De novo!
O Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia que no passado recente foi palco de escândalos como a nomeação da filha e da sobrinha da ex-presidente que eram menores e moravam fora do Estado, voltou a cena esta semana com a suspensão, pelo Conselho Nacional de Justiça, do pagamento de precatórios do Sintero. O esquema, que já vem sendo investigado pela Polícia Federal a algum tempo envolve os juízes Domingos Sávio e Vulmar de Araújo Coelho Júnior que teriam feito ameaças a servidores do tribunal para manter acobertado o golpe bilionário.
Lá atrás
Essa história começa com a criação do Sintero, o sindicato dos servidores da Educação de Rondônia. O advogado Luis Felipe Belmont, que vive em Brasília, descobriu que com a transformação do território federal em estado os profissionais de educação poderiam requerer isonomia e impetrou uma ação, na qual fez parte Hélio Vieira. Daí que vem a fortuna do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rondônia. Não se discute a ação em si, ao que tudo indica ela é legal, o que está sendo investigado, inclusive com inquérito tramitando na Polícia Federal são os meandros desse negócio que agora começa a vir à luz. A corregedora do CNJ Eliana Calmon classificou a situação como `sui generis' e “bastante preocupante” segundo ela “pelo nível de agressividade que essa quadrilha está impondo às pessoas que se aproximam do processo para fazer uma verificação maior”.
Escândalos
O Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia, resguardada as proporções, tem um histórico de desvios de recursos similar ao TRT de São Paulo, que teve como protagonista o juiz Nicolau dos Santos Neto o “juiz lalau” acusado de desviar mais de R$ 100 milhões das obras de construção da sede daquela instituição. Por aqui a coisa foi quase desse preço. Por aqui tivemos direito a servidores fantasmas, hiper-faturamento em obras e agora ameaças de morte, recebimento de propina e sabe-se lá o que mais.
Curioso
É que na coletiva realizada nesta quarta-feira no TRT, ao ser questionada sobre a identidade dos envolvidos nesse escândalo, a presidente do TRT, juíza Vania Maria da Rocha Abensur declarou que “era informação confidencial”. Interessante, quando se trata de empresas ou empresários acusados o TRT manda notas com nomes sem nenhum pudor, mas quando se trata de traquinagens de magistrados a coisa tem que ficar em sigilo?
Pulou
O Sintero, tão logo foi noticiada a história, correu para se justificar alegando não ser verdadeira a informação de que os trabalhadores em educação nunca receberam um centavo sequer dessa ação bilionária. Mas o sindicato vai ter que prestar contas e muitas, daqui para a frente. Até hoje tem filiado que realmente não viu a cor desse dinheiro, mas os advogados conseguiram receber, e rápido. Tanto é que estão milionários.
Ação política
Essa situação dos precatórios do Sintero demonstram bem o conflito de interesses no que diz respeito a atuação institucional da OAB e os interesses pessoais de seu dirigente. Um caso como esse, que envolve magistrados e advogados deveria ter um acompanhamento por parte da própria Ordem, mas como fazer isso se seu presidente é um dos envolvidos? E essa situação vem se repetindo desde o primeiro mandato de Orestes Muniz, que antecedeu e apadrinhou Hélio Vieira. Em primeiro lugar eles defendem os próprios interesses, a classe que, se quiser, reclame ao bispo.
Esse grupo
Que domina a OAB há anos pretende emplacar sucessor. Bom os advogados abrirem os olhos e acompanhar bem de perto essa investigação que vai ser conduzida pelo Ministério Público. A coluna vai estar mostrando o passo a passo dessa situação.
Paradeira
Parece que o Estado reveza com a prefeitura no que diz respeito ao andamento das obras. Fale mal ou fale bem, na gestão de Ivo Cassol as obras andavam, aos trancos e barrancos sem grandes interferências (nem o Tribunal de Contas se metia), mas no governo Confúcio parece que a coisa estagnou. Ao menos no que diz respeito a secretaria de Obras, administrada por Abelardo Castro.
Burro inteiro
Tão logo assumiu o DEOSP Abelardinho, como é conhecido, fez uma cerimônia no pátio do Centro Político Administrativo, cujas obras estão paralisadas, sabe-se lá por que e declarou que havia “desenterrado a cabeça de burro” que estava no local. Pois bem, parece que só desenterrar a cabeça não resolveu em nada, o restante do burro está por lá. A obra está parada, o prédio deteriorando e não tem nem previsão de reinício e olha que tinha prometido entregar a primeira etapa em março. Estamos em junho.
No teatro
O cenário é o mesmo. As obras também estão paralisadas. Já deu né governador? Hora de mexer nessa estrutura e trocar quem não consegue se mover com a velocidade que o Estado precisa.
“Fuginópolis”
Tão logo foi publicada a notícia da condenação, os réus ouropretenses Jurandir Almeida Filho, Eliezer Magno Arrabal, Joarez Nunes Ferreira, Robson Amaral Jacob, Salustiano Pego Lourenço neves e Amarildo Almeida (ex-deputado estadual) “alongaram” da cidade com destino a “fuginópolis”. Mas eles se precipitaram, só serão presos após o trânsito em julgado das sentenças. De qualquer forma, a justiça já sabe o que esperar quando expedir os mandados de prisão.
No STJ
Os advogados de Valter Araújo obtiveram um habeas corpus para o ex-presidente da Assembleia, que está foragido da justiça desde dezembro do ano passado. Mas o procedimento não muda em nada a situação de Valter, que tem ainda contra si outros dois mandados de prisão em aberto, sendo um deles pela fuga. No final da tarde de terça-feira a notícia da obtenção do habeas corpus chegou a animar os aliados do ex-deputado, mas as comemorações duraram pouco. Mesmo que Valter pudesse transitar livremente pela cidade, ele continuaria impedido, pelo próprio Superior Tribunal de Justiça de frequentar a Assembleia Legislativa. Uma situação no mínimo bizarra.
De qualquer forma
A vida de Valter será difícil no futuro. Politicamente ele está acabado, terminou pagando o total da fatura de uma conta que deveria ter sido dividida com pelo menos mais uma dúzia de pessoas que estavam no mesmo barco. Com as condenações que deverão ser imputadas em breve, será praticamente impossível se candidatar novamente, ao menos nos próximos oito anos. Corre o risco de virar um zumbi político igual a Carlão de Oliveira.
Muita coisa
Vem acontecendo em Rondônia nos últimos meses, são tantos escândalos e problemas causados pela classe política que a população mal consegue absorver, quando começa a se recuperar de uma cacetada, vem outra. Essa do TRT vai render matéria na revista Veja e certamente alguma beliscada lá pelo Fantástico ou Domingo Espetacular. É esperar para conferir.
1º de agosto
É quando o Supremo Tribunal Federal começa a julgar o caso do “Mensalão”.
Fale conosco
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Exercícios não ajudam muito contra a depressão
A combinação de exercícios físicos com tratamentos convencionais contra a depressão não ajuda na recuperação da doença como se acreditava até agora, sugere estudo publicado no “British Medical Journal”. Todos os 361 participantes do estudo foram tratados com medicamentos apropriados para depressão, mas durante oito meses alguns pacientes escolhidos aleatoriamente também foram incentivados em 13 ocasiões diferentes a aumentar seus níveis de atividade física. No fim de um ano, no entanto, todos tiveram menos sinais de depressão, mas os pesquisadores não encontraram melhoras adicionais nos sintomas da doença no grupo mais ativo. — A mensagem não deve ser parar de se exercitar porque a atividade física tem muitos benefícios na prevenção de doenças do coração, melhora a pressão sanguínea, ajuda a diminuir o peso e fortalece os músculos. Muitas pessoas com depressão tem outros problemas também e um corpo ativo ajuda a produzir uma mente saudável — disse o professor de Saúde Pública do King’s College London, Alan Maryon-Davis.

De novo!
O Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia que no passado recente foi palco de escândalos como a nomeação da filha e da sobrinha da ex-presidente que eram menores e moravam fora do Estado, voltou a cena esta semana com a suspensão, pelo Conselho Nacional de Justiça, do pagamento de precatórios do Sintero. O esquema, que já vem sendo investigado pela Polícia Federal a algum tempo envolve os juízes Domingos Sávio e Vulmar de Araújo Coelho Júnior que teriam feito ameaças a servidores do tribunal para manter acobertado o golpe bilionário.
Lá atrás
Essa história começa com a criação do Sintero, o sindicato dos servidores da Educação de Rondônia. O advogado Luis Felipe Belmont, que vive em Brasília, descobriu que com a transformação do território federal em estado os profissionais de educação poderiam requerer isonomia e impetrou uma ação, na qual fez parte Hélio Vieira. Daí que vem a fortuna do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rondônia. Não se discute a ação em si, ao que tudo indica ela é legal, o que está sendo investigado, inclusive com inquérito tramitando na Polícia Federal são os meandros desse negócio que agora começa a vir à luz. A corregedora do CNJ Eliana Calmon classificou a situação como `sui generis' e “bastante preocupante” segundo ela “pelo nível de agressividade que essa quadrilha está impondo às pessoas que se aproximam do processo para fazer uma verificação maior”.
Escândalos
O Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia, resguardada as proporções, tem um histórico de desvios de recursos similar ao TRT de São Paulo, que teve como protagonista o juiz Nicolau dos Santos Neto o “juiz lalau” acusado de desviar mais de R$ 100 milhões das obras de construção da sede daquela instituição. Por aqui a coisa foi quase desse preço. Por aqui tivemos direito a servidores fantasmas, hiper-faturamento em obras e agora ameaças de morte, recebimento de propina e sabe-se lá o que mais.
Curioso
É que na coletiva realizada nesta quarta-feira no TRT, ao ser questionada sobre a identidade dos envolvidos nesse escândalo, a presidente do TRT, juíza Vania Maria da Rocha Abensur declarou que “era informação confidencial”. Interessante, quando se trata de empresas ou empresários acusados o TRT manda notas com nomes sem nenhum pudor, mas quando se trata de traquinagens de magistrados a coisa tem que ficar em sigilo?
Pulou
O Sintero, tão logo foi noticiada a história, correu para se justificar alegando não ser verdadeira a informação de que os trabalhadores em educação nunca receberam um centavo sequer dessa ação bilionária. Mas o sindicato vai ter que prestar contas e muitas, daqui para a frente. Até hoje tem filiado que realmente não viu a cor desse dinheiro, mas os advogados conseguiram receber, e rápido. Tanto é que estão milionários.
Ação política
Essa situação dos precatórios do Sintero demonstram bem o conflito de interesses no que diz respeito a atuação institucional da OAB e os interesses pessoais de seu dirigente. Um caso como esse, que envolve magistrados e advogados deveria ter um acompanhamento por parte da própria Ordem, mas como fazer isso se seu presidente é um dos envolvidos? E essa situação vem se repetindo desde o primeiro mandato de Orestes Muniz, que antecedeu e apadrinhou Hélio Vieira. Em primeiro lugar eles defendem os próprios interesses, a classe que, se quiser, reclame ao bispo.
Esse grupo
Que domina a OAB há anos pretende emplacar sucessor. Bom os advogados abrirem os olhos e acompanhar bem de perto essa investigação que vai ser conduzida pelo Ministério Público. A coluna vai estar mostrando o passo a passo dessa situação.
Paradeira
Parece que o Estado reveza com a prefeitura no que diz respeito ao andamento das obras. Fale mal ou fale bem, na gestão de Ivo Cassol as obras andavam, aos trancos e barrancos sem grandes interferências (nem o Tribunal de Contas se metia), mas no governo Confúcio parece que a coisa estagnou. Ao menos no que diz respeito a secretaria de Obras, administrada por Abelardo Castro.
Burro inteiro
Tão logo assumiu o DEOSP Abelardinho, como é conhecido, fez uma cerimônia no pátio do Centro Político Administrativo, cujas obras estão paralisadas, sabe-se lá por que e declarou que havia “desenterrado a cabeça de burro” que estava no local. Pois bem, parece que só desenterrar a cabeça não resolveu em nada, o restante do burro está por lá. A obra está parada, o prédio deteriorando e não tem nem previsão de reinício e olha que tinha prometido entregar a primeira etapa em março. Estamos em junho.
No teatro
O cenário é o mesmo. As obras também estão paralisadas. Já deu né governador? Hora de mexer nessa estrutura e trocar quem não consegue se mover com a velocidade que o Estado precisa.
“Fuginópolis”
Tão logo foi publicada a notícia da condenação, os réus ouropretenses Jurandir Almeida Filho, Eliezer Magno Arrabal, Joarez Nunes Ferreira, Robson Amaral Jacob, Salustiano Pego Lourenço neves e Amarildo Almeida (ex-deputado estadual) “alongaram” da cidade com destino a “fuginópolis”. Mas eles se precipitaram, só serão presos após o trânsito em julgado das sentenças. De qualquer forma, a justiça já sabe o que esperar quando expedir os mandados de prisão.
No STJ
Os advogados de Valter Araújo obtiveram um habeas corpus para o ex-presidente da Assembleia, que está foragido da justiça desde dezembro do ano passado. Mas o procedimento não muda em nada a situação de Valter, que tem ainda contra si outros dois mandados de prisão em aberto, sendo um deles pela fuga. No final da tarde de terça-feira a notícia da obtenção do habeas corpus chegou a animar os aliados do ex-deputado, mas as comemorações duraram pouco. Mesmo que Valter pudesse transitar livremente pela cidade, ele continuaria impedido, pelo próprio Superior Tribunal de Justiça de frequentar a Assembleia Legislativa. Uma situação no mínimo bizarra.
De qualquer forma
A vida de Valter será difícil no futuro. Politicamente ele está acabado, terminou pagando o total da fatura de uma conta que deveria ter sido dividida com pelo menos mais uma dúzia de pessoas que estavam no mesmo barco. Com as condenações que deverão ser imputadas em breve, será praticamente impossível se candidatar novamente, ao menos nos próximos oito anos. Corre o risco de virar um zumbi político igual a Carlão de Oliveira.
Muita coisa
Vem acontecendo em Rondônia nos últimos meses, são tantos escândalos e problemas causados pela classe política que a população mal consegue absorver, quando começa a se recuperar de uma cacetada, vem outra. Essa do TRT vai render matéria na revista Veja e certamente alguma beliscada lá pelo Fantástico ou Domingo Espetacular. É esperar para conferir.
1º de agosto
É quando o Supremo Tribunal Federal começa a julgar o caso do “Mensalão”.
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Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Exercícios não ajudam muito contra a depressão
A combinação de exercícios físicos com tratamentos convencionais contra a depressão não ajuda na recuperação da doença como se acreditava até agora, sugere estudo publicado no “British Medical Journal”. Todos os 361 participantes do estudo foram tratados com medicamentos apropriados para depressão, mas durante oito meses alguns pacientes escolhidos aleatoriamente também foram incentivados em 13 ocasiões diferentes a aumentar seus níveis de atividade física. No fim de um ano, no entanto, todos tiveram menos sinais de depressão, mas os pesquisadores não encontraram melhoras adicionais nos sintomas da doença no grupo mais ativo. — A mensagem não deve ser parar de se exercitar porque a atividade física tem muitos benefícios na prevenção de doenças do coração, melhora a pressão sanguínea, ajuda a diminuir o peso e fortalece os músculos. Muitas pessoas com depressão tem outros problemas também e um corpo ativo ajuda a produzir uma mente saudável — disse o professor de Saúde Pública do King’s College London, Alan Maryon-Davis.