Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 21/08/2012 15:33:03

Resenha Política

Robson Oliveira



Estreia

Começaram hoje os programas eleitorais de Rádio de TV. Apesar das críticas, ainda são a melhor ferramenta para empinar (ou derrubar) a campanha de cada candidato. Os programas vão exigir muita habilidade e profissionalismo dos marqueteiros porque a maioria dos candidatos não ajuda muito na estética. Nem no conteúdo.


Mala

Alguns candidatos a vice podem ser o peso negativo de muitos candidatos a prefeitos. Muitos deles são aguardados com expectativa nos programas de TV e Rádio pelos comitês eleitorais concorrentes. Nas rede sociais já fazem sucesso: de forma negativa, claro!


Indiferença

O eleitor da capital tem demonstrado indiferença à campanha, visto que a segunda quinzena é o momento quando tradicionalmente ele (eleitor) começa a definir o voto. As pesquisas que pululam por aí confirmar a assertiva.


Folclore

Já começam a aparecer por aí os candidatos com slogan ou nomes folclóricos: Chico Pinto; Chico Lata; Só na Benção, Corno sim, Corrupto não; Gostosão; Enfim, tem candidato para todos os gostos. Inclusive um bandejeiro...


Ameaçado

Comenta-se nos bastidores que um dos candidatos a prefeito estaria sendo ameaçado por tomar emprestado uma quantia considerável de dinheiro de um agiota para o início da campanha e não ter conseguido pagar as parcelas combinadas. Amedrontado com as ameaças, a família do candidato teria procurado autoridades para pedir socorro.


Caixa 2

Na hipótese dos comentários acima serem confirmados, este deverá ser o primeiro caso de recursos não contabilizados que entraram na campanha ao arrepio da lei. Ademais, a prática da agiotagem é igualmente vedada. Portanto, recursos de campanha oriundos desta fonte são crimes duplamente cometidos.


Posse

Assumiu a Secretaria de Estado dos Esportes Emanuel Neri, indicado pelo PCdoB em substituição a Chicão. A mudança provocou reação do demissionário e de um militante chamado Adaílton Noleto.


Justificativa

O ex-secretário, como de costume aos demissionários, procura um culpado, mas foi dispensado por não corresponder ao cargo, conforme a coluna apurou nos arredores do Palácio. O demissionário deveria saber (no fundo sabe) que nenhum governante exonera um colaborador que corresponde as funções. Exceto quando passa a concorrer com o próprio mandatário. O que não é o caso.


Boquinha

O militante Noleto, que esculhambava o secretário, aproveitou o ensejo para culpar quem nem do partido é filiado e baixou a ripa no governo. O intrigante é que, dois meses atrás, durante uma reunião na sede do Sintero, pediu ajuda a um dirigente do PMDB para arranjar uma boquinha no mesmo governo que hoje critica. Como não foi atendido, esqueceu do fato e plantou seus boatos.


Rumores

Outra área governamental que está provocando insatisfação ao principal inquilino do Palácio Vargas é a Procuradoria Geral do Estado. Isso porque sindicalistas, parlamentares e secretários têm levado ao governador críticas à PGE, em especial a sua adjunta. Rumores sobre mudanças na área ecoam nos corredores palacianos.


IDEB

É fácil intuir os motivos pelos quais o Júlio Olivar foi defenestrado do cargo de Secretário Estadual da Educação, basta verificar os números do IDEB (índice que mensura o desenvolvimento da educação básica) anunciados um dia após a demissão.


Mediocridade

Os números anunciados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica indicam que a educação pública rondoniense caiu quatro pontos percentuais em relação a apuração anterior. Manteve a mesma média, em torno de 3.4, porque o setor privado conseguiu inflar estes percentuais. O problema é que foi substituído por alguém que também não ajudou a melhorar em nada a educação estadual.


Pergunta

Um ano atrás o chefe do executivo estadual anunciou com pompa uma “revolução” no ensino estadual e prometeu escolas em tempo integral. Pergunta: quais e quantas escolas funcionam hoje em tempo integral e seus resultados? Perguntar não ofende!


Autoconfiança

O competente engenheiro Lúcio Mosquini é tão confiante no que promete que marcou dia para a inauguração do Centro Administrativo do Estado. O poblema é que não vai poder adiar senão perde a pecha de competente. E talvez a força com que se mantém na equipe do governador.


Garimpagem

Mais uma vez Rondônia deverá voltar às notícias nacionais de forma negativa. A vez agora é o envolvimento de figuras conhecidas na sociedade com o garimpo ilegal de diamantes. É aguardar para ver.


Escapou

Sem muita esperança numa sentença favorável, o deputado estadual Jaques Testoni foi surpreendido com a absolvição de crime eleitoral pelo Tribunal Eleitoral de Rondônia. Escapou de perder o cargo pelo mérito da defesa. Mas ainda não pode dormir sossegado porque um outro em grau de recurso em Brasília tem lhe tirado o sono. E pode lhe retirar o mandato.


Beija mão

Na próxima segunda-feira, na sede do PMDB da capital, o senador Tomás Correia recebe em audiência os principais filiados da legenda com cargos na administração estadual. Correia assumiu, além do cargo de senador, a presidência interina do partido. Na agenda não consta a pauta, mas o beija mão deve render lamúrias.


Aviso

Aos navegantes: esta coluna não é pautada por provocações, nem alfinetadas. Assina o que escreve sem terceirizar a pena. Quando dá uma barrigada, reconhece o erro e corrige na seguinte. A experiência também tem ajudado a evitar arroubos e equalizar o ego. Além de ser tolerante com os intolerantes.

Resenha Política

Robson Oliveira



Estreia

Começaram hoje os programas eleitorais de Rádio de TV. Apesar das críticas, ainda são a melhor ferramenta para empinar (ou derrubar) a campanha de cada candidato. Os programas vão exigir muita habilidade e profissionalismo dos marqueteiros porque a maioria dos candidatos não ajuda muito na estética. Nem no conteúdo.


Mala

Alguns candidatos a vice podem ser o peso negativo de muitos candidatos a prefeitos. Muitos deles são aguardados com expectativa nos programas de TV e Rádio pelos comitês eleitorais concorrentes. Nas rede sociais já fazem sucesso: de forma negativa, claro!


Indiferença

O eleitor da capital tem demonstrado indiferença à campanha, visto que a segunda quinzena é o momento quando tradicionalmente ele (eleitor) começa a definir o voto. As pesquisas que pululam por aí confirmar a assertiva.


Folclore

Já começam a aparecer por aí os candidatos com slogan ou nomes folclóricos: Chico Pinto; Chico Lata; Só na Benção, Corno sim, Corrupto não; Gostosão; Enfim, tem candidato para todos os gostos. Inclusive um bandejeiro...


Ameaçado

Comenta-se nos bastidores que um dos candidatos a prefeito estaria sendo ameaçado por tomar emprestado uma quantia considerável de dinheiro de um agiota para o início da campanha e não ter conseguido pagar as parcelas combinadas. Amedrontado com as ameaças, a família do candidato teria procurado autoridades para pedir socorro.


Caixa 2

Na hipótese dos comentários acima serem confirmados, este deverá ser o primeiro caso de recursos não contabilizados que entraram na campanha ao arrepio da lei. Ademais, a prática da agiotagem é igualmente vedada. Portanto, recursos de campanha oriundos desta fonte são crimes duplamente cometidos.


Posse

Assumiu a Secretaria de Estado dos Esportes Emanuel Neri, indicado pelo PCdoB em substituição a Chicão. A mudança provocou reação do demissionário e de um militante chamado Adaílton Noleto.


Justificativa

O ex-secretário, como de costume aos demissionários, procura um culpado, mas foi dispensado por não corresponder ao cargo, conforme a coluna apurou nos arredores do Palácio. O demissionário deveria saber (no fundo sabe) que nenhum governante exonera um colaborador que corresponde as funções. Exceto quando passa a concorrer com o próprio mandatário. O que não é o caso.


Boquinha

O militante Noleto, que esculhambava o secretário, aproveitou o ensejo para culpar quem nem do partido é filiado e baixou a ripa no governo. O intrigante é que, dois meses atrás, durante uma reunião na sede do Sintero, pediu ajuda a um dirigente do PMDB para arranjar uma boquinha no mesmo governo que hoje critica. Como não foi atendido, esqueceu do fato e plantou seus boatos.


Rumores

Outra área governamental que está provocando insatisfação ao principal inquilino do Palácio Vargas é a Procuradoria Geral do Estado. Isso porque sindicalistas, parlamentares e secretários têm levado ao governador críticas à PGE, em especial a sua adjunta. Rumores sobre mudanças na área ecoam nos corredores palacianos.


IDEB

É fácil intuir os motivos pelos quais o Júlio Olivar foi defenestrado do cargo de Secretário Estadual da Educação, basta verificar os números do IDEB (índice que mensura o desenvolvimento da educação básica) anunciados um dia após a demissão.


Mediocridade

Os números anunciados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica indicam que a educação pública rondoniense caiu quatro pontos percentuais em relação a apuração anterior. Manteve a mesma média, em torno de 3.4, porque o setor privado conseguiu inflar estes percentuais. O problema é que foi substituído por alguém que também não ajudou a melhorar em nada a educação estadual.


Pergunta

Um ano atrás o chefe do executivo estadual anunciou com pompa uma “revolução” no ensino estadual e prometeu escolas em tempo integral. Pergunta: quais e quantas escolas funcionam hoje em tempo integral e seus resultados? Perguntar não ofende!


Autoconfiança

O competente engenheiro Lúcio Mosquini é tão confiante no que promete que marcou dia para a inauguração do Centro Administrativo do Estado. O poblema é que não vai poder adiar senão perde a pecha de competente. E talvez a força com que se mantém na equipe do governador.


Garimpagem

Mais uma vez Rondônia deverá voltar às notícias nacionais de forma negativa. A vez agora é o envolvimento de figuras conhecidas na sociedade com o garimpo ilegal de diamantes. É aguardar para ver.


Escapou

Sem muita esperança numa sentença favorável, o deputado estadual Jaques Testoni foi surpreendido com a absolvição de crime eleitoral pelo Tribunal Eleitoral de Rondônia. Escapou de perder o cargo pelo mérito da defesa. Mas ainda não pode dormir sossegado porque um outro em grau de recurso em Brasília tem lhe tirado o sono. E pode lhe retirar o mandato.


Beija mão

Na próxima segunda-feira, na sede do PMDB da capital, o senador Tomás Correia recebe em audiência os principais filiados da legenda com cargos na administração estadual. Correia assumiu, além do cargo de senador, a presidência interina do partido. Na agenda não consta a pauta, mas o beija mão deve render lamúrias.


Aviso

Aos navegantes: esta coluna não é pautada por provocações, nem alfinetadas. Assina o que escreve sem terceirizar a pena. Quando dá uma barrigada, reconhece o erro e corrige na seguinte. A experiência também tem ajudado a evitar arroubos e equalizar o ego. Além de ser tolerante com os intolerantes.

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