Comissionado do governo ganha mais de R$ 36 mil de salário

A regulamentação da lei de acesso a informação trouxe uma maior transparência à gestão pública no Brasil, a lei 12.527/11, assegura aos cidadãos o livre acesso a informações não confidenciais e obriga o Estado a disponibilizar tais conteúdos sempre que requisitado.
O fato é que nesse caso, as informações de quanto recebe de remuneração cada um dos servidores públicos estaduais, e principalmente, como anda as remunerações dos comissionados do estado de Rondônia, pois um numero distenso de nomeações e gratificações surreais, aliado a notícias de uma possível quebra financeira do estado, chamou a atenção do Ministério Público Estadual, ficou exposta desde o inicio desta quinta-feira (26) no site www.trasparencia.ro.gov.br
Entre as remunerações dos servidores comissionados do estado, nota-se que poucas apresentam um vencimento final abaixo dos mil reais, na verdade a sua grande maioria ultrapassa uma média de dois mil reais, uma média salarial totalmente aleatória à realidade de grande parte de rondonienses que trabalham suas quarenta e quatro horas de jornada de trabalho em órgãos privados.
Porém, entre essas remunerações algumas espantam pelo valor pago pelo Estado de Rondônia a um trabalho comissionado sem vinculo. Entre esses valores está à remuneração de Francisco Elder Souza de Oliveira, diretor do Departamento de Planejamento Estratégico do estado de Rondônia, que recebe a quantia salarial bruta de exatos R$ 36.333,27.
O mais curioso é que o salário base de Francisco Élder está declarado no valor de R$ 9.000,00, ou seja, grande parte de seu pomposo salário vem de gratificações.
Da mesma forma está Luana Garcia Campos, que com seu Cargo de Direção Superior numero 21, o famoso, CDS-21, recebe do governo estadual R$ 22.141,58, para exercer a função de Assessora Especial da SEAD (Secretaria de Administração no Estado).
A parte de todos esses estratosféricos valores, os contribuintes rondonienses e milhares de servidores públicos temem uma quebra financeira seguida de atraso de salários.

Fonte: Rondoniaovivo - João Paulo Prudêncio