Bessa esclareceu que, ao contrário do que foi noticiado pela imprensa sobre o caso de que um bando com aproximadamente dez componentes fortemente armados seriam os autores da ação, apenas quatro elementos estariam envolvidos no que tem sido apontado com um dos assaltos mais violentos e ousados crimes de toda a história do Estado de Rondônia. Ele alertou ainda que

As evidências até agora, disse o secretário, indicam que as armas utilizadas seriam pistolas e revólveres, uma escopeta calibre 12, e um fuzil possivelmente calibre 762, contudo, a Secretaria de Segurança Pública prefere aguardar os resultados da balística e dos exames periciais da polícia Civil para se manifestar a respeito.

Sobre o envolvimento de policiais integrantes da “banda podre” da PM, Bessa admitiu que essa é uma possibilidade muito grande. “Diante da força, da forma, e da precisão do ataque promovido ao distrito policial de Jaci Paraná, são indicadores de que há o envolvimento de profissionais altamente treinados e isso nos leva a crer que podem ter sido praticados por profissionais de estados vizinhos. Eles demonstraram um planejamento tático e treinamento no uso das armas que portavam”, alegou o Secretário da SESDEC.

“Nós precisamos dar uma resposta imediata à população, para que não fique no ar a impressão de que Rondônia é terra sem lei. Estamos envidando todos os nossos esforços, não por se tratar de um Policial Militar, mas sim porque não podemos permitir que ações criminosas de qualquer natureza fiquem sem solução. Temos que oferecer segurança à população.

Acerca do contingente militar ser insuficiente para atender a demanda de Rondônia, Marcelo Bessa anunciou que 222 alunos da Polícia Militar de Rondônia, já estão em no curso de formação da PM e irão reforçar, inclusive, as guarnições da Capital. “Nós vamos encrudecer ainda mais o jogo contra o crime, nós reduzimos os homicídios em Porto Velho, mas tivemos um crescimento considerável nos assaltos e roubos”, concluiu.

Fonte: RONDONIAOVIVO