Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 23/08/2012 09:39:23

Alerta
O resultado da pesquisa IBOPE divulgada no final da tarde de terça-feira, 21, pelo Jornal de Rondônia, da afiliada da Globo no Estado, acendeu a luz vermelha em alguns comitês de campanha e deve ditar os rumos a serem seguidos nas próximas semanas. Normalmente o IBOPE realiza quatro pesquisas em Porto Velho, a primeira é utilizada como parâmetro de comparação para as demais. E os números revelados pelo instituto coincidem com sondagens locais, pequenas diferenças, mas basicamente a mesma ordem.
Nos próximos dias
Marqueteiros devem começar a alterar algumas estratégias, graças a pesquisa IBOPE. Por mais que se critique essa sondagem ou a própria instituição, é inegável a importância que ela tem em qualquer eleição. E devemos dar os devidos créditos, já que grande parte da população se deixa influenciar por esse tipo de informação, prova disso são os rigores da legislação sobre a divulgação de pesquisas.
Propaganda
E nesta quarta-feira foram apresentados os primeiros programas dos candidatos à prefeito de Porto Velho. Vamos falar sobre cada um deles, pela ordem de exibição.
Fátima Cleide
Não entendi quando a candidata petista declarou que “não consegue viver em um lugar sem água e floresta”. Foi na gestão do PT que a prefeitura autorizou a maior quantidade de retirada de árvores. A capital é uma cidade sem sombra, terrivelmente quente, desarborizada. Floresta por aqui é lenda. O programa pecou na iluminação, a candidata de frente para o sol fechava os olhos e o jingle não poderia ser mais vazio. Os marqueteiros querem convencer o eleitor que Fátima vai governar com o apoio de Lula (?) e Dilma. Faltou criatividade e sobraram clichês.
Mariana Carvalho
Durante todo o programa os marqueteiros disseram “Mariana é uma menina que terá papai, mamãe e o maninho lhe apoiando, por isso ela não vai fazer nada errado”. O programa destacou o fato de Mariana ser uma “herdeira política”, assim como seu vice, Guilherme Erse, que manteve o tom. No geral um programa fraco e sem conteúdo.
Mário Português
Fotografia impecável, sem clichês e fugiu completamente do lugar comum. A ideia de pregar a mudança, começando pelo modo de produzir um programa eleitoral foi muito boa. Faltou conteúdo e mostrar um pouco o candidato, afinal, Português é um ilustre desconhecido do eleitorado e para mudar, é preciso saber o que está sendo oferecido. Sem clichês, nem melodramas e bastante dinâmico, agradou.
Mário Sérgio
A sensação inicial era de estar assistindo um comercial da prefeitura de Porto Velho. O “deja vu” foi completo quando o locutor começou a falar, era o mesmo. O enquadramento, as cores, o mesmo enredo e cheio de frases de efeito, todas destacando o óbvio. Usar a mesma produtora que há anos vem martelando em horário nobre as falácias da atual administração foi uma falha gravíssima. Não agradou e no geral foi um programa sem graça. E assim como Roberto Sobrinho faz, ignorou completamente a existência do vice, Israel Borges.
Aluízio Vidal
O candidato do PSOL já abriu o programa reclamando do curto espaço para poder mostrar suas propostas. Enquadramento simples, cores insossas, mas um discurso tranquilo. Talvez se tivesse mais tempo, poderia agradar.
Lindomar Garçon
Manteve o ritmo de seu programa televisivo exibido aos domingos, destacando sua simplicidade, o que tornou a coisa meio pedante, mas sem cair na pieguice. Direcionado a seu eleitorado, fez citação do resultado da pesquisa Ibope em que desponta na liderança e também esqueceu do vice. A grosso modo atendeu as expectativas.
José Augusto

“Porto da esperança”, “Porto de desenvolvimento” e outros “portos” foram usados como metáfora na abertura do programa eleitoral do candidato do PMDB, José Augusto. O velho discurso “saúde”, “educação” e “segurança” foi usado à exaustão. Apontou problemas óbvios, mostrou uma entrevista com o médico que falou sobre seu passado. Como cabo eleitoral trouxe um Valdir Raupp visivelmente desconfortável ao falar sobre problemas da cidade, que tem como vice um peemedebista, Emerson Castro. Se a cidade tem problemas, parte deles então é de responsabilidade do PMDB, não é?

Mauro Nazif

Não mudou absolutamente nada dos programas eleitorais de outras campanhas. Colocaram uma mocinha para entrevista-lo, uma conversa lenta, longa e sonolenta. Faltou dinâmica, faltou conteúdo e sobrou tédio. Tem que melhorar muito.

Defendendo

O deputado federal Rubens Moreira Mendes saiu em defesa do consórcio que constrói a usina de Jirau, que vem sendo questionado sobre suposta prática de tortura contra um ex-funcionário e disse que a “CPI que investiga o tráfico de pessoas extrapola o campo temático” e completou, “toda CPI tem um fato determinado, e o objetivo principal desta é investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis. Eu pergunto, convocaram o presidente da Camargo Corrêa e da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), para falar do quê? Debater sobre um operário, que é tido como incendiário, e segundo as declarações dele apanhou da polícia. O que esses dois diretores têm a ver com isso?”, questionou.

E foi além

O parlamentar afirmou que existem movimentos sociais com o objetivo de desmoralizar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), denegrindo a imagem do governo federal, nessas obras em Rondônia, duas usinas tão importantes para o Brasil, Santo Antônio e Jirau.

Pois bem

Em que pese a opinião do parlamentar sobre a importância das obras para o Brasil, não vejo nenhuma fuga do “campo temático”. Os congressistas são pagos, e muito bem, para fiscalizar e representar os interesses do povo. Se existe abuso, seja lá de qual espécie for, o Congresso tem obrigação de observar e se for o caso denunciar. Muito mais produtivo seria o deputado rondoniense defender o estado que o elegeu, e não um consórcio que até onde se sabe, só trouxe prejuízos sociais para a combalida Porto Velho.

Outra

Moreira Mendes deveria também se preocupar em questionar das usinas quais as soluções que eles pretendem dar aos problemas por eles causados, como os banzeiros, que inclusive levaram grande parte de um sítio do parlamentar para o fundo do rio ou os desbarrancamentos causados por esse fenômeno, assim como a seca que atingiu em cheio o sistema de captação de águas de Porto Velho. Sair em defesa de Jirau não é sair em defesa de Rondônia deputado. Lembre-se que quem paga seu salário é a população desse Estado. Os “gringos” de Jirau vão embora daqui a alguns dias e cá entre nós, alguns mereciam ser presos. Será que eu “extrapolei o campo temático?”.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Sedentarismo pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida

O exercício regular pode aumentar em até 10 anos a expectativa de vida e reduzir em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, segundo especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana. Durante o encontro, o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, apresentou pesquisas sobre os benefícios da atividade física e mencionou que fazer uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes, que contribuem, por exemplo, para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais. Segundo ele, não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios.
Ele explicou que cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de até 90% de desenvolver Diabetes tipo 2. Essas mudanças são: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado. Já o pesquisador Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Louisiana, disse que um dos fatores determinantes para o ganho de peso da população é o aumento do consumo de gordura, que têm um maior impacto no desequilíbrio de energia e é mais nociva do que os carboidratos e açúcares. O especialista explicou que o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto que os primeiros vão para o fígado e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras servem para aumentar o tecido adiposo. No entanto, segundo ele, é preciso mais estudos que tentem explicar o desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético.

Alerta
O resultado da pesquisa IBOPE divulgada no final da tarde de terça-feira, 21, pelo Jornal de Rondônia, da afiliada da Globo no Estado, acendeu a luz vermelha em alguns comitês de campanha e deve ditar os rumos a serem seguidos nas próximas semanas. Normalmente o IBOPE realiza quatro pesquisas em Porto Velho, a primeira é utilizada como parâmetro de comparação para as demais. E os números revelados pelo instituto coincidem com sondagens locais, pequenas diferenças, mas basicamente a mesma ordem.
Nos próximos dias
Marqueteiros devem começar a alterar algumas estratégias, graças a pesquisa IBOPE. Por mais que se critique essa sondagem ou a própria instituição, é inegável a importância que ela tem em qualquer eleição. E devemos dar os devidos créditos, já que grande parte da população se deixa influenciar por esse tipo de informação, prova disso são os rigores da legislação sobre a divulgação de pesquisas.
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E nesta quarta-feira foram apresentados os primeiros programas dos candidatos à prefeito de Porto Velho. Vamos falar sobre cada um deles, pela ordem de exibição.
Fátima Cleide
Não entendi quando a candidata petista declarou que “não consegue viver em um lugar sem água e floresta”. Foi na gestão do PT que a prefeitura autorizou a maior quantidade de retirada de árvores. A capital é uma cidade sem sombra, terrivelmente quente, desarborizada. Floresta por aqui é lenda. O programa pecou na iluminação, a candidata de frente para o sol fechava os olhos e o jingle não poderia ser mais vazio. Os marqueteiros querem convencer o eleitor que Fátima vai governar com o apoio de Lula (?) e Dilma. Faltou criatividade e sobraram clichês.
Mariana Carvalho
Durante todo o programa os marqueteiros disseram “Mariana é uma menina que terá papai, mamãe e o maninho lhe apoiando, por isso ela não vai fazer nada errado”. O programa destacou o fato de Mariana ser uma “herdeira política”, assim como seu vice, Guilherme Erse, que manteve o tom. No geral um programa fraco e sem conteúdo.
Mário Português
Fotografia impecável, sem clichês e fugiu completamente do lugar comum. A ideia de pregar a mudança, começando pelo modo de produzir um programa eleitoral foi muito boa. Faltou conteúdo e mostrar um pouco o candidato, afinal, Português é um ilustre desconhecido do eleitorado e para mudar, é preciso saber o que está sendo oferecido. Sem clichês, nem melodramas e bastante dinâmico, agradou.
Mário Sérgio
A sensação inicial era de estar assistindo um comercial da prefeitura de Porto Velho. O “deja vu” foi completo quando o locutor começou a falar, era o mesmo. O enquadramento, as cores, o mesmo enredo e cheio de frases de efeito, todas destacando o óbvio. Usar a mesma produtora que há anos vem martelando em horário nobre as falácias da atual administração foi uma falha gravíssima. Não agradou e no geral foi um programa sem graça. E assim como Roberto Sobrinho faz, ignorou completamente a existência do vice, Israel Borges.
Aluízio Vidal
O candidato do PSOL já abriu o programa reclamando do curto espaço para poder mostrar suas propostas. Enquadramento simples, cores insossas, mas um discurso tranquilo. Talvez se tivesse mais tempo, poderia agradar.
Lindomar Garçon
Manteve o ritmo de seu programa televisivo exibido aos domingos, destacando sua simplicidade, o que tornou a coisa meio pedante, mas sem cair na pieguice. Direcionado a seu eleitorado, fez citação do resultado da pesquisa Ibope em que desponta na liderança e também esqueceu do vice. A grosso modo atendeu as expectativas.
José Augusto

“Porto da esperança”, “Porto de desenvolvimento” e outros “portos” foram usados como metáfora na abertura do programa eleitoral do candidato do PMDB, José Augusto. O velho discurso “saúde”, “educação” e “segurança” foi usado à exaustão. Apontou problemas óbvios, mostrou uma entrevista com o médico que falou sobre seu passado. Como cabo eleitoral trouxe um Valdir Raupp visivelmente desconfortável ao falar sobre problemas da cidade, que tem como vice um peemedebista, Emerson Castro. Se a cidade tem problemas, parte deles então é de responsabilidade do PMDB, não é?

Mauro Nazif

Não mudou absolutamente nada dos programas eleitorais de outras campanhas. Colocaram uma mocinha para entrevista-lo, uma conversa lenta, longa e sonolenta. Faltou dinâmica, faltou conteúdo e sobrou tédio. Tem que melhorar muito.

Defendendo

O deputado federal Rubens Moreira Mendes saiu em defesa do consórcio que constrói a usina de Jirau, que vem sendo questionado sobre suposta prática de tortura contra um ex-funcionário e disse que a “CPI que investiga o tráfico de pessoas extrapola o campo temático” e completou, “toda CPI tem um fato determinado, e o objetivo principal desta é investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis. Eu pergunto, convocaram o presidente da Camargo Corrêa e da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), para falar do quê? Debater sobre um operário, que é tido como incendiário, e segundo as declarações dele apanhou da polícia. O que esses dois diretores têm a ver com isso?”, questionou.

E foi além

O parlamentar afirmou que existem movimentos sociais com o objetivo de desmoralizar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), denegrindo a imagem do governo federal, nessas obras em Rondônia, duas usinas tão importantes para o Brasil, Santo Antônio e Jirau.

Pois bem

Em que pese a opinião do parlamentar sobre a importância das obras para o Brasil, não vejo nenhuma fuga do “campo temático”. Os congressistas são pagos, e muito bem, para fiscalizar e representar os interesses do povo. Se existe abuso, seja lá de qual espécie for, o Congresso tem obrigação de observar e se for o caso denunciar. Muito mais produtivo seria o deputado rondoniense defender o estado que o elegeu, e não um consórcio que até onde se sabe, só trouxe prejuízos sociais para a combalida Porto Velho.

Outra

Moreira Mendes deveria também se preocupar em questionar das usinas quais as soluções que eles pretendem dar aos problemas por eles causados, como os banzeiros, que inclusive levaram grande parte de um sítio do parlamentar para o fundo do rio ou os desbarrancamentos causados por esse fenômeno, assim como a seca que atingiu em cheio o sistema de captação de águas de Porto Velho. Sair em defesa de Jirau não é sair em defesa de Rondônia deputado. Lembre-se que quem paga seu salário é a população desse Estado. Os “gringos” de Jirau vão embora daqui a alguns dias e cá entre nós, alguns mereciam ser presos. Será que eu “extrapolei o campo temático?”.

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Sedentarismo pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida

O exercício regular pode aumentar em até 10 anos a expectativa de vida e reduzir em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, segundo especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana. Durante o encontro, o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, apresentou pesquisas sobre os benefícios da atividade física e mencionou que fazer uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes, que contribuem, por exemplo, para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais. Segundo ele, não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios.
Ele explicou que cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de até 90% de desenvolver Diabetes tipo 2. Essas mudanças são: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado. Já o pesquisador Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Louisiana, disse que um dos fatores determinantes para o ganho de peso da população é o aumento do consumo de gordura, que têm um maior impacto no desequilíbrio de energia e é mais nociva do que os carboidratos e açúcares. O especialista explicou que o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto que os primeiros vão para o fígado e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras servem para aumentar o tecido adiposo. No entanto, segundo ele, é preciso mais estudos que tentem explicar o desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético.

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