Regionais : Políticos são analfabetos em relação ao uso de redes sociais - Por Alan Alex
Enviado por alexandre em 03/08/2012 22:13:42



Abrindo

Nesta sexta-feira participei do Jornal Interativo da AllTv Amazônia, apresentado pela jornalista Ivonete Gomes e o tema foi a utilização das redes sociais nas campanhas eleitorais. A maioria dos participantes, que se manifestam pela internet e pelo Facebook do jornal, foram favoráveis ao uso das redes nas campanhas. Sobre esse assunto, além do que falei durante o programa, tenho mais algumas observações. Vamos a elas.

Dados

As redes sociais chegam com força total no debate político através da campanha eleitoral de Barack Obama, então candidato à presidência dos Estados Unidos. Evidente que respeitando as limitações, por lá são 147 milhões de internautas com mais de 18 anos, cerca de 88% das pessoas com idade entre 18 e 29 anos acessam a internet nos EUA. No Brasil somos pouco mais de 80 milhões, sendo que mais de 30% acessam a rede cerca de 3 vezes por semana. Esse número cai drasticamente entre as famílias de baixa renda, 0,6% entre os 10% mais pobres. Na Região Norte o número de internautas é de 12%, segundo o IBGE.

Mas

Apesar do número crescente de usuários de internet no Brasil, percebemos que o uso dessa ferramenta é esquálido, a maioria dos candidatos utiliza apenas para divulgar fotos de campanha e santinhos, sem se preocupar em politizar o eleitor, em expor dúvidas, tentar aproximar os demais usuários, ou mesmo colocar suas ideias de forma clara e objetiva. O máximo que temos são “fique com Deus” ou “sou a solução” e promessas esdrúxulas do tipo “vou construir habitações populares”, quando todo mundo sabe, ou deveria saber, que vereador não constrói nada. No máximo pede alguma coisa para o Executivo, que faz se quiser.

Portanto

As redes sociais são porcamente utilizadas pelos candidatos, daí a explicação para que muitos usuários simplesmente deletem os perfis daqueles candidatos que poluem a rede com santinhos, em fotos tão retocadas que quando você encontra o sujeito na rua não sabe se é a mesma pessoa. Se for para usar a internet como mero divulgador de fotos, melhor que não crie o perfil nem encha a paciência de ninguém.

Interessante

Observar que pessoas politizadas, que gostam de conversar sobre política e são detentoras de posturas firmes em relação ao tema, fogem horrorizadas desses candidatos de Facebook. Pela forma como estão conduzindo as coisas no mundo virtual, dá para perceber que no mundo real a coisa será complicada. O pior que é aqui onde pagamos as contas.

Carência

Muita gente esteve presente às comemorações de aniversário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que completou 100 anos. Isso demonstra o total desrespeito que as autoridades tem com a população. Se fosse feita uma pesquisa, certamente mais de 70% dos moradores de Porto Velho apoiaria a restauração da EFMM. Mas isso atualmente é uma coisa impensável, dado o estado em que se encontra maquinário e trilhos (poucos trechos ainda estão disponíveis).

Curioso

Que anos atrás, na gestão de José Bianco, uma comitiva de ingleses esteve em Rondônia com o firme propósito de restaurar a ferrovia, já que eles tem uma grande preocupação em preservar suas obras. O governo foi para um lado, foi para o outro e não conseguiu apresentar um projeto decente para a restauração. Aí vieram as usinas e terminaram de esculhambar o pouco que restava.

Apoios

Confúcio Moura, quando candidato ao governo quase perdeu a eleição por ter aceito o apoio de Carlão de Oliveira. O agora governador desfilou em carro aberto pelas ruas de Alta Floresta acompanhado de Carlão. A máxima “diga-me com quem andas” colou e a vaca quase foi para o brejo.

Agora

O candidato Mário Português anda se cercando de uma figurinha complicada, chamada Jair Ramires, que anda pelos comitês de Mário falando grosso, como se coordenasse campanha ou algo do gênero. No dia da inauguração do primeiro comitê, Ramires esteve no evento e declarou que pediria as contas da prefeitura para se dedicar à campanha de Mário Português. Ele ainda não fez esse favor à população de Porto Velho, continua no cargo. E agora, pelo visto, tenta garantir uma “boquinha”, caso Mário seja eleito.

Enrolado

Jair Ramires está enrolado até o pescoço com a justiça. Responde processo por crime de racismo, por direcionamento de licitação e superfaturamento. Para quem não sabe ou não lembra, ele queria vender mais de R$ 3 milhões em grama para a prefeitura. Chegou a vender pouco mais de R$ 300 mil, mas após denúncia do Rondoniaovivo e Painel Político, o Ministério Público interviu e conseguiu suspender o processo. O interessante dessa história é que a grama era plantada na fazenda de Jair Ramires e vendida por seu filho para a prefeitura. Ele fechou a cadeia comercial, criava a necessidade, produzia o produto, vendia para a prefeitura, recebia e pagava. Sei não, se Mário prega a mudança, essa não é a melhor maneira de começar.

Repeteco

E na inauguração do comitê da Zona Leste, ele estava por lá de novo.

Tensa

Acabado o recesso, a Assembleia voltou disposta a azedar as coisas para o lado do governo. E o motivo são as emendas parlamentares, que não foram liberadas pelo Executivo. Os deputados querem a liberação, ainda mais por se tratar de ano eleitoral. Antes do recesso os parlamentares já davam sinais de insatisfação com a situação e pelo jeito o clima deve ficar pesado nas próximas sessões. O Chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral vem tentando contornar a situação.

Tem mais

Chegaram por e-mail uma série de denúncias contra a atual administração do CREA-RO. São graves irregularidades, que se forem confirmadas, deixam o presidente Nélio Alencar em situação complicada. Voltaremos ao assunto.

Explicações


"Em esclarecimento à matéria intitulada “Obras do Viaduto param por falta de pagamento à caçambeiros” publicada no dia 01 de agosto de 2012, a Egesa Engenharia esclarece que aconteceu uma paralização momentânea, provocada por carreteiros de uma empresa terceirizada, que trancaram os nossos acessos. Esta mobilização ocorreu devido a uma falha no processo de negociação do pagamento desta empresa. Esclarecemos que a situação foi resolvida, o pagamento está devidamente quitado e os serviços já foram retomados. A Egesa Engenharia, consolidada com 50 anos de atuação no Brasil e também no exterior, está entre as maiores e mais sólidas empresas do setor de construção pesada do país. Consciente de sua responsabilidade social, a Egesa procura fazer da engenharia um meio de construir um Brasil melhor, preservando o meio ambiente, valorizando o elemento humano e criando oportunidades de trabalho nas comunidades onde atua". A nota foi enviada pela empresa e assinada pela assessoria de imprensa.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Estudo usa células-tronco de dente de leite para regeneração óssea

Um estudo aponta que células-tronco da polpa de dentes de leite, quando associados a biomateriais, fazem o osso crescer mais rapidamente, contribuindo para a sua reconstrução. Além disso, a técnica ainda diminui o risco de rejeição do implante. A pesquisa está sendo realizada pelo implantodontista Julio Cezar Sá Ferreira, presidente da Academia Brasileira de Osseointegração, junto da geneticista russa Irina Kerkis, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantã, e com os odontólogos doutores Sérgio Jayme e Camila Oliveira, de São Paulo. De acordo com Julio Cezar, a técnica poderá beneficiar a medicina regenerativa e a engenharia de tecidos.
Segundo o implantodontista, a pesquisa é pioneira no mundo. Julio Cezar também foi o primeiro, há 25 anos, a realizar um implante dentário no Brasil. O paciente teve todos os maxilares implantados em uma cirurgia com anestesia geral que durou aproximadamente cinco horas, e foi realizada no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba.

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