Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 09/08/2012 03:24:15

Acabou

Não adianta espernear, fechar BR nem bloquear acesso às usinas. A transposição foi concluída exatamente como previa o texto original e como a coluna vinha alertando em diversas ocasiões anteriores, ou seja, só entra que foi contratado até 1987, por a partir dessa data é inconstitucional o ingresso no serviço público sem concurso. Quem disse o contrário, seja sindicalista, seja membro da bancada federal, mentiu, mas a culpa não é apenas dos políticos, os principais responsáveis são os líderes sindicais. E vou explicar.

Relembrando

A transposição foi pensada para dar segurança aos servidores que foram demitidos por José Bianco, então governador, em 2000. Eram cerca de 10 mil, que ganhavam salários pequenos, o impacto era mínimo, tanto é verdade que eles foram reintegrados por determinação judicial sem nenhum drama. Bianco demitiu os servidores por pura maldade, afim de justificar uma “adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal”. Se na época ele tivesse reduzido o salário de seus secretários e enxugado a máquina em meia dúzia de outros setores, não precisaria demitir ninguém. Mas fez a maldade e para garantir que ninguém tomasse um porre e resolvesse demitir outro tanto, alguns sindicatos buscaram junto à bancada federal, apoio para transpor aqueles servidores para a folha da união.

Termos

Entre o que foi acordado no texto original estava a extinção dos cargos daqueles que optassem pela transposição, a permanência dos servidores em seus órgãos de origem, ou seja, eles não teriam direito à transferências e o enquadramento até 1987. Isso foi acordado entre sindicalistas, bancada e União. O que é combinado não é caro. Mas aí que começam os problemas.

Esperteza

Algumas raposas políticas, aliadas a outras raposas de sindicatos, perceberam a possibilidade de angariar lucro político com a história. Arrumaram meia dúzia de advogados que, em assembleias sindicais contavam outra história, a de que existiria a isonomia entre servidores transpostos e servidores federais efetivos, que esse direito era garantido, já que os transpostos passariam a ser funcionários da União e não mais do Estado. A partir daí a coisa virou febre. Começaram a pipocar as mais diversas versões, todas devidamente apoiadas por alguns políticos. Advogados também confirmavam essas ilações e ninguém queria mais ouvir a verdade, que nada disso existia.

Mudança

Ninguém muda as regras do jogo depois que a partida é iniciada. Esse entendimento é claro e normalmente é aplicado em qualquer negociação. O que aconteceu com a transposição foi que muita gente meteu o bedelho, enxergando naquilo que seria uma segurança para servidores injustiçados, uma forma de se beneficiar. Qualquer estudante de direito de primeiro período sabe que nenhuma norma se sobrepõe à Constituição. Nunca existiu a menor possibilidade de servidores contratados até 1991 serem inclusos na transposição e quem disse o contrário, agiu de má-fé.
Agora

Todos lamentam, alguns se revoltam e a coisa vai ficar exatamente como está. O parecer da Advocacia Geral da União foi todo embasado no texto original, respeitando o que havia sido combinado no começo. O resto é conversa fiada e táticas meramente eleitoreiras, que foram usadas em três eleições e ajudaram a eleger e reeleger muita gente. E para quem resolver falar “mas por que você não disse isso tudo antes?” recomendo que clique AQUI.

Afundou

Conforme já havíamos antecipado, a candidatura de Mário Sérgio foi para o ralo e a coisa está bem complicada lá pelas bandas do PMN. Sem dinheiro, sem coordenação de campanha e principalmente sem apoio dos candidatos a vereador, não resta muita coisa ao vereador, que devia ter mantido sua posição e jogado a toalha, mas cedeu à pressões e manteve uma candidatura sem qualquer viabilidade. O resultado é que sangra publicamente com cobranças de fornecedores e mantém a postura que adotou desde o início, de meramente “cumprir tabela”, sem entrar de fato na disputa.

Nas redes

A candidata Fátima Cleide obteve liminar para proibir em seu perfil no Facebook, críticas ou comentários maldosos a seu respeito. A iniciativa é válida, até por que a internet, ao contrário do que muitos pensam, não é um território sem lei, mas por outro lado abre um perigoso precedente contra a democracia. Ser criticado ou mesmo xingado é o ônus que se paga por ser uma figura pública. Além do mais, existem ferramentas de bloqueio e denúncia na rede, que inibe esse tipo de abuso. Vai ser difícil a justiça conseguir fazer valer essa decisão que fere a liberdade de expressão, direito constitucional de qualquer cidadão brasileiro.

Porém

Vale destacar que xingar candidato não acrescenta absolutamente nada ao processo democrático, tampouco ao debate político. O espaço pode ser melhor utilizado e quem tem dúvidas sobre o candidato, pode aproveitar para conhece-lo um pouco mais, fazendo questionamentos válidos e não atacando-o com linguajar chulo ou ofensas pessoais.

Deferido

O atual prefeito de Urupá, Célio de Jesus Lang, que havia se lançado candidato a reeleição, teve seu pedido de registro questionado pelo presidente do diretório municipal do PSDB, que alegou a existência de contas de gestão julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas.
Na defesa do prefeito, apresentada pelos advogados Otávio Cesar e Nelson Canedo, foi alegado em síntese, que os atos tidos por irregulares pelo Tribunal de Contas não configurariam ato doloso de improbidade administrativa, motivo pelo qual não poderiam incidir no caso a inelegibilidade disposta na lei do ficha limpa.
O Ministério Público Eleitoral concordou com a tese. E o juiz titular da 18ª Zona Eleitoral, Marcus Vinicíos dos Santos de Oliveira, julgou o pedido de impugnação improcedente e considerou o prefeito apto a disputar sua reeleição.

Tragédia

Sete presos morreram carbonizados durante um incêndio na Colônia Penal Ênio Pinheiro, em Porto Velho no último domingo. As causas do sinistro estão sendo investigadas, mas existe um fato que pouca gente sabe, os presos costumam tocar fogo em colchões praticamente todos os dias. A informação foi repassada à coluna por agentes penitenciários que já estão habituados a apagar os pequenos focos causados pelos próprios detentos, que na maioria das vezes querem reivindicar algo. Acredita-se que a situação ocorrida no domingo tenha fugido ao controle. Estava muito calor naquele dia e isso favoreceu o aumento das chamas. Os presos que morreram estavam no banheiro, por que normalmente em caso de incêndio, eles ligam o chuveiro e aguardam a chegada do socorro. Dessa vez o socorro demorou a chegar.

Avançando

Lúcio Mosquini, que vem acumulando as funções de diretor do DER e secretário de Obras apresenta ao governador Confúcio Moura nesta quinta-feira, um balanço das obras do Palácio Rio Madeira, o centro político administrativo do governo. A imprensa foi convidada para acompanhar o evento. Mosquini deve marcar o prazo para conclusão das obras, que ficaram um ano e meio paradas por incompetência do engenheiro Abelardo Castro, demitido por esse motivo.

Na rua

Quem também deve ser demitido nos próximos dias é o atual presidente do CREA, que foi contratado por Abelardinho para acompanhar as obras. Nélio Alencar não aparece no trabalho desde que Abelardo foi exonerado.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Quimioterapia pode deixar o tumor mais resistente

A quimioterapia para alguns tipos de câncer pode incentivar o crescimento de tumores, dizem pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research, em Seattle. O tratamento faria com que as células saudáveis do corpo em torno do tumor produzissem uma proteína que o ajudaria a ganhar mais resistência. A descoberta foi publicada no jornal Nature Medicine. Durante testes em laboratório, os cientistas descobriram que a quimioterapia causou danos genéticos que fizeram células saudáveis bombearem 30 vezes mais proteína do que o normal. Esta quantidade de proteína, por sua vez, fez os tumores de próstata crescerem e se espalharem pelo tecido no entorno, assim como os tornou mais resistentes ao próprio tratamento.
— As células cancerosas dentro do corpo vivem em um ambiente muito complexo. Onde elas residem e tudo o que há ao redor influenciam na resistência à terapia —explica Peter Nelson, cientistas que coordenou os testes. Para a pesquisa, a equipe de cientistas examinou células cancerosas de pacientes com câncer de próstata, de mama e ovário que têm passado por tratamentos quimioterápicos. A descoberta abre, porém, um nova esperança. O bloqueio da resposta ao tratamento pelas células saudáveis pode até aumentar a efetividade da quimioterapia, dizem os pesquisadores.

Acabou

Não adianta espernear, fechar BR nem bloquear acesso às usinas. A transposição foi concluída exatamente como previa o texto original e como a coluna vinha alertando em diversas ocasiões anteriores, ou seja, só entra que foi contratado até 1987, por a partir dessa data é inconstitucional o ingresso no serviço público sem concurso. Quem disse o contrário, seja sindicalista, seja membro da bancada federal, mentiu, mas a culpa não é apenas dos políticos, os principais responsáveis são os líderes sindicais. E vou explicar.

Relembrando

A transposição foi pensada para dar segurança aos servidores que foram demitidos por José Bianco, então governador, em 2000. Eram cerca de 10 mil, que ganhavam salários pequenos, o impacto era mínimo, tanto é verdade que eles foram reintegrados por determinação judicial sem nenhum drama. Bianco demitiu os servidores por pura maldade, afim de justificar uma “adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal”. Se na época ele tivesse reduzido o salário de seus secretários e enxugado a máquina em meia dúzia de outros setores, não precisaria demitir ninguém. Mas fez a maldade e para garantir que ninguém tomasse um porre e resolvesse demitir outro tanto, alguns sindicatos buscaram junto à bancada federal, apoio para transpor aqueles servidores para a folha da união.

Termos

Entre o que foi acordado no texto original estava a extinção dos cargos daqueles que optassem pela transposição, a permanência dos servidores em seus órgãos de origem, ou seja, eles não teriam direito à transferências e o enquadramento até 1987. Isso foi acordado entre sindicalistas, bancada e União. O que é combinado não é caro. Mas aí que começam os problemas.

Esperteza

Algumas raposas políticas, aliadas a outras raposas de sindicatos, perceberam a possibilidade de angariar lucro político com a história. Arrumaram meia dúzia de advogados que, em assembleias sindicais contavam outra história, a de que existiria a isonomia entre servidores transpostos e servidores federais efetivos, que esse direito era garantido, já que os transpostos passariam a ser funcionários da União e não mais do Estado. A partir daí a coisa virou febre. Começaram a pipocar as mais diversas versões, todas devidamente apoiadas por alguns políticos. Advogados também confirmavam essas ilações e ninguém queria mais ouvir a verdade, que nada disso existia.

Mudança

Ninguém muda as regras do jogo depois que a partida é iniciada. Esse entendimento é claro e normalmente é aplicado em qualquer negociação. O que aconteceu com a transposição foi que muita gente meteu o bedelho, enxergando naquilo que seria uma segurança para servidores injustiçados, uma forma de se beneficiar. Qualquer estudante de direito de primeiro período sabe que nenhuma norma se sobrepõe à Constituição. Nunca existiu a menor possibilidade de servidores contratados até 1991 serem inclusos na transposição e quem disse o contrário, agiu de má-fé.
Agora

Todos lamentam, alguns se revoltam e a coisa vai ficar exatamente como está. O parecer da Advocacia Geral da União foi todo embasado no texto original, respeitando o que havia sido combinado no começo. O resto é conversa fiada e táticas meramente eleitoreiras, que foram usadas em três eleições e ajudaram a eleger e reeleger muita gente. E para quem resolver falar “mas por que você não disse isso tudo antes?” recomendo que clique AQUI.

Afundou

Conforme já havíamos antecipado, a candidatura de Mário Sérgio foi para o ralo e a coisa está bem complicada lá pelas bandas do PMN. Sem dinheiro, sem coordenação de campanha e principalmente sem apoio dos candidatos a vereador, não resta muita coisa ao vereador, que devia ter mantido sua posição e jogado a toalha, mas cedeu à pressões e manteve uma candidatura sem qualquer viabilidade. O resultado é que sangra publicamente com cobranças de fornecedores e mantém a postura que adotou desde o início, de meramente “cumprir tabela”, sem entrar de fato na disputa.

Nas redes

A candidata Fátima Cleide obteve liminar para proibir em seu perfil no Facebook, críticas ou comentários maldosos a seu respeito. A iniciativa é válida, até por que a internet, ao contrário do que muitos pensam, não é um território sem lei, mas por outro lado abre um perigoso precedente contra a democracia. Ser criticado ou mesmo xingado é o ônus que se paga por ser uma figura pública. Além do mais, existem ferramentas de bloqueio e denúncia na rede, que inibe esse tipo de abuso. Vai ser difícil a justiça conseguir fazer valer essa decisão que fere a liberdade de expressão, direito constitucional de qualquer cidadão brasileiro.

Porém

Vale destacar que xingar candidato não acrescenta absolutamente nada ao processo democrático, tampouco ao debate político. O espaço pode ser melhor utilizado e quem tem dúvidas sobre o candidato, pode aproveitar para conhece-lo um pouco mais, fazendo questionamentos válidos e não atacando-o com linguajar chulo ou ofensas pessoais.

Deferido

O atual prefeito de Urupá, Célio de Jesus Lang, que havia se lançado candidato a reeleição, teve seu pedido de registro questionado pelo presidente do diretório municipal do PSDB, que alegou a existência de contas de gestão julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas.
Na defesa do prefeito, apresentada pelos advogados Otávio Cesar e Nelson Canedo, foi alegado em síntese, que os atos tidos por irregulares pelo Tribunal de Contas não configurariam ato doloso de improbidade administrativa, motivo pelo qual não poderiam incidir no caso a inelegibilidade disposta na lei do ficha limpa.
O Ministério Público Eleitoral concordou com a tese. E o juiz titular da 18ª Zona Eleitoral, Marcus Vinicíos dos Santos de Oliveira, julgou o pedido de impugnação improcedente e considerou o prefeito apto a disputar sua reeleição.

Tragédia

Sete presos morreram carbonizados durante um incêndio na Colônia Penal Ênio Pinheiro, em Porto Velho no último domingo. As causas do sinistro estão sendo investigadas, mas existe um fato que pouca gente sabe, os presos costumam tocar fogo em colchões praticamente todos os dias. A informação foi repassada à coluna por agentes penitenciários que já estão habituados a apagar os pequenos focos causados pelos próprios detentos, que na maioria das vezes querem reivindicar algo. Acredita-se que a situação ocorrida no domingo tenha fugido ao controle. Estava muito calor naquele dia e isso favoreceu o aumento das chamas. Os presos que morreram estavam no banheiro, por que normalmente em caso de incêndio, eles ligam o chuveiro e aguardam a chegada do socorro. Dessa vez o socorro demorou a chegar.

Avançando

Lúcio Mosquini, que vem acumulando as funções de diretor do DER e secretário de Obras apresenta ao governador Confúcio Moura nesta quinta-feira, um balanço das obras do Palácio Rio Madeira, o centro político administrativo do governo. A imprensa foi convidada para acompanhar o evento. Mosquini deve marcar o prazo para conclusão das obras, que ficaram um ano e meio paradas por incompetência do engenheiro Abelardo Castro, demitido por esse motivo.

Na rua

Quem também deve ser demitido nos próximos dias é o atual presidente do CREA, que foi contratado por Abelardinho para acompanhar as obras. Nélio Alencar não aparece no trabalho desde que Abelardo foi exonerado.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Quimioterapia pode deixar o tumor mais resistente

A quimioterapia para alguns tipos de câncer pode incentivar o crescimento de tumores, dizem pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research, em Seattle. O tratamento faria com que as células saudáveis do corpo em torno do tumor produzissem uma proteína que o ajudaria a ganhar mais resistência. A descoberta foi publicada no jornal Nature Medicine. Durante testes em laboratório, os cientistas descobriram que a quimioterapia causou danos genéticos que fizeram células saudáveis bombearem 30 vezes mais proteína do que o normal. Esta quantidade de proteína, por sua vez, fez os tumores de próstata crescerem e se espalharem pelo tecido no entorno, assim como os tornou mais resistentes ao próprio tratamento.
— As células cancerosas dentro do corpo vivem em um ambiente muito complexo. Onde elas residem e tudo o que há ao redor influenciam na resistência à terapia —explica Peter Nelson, cientistas que coordenou os testes. Para a pesquisa, a equipe de cientistas examinou células cancerosas de pacientes com câncer de próstata, de mama e ovário que têm passado por tratamentos quimioterápicos. A descoberta abre, porém, um nova esperança. O bloqueio da resposta ao tratamento pelas células saudáveis pode até aumentar a efetividade da quimioterapia, dizem os pesquisadores.

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