Pegou mal O candidato Mauro Nazif, durante o confuso e chato debate exibido pela Rede TV! na noite da última quinta-feira fez uma pergunta interessante ao candidato Lindomar Garçon e ele, ao invés de dar uma resposta clara e objetiva, saiu pela tangente, deixando no ar a certeza da impunidade que vai pairar em relação a atual gestão petista, o questionamento foi, “qual a avaliação que o senhor faz sobre a atual administração?”. Ao invés de responder, Garçon preferiu dizer que “quem tem que fazer essa avaliação é o povo”. Sou obrigado a discordar, e vou explicar. Para a galera Na verdade Garçon usou todo seu populismo para não se queimar com petistas nem com simpatizantes (que não são muitos, já que a candidata petista teve apenas 12,69% dos votos válidos) e isso pegou mal. Ele deveria ter dito a verdade, que a gestão Roberto Sobrinho foi a pior da história de Porto Velho e que ele iria determinar uma verdadeira devassa em toda a máquina administrativa, caso fosse eleito, para mostrar à população a dimensão do rombo causado pela gestão petista. Mas amarelou, saiu pela tangente e isso deixou claro que sua gestão, caso ocorra, não vai mover uma palha sequer nesse sentido. Surpreendeu Ao contrário do que muitos pensavam, a Rede TV! Conseguiu fazer um debate imparcial, sem puxar a sardinha para o lado de Nazif, que tem como vice uma das estrelas da casa, o apresentador Dalton Di Franco. Falha Mauro Nazif, a meu ver, cometeu um pecado ao afirmar que Porto Velho não precisa de um hospital municipal e sim de um pronto socorro. Discordo dessa opinião. Porto Velho precisa sim de um hospital, exatamente para retirar do chão os pacientes que são atendidos no João Paulo II. O que falta na cidade são leitos para abrigar quem não tem plano de saúde. O maior problema do João Paulo II não é o atendimento de emergência, é o pós-atendimento. Depois que a equipe salva a vida do paciente, ele não tem para onde ir e fica nos corredores. Portanto, se tiver que decidir entre hospital e pronto socorro, melhor o hospital. Bobagem Garçon continuou insistindo no papo-furado de que “vai chamar o Exército para concluir as obras dos viadutos”. Uma tremenda bobagem. Qualquer contrato com o poder público tem que obrigatoriamente ser licitado. Parêntese O grande problema das obras dos viadutos é que a parte que dá dinheiro para as construtoras já foi feita, que é a terraplanagem e aterros. Daí para a frente a margem de lucro é pequena e nenhuma empreiteira quer, por que sabe dos problemas que terá que enfrentar quando assumir o contrato. Não se engane caro leitor/eleitor, dificilmente o próximo prefeito, seja ele quem for, vai conseguir concluir essas obras ano que vem. Resumindo O debate foi fraco e cansativo. O formato está desgastado e o resultado foi a baixa repercussão. Dificilmente ele irá interferir na pesquisa Ibope, prevista para ser divulgada na próxima semana. A bem da verdade, o debate comprovou a sensação de indecisão que paira sobre o eleitor de um modo geral. Propaganda A equipe responsável pela produção do programa eleitoral de Lindomar Garçon está de parabéns pelo trabalho. O programa não é nenhum primor, mas é menos cansativo que o de Mauro Nazif, que insiste com uns bonecos nada a ver e com longas falas de Mauro, que tornam o programa cansativo. Ainda dá tempo de mudar. Entrevista Nesta sexta-feira estarei no programa Conteúdo Amazônia, do jornalista Paulo Benito, no Canal 49, a partir das 23 horas. Durante uma hora conversamos sobre os mais diversos assuntos referentes a política regional. Quem não for sair e estiver em casa de bobeira, pode conferir. Embate Edwilson Negreiros, que foi eleito vereador e está sendo acusado de compra de votos pelo Ministério Público eleitoral se tornou o pivô de uma disputa entre os dois maiores escritórios de Direito Eleitoral de Rondônia. Do lado da defesa está Nelson Canedo e de outro, contratado pelo PTB para auxiliar na acusação, está Diego Vasconcelos. Operação A Polícia Federal realizou a apreensão de computadores e documentos na Câmara Municipal. De Manaus. Os agentes buscavam provas de trambiques referentes a contratos de publicidade da Casa. Por aqui, em passado recente, os contratos eram de responsabilidade de Marcelo Reis, e o Ministério Público está investigando, porque ao longo de mais de seis anos (ele já detinha o contrato antes de ser vereador) a Câmara gastou milhares de reais com propaganda que ninguém nunca viu. A coisa só foi corrigida a bem pouco tempo, quando Eduardo Rodrigues realizou licitação e acabou com a baderna. Mas Marcelo ainda deve responder por isso. E para aqueles Que disserem “mas por que você não disse isso antes, eu recomendo que CLIQUE AQUI, antes de fazer qualquer comentário, ok? Defendendo O diretor do Decom do Governo de Rondônia, Júlio Olivar divulgou um longo e cansativo texto em defesa de Confúcio Moura que foi alfinetado por Ivo Cassol durante a semana em discurso na tribuna do Senado. Para resumir as longas laudas, Olivar disse que todos os problemas que Confúcio teve, inclusive a prisão de assessores, é culpa de Cassol, já que as investigações da Termópilas tiveram origem ainda na gestão do italiano. O diretor do Decom está certo nesse ponto, como também em diversos parágrafos onde aponta algumas realizações do atual governo. Porém É bom destacar que, apesar das investigações terem iniciado na gestão Cassol, só foram presos assessores do atual governo, o que aponta uma manutenção dos esquemas criminosos. Foi válida a interferência de Olivar, afinal seu papel é exatamente esse, mas a impressão que ficou foi que ele escreveu para Confúcio ler e apenas isso. É por culpa do próprio governo que Cassol “nada de braçada” ao tecer críticas. Ninguém o rebate a altura, tampouco faz um trabalho sério para mostrar que ele está errado. Cassol está crescendo com total apoio do governo Confúcio. Fundo do poço A TV Rondônia gastou mais de 10 minutos em seu telejornal desta sexta-feira falando sobre o capítulo final da novela das 21 horas. Sei não, mas acho que coisas mais importantes devem ter acontecido em Rondônia de ontem para hoje. Não custa nada Na semana do Dia do Médico, comemorado nesta quarta-feira (18), a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) lança uma nova campanha de engajamento online no Facebook: “O Poder do Curtir”. A iniciativa tem como objetivo aumentar a visibilidade das crises humanitárias em curso nos mais de 65 países onde a organização trabalha. Ao acessar a página no Facebook, um vídeo mostra o que significa o “poder do curtir” para MSF. De acordo com a organização, “Só no Facebook, 1 bilhão de pessoas são responsáveis por mais de 800 milhões de atualizações diárias. Em meio a tanta informação, muita coisa importante acaba se perdendo. O curtir tem o poder de destacar aquilo que realmente importa. Ele é uma lente de aumento capaz de tornar um conteúdo visível e fazê-lo chegar até as pessoas”. Alessandra Vilas Boas, diretora de comunicação de MSF Brasil, ressalta que a campanha pode extrapolar os limites do online. Durante a campanha, que deve ficar no ar por um mês, os fãs da página de MSF no Facebook (hoje, mais de 70 mil pessoas), também poderão conhecer alguns dos brasileiros que trabalham na organização. Fale conosco Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex. Alcoolismo encurta expectativa de vida em 20 anos Sabe-se que o abuso no consumo de substâncias alcoólicas pode causar dependência e problemas de saúde. Agora, um estudo aponta que também aumenta o risco de morte em relação à população em geral, especialmente entre as mulheres. Um levantamento feito ao longo de 14 anos pelo Institute of Epidemiology and Social Medicine na University Medicine Greifswald, na Alemanha, mostra que os homens dependentes de álcool têm duas vezes mais chances de morrer do que pessoas da mesma idade que não bebem em excesso. Entre as mulheres, as taxas de mortalidade são 4,6 vezes maiores.
Pegou mal O candidato Mauro Nazif, durante o confuso e chato debate exibido pela Rede TV! na noite da última quinta-feira fez uma pergunta interessante ao candidato Lindomar Garçon e ele, ao invés de dar uma resposta clara e objetiva, saiu pela tangente, deixando no ar a certeza da impunidade que vai pairar em relação a atual gestão petista, o questionamento foi, “qual a avaliação que o senhor faz sobre a atual administração?”. Ao invés de responder, Garçon preferiu dizer que “quem tem que fazer essa avaliação é o povo”. Sou obrigado a discordar, e vou explicar. Para a galera Na verdade Garçon usou todo seu populismo para não se queimar com petistas nem com simpatizantes (que não são muitos, já que a candidata petista teve apenas 12,69% dos votos válidos) e isso pegou mal. Ele deveria ter dito a verdade, que a gestão Roberto Sobrinho foi a pior da história de Porto Velho e que ele iria determinar uma verdadeira devassa em toda a máquina administrativa, caso fosse eleito, para mostrar à população a dimensão do rombo causado pela gestão petista. Mas amarelou, saiu pela tangente e isso deixou claro que sua gestão, caso ocorra, não vai mover uma palha sequer nesse sentido. Surpreendeu Ao contrário do que muitos pensavam, a Rede TV! Conseguiu fazer um debate imparcial, sem puxar a sardinha para o lado de Nazif, que tem como vice uma das estrelas da casa, o apresentador Dalton Di Franco. Falha Mauro Nazif, a meu ver, cometeu um pecado ao afirmar que Porto Velho não precisa de um hospital municipal e sim de um pronto socorro. Discordo dessa opinião. Porto Velho precisa sim de um hospital, exatamente para retirar do chão os pacientes que são atendidos no João Paulo II. O que falta na cidade são leitos para abrigar quem não tem plano de saúde. O maior problema do João Paulo II não é o atendimento de emergência, é o pós-atendimento. Depois que a equipe salva a vida do paciente, ele não tem para onde ir e fica nos corredores. Portanto, se tiver que decidir entre hospital e pronto socorro, melhor o hospital. Bobagem Garçon continuou insistindo no papo-furado de que “vai chamar o Exército para concluir as obras dos viadutos”. Uma tremenda bobagem. Qualquer contrato com o poder público tem que obrigatoriamente ser licitado. Parêntese O grande problema das obras dos viadutos é que a parte que dá dinheiro para as construtoras já foi feita, que é a terraplanagem e aterros. Daí para a frente a margem de lucro é pequena e nenhuma empreiteira quer, por que sabe dos problemas que terá que enfrentar quando assumir o contrato. Não se engane caro leitor/eleitor, dificilmente o próximo prefeito, seja ele quem for, vai conseguir concluir essas obras ano que vem. Resumindo O debate foi fraco e cansativo. O formato está desgastado e o resultado foi a baixa repercussão. Dificilmente ele irá interferir na pesquisa Ibope, prevista para ser divulgada na próxima semana. A bem da verdade, o debate comprovou a sensação de indecisão que paira sobre o eleitor de um modo geral. Propaganda A equipe responsável pela produção do programa eleitoral de Lindomar Garçon está de parabéns pelo trabalho. O programa não é nenhum primor, mas é menos cansativo que o de Mauro Nazif, que insiste com uns bonecos nada a ver e com longas falas de Mauro, que tornam o programa cansativo. Ainda dá tempo de mudar. Entrevista Nesta sexta-feira estarei no programa Conteúdo Amazônia, do jornalista Paulo Benito, no Canal 49, a partir das 23 horas. Durante uma hora conversamos sobre os mais diversos assuntos referentes a política regional. Quem não for sair e estiver em casa de bobeira, pode conferir. Embate Edwilson Negreiros, que foi eleito vereador e está sendo acusado de compra de votos pelo Ministério Público eleitoral se tornou o pivô de uma disputa entre os dois maiores escritórios de Direito Eleitoral de Rondônia. Do lado da defesa está Nelson Canedo e de outro, contratado pelo PTB para auxiliar na acusação, está Diego Vasconcelos. Operação A Polícia Federal realizou a apreensão de computadores e documentos na Câmara Municipal. De Manaus. Os agentes buscavam provas de trambiques referentes a contratos de publicidade da Casa. Por aqui, em passado recente, os contratos eram de responsabilidade de Marcelo Reis, e o Ministério Público está investigando, porque ao longo de mais de seis anos (ele já detinha o contrato antes de ser vereador) a Câmara gastou milhares de reais com propaganda que ninguém nunca viu. A coisa só foi corrigida a bem pouco tempo, quando Eduardo Rodrigues realizou licitação e acabou com a baderna. Mas Marcelo ainda deve responder por isso. E para aqueles Que disserem “mas por que você não disse isso antes, eu recomendo que CLIQUE AQUI, antes de fazer qualquer comentário, ok? Defendendo O diretor do Decom do Governo de Rondônia, Júlio Olivar divulgou um longo e cansativo texto em defesa de Confúcio Moura que foi alfinetado por Ivo Cassol durante a semana em discurso na tribuna do Senado. Para resumir as longas laudas, Olivar disse que todos os problemas que Confúcio teve, inclusive a prisão de assessores, é culpa de Cassol, já que as investigações da Termópilas tiveram origem ainda na gestão do italiano. O diretor do Decom está certo nesse ponto, como também em diversos parágrafos onde aponta algumas realizações do atual governo. Porém É bom destacar que, apesar das investigações terem iniciado na gestão Cassol, só foram presos assessores do atual governo, o que aponta uma manutenção dos esquemas criminosos. Foi válida a interferência de Olivar, afinal seu papel é exatamente esse, mas a impressão que ficou foi que ele escreveu para Confúcio ler e apenas isso. É por culpa do próprio governo que Cassol “nada de braçada” ao tecer críticas. Ninguém o rebate a altura, tampouco faz um trabalho sério para mostrar que ele está errado. Cassol está crescendo com total apoio do governo Confúcio. Fundo do poço A TV Rondônia gastou mais de 10 minutos em seu telejornal desta sexta-feira falando sobre o capítulo final da novela das 21 horas. Sei não, mas acho que coisas mais importantes devem ter acontecido em Rondônia de ontem para hoje. Não custa nada Na semana do Dia do Médico, comemorado nesta quarta-feira (18), a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) lança uma nova campanha de engajamento online no Facebook: “O Poder do Curtir”. A iniciativa tem como objetivo aumentar a visibilidade das crises humanitárias em curso nos mais de 65 países onde a organização trabalha. Ao acessar a página no Facebook, um vídeo mostra o que significa o “poder do curtir” para MSF. De acordo com a organização, “Só no Facebook, 1 bilhão de pessoas são responsáveis por mais de 800 milhões de atualizações diárias. Em meio a tanta informação, muita coisa importante acaba se perdendo. O curtir tem o poder de destacar aquilo que realmente importa. Ele é uma lente de aumento capaz de tornar um conteúdo visível e fazê-lo chegar até as pessoas”. Alessandra Vilas Boas, diretora de comunicação de MSF Brasil, ressalta que a campanha pode extrapolar os limites do online. Durante a campanha, que deve ficar no ar por um mês, os fãs da página de MSF no Facebook (hoje, mais de 70 mil pessoas), também poderão conhecer alguns dos brasileiros que trabalham na organização. Fale conosco Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex. Alcoolismo encurta expectativa de vida em 20 anos Sabe-se que o abuso no consumo de substâncias alcoólicas pode causar dependência e problemas de saúde. Agora, um estudo aponta que também aumenta o risco de morte em relação à população em geral, especialmente entre as mulheres. Um levantamento feito ao longo de 14 anos pelo Institute of Epidemiology and Social Medicine na University Medicine Greifswald, na Alemanha, mostra que os homens dependentes de álcool têm duas vezes mais chances de morrer do que pessoas da mesma idade que não bebem em excesso. Entre as mulheres, as taxas de mortalidade são 4,6 vezes maiores. |
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