altair concorreu na eleição de 2012 com o registro sub judice (negado, mas com recurso na Corte) por vigorar contra ele suposta inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa. Ao analisar o Recurso Especial Eleitoral (Respe) 7427, por maioria de votos, o Tribunal considerou o candidato elegível por entender que, na data da eleição deste ano, 7 de outubro, Altair já havia cumprido a inelegibilidade de oito anos, determinada por dispositivo da Lei de Inelegibilidades. Altair Serrano recebeu 1.483 votos para prefeito de Fênix-PR, sendo que o primeiro colocado obteve 2.063 votos.
 
Sangrando
 
Foi situação idêntica a essa que arrasou a candidatura de Expedito Júnior ao governo em 2010, tal qual o furacão Sandy deixou Nova York, não destruiu, mas fez um estrago gigantesco.
 
Mudança
 
Confúcio Moura pretende entregar a Secretaria de Estado da Saúde nas mãos de Williamens Pimentel, que já havia sido convidado no início do governo mas recusou, afirmando que não trabalharia com José Batista, pessoa em quem Pimentel, com toda razão diga-se de passagem, não confiava. O anúncio oficial deverá ser feito nos próximos dias e sabe-se com certeza que Pimentel deve aceitar.
 
Expectativa
 
A pasta da Saúde em Rondônia é de longe a mais complicada atualmente. No início do governo Confúcio chegou a decretar “estado de calamidade” na saúde do Estado, seguindo orientações de José Batista, seu ex-secretário adjunto de saúde. Nada mudou. Em seguida veio a Operação Termópilas e revelou uma série de esquemas envolvendo extorsões, desvio de recursos e superfaturamentos, que culminou com a prisão de Batista. Desde então a crise no setor vem agravando e a ida de Pimentel para a pasta é aguardada com grande expectativa. Foi Pimentel que resolveu grande parte dos problemas da saúde do município de Porto Velho, que também atravessou uma crise aguda em função da inoperância de Roberto Sobrinho e seus assessores.
 
Espaço
 
Com essa medida, Confúcio amplia o espaço do grupo de Valdir Raupp no governo, apesar da ida de Pimentel não ter tido nenhuma interferência do senador. Ocorre que Pimentel é um dos poucos técnicos qualificados, com capacidade comprovada de gestão que pode por fim a um problema que se arrasta há mais de seis anos, e foi parar na UTI em 2012.
 
Arrocho
 
E o ano de 2013 promete ser de aperto financeiro. Primeiro para os estados, que devem fechar este ano com uma perda de R$ 5 bilhões no Fundo de Participação dos Estados (FPE) devido as sucessivas isenções do IPI concedidas pela União para fomentar a economia. Esse valor representa pouco mais de 10% do FPE de 2011, que somou R$ 48 bilhões. Congressistas tentam encontrar uma maneira da União ressarcir essas perdas sofridas pelos estados como compensação, mas ainda não conseguiram encontrar a fórmula.
 
Outra
 
Sem um acordo prévio com o governo federal, as diversas categorias dos servidores públicos federais não terão reajustes salariais em 2013 além do que ficou acordado este ano. Segundo o relator-geral do Projeto de Lei do Orçamento da União, senador Romero Jucá (PMDB-RR), na proposta que se desenha no Congresso e com despesas previstas menores que as deste ano, “é difícil conseguir espaço para reajustes (salariais) dos servidores”. Com esse anúncio, o governo federal já enterra qualquer tipo de negociação futura.
 
Manifestação
 
E por aqui os servidores, delegados e peritos da Polícia Civil agendaram uma manifestação em frente a Secretaria de Defesa e Cidadania – SESDEC, para cobrar de Marcelo Bessa acordos que teriam sido feitos pelo governo sobre promoções, PCCS da categoria e pagamento de precatórios. O fim de ano promete.
 
Arrepios
 
Precatório atualmente é uma palavra que vem causando calafrios em muita gente. E o assunto está longe de encerrar.
 
Dado interessante
 
Alguns policiais militares andaram se queixando do que chamam de “a falência do Estado”, devido a alguns cortes que foram feitos pelo governo. O ex-governador Ivo Cassol concedeu um reajuste para os policiais militares de “2% e concedido sobre o valor integral dos vencimentos”, disse na época José Genaro com a convicção de que estava fazendo um favor imenso. Em dezembro de 2011 o atual governador concedeu um reajuste de “12,6%, fazendo com que a PM de Rondônia tivesse o 5º maior salário do país”.
 
Memória
 
“Para os presidentes do Sinsempro, do Simporo e do Sinsepol, praticamente não houve audiência, pois o secretário Chefe da Casa Civil simplesmente deu a notícia de que o governo não vai conceder reajuste salarial. “Isso não é negociação. Isso não é diálogo.Depois não venha o governo dizer que os sindicatos são intransigentes. Quem não está negociando é o governo”, disse Antônio Belarmino, presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público”. Trecho retirado de uma notícia publicada em março de 2009, logo após uma reunião entre representantes de diversos sindicatos e o ex-Chefe da Casa Civil Odacir Soares. A chamada da matéria era “Cassol sequer aceitou discutir pessoalmente a questão do reajuste. Mandou seu chefe da Casa Civil, Odacir Odacir Soares, sentar com sindicalistas, e avisou: não tem aumento nenhum.”
 
Justificativa
 
Na época, Cassol culpou “a crise mundial” para negar tais reajustes.
 
Explicando
 
Na verdade essa breve retrospectiva é só para relembrar uma dura realidade que faz parte do dia a dia dos servidores do Estado. É lógico que não dá para repor as perdas salariais acumuladas ao longo de pelo menos uma década, mas também não dá para querer resolver todos os problemas de uma vez. Com as atuais medidas de corte aplicadas pelo governo federal, a situação tende a apertar cada vez mais, portanto, a melhor recomendação é, não gaste, não assuma compromissos a longo prazo e principalmente, fuja dos bancos. Lembre-se, o que já é ruim, pode sempre piorar.
 
Reação
 
Após a divulgação de um novo depoimento dado pelo publicitário Marcos Valério ao Ministério Público Federal onde ele envolve o ex-presidente Lula e o ex-ministro Palocci no caso Mensalão do PT, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse que seu partido reagirá caso as oposições insistam em ligar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao mensalão. “Se mexerem com o Lula, eles que aguentem as consequências”, alertou o senador, sem detalhar qual seria a reação do PT.
Antes ele explicou que “decisão da justiça se cumpre”, mas alertou que o PT fará o contraponto. “Podemos questionar o calendário e o uso político do julgamento”, disse Viana. O senador lembrou que oito dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal foram nomeados por Lula e Dilma. “Se fosse no governo do PSDB, (os ministros) seriam escolhidos com isenção? Lula e Dilma deveriam ser cumprimentados pelos que se dizem republicanos”, disse Viana.
O senador afirmou que PT aprenderá com o episódio, vai corrigir erros, mas não aceitará “lição de moral de quem não tem moral para dar lição”. Com informações do Poder On Line.
 
Fale conosco
 
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
 
Crianças obesas teriam paladar menos sensível
 
Foi publicado no “Archives of Disease in Childhood“, o estudo feito pela “Charité University Hospital”, em Berlim, diz que crianças obesas comem mais porque têm o paladar menos sensível.
 Segundo a pesquisa, elas precisam comer mais para conseguir saborear bem e obter o mesmo prazer de quem sente todos os cinco sabores — amargo, doce, salgado, azedo e umami (gosto do glutamato).
O estudo foi realizado com 94 crianças de peso normal e 99 obesas, todas com idades entre 6 e 18 anos. A sensibilidade dos pequenos foi testada por tiras com gosto, incluindo os cinco diferentes sabores, em quatro níveis diferentes de intensidade.
Embora todas as crianças tenham apresentado a mesma capacidade de saborear a doçura, as crianças obesas se mostraram menos aptas a distinguir os outros quatro tipos. A pesquisa mostrou ainda que meninas e crianças mais velhas foram mais precisas na hora de escolher os sabores certos.


Fênix
 
Do interior do Paraná chega uma notícia que alegra corações e mentes de Expedito Júnior e Ivo Cassol. Apesar de ambos estarem com relacionamento rompido, compartilham de uma situação jurídica em comum, a possibilidade da lei do Ficha Limpa retroagir para puni-los com 8 anos de inelegibilidade, o que deixa ambos fora do circuito político em 2014. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, na sessão plenária do dia 9 de outubro deste ano, o registro de candidatura de Altair Molina Serrano (DEM) a prefeito de Fênix, no Paraná. Altair concorreu na eleição de 2012 com o registro sub judice (negado, mas com recurso na Corte) por vigorar contra ele suposta inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa. Ao analisar o Recurso Especial Eleitoral (Respe) 7427, por maioria de votos, o Tribunal considerou o candidato elegível por entender que, na data da eleição deste ano, 7 de outubro, Altair já havia cumprido a inelegibilidade de oito anos, determinada por dispositivo da Lei de Inelegibilidades. Altair Serrano recebeu 1.483 votos para prefeito de Fênix-PR, sendo que o primeiro colocado obteve 2.063 votos.
 
Sangrando
 
Foi situação idêntica a essa que arrasou a candidatura de Expedito Júnior ao governo em 2010, tal qual o furacão Sandy deixou Nova York, não destruiu, mas fez um estrago gigantesco.
 
Mudança
 
Confúcio Moura pretende entregar a Secretaria de Estado da Saúde nas mãos de Williamens Pimentel, que já havia sido convidado no início do governo mas recusou, afirmando que não trabalharia com José Batista, pessoa em quem Pimentel, com toda razão diga-se de passagem, não confiava. O anúncio oficial deverá ser feito nos próximos dias e sabe-se com certeza que Pimentel deve aceitar.
 
Expectativa
 
A pasta da Saúde em Rondônia é de longe a mais complicada atualmente. No início do governo Confúcio chegou a decretar “estado de calamidade” na saúde do Estado, seguindo orientações de José Batista, seu ex-secretário adjunto de saúde. Nada mudou. Em seguida veio a Operação Termópilas e revelou uma série de esquemas envolvendo extorsões, desvio de recursos e superfaturamentos, que culminou com a prisão de Batista. Desde então a crise no setor vem agravando e a ida de Pimentel para a pasta é aguardada com grande expectativa. Foi Pimentel que resolveu grande parte dos problemas da saúde do município de Porto Velho, que também atravessou uma crise aguda em função da inoperância de Roberto Sobrinho e seus assessores.
 
Espaço
 
Com essa medida, Confúcio amplia o espaço do grupo de Valdir Raupp no governo, apesar da ida de Pimentel não ter tido nenhuma interferência do senador. Ocorre que Pimentel é um dos poucos técnicos qualificados, com capacidade comprovada de gestão que pode por fim a um problema que se arrasta há mais de seis anos, e foi parar na UTI em 2012.
 
Arrocho
 
E o ano de 2013 promete ser de aperto financeiro. Primeiro para os estados, que devem fechar este ano com uma perda de R$ 5 bilhões no Fundo de Participação dos Estados (FPE) devido as sucessivas isenções do IPI concedidas pela União para fomentar a economia. Esse valor representa pouco mais de 10% do FPE de 2011, que somou R$ 48 bilhões. Congressistas tentam encontrar uma maneira da União ressarcir essas perdas sofridas pelos estados como compensação, mas ainda não conseguiram encontrar a fórmula.
 
Outra
 
Sem um acordo prévio com o governo federal, as diversas categorias dos servidores públicos federais não terão reajustes salariais em 2013 além do que ficou acordado este ano. Segundo o relator-geral do Projeto de Lei do Orçamento da União, senador Romero Jucá (PMDB-RR), na proposta que se desenha no Congresso e com despesas previstas menores que as deste ano, “é difícil conseguir espaço para reajustes (salariais) dos servidores”. Com esse anúncio, o governo federal já enterra qualquer tipo de negociação futura.
 
Manifestação
 
E por aqui os servidores, delegados e peritos da Polícia Civil agendaram uma manifestação em frente a Secretaria de Defesa e Cidadania – SESDEC, para cobrar de Marcelo Bessa acordos que teriam sido feitos pelo governo sobre promoções, PCCS da categoria e pagamento de precatórios. O fim de ano promete.
 
Arrepios
 
Precatório atualmente é uma palavra que vem causando calafrios em muita gente. E o assunto está longe de encerrar.
 
Dado interessante
 
Alguns policiais militares andaram se queixando do que chamam de “a falência do Estado”, devido a alguns cortes que foram feitos pelo governo. O ex-governador Ivo Cassol concedeu um reajuste para os policiais militares de “2% e concedido sobre o valor integral dos vencimentos”, disse na época José Genaro com a convicção de que estava fazendo um favor imenso. Em dezembro de 2011 o atual governador concedeu um reajuste de “12,6%, fazendo com que a PM de Rondônia tivesse o 5º maior salário do país”.
 
Memória
 
“Para os presidentes do Sinsempro, do Simporo e do Sinsepol, praticamente não houve audiência, pois o secretário Chefe da Casa Civil simplesmente deu a notícia de que o governo não vai conceder reajuste salarial. “Isso não é negociação. Isso não é diálogo.Depois não venha o governo dizer que os sindicatos são intransigentes. Quem não está negociando é o governo”, disse Antônio Belarmino, presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público”. Trecho retirado de uma notícia publicada em março de 2009, logo após uma reunião entre representantes de diversos sindicatos e o ex-Chefe da Casa Civil Odacir Soares. A chamada da matéria era “Cassol sequer aceitou discutir pessoalmente a questão do reajuste. Mandou seu chefe da Casa Civil, Odacir Odacir Soares, sentar com sindicalistas, e avisou: não tem aumento nenhum.”
 
Justificativa
 
Na época, Cassol culpou “a crise mundial” para negar tais reajustes.
 
Explicando
 
Na verdade essa breve retrospectiva é só para relembrar uma dura realidade que faz parte do dia a dia dos servidores do Estado. É lógico que não dá para repor as perdas salariais acumuladas ao longo de pelo menos uma década, mas também não dá para querer resolver todos os problemas de uma vez. Com as atuais medidas de corte aplicadas pelo governo federal, a situação tende a apertar cada vez mais, portanto, a melhor recomendação é, não gaste, não assuma compromissos a longo prazo e principalmente, fuja dos bancos. Lembre-se, o que já é ruim, pode sempre piorar.
 
Reação
 
Após a divulgação de um novo depoimento dado pelo publicitário Marcos Valério ao Ministério Público Federal onde ele envolve o ex-presidente Lula e o ex-ministro Palocci no caso Mensalão do PT, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse que seu partido reagirá caso as oposições insistam em ligar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao mensalão. “Se mexerem com o Lula, eles que aguentem as consequências”, alertou o senador, sem detalhar qual seria a reação do PT.
Antes ele explicou que “decisão da justiça se cumpre”, mas alertou que o PT fará o contraponto. “Podemos questionar o calendário e o uso político do julgamento”, disse Viana. O senador lembrou que oito dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal foram nomeados por Lula e Dilma. “Se fosse no governo do PSDB, (os ministros) seriam escolhidos com isenção? Lula e Dilma deveriam ser cumprimentados pelos que se dizem republicanos”, disse Viana.
O senador afirmou que PT aprenderá com o episódio, vai corrigir erros, mas não aceitará “lição de moral de quem não tem moral para dar lição”. Com informações do Poder On Line.
 
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Crianças obesas teriam paladar menos sensível
 
Foi publicado no “Archives of Disease in Childhood“, o estudo feito pela “Charité University Hospital”, em Berlim, diz que crianças obesas comem mais porque têm o paladar menos sensível.
 Segundo a pesquisa, elas precisam comer mais para conseguir saborear bem e obter o mesmo prazer de quem sente todos os cinco sabores — amargo, doce, salgado, azedo e umami (gosto do glutamato).
O estudo foi realizado com 94 crianças de peso normal e 99 obesas, todas com idades entre 6 e 18 anos. A sensibilidade dos pequenos foi testada por tiras com gosto, incluindo os cinco diferentes sabores, em quatro níveis diferentes de intensidade.
Embora todas as crianças tenham apresentado a mesma capacidade de saborear a doçura, as crianças obesas se mostraram menos aptas a distinguir os outros quatro tipos. A pesquisa mostrou ainda que meninas e crianças mais velhas foram mais precisas na hora de escolher os sabores certos.

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