Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 14/06/2012 20:14:31

Caiu

Almoçava tranquilamente em um restaurante de Brasília o proprietário do jornal O Estadão do Norte, Mário Calixto, quando foi preso pela Polícia Federal. Em sua companhia estava um assessor do senador Acir Gurgacz, identificado pelo nome de Albuquerque. A prisão foi um cumprimento de mandato em aberto desde 2009. Calixto estava foragido desde então.

Ligações perigosas

Mas o que chama a atenção nessa história é a proximidade de Calixto com os Gurgacz e essa relação não é de hoje. PAINEL POLITICO revelou com exclusividade um diálogo gravado pela Polícia Federal entre Mário Calixto e seu sobrinho Mário André, preso na operação Termópilas em novembro do ano passado. Na conversa eles citam negócios com o senador Acir Gurgacz, inclusive um que não pode ser tratado por que a “esposa do senador estava na sala”.

Impunidade

Mário Calixto é o símbolo da impunidade em Rondônia. Mesmo estando na condição de foragido sempre foi visto circulando em Porto Velho e cidades do interior, sem contar que estava sempre em Brasília onde visitava diversos políticos e empresários de Rondônia. E ele só foi preso por que um dos servidores que integrava a caravana do Estado, que foi a Brasília para tratar da transposição o reconheceu e avisou a polícia, do contrário, continuaria lépido e faceiro, como se nada tivesse acontecido.

Conturbado

É inegável a atuação de Mário Calixto em momentos históricos de Rondônia. O jornal O Estadão, fundado quando o Brasil ainda estava no regime ditatorial chegou a combater o sistema. O periódico também denunciou políticos corruptos e cumpre seu papel social, mas também é inegável a quantidade de crimes cometidos por Mário ao longo de sua trajetória. Atualmente tramitam cerca de 140 ações diversas, que vão de cobranças a crimes contra o sistema financeiro nacional, passando por falsidade ideológica e corrupção.

Complicado

A situação de Calixto é tão séria que nem mesmo o Senado, acostumado com escândalos envolvendo seus membros, conseguiu aguentar a pressão no curto período em que Mário assumiu o mandato de senador na vaga de Amir Lando. E olha que aquela Casa já abrigou (e ainda abriga) figuras complicadas. Mas Calixto era demais para eles.

Agora

Acir Gurgacz precisa explicar por que um assessor seu almoçava com um foragido da justiça e não chamou a polícia? Dar proteção a foragido da justiça é crime. É dever denunciar. Gurgacz deve explicações a sociedade, já que ele é um senador da república e isso é o mínimo.

Manifestou
A OAB de Rondônia enviou uma tímida nota oficial a respeito do caso dos precatórios do Sintero, que estão sendo investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. De acordo com a nota “A OAB Rondônia entende que, com a apuração dos fatos pelo Conselho Nacional de Justiça, restará demonstrado à sociedade, se eventualmente houve irregularidade e quem efetivamente é o responsável por elas”.

E mais

“Em relação a advogado que eventualmente tenha efetuado levantamentos de valores das contas vinculados ao processo mediante autorização judicial e não os tenha repassado a clientes, a OAB Rondônia vem adotando todas as providências, na medida em que chega ao seu conhecimento, como foi o caso das providências em relação a uma advogada, cujo nome já foi tornado público, que teve a sua habilitação suspensa por tempo indeterminado, e aberto o respectivo processo visando a aplicação das penas previstas em lei”.

Caso complicado

A bem da verdade essa situação do TRT seria muito bem resolvida se os juízes acusados fossem aposentados, os servidores exonerados e os advogados acusados fossem punidos. A história é complicada, envolve sexo, dinheiro, fofocas, ameaças e muita, mas muita confusão mesmo. O certo é que tem muito dinheiro envolvido, muita gente se dizendo lesada e meia dúzia que ficou rica. O histórico do TRT de Rondônia tem todos esses ingredientes desde sua fundação e quando se imaginava que as coisas iriam clarear, principalmente no que diz respeito a imagem do tribunal, vem uma bomba como essa, que põe no chão todo o trabalho de resgate que vinha sendo feito. A sociedade espera um desfecho, por que de impunidade, todos estão cansados.

Novo personagem

O empresário Mário Português, proprietário da Distribuidora Coimbra pode vir a ser o vice de Miguel de Souza. As conversas estão em fase embrionária, mas a possibilidade é grande.

Saldo devedor

O Estado de Rondônia deve pagar este ano cerca de R$ 250 milhões de dívidas deixadas ainda pela administração de Ivo Cassol. São os chamados “restos a pagar”. Essa dívida complica o apertado orçamento do Executivo, que teve um aumento de despesas com folha de pagamento de R$ 70 milhões em função dos reajustes concedidos aos servidores públicos. A arrecadação não caiu, mas também não existe previsão de aumento. Cautela nesse momento é salutar a todos.

Usinas

Uma má notícia é que as empresas que atendiam as usinas, que deram um gás na economia nos últimos anos estão indo embora, e vão deixar saudades na arrecadação do ICMS. Esse baque o governo já previa e pretende compensar com os recursos da transposição. Se ela não sair a situação não vai ficar mais complicada do que já está, mas vai continuar apertada.

Vigilância

O diretor do Hospital de Base, Jean Negreiros pediu ano passado o aumento de quatro postos de vigilância, três para o HB e um para Extrema, para o hospital estadual que atende aquela localidade, que segundo o diretor “é uma choupana de palha”. Os quatro postos a mais não foram pagos até hoje, segundo a empresa Rocha, detentora do contrato.

Fale conosco

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Poluição nas cozinhas pode ser maior que nas ruas

Pesquisadores da Universidade de Engenharia de Sheffield, no Reino Unido, mediram a qualidade do ar dentro e fora de três prédios residenciais que usavam tipos diferentes de energia e descobriram que o nível de dióxido de nitrogênio (NO2) na cozinha do prédio com fogão a gás era três vezes maior que as concentrações medidas do lado de fora e muito acima das recomendações de qualidade do ar no Reino Unido. O estudo comparou uma casa no campo com dois apartamentos, um no centro de Sheffield e outro numa área urbana perto de uma rua muito movimentada. A casa de campo tinha um fogão elétrico e os dois apartamentos usavam gás. As amostras para estudo foram tiradas do lado de dentro e de fora da propriedade, de cada cozinha, durante um mês. Os pesquisadores focaram em poluentes conhecidos por fazer mal à saúde, particularmente em pessoas mais velhas e com problemas respiratórios e cardiovasculares: monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2), compostos orgânicos voláteis (VOCs) e partículas sólidas pequenas o suficiente para penetrar nos pulmões.

Caiu

Almoçava tranquilamente em um restaurante de Brasília o proprietário do jornal O Estadão do Norte, Mário Calixto, quando foi preso pela Polícia Federal. Em sua companhia estava um assessor do senador Acir Gurgacz, identificado pelo nome de Albuquerque. A prisão foi um cumprimento de mandato em aberto desde 2009. Calixto estava foragido desde então.

Ligações perigosas

Mas o que chama a atenção nessa história é a proximidade de Calixto com os Gurgacz e essa relação não é de hoje. PAINEL POLITICO revelou com exclusividade um diálogo gravado pela Polícia Federal entre Mário Calixto e seu sobrinho Mário André, preso na operação Termópilas em novembro do ano passado. Na conversa eles citam negócios com o senador Acir Gurgacz, inclusive um que não pode ser tratado por que a “esposa do senador estava na sala”.

Impunidade

Mário Calixto é o símbolo da impunidade em Rondônia. Mesmo estando na condição de foragido sempre foi visto circulando em Porto Velho e cidades do interior, sem contar que estava sempre em Brasília onde visitava diversos políticos e empresários de Rondônia. E ele só foi preso por que um dos servidores que integrava a caravana do Estado, que foi a Brasília para tratar da transposição o reconheceu e avisou a polícia, do contrário, continuaria lépido e faceiro, como se nada tivesse acontecido.

Conturbado

É inegável a atuação de Mário Calixto em momentos históricos de Rondônia. O jornal O Estadão, fundado quando o Brasil ainda estava no regime ditatorial chegou a combater o sistema. O periódico também denunciou políticos corruptos e cumpre seu papel social, mas também é inegável a quantidade de crimes cometidos por Mário ao longo de sua trajetória. Atualmente tramitam cerca de 140 ações diversas, que vão de cobranças a crimes contra o sistema financeiro nacional, passando por falsidade ideológica e corrupção.

Complicado

A situação de Calixto é tão séria que nem mesmo o Senado, acostumado com escândalos envolvendo seus membros, conseguiu aguentar a pressão no curto período em que Mário assumiu o mandato de senador na vaga de Amir Lando. E olha que aquela Casa já abrigou (e ainda abriga) figuras complicadas. Mas Calixto era demais para eles.

Agora

Acir Gurgacz precisa explicar por que um assessor seu almoçava com um foragido da justiça e não chamou a polícia? Dar proteção a foragido da justiça é crime. É dever denunciar. Gurgacz deve explicações a sociedade, já que ele é um senador da república e isso é o mínimo.

Manifestou
A OAB de Rondônia enviou uma tímida nota oficial a respeito do caso dos precatórios do Sintero, que estão sendo investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. De acordo com a nota “A OAB Rondônia entende que, com a apuração dos fatos pelo Conselho Nacional de Justiça, restará demonstrado à sociedade, se eventualmente houve irregularidade e quem efetivamente é o responsável por elas”.

E mais

“Em relação a advogado que eventualmente tenha efetuado levantamentos de valores das contas vinculados ao processo mediante autorização judicial e não os tenha repassado a clientes, a OAB Rondônia vem adotando todas as providências, na medida em que chega ao seu conhecimento, como foi o caso das providências em relação a uma advogada, cujo nome já foi tornado público, que teve a sua habilitação suspensa por tempo indeterminado, e aberto o respectivo processo visando a aplicação das penas previstas em lei”.

Caso complicado

A bem da verdade essa situação do TRT seria muito bem resolvida se os juízes acusados fossem aposentados, os servidores exonerados e os advogados acusados fossem punidos. A história é complicada, envolve sexo, dinheiro, fofocas, ameaças e muita, mas muita confusão mesmo. O certo é que tem muito dinheiro envolvido, muita gente se dizendo lesada e meia dúzia que ficou rica. O histórico do TRT de Rondônia tem todos esses ingredientes desde sua fundação e quando se imaginava que as coisas iriam clarear, principalmente no que diz respeito a imagem do tribunal, vem uma bomba como essa, que põe no chão todo o trabalho de resgate que vinha sendo feito. A sociedade espera um desfecho, por que de impunidade, todos estão cansados.

Novo personagem

O empresário Mário Português, proprietário da Distribuidora Coimbra pode vir a ser o vice de Miguel de Souza. As conversas estão em fase embrionária, mas a possibilidade é grande.

Saldo devedor

O Estado de Rondônia deve pagar este ano cerca de R$ 250 milhões de dívidas deixadas ainda pela administração de Ivo Cassol. São os chamados “restos a pagar”. Essa dívida complica o apertado orçamento do Executivo, que teve um aumento de despesas com folha de pagamento de R$ 70 milhões em função dos reajustes concedidos aos servidores públicos. A arrecadação não caiu, mas também não existe previsão de aumento. Cautela nesse momento é salutar a todos.

Usinas

Uma má notícia é que as empresas que atendiam as usinas, que deram um gás na economia nos últimos anos estão indo embora, e vão deixar saudades na arrecadação do ICMS. Esse baque o governo já previa e pretende compensar com os recursos da transposição. Se ela não sair a situação não vai ficar mais complicada do que já está, mas vai continuar apertada.

Vigilância

O diretor do Hospital de Base, Jean Negreiros pediu ano passado o aumento de quatro postos de vigilância, três para o HB e um para Extrema, para o hospital estadual que atende aquela localidade, que segundo o diretor “é uma choupana de palha”. Os quatro postos a mais não foram pagos até hoje, segundo a empresa Rocha, detentora do contrato.

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Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Poluição nas cozinhas pode ser maior que nas ruas

Pesquisadores da Universidade de Engenharia de Sheffield, no Reino Unido, mediram a qualidade do ar dentro e fora de três prédios residenciais que usavam tipos diferentes de energia e descobriram que o nível de dióxido de nitrogênio (NO2) na cozinha do prédio com fogão a gás era três vezes maior que as concentrações medidas do lado de fora e muito acima das recomendações de qualidade do ar no Reino Unido. O estudo comparou uma casa no campo com dois apartamentos, um no centro de Sheffield e outro numa área urbana perto de uma rua muito movimentada. A casa de campo tinha um fogão elétrico e os dois apartamentos usavam gás. As amostras para estudo foram tiradas do lado de dentro e de fora da propriedade, de cada cozinha, durante um mês. Os pesquisadores focaram em poluentes conhecidos por fazer mal à saúde, particularmente em pessoas mais velhas e com problemas respiratórios e cardiovasculares: monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2), compostos orgânicos voláteis (VOCs) e partículas sólidas pequenas o suficiente para penetrar nos pulmões.

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