Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 29/08/2012 23:52:46

De volta

Após um breve recesso de dois dias, voltamos com a coluna e trago alguns números, em dois dias sem publicar Painel Político recebi 722 e-mails, sendo que 117 foram de informações diversas para a coluna; 72 foram de questionamentos com tom de preocupação, querendo saber se estava ocorrendo algum problema; recebemos spams, ofertas de lojas, pedidos de votos e no Facebook recebemos mais de 200 notificações de compartilhamentos e marcações. Também recebemos 152 mensagens de leitores com informações e perguntas sobre os motivos da ausência. A cada uma dessas pessoas, e a todas as outras que não se manifestaram diretamente, meu muito obrigado pelo carinho e preocupação. Estamos de volta com Painel Político.

Abrindo

Realmente não dá para entender os números da pesquisa Ibope que apontam mais de 70% de aprovação da gestão do atual prefeito Roberto Sobrinho. A cidade está um caos, as obras dos viadutos já encheram o saco faz tempo, sem contar as casas populares inacabadas, a poeira, a total ausência do poder municipal nas mais diversas áreas, incluindo o sistema de transporte público que é praticamente inexistente. Com um cenário desses, fica difícil acreditar nos números divulgados pelo instituto de pesquisa.

A não ser

Que eles tenham entrevistado apenas a companheirada. Essa sim, acredita inclusive que não existiu o mensalão e que Roberto foi a melhor coisa já produzida na política brasileira.

Cara dura

Falando em Roberto Sobrinho, o caso da empresa V.R. Madeira Transportes, de propriedade do prefeito (90%) e de seu filho (10%), virou pizza junto a companheirada. Roberto vem dizendo para todo mundo que “ele foi honesto, não usou laranjas e que não tem nada demais ter uma empresa”. A VR aluga caminhões para o consórcio que constrói a usina de Santo Antônio. O nome dessa prática é tráfico de influência e é um dos crimes praticados por particular contra a administração em geral. Consiste em solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. A pena prevista é de reclusão, de 2 a 5 anos, e multa. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.

Isso quer dizer

Que, se Roberto não fosse prefeito, dificilmente ele obteria esse contrato para a empresa V.R. Madeira. Interessante que até o momento a justiça ainda não se manifestou sobre esse caso escandaloso.

Trânsito

Entre os e-mails recebidos pela coluna, a maioria se relaciona a situações do trânsito da capital. Um leitor citou como exemplo os constantes engarrafamentos que estão ocorrendo na Avenida Vieira Caúla com Buenos Aires, no bairro Embratel. Outros (e não foram poucos) reclamam das vias de acesso à Zona Sul, tanto pela Jatuarana (BR 364) quanto Vila da Eletronorte. Já falamos sobre esse problema, mas não custa relembrar. A situação chega a ser desesperadora.

Como é

A grande maioria das secretarias de turismo do país, sejam elas estaduais ou municipais, funcionam como um grande cabide de emprego. Normalmente as prefeituras ou governos alegam falta de recursos para investir no setor, apresentam soluções pífias ou projetos sem nenhuma viabilidade concreta. Muito se fala e pouco se faz. Aqui em Rondônia não e diferente.

Explicando

Para atrair turistas uma cidade precisa oferecer condições, infra-estrutura e uma rede de prestadores de serviço eficiente, ou ao menos satisfatória. A rede hoteleira precisa ter atrativos, como descontos e pacotes. A cidade também precisa ter algum atrativo, seja ele natural, histórico ou cultural.

Dito isso

Vamos ao nosso caso. A secretaria de Turismo de Rondônia não consegue avançar um palmo no sentido de fomentar o turismo no estado. Não organiza eventos para o setor, não promove treinamentos, não integra, não cobra tampouco investe. Quem desembarca em Porto Velho, seja pela BR 364 ou pelo aeroporto fica completamente perdido. Primeiro que a cidade não tem nada a oferecer, a reforma chinfrin da prefeitura na praça da Estrada de Ferro que custou R$ 11 milhões aos cofres públicos, nada acrescentou ao local. A maioria dos restaurantes não passam de galpões barulhentos e a rede hoteleira de hospedarias de trânsito. Buraco e poeira nunca foram atrativos, portanto, melhor deixar os turistas exatamente onde estão, em suas casas.

E mais

Sem recursos, a Setur mantém o velho discurso de que “Rondônia tem potencial, que precisa ser explorado”, mas entra superintendente e sai superintendente e a coisa sempre continua como está. Ultimamente muito tem se falado sobre pontos turísticos no interior, principalmente Guajará-Mirim e Ouro Preto. A “pérola do Mamoré” é uma cidade complicada. Os hotéis, em sua maioria, sequer oferecem café da manhã. Restaurantes fecham cedo e a não ser pelas compras na Bolívia, não há nada o que se fazer na cidade. Já Ouro Preto, região montanhosa, é ideal para prática de voo livre, mas também é só. A cidade não oferece estrutura adequada, pois conta com uma rede hoteleira limitada. E não bastam os hotéis, a população precisa trabalhar em conjunto e para isso é necessário um trabalho de conscientização e treinamentos.

Portanto

Antes de se falar em atrair turistas para Rondônia, é preciso organizar toda a rede de prestação de serviços, organizar o sistema de transporte público e principalmente, saber receber os turistas. Do contrário fica complicado querer trazer alguém para o Estado. A comparação é mais ou menos assim, você convidaria alguém para passar o dia na sua casa sabendo que por lá está tudo quebrado, bagunçado e não sabe nem se vai ter comida ou bebida para oferecer?

Porém

O secretário de Turismo de Rondônia está em Lima (Peru), em viagem de 10 dias, financiada pela Embratur (outro cabide), para “fomentar o turismo e o intercâmbio entre os países”. De resultado prático da viagem só vamos saber depois que ele voltar. Sei não, mas acho que essa viagem não vai dar em nada.

Entre 800

A 1000 brasileiros atravessam de carro a fronteira com o Peru semanalmente para visitar Cusco e Machu Picchu. Antes, segundo informou um agente da Polícia Federal que trabalha no posto da ponte da Amizade em Assis Brasil, o número era bem maior. Caiu devido ao aumento dos preços no Peru. Atualmente o câmbio está quase 1 por 1. o Solis, moeda peruana, está sendo comercializado a R$ 1,25 para compra (por eles) e R$ 1,90 para venda.

Placa

Na Avenida Amazonas, logo após a Mamoré, duas placas chamam a atenção de quem passa no local. Elas acusam o presidente do Tribunal de Justiça, Roosevelt Queiroz Costa de ter trocado o terreno em um sítio que pertenceria a herdeiros órfãos. Uma das placas diz assim, “esta área aqui tem dono foi trocada por um sítio com o presidente do Tribunal de Justiça Dr. “Rusivelt” que trocou no sítio dos órfãos que são herdeiros. Quem se achar dono daqui se apresente ao que trocou no sítio com sua escritura. Procure quem vendeu essa área toda medindo 140x228”. E deixou um número de telefone com prefixo 92 (Amazonas) 9297-5737. Ligamos mas estava fora de serviço.

A outra

Placa diz o seguinte, “Aqui! Não invada para seu próprio bem esta área me custou um sítio que troquei com uma autoridade de Porto Velho, nela dei meu sítio, aqui tá meu sangue. Essa área “médi” 140 metros de frente para a Amazonas por 228 de fundo. Tem escritura, planta memorial descritivo, contrato de compra e venda registro no cartório de título e documento de imóvel. Aqui pertence a 10 irmãos”. E constam três números de telefone, que também estão fora de serviço.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Fumar narquilé equivale a tragar 100 cigarros

Essa é para aquela “galera” que gosta de ficar na frente de casa fumando narguilé. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou hoje, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, um estudo que desfaz a crença de que tabaco fumado com narguilé seja menos prejudicial à saúde. Uma hora de uso do produto equivale a tragar 100 cigarros. De acordo com o pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do órgão, Ricardo Henrique Meirelles, em uma sessão de uma hora o fumante pode inalar 1 mil ml de fumaça. Já o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50ml entre cinco a sete minutos. — Uma simples sessão de narguilé consiste em uma centena de ciclos de tragada — alerta o especialista. O narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Análises mostram, porém, que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas. — Por desconhecimento dos usuários, a presença da água faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão de que o organismo fica mais tolerante, o que é errado. Desse modo, a pessoa vai inalando uma quantidade muito maior de toxinas, sem sentir tanto incômodo — afirma Meirelles. O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão. O cachimbo de origem oriental tem quase 300 mil consumidores no país, de acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE.

De volta

Após um breve recesso de dois dias, voltamos com a coluna e trago alguns números, em dois dias sem publicar Painel Político recebi 722 e-mails, sendo que 117 foram de informações diversas para a coluna; 72 foram de questionamentos com tom de preocupação, querendo saber se estava ocorrendo algum problema; recebemos spams, ofertas de lojas, pedidos de votos e no Facebook recebemos mais de 200 notificações de compartilhamentos e marcações. Também recebemos 152 mensagens de leitores com informações e perguntas sobre os motivos da ausência. A cada uma dessas pessoas, e a todas as outras que não se manifestaram diretamente, meu muito obrigado pelo carinho e preocupação. Estamos de volta com Painel Político.

Abrindo

Realmente não dá para entender os números da pesquisa Ibope que apontam mais de 70% de aprovação da gestão do atual prefeito Roberto Sobrinho. A cidade está um caos, as obras dos viadutos já encheram o saco faz tempo, sem contar as casas populares inacabadas, a poeira, a total ausência do poder municipal nas mais diversas áreas, incluindo o sistema de transporte público que é praticamente inexistente. Com um cenário desses, fica difícil acreditar nos números divulgados pelo instituto de pesquisa.

A não ser

Que eles tenham entrevistado apenas a companheirada. Essa sim, acredita inclusive que não existiu o mensalão e que Roberto foi a melhor coisa já produzida na política brasileira.

Cara dura

Falando em Roberto Sobrinho, o caso da empresa V.R. Madeira Transportes, de propriedade do prefeito (90%) e de seu filho (10%), virou pizza junto a companheirada. Roberto vem dizendo para todo mundo que “ele foi honesto, não usou laranjas e que não tem nada demais ter uma empresa”. A VR aluga caminhões para o consórcio que constrói a usina de Santo Antônio. O nome dessa prática é tráfico de influência e é um dos crimes praticados por particular contra a administração em geral. Consiste em solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. A pena prevista é de reclusão, de 2 a 5 anos, e multa. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.

Isso quer dizer

Que, se Roberto não fosse prefeito, dificilmente ele obteria esse contrato para a empresa V.R. Madeira. Interessante que até o momento a justiça ainda não se manifestou sobre esse caso escandaloso.

Trânsito

Entre os e-mails recebidos pela coluna, a maioria se relaciona a situações do trânsito da capital. Um leitor citou como exemplo os constantes engarrafamentos que estão ocorrendo na Avenida Vieira Caúla com Buenos Aires, no bairro Embratel. Outros (e não foram poucos) reclamam das vias de acesso à Zona Sul, tanto pela Jatuarana (BR 364) quanto Vila da Eletronorte. Já falamos sobre esse problema, mas não custa relembrar. A situação chega a ser desesperadora.

Como é

A grande maioria das secretarias de turismo do país, sejam elas estaduais ou municipais, funcionam como um grande cabide de emprego. Normalmente as prefeituras ou governos alegam falta de recursos para investir no setor, apresentam soluções pífias ou projetos sem nenhuma viabilidade concreta. Muito se fala e pouco se faz. Aqui em Rondônia não e diferente.

Explicando

Para atrair turistas uma cidade precisa oferecer condições, infra-estrutura e uma rede de prestadores de serviço eficiente, ou ao menos satisfatória. A rede hoteleira precisa ter atrativos, como descontos e pacotes. A cidade também precisa ter algum atrativo, seja ele natural, histórico ou cultural.

Dito isso

Vamos ao nosso caso. A secretaria de Turismo de Rondônia não consegue avançar um palmo no sentido de fomentar o turismo no estado. Não organiza eventos para o setor, não promove treinamentos, não integra, não cobra tampouco investe. Quem desembarca em Porto Velho, seja pela BR 364 ou pelo aeroporto fica completamente perdido. Primeiro que a cidade não tem nada a oferecer, a reforma chinfrin da prefeitura na praça da Estrada de Ferro que custou R$ 11 milhões aos cofres públicos, nada acrescentou ao local. A maioria dos restaurantes não passam de galpões barulhentos e a rede hoteleira de hospedarias de trânsito. Buraco e poeira nunca foram atrativos, portanto, melhor deixar os turistas exatamente onde estão, em suas casas.

E mais

Sem recursos, a Setur mantém o velho discurso de que “Rondônia tem potencial, que precisa ser explorado”, mas entra superintendente e sai superintendente e a coisa sempre continua como está. Ultimamente muito tem se falado sobre pontos turísticos no interior, principalmente Guajará-Mirim e Ouro Preto. A “pérola do Mamoré” é uma cidade complicada. Os hotéis, em sua maioria, sequer oferecem café da manhã. Restaurantes fecham cedo e a não ser pelas compras na Bolívia, não há nada o que se fazer na cidade. Já Ouro Preto, região montanhosa, é ideal para prática de voo livre, mas também é só. A cidade não oferece estrutura adequada, pois conta com uma rede hoteleira limitada. E não bastam os hotéis, a população precisa trabalhar em conjunto e para isso é necessário um trabalho de conscientização e treinamentos.

Portanto

Antes de se falar em atrair turistas para Rondônia, é preciso organizar toda a rede de prestação de serviços, organizar o sistema de transporte público e principalmente, saber receber os turistas. Do contrário fica complicado querer trazer alguém para o Estado. A comparação é mais ou menos assim, você convidaria alguém para passar o dia na sua casa sabendo que por lá está tudo quebrado, bagunçado e não sabe nem se vai ter comida ou bebida para oferecer?

Porém

O secretário de Turismo de Rondônia está em Lima (Peru), em viagem de 10 dias, financiada pela Embratur (outro cabide), para “fomentar o turismo e o intercâmbio entre os países”. De resultado prático da viagem só vamos saber depois que ele voltar. Sei não, mas acho que essa viagem não vai dar em nada.

Entre 800

A 1000 brasileiros atravessam de carro a fronteira com o Peru semanalmente para visitar Cusco e Machu Picchu. Antes, segundo informou um agente da Polícia Federal que trabalha no posto da ponte da Amizade em Assis Brasil, o número era bem maior. Caiu devido ao aumento dos preços no Peru. Atualmente o câmbio está quase 1 por 1. o Solis, moeda peruana, está sendo comercializado a R$ 1,25 para compra (por eles) e R$ 1,90 para venda.

Placa

Na Avenida Amazonas, logo após a Mamoré, duas placas chamam a atenção de quem passa no local. Elas acusam o presidente do Tribunal de Justiça, Roosevelt Queiroz Costa de ter trocado o terreno em um sítio que pertenceria a herdeiros órfãos. Uma das placas diz assim, “esta área aqui tem dono foi trocada por um sítio com o presidente do Tribunal de Justiça Dr. “Rusivelt” que trocou no sítio dos órfãos que são herdeiros. Quem se achar dono daqui se apresente ao que trocou no sítio com sua escritura. Procure quem vendeu essa área toda medindo 140x228”. E deixou um número de telefone com prefixo 92 (Amazonas) 9297-5737. Ligamos mas estava fora de serviço.

A outra

Placa diz o seguinte, “Aqui! Não invada para seu próprio bem esta área me custou um sítio que troquei com uma autoridade de Porto Velho, nela dei meu sítio, aqui tá meu sangue. Essa área “médi” 140 metros de frente para a Amazonas por 228 de fundo. Tem escritura, planta memorial descritivo, contrato de compra e venda registro no cartório de título e documento de imóvel. Aqui pertence a 10 irmãos”. E constam três números de telefone, que também estão fora de serviço.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Fumar narquilé equivale a tragar 100 cigarros

Essa é para aquela “galera” que gosta de ficar na frente de casa fumando narguilé. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou hoje, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, um estudo que desfaz a crença de que tabaco fumado com narguilé seja menos prejudicial à saúde. Uma hora de uso do produto equivale a tragar 100 cigarros. De acordo com o pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do órgão, Ricardo Henrique Meirelles, em uma sessão de uma hora o fumante pode inalar 1 mil ml de fumaça. Já o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50ml entre cinco a sete minutos. — Uma simples sessão de narguilé consiste em uma centena de ciclos de tragada — alerta o especialista. O narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Análises mostram, porém, que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas. — Por desconhecimento dos usuários, a presença da água faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão de que o organismo fica mais tolerante, o que é errado. Desse modo, a pessoa vai inalando uma quantidade muito maior de toxinas, sem sentir tanto incômodo — afirma Meirelles. O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão. O cachimbo de origem oriental tem quase 300 mil consumidores no país, de acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE.

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