Política : PROMESSAS
Enviado por alexandre em 26/06/2012 02:10:00



Edson Vicente não muda o discurso promete calcário, mas produtores rurais têm que comprar de fora do Estado o minério

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES), Edson Vicente, desde que assumiu a pasta em Janeiro de 2011, vem prometendo calcário para os produtores rurais do Estado. No entanto passados um ano e seis meses a frente da SEDES o secretario não conseguiu cumprir com a promessa o que vem revoltando os produtores que precisam deste importante minério para correção do solo e desta feita impulsionar o agronegócio que é uma das prioridades do governador Confúcio Moura (PMDB).

E para não fugir da regra o secretario Edson Vicente durante a Conferência estadual sobre a política leiteira realizada no último dia 22/06 no Centro de Treinamento da Emater em Ouro Preto do Oeste, prometeu calcário. Vicente prometeu distribuir gratuitamente calcário para o pequeno agricultor corrigir o solo, mas não consegue colocar em funcionamento a única usina existente no estado para produzir o minério localizada no município de Espigão do Oeste.

Em tom otimista para uma platéia formada por produtores rurais e pessoas ligadas ao agronegócio o titular da SEDES disse que a usina de calcário de Espigão do Oeste está com a terraplenagem já pronta e a licitação dos últimos equipamentos foi concluída, com isso acredita o Vicente que as obras dessa usina poderão ser iniciadas num prazo de 60 a 90 dias e uma segunda usina deverá ser licitada ainda este ano.

Mas o discurso do secretario é o inverso do que dizem os produtores rurais da região de Ouro Preto do Oeste, que alegam que para adquirir calcário tem que desembolsar uma média de R$ 20 por um saco de 50 kg do minério que é proveniente de Curitiba – PR e comercializado nas casas agropecuárias. Um produtor que preferiu não ter o seu nome divulgado foi enfático ao dizer que o secretario Edson Vicente não colocou em pratica tudo aquilo que o governador Confúcio Moura fala nos quatros cantos de Rondônia que é fortalecer o setor produtivo e fixar o homem no campo.

Autor: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

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