Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 19/06/2012 21:37:12

Abrindo

Dois fatos inusitados que são interligados marcaram a volta do feriadão nesta terça-feira, a lavagem da calçada e fachada da OAB pelo deputado Hermínio Coelho, acompanhado de outros deputados e vereadores e a apresentação da “defesa” do ex-presidente do TRT Vulmar Coelho, que leu uma espécie de manifesto em frente ao prédio do TRT em um microfone, se recusou a falar com a imprensa e foi embora.

Conexões

Mas o que tem a ver uma coisa com a outra? Tudo. Vulmar Coelho foi acusado pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmom de “integrar uma quadrilha que ameaçou membros e servidores do TRT” por causa do pagamento de precatórios do Sintero. A OAB é presidida por Hélio Vieira, que além de ser advogado da causa, consta em inquérito da Polícia Federal como suspeito de ser beneficiário do esquema, cujas cifras podem chegar a R$ 5 bilhões.

Incrédulo

O ato de lavar as calçadas da OAB partiu do presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho (PSD) e teve como objetivo cobrar da entidade o mesmo rigor que foi aplicado no caso do ex-deputado Valter Araújo. Antes da cassação do parlamentar Hélio Vieira encabeçou movimento similar, cobrando do legislativo uma punição aos deputados envolvidos no esquema da Termópilas, cujos valores envolvidos são esmola de cego, perto do escândalo que envolve Hélio, Sintero, Orestes Muniz e o advogado brasiliense Luis Felipe Belmonte. Pouco antes da chegada de Hermínio, Vieira conversou com a imprensa e se disse surpreso e não acreditava que a coisa fosse realmente acontecer. Mas aconteceu.

Questão de lógica

Apesar de muitos dizerem que a Assembleia “não tem moral” para fazer tal ato, é bom lembrar que desde que assumiu a Casa de fato, Hermínio vem trabalhando em conjunto com Ministério Público e Judiciário. A Assembleia nunca foi tão transparente em suas ações. Evidente que se trata de um poder constituído, portanto independente. Já a OAB é uma entidade de classe cujas lutas em prol da democracia e da manutenção da lei e ordem fazem parte de sua história e enche de orgulho o peito de qualquer brasileiro. Esse fato poderia ter sido evitado com uma simples manifestação convincente sobre as suspeitas que pesam contra Hélio Vieira. A nota emitida na semana passada pela OAB sobre o assunto saiu pela tangente e não disse nada, sequer convenceu os advogados, que dirá a sociedade de forma geral.

Hora para tudo

Hélio Vieira está agindo da mesma forma que agem os políticos denunciados, com o silêncio, deixando margens para especulações. Ele perdeu o “timing” da história. O mais correto nesse momento seria divulgar uma explicação convincente e pedir afastamento até que as investigações estejam concluídas. Isso não diminuiria o constrangimento de ter presenciado um jato de água sendo jogado na fachada da sede da OAB de Rondônia, um ato inédito na história do país e principalmente da Ordem. Foi humilhante, soturno e constrangedor. Melhor pedir para sair, o estrago certamente, será bem menor.
Voltando

O ex-presidente do TRT Vulmar Coelho, em seu discurso na frente do prédio do TRT, disse ter “absoluta certeza que há uma quadrilha em volta do precatório do SINTERO cujo valor alcança bilhões de reais, algo que representa, pelo menos, 20 vezes a arrecadação da Mega Sena de Natal”. Ele também afirmou que vem sendo perseguido pela atual presidente da Corte, Vânia Abensur e que isso se deve ao fato dele ter investigado a juíza responsável pela liberação de pagamentos que estavam irregulares. Segundo Vulmar “todos os desembargadores do TRT não escondiam o despudor de proteger a juíza das responsabilidades que terá que responder”. Mas Coelho poupou os colegas de toga Ilson Pequeno e Francisco Cruz, que segundo ele não se envolveram no caso.

Mais

O ex-presidente e ex-corregedor do TRT também acusa a atual dirigente da Corte de dificultar seu acesso ao material que foi encaminhado ao CNJ, impedindo dessa forma que ele conheça as acusações. A íntegra do discurso de Vulmar Coelho está no final da coluna.

Falência

Você sabe o que a falência do banco Cruzeiro do Sul tem a ver com Rondônia? Você nem vai acreditar. Os gênios que comandam o Iperon, o Instituto de Previdência dos Servidores, que já andava mal das pernas decidiram aplicar pouco mais de R$ 24 milhões, cerca de 5% de seu patrimônio, em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) geridos pelo Banco Cruzeiro do Sul, do ex-banqueiro Luís Octavio Indio da Costa. O motivo da preocupação é simples: boa parte do patrimônio dos FIDCs do banco está sob suspeita. Segundo Anthero Meirelles, diretor de fiscalização do Banco Central (BC), há fortes indícios de que os fundos estão lastreados em créditos falsos.

Gestão anterior

Mas por incrível que pareça essa ideia teve início em 2009, ainda na gestão Cassol e na época era um bom negócio. Pernambuco fez o mesmo, mas em julho do ano passado, o diretor de investimentos do Fundo de Aposentarias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco, Fábio Sobral percebeu que o banco vinha perdendo mercado nos consignados e se desfez do negócio. E olha que Pernambuco só aplicou R$ 10 milhões.

Prejuízos

Mas a grande diferença está na capacidade administrativa. Em Pernambuco o governo foi cauteloso e colocou pessoas que conhecem do mercado financeiro. Investir nesse ramo é para quem entende e parece que esse não é o caso de Walter Gonçalves Oliveira, atual presidente do Instituto. Pior é que se esse dinheiro realmente se perder, e a possibilidade é muito grande, quem vai acumular esse prejuízo milionário será o Estado. De acordo com Ricardo Torres, professor da Brazilian Business Schol (BBS) “o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que está administrando o banco durante a intervenção, não cobre esse tipo de operação. A possibilidade de o investidor perder dinheiro é elevada”. As informações são revista Istoé Dinheiro.

Sete

Esse foi o número de propriedades atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social no programa Pró-peixe na região de Ouro Preto do Oeste. E o pessoal anda reclamando, e muito, por aquelas bandas do trabalho tanto do secretário titular Edson Vicente (que é da região) e do adjunto Alan França. Os produtores não querem nem ouvir falar no nome de ambos, que andaram por lá prometendo o mundo, mas não cumpriram nada.

E o pior

As sete propriedades foram atendidas por indicação política ou simplesmente por “amizade”. A bem da verdade a Sedes vem vivendo de propaganda, por que realizações mesmo nada. Nas próximas colunas mais detalhes sobre o que anda acontecendo lá pela secretaria.

Outra

A insatisfação no interior também é grande com relação ao trabalho da Emater, Seagri e Idaron, três pastas comandadas pelo PT. No caso da Emater a situação é a mesma da Sedes, só atende os apadrinhados ou indicados. Deixou de dar apoio a diversas propriedades simplesmente por que elas pertencem a pessoas que fizeram campanha para adversários. A Seagri virou lenda no que diz respeito a ações, mas realidade quando o assunto é arrumar emprego para amigos. Já o Idaron vem pecando na questão da fiscalização. E a coisa é séria.

Soro de leite

E a falta de fiscalização por parte do Idaron não consegue impedir, por exemplo, que os produtores usem soro do leite, que é sobra de laticínio, na alimentação de bovinos e suínos. O soro proveniente da indústria contém uma série de produtos químicos, entre eles a soda caustica. De acordo com produtores, o soro também pode ser responsável pela disseminação de doenças como a brucelose.

Mais problemas

Outra figura que continua dando problemas é o adjunto da Casa Civil Edvaldo Soares. Ele requisitou a ex-secretaria de justiça Míriam Spreáfico, que caiu após denúncias de empresários durante a Operação Termópilas para a Casa Civil com salário retroativo.

Emenda

Edvaldo Soares tem andado estressado nos últimos dias por que a secretaria de planejamento barrou o pagamento de uma emenda parlamentar do deputado Jean Oliveira no valor de R$ 1,6 milhão. Ele teria uns trezentos mil motivos para liberar o mais rápido possível esse valor. Mais detalhes na próxima coluna.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Viver sozinho aumenta o risco de morte

um novo estudo realizado nos Estados Unidos mostra que viver sozinho pode aumentar o risco de morte, especialmente devido a problemas cardiovasculares, como ataque cardíaco e infarto. O estudo, realizado pelo Brigham and Women's Hospital, em Boston, é o primeiro a comparar o risco cardiovascular de viver sozinho numa população ambulatorial internacional. O resultado está publicado na edição online da revista "Archives of Internal Medicine". Pesquisadores analisaram dados de 44.573 participantes do Registro internacional de Aterotrombose para Saúde Continuada. Os indivíduos com risco ou que já sofriam de aterosclerose (enrijecimento dos vasos sanguíneos) foram acompanhados por até quatro para verificar a ocorrência de eventos cardiovasculares. Dezenove por cento dos participantes viviam sozinhos. Os pesquisadores descobriram que os que tinham aterosclerose e viviam sozinhos apresentavam uma taxa maior de morte durante os quatro anos quando comparados àqueles que não viviam sozinhos, 14,1% contra 11,1%, respectivamente. Morte provocada especificamente por problemas cardiovasculares também era mais frequente entre quem vivia sozinho, 8,6% contra 6,8%, respectivamente. Além disso, a idade de uma pessoa influencia o risco de mortalidade entre quem vive sozinho. Quando eram observados os participantes com idade entre 45 e 80 anos, os que viviam sozinhos apresentavam uma mortalidade e um risco de morte por motivos cardiovasculares maior, quando comparados com aqueles que não viviam sozinhos. No entanto, após os 80 anos, morar com alguém não parece ter um papel importante para reduzir os riscos.

Abrindo

Dois fatos inusitados que são interligados marcaram a volta do feriadão nesta terça-feira, a lavagem da calçada e fachada da OAB pelo deputado Hermínio Coelho, acompanhado de outros deputados e vereadores e a apresentação da “defesa” do ex-presidente do TRT Vulmar Coelho, que leu uma espécie de manifesto em frente ao prédio do TRT em um microfone, se recusou a falar com a imprensa e foi embora.

Conexões

Mas o que tem a ver uma coisa com a outra? Tudo. Vulmar Coelho foi acusado pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmom de “integrar uma quadrilha que ameaçou membros e servidores do TRT” por causa do pagamento de precatórios do Sintero. A OAB é presidida por Hélio Vieira, que além de ser advogado da causa, consta em inquérito da Polícia Federal como suspeito de ser beneficiário do esquema, cujas cifras podem chegar a R$ 5 bilhões.

Incrédulo

O ato de lavar as calçadas da OAB partiu do presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho (PSD) e teve como objetivo cobrar da entidade o mesmo rigor que foi aplicado no caso do ex-deputado Valter Araújo. Antes da cassação do parlamentar Hélio Vieira encabeçou movimento similar, cobrando do legislativo uma punição aos deputados envolvidos no esquema da Termópilas, cujos valores envolvidos são esmola de cego, perto do escândalo que envolve Hélio, Sintero, Orestes Muniz e o advogado brasiliense Luis Felipe Belmonte. Pouco antes da chegada de Hermínio, Vieira conversou com a imprensa e se disse surpreso e não acreditava que a coisa fosse realmente acontecer. Mas aconteceu.

Questão de lógica

Apesar de muitos dizerem que a Assembleia “não tem moral” para fazer tal ato, é bom lembrar que desde que assumiu a Casa de fato, Hermínio vem trabalhando em conjunto com Ministério Público e Judiciário. A Assembleia nunca foi tão transparente em suas ações. Evidente que se trata de um poder constituído, portanto independente. Já a OAB é uma entidade de classe cujas lutas em prol da democracia e da manutenção da lei e ordem fazem parte de sua história e enche de orgulho o peito de qualquer brasileiro. Esse fato poderia ter sido evitado com uma simples manifestação convincente sobre as suspeitas que pesam contra Hélio Vieira. A nota emitida na semana passada pela OAB sobre o assunto saiu pela tangente e não disse nada, sequer convenceu os advogados, que dirá a sociedade de forma geral.

Hora para tudo

Hélio Vieira está agindo da mesma forma que agem os políticos denunciados, com o silêncio, deixando margens para especulações. Ele perdeu o “timing” da história. O mais correto nesse momento seria divulgar uma explicação convincente e pedir afastamento até que as investigações estejam concluídas. Isso não diminuiria o constrangimento de ter presenciado um jato de água sendo jogado na fachada da sede da OAB de Rondônia, um ato inédito na história do país e principalmente da Ordem. Foi humilhante, soturno e constrangedor. Melhor pedir para sair, o estrago certamente, será bem menor.
Voltando

O ex-presidente do TRT Vulmar Coelho, em seu discurso na frente do prédio do TRT, disse ter “absoluta certeza que há uma quadrilha em volta do precatório do SINTERO cujo valor alcança bilhões de reais, algo que representa, pelo menos, 20 vezes a arrecadação da Mega Sena de Natal”. Ele também afirmou que vem sendo perseguido pela atual presidente da Corte, Vânia Abensur e que isso se deve ao fato dele ter investigado a juíza responsável pela liberação de pagamentos que estavam irregulares. Segundo Vulmar “todos os desembargadores do TRT não escondiam o despudor de proteger a juíza das responsabilidades que terá que responder”. Mas Coelho poupou os colegas de toga Ilson Pequeno e Francisco Cruz, que segundo ele não se envolveram no caso.

Mais

O ex-presidente e ex-corregedor do TRT também acusa a atual dirigente da Corte de dificultar seu acesso ao material que foi encaminhado ao CNJ, impedindo dessa forma que ele conheça as acusações. A íntegra do discurso de Vulmar Coelho está no final da coluna.

Falência

Você sabe o que a falência do banco Cruzeiro do Sul tem a ver com Rondônia? Você nem vai acreditar. Os gênios que comandam o Iperon, o Instituto de Previdência dos Servidores, que já andava mal das pernas decidiram aplicar pouco mais de R$ 24 milhões, cerca de 5% de seu patrimônio, em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) geridos pelo Banco Cruzeiro do Sul, do ex-banqueiro Luís Octavio Indio da Costa. O motivo da preocupação é simples: boa parte do patrimônio dos FIDCs do banco está sob suspeita. Segundo Anthero Meirelles, diretor de fiscalização do Banco Central (BC), há fortes indícios de que os fundos estão lastreados em créditos falsos.

Gestão anterior

Mas por incrível que pareça essa ideia teve início em 2009, ainda na gestão Cassol e na época era um bom negócio. Pernambuco fez o mesmo, mas em julho do ano passado, o diretor de investimentos do Fundo de Aposentarias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco, Fábio Sobral percebeu que o banco vinha perdendo mercado nos consignados e se desfez do negócio. E olha que Pernambuco só aplicou R$ 10 milhões.

Prejuízos

Mas a grande diferença está na capacidade administrativa. Em Pernambuco o governo foi cauteloso e colocou pessoas que conhecem do mercado financeiro. Investir nesse ramo é para quem entende e parece que esse não é o caso de Walter Gonçalves Oliveira, atual presidente do Instituto. Pior é que se esse dinheiro realmente se perder, e a possibilidade é muito grande, quem vai acumular esse prejuízo milionário será o Estado. De acordo com Ricardo Torres, professor da Brazilian Business Schol (BBS) “o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que está administrando o banco durante a intervenção, não cobre esse tipo de operação. A possibilidade de o investidor perder dinheiro é elevada”. As informações são revista Istoé Dinheiro.

Sete

Esse foi o número de propriedades atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social no programa Pró-peixe na região de Ouro Preto do Oeste. E o pessoal anda reclamando, e muito, por aquelas bandas do trabalho tanto do secretário titular Edson Vicente (que é da região) e do adjunto Alan França. Os produtores não querem nem ouvir falar no nome de ambos, que andaram por lá prometendo o mundo, mas não cumpriram nada.

E o pior

As sete propriedades foram atendidas por indicação política ou simplesmente por “amizade”. A bem da verdade a Sedes vem vivendo de propaganda, por que realizações mesmo nada. Nas próximas colunas mais detalhes sobre o que anda acontecendo lá pela secretaria.

Outra

A insatisfação no interior também é grande com relação ao trabalho da Emater, Seagri e Idaron, três pastas comandadas pelo PT. No caso da Emater a situação é a mesma da Sedes, só atende os apadrinhados ou indicados. Deixou de dar apoio a diversas propriedades simplesmente por que elas pertencem a pessoas que fizeram campanha para adversários. A Seagri virou lenda no que diz respeito a ações, mas realidade quando o assunto é arrumar emprego para amigos. Já o Idaron vem pecando na questão da fiscalização. E a coisa é séria.

Soro de leite

E a falta de fiscalização por parte do Idaron não consegue impedir, por exemplo, que os produtores usem soro do leite, que é sobra de laticínio, na alimentação de bovinos e suínos. O soro proveniente da indústria contém uma série de produtos químicos, entre eles a soda caustica. De acordo com produtores, o soro também pode ser responsável pela disseminação de doenças como a brucelose.

Mais problemas

Outra figura que continua dando problemas é o adjunto da Casa Civil Edvaldo Soares. Ele requisitou a ex-secretaria de justiça Míriam Spreáfico, que caiu após denúncias de empresários durante a Operação Termópilas para a Casa Civil com salário retroativo.

Emenda

Edvaldo Soares tem andado estressado nos últimos dias por que a secretaria de planejamento barrou o pagamento de uma emenda parlamentar do deputado Jean Oliveira no valor de R$ 1,6 milhão. Ele teria uns trezentos mil motivos para liberar o mais rápido possível esse valor. Mais detalhes na próxima coluna.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Viver sozinho aumenta o risco de morte

um novo estudo realizado nos Estados Unidos mostra que viver sozinho pode aumentar o risco de morte, especialmente devido a problemas cardiovasculares, como ataque cardíaco e infarto. O estudo, realizado pelo Brigham and Women's Hospital, em Boston, é o primeiro a comparar o risco cardiovascular de viver sozinho numa população ambulatorial internacional. O resultado está publicado na edição online da revista "Archives of Internal Medicine". Pesquisadores analisaram dados de 44.573 participantes do Registro internacional de Aterotrombose para Saúde Continuada. Os indivíduos com risco ou que já sofriam de aterosclerose (enrijecimento dos vasos sanguíneos) foram acompanhados por até quatro para verificar a ocorrência de eventos cardiovasculares. Dezenove por cento dos participantes viviam sozinhos. Os pesquisadores descobriram que os que tinham aterosclerose e viviam sozinhos apresentavam uma taxa maior de morte durante os quatro anos quando comparados àqueles que não viviam sozinhos, 14,1% contra 11,1%, respectivamente. Morte provocada especificamente por problemas cardiovasculares também era mais frequente entre quem vivia sozinho, 8,6% contra 6,8%, respectivamente. Além disso, a idade de uma pessoa influencia o risco de mortalidade entre quem vive sozinho. Quando eram observados os participantes com idade entre 45 e 80 anos, os que viviam sozinhos apresentavam uma mortalidade e um risco de morte por motivos cardiovasculares maior, quando comparados com aqueles que não viviam sozinhos. No entanto, após os 80 anos, morar com alguém não parece ter um papel importante para reduzir os riscos.

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