Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 05/06/2012 20:26:43

Trupicando
O Tribunal de Contas, cujo papel institucional é o de fiscalizar, anda procurando cabelo em ovo quando o assunto são contratos do governo. Praticamente todos os dias uma licitação é suspensa por um conselheiro, na maioria das vezes por justificativas técnicas tão desnecessárias que podem ser consideradas “excesso de zelo”. Isso se deve, em parte pela falta de articulação política do Palácio, mas tem muita gente achando que nesse mato tem coelho que usa chapéu.
Isso por que
O governo anterior foi responsável pela nomeação de três conselheiros, Edílson Silva, Valdivino Crispin e Chico Paraíba. Wilber Coimbra também teve sua nomeação assinada na administração anterior, mas sua chegada ao Tribunal se deu contra a vontade de Cassol, que na época tentou emplacar sua irmã. Como sabemos não deu certo e as relações entre ambos azedou.
Não que
Os conselheiros devam algum tipo de favor a Cassol, mas percebe-se nitidamente que na gestão anterior o Tribunal não se manifestava com tanta firmeza, na verdade a coisa corria frouxa, não se sabe por que. Até mesmo o contrato de publicidade de Cassol, eivado de irregularidades monstruosas se manteve até o fim de seu governo, sem que o Tribunal interferisse de fato.
Com isso
Percebe-se um excesso de zelo na atual administração que tenta contratar uma série de serviços e não consegue. Um deles é o de transporte, a empresa que detinha o contrato de locação de aeronaves conseguiu, via Tribunal de Contas, inviabilizar as quatro tentativas de licitação. O mesmo se repete em dezenas de certames que foram paralisados. O pior é que o Tribunal, ao invés de ajudar a resolver as pendências, aponta algumas falhas, elas são corrigidas, o processo volta e ai descobrem-se novas falhas. O Estado que já caminha a passo de tartaruga começa a se arrastar na velocidade de lesma.
Engrena
Rondônia perdeu um ano e meio com problemas causados por Batista, Valter Araújo e outros personagens complicados de nossa história recente. Evidente que não podemos permitir falcatruas em processos licitatórios, mas daí a ficar emperrando contratos importantes por tecnicidades meramente burocráticas beira a sabotagem. O Estado precisa engrenar no desenvolvimento. Novos contratos são mais empresas, novos empregos, novos capitais no mercado. O controle fiscalizatório precisa ser exercido, mas com responsabilidade.
O enredo
A pessoa chega em um lava-jato da capital e deixa seu carro para lavar. Cerca de duas horas depois, um homem bem vestido aparece e pergunta, “meu carro está pronto? Minha mãe pediu que eu viesse busca-lo”. Ele paga a conta, entra no veículo e cerca de meia hora depois aparece a verdadeira proprietária, que não acredita ao ser informada que seu carro “já foi entregue”.
Consequência
Os lava-jatos, em sua maioria funcionam em terrenos alugados e em termos de equipamento não chega a R$ 10 mil. O carro da vítima acima valia pelo menos 7 vezes esse valor. O lava-jato não era pessoa jurídica e o proprietário não tem como arcar com o prejuízo, já que o veículo não tinha seguro, e agora, o que fazer?
Alerta
Muito cuidado onde você deixa seu carro, principalmente se for ficar algumas horas longe. Já foram registrados dois furtos semelhantes ao narrado acima e as vítimas ficaram no prejuízo. Não existe por parte do poder público nenhum tipo de controle sobre esses estabelecimentos em Porto Velho, portanto, ao deixar seu veículo certifique-se de comunicar se outra pessoa vai busca-lo e identifique-a, certamente vai evitar uma dor de cabeça das grandes.
Até a tampa
O almoxarifado da Secretaria de Estado da Educação está abarrotado de livros que foram comprados no governo de Ivo Cassol e nunca foram distribuídos. Alguns estão defasados e nem podem mais ser usados, mas foram comprados e pagos. O governo precisa urgente dar uma destinação a esse material, seja doando, seja distribuindo para bibliotecas e os que ainda puderem, aos alunos. Voltaremos ao assunto.
Regionais
O governo Cassol criou a figura do representante regional do governo, uma pessoa nomeada que coordena e desenvolve ações de governo nos municípios do interior. Confúcio havia pensado em acabar com essas secretarias regionais, mas mudou de ideia e as manteve. Essas representações são estratégicas e precisam ser assumidas por pessoas comprometidas com o governo e principalmente, que implemente e execute as ações. Mas isso não é isso que vem ocorrendo em algumas cidades e em Guajará Mirim a situação está ainda mais complicada.
Empacou
A população vem reclamando da falta de traquejo da atual secretária regional, Suzana Cury que não consegue avançar “um palmo” nas ações políticas do governo. Muita gente se queixa do fato dela andar mais preocupada em manter o cargo e mostrar que “tem força” do que propriamente exercer a função. Ela foi indicada para a secretaria regional pelo PMDB local e vem deixando a desejar, e muito.
Mudança
A participação do Partido dos Trabalhadores no governo vem se mostrando pífia. A Secretaria de Agricultura, uma das pastas mais importantes para um estado predominantemente voltado para a economia rural não mostra serviço e vem servindo de cabide de empregos para a companheirada. O mesmo acontece na Emater. Duas pastas que não avançam nem politicamente nem executivamente. O governador poderia repensar essa situação e adotar novas estratégias para esse setor.
Idaron
Por lá as coisas andam graças ao trabalho da equipe técnica. Por ser uma agência especializada, a ação política não prejudica tanto. Mas seria interessante o governador colocar no comando alguém da casa, e gente competente não falta nos quadros.
No forno
A próximo edição da revista PAINEL POLÍTICO está fechada a segue para a gráfica nesta quarta-feira. Como reportagem de capa a cassação de Valter Araújo. A revista também apresenta aos leitores um raio-X da Caerd, a empresa que consegue o milagre de operar no vermelho e pagar altos salários a seus diretores. PAINEL POLÍTICO também trás uma entrevista com o ex-senador Expedito Júnior, presidente estadual do PSDB que fala sobre eleições municipais e cenário político atual.
Fale conosco
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Nova droga retarda câncer de mama sem efeitos colaterais
Uma droga poderosa contra o tumor sem os efeitos colaterais dos tratamentos tradicionais pode retardar a evolução do câncer de mama e ainda aumentar a expectativa de vida dos doentes, segundo estudo publicado no último fim de semana. Além de representar um avanço no tratamento do câncer, o sucesso no ensaio clínico valida a ideia de tratar as células cancerosas e poupar as demais. A droga, conhecida como T-DM1, foi desenvolvida pela empresa Genentech (do laboratório Roche), que financiou o estudo e planeja a aprovação este ano. Isso significa que o medicamento pode chegar ao mercado em 2013. T-DM1 e drogas similares em desenvolvimento consistem em toxinas ligadas a anticorpos. Os anticorpos trancam as células cancerosas onde despejam a carga tóxica. Como a toxina não é ativada até atingir o tumor, os efeitos colaterais são reduzidos. O último estágio de testes da droga envolveu 991 mulheres com metástase com piora apesar do tratamento com a droga herceptin e o medicamento de quimioterapia chamado taxane. Metade das mulheres tomou T-DM1 e a outra metade recebeu duas drogas usadas nesses pacientes — tykerb, também conhecido como lapatinib, e xeloda, também conhecido como capecitabine. T-DM1 retardou o agravamento da doença em cerca de três meses. Para as mulheres que receberam T-DM1, o tempo médio antes de a doença progredir foi de 9,6 meses, comparados com 6,4 meses para quem tomou outras drogas.

Trupicando
O Tribunal de Contas, cujo papel institucional é o de fiscalizar, anda procurando cabelo em ovo quando o assunto são contratos do governo. Praticamente todos os dias uma licitação é suspensa por um conselheiro, na maioria das vezes por justificativas técnicas tão desnecessárias que podem ser consideradas “excesso de zelo”. Isso se deve, em parte pela falta de articulação política do Palácio, mas tem muita gente achando que nesse mato tem coelho que usa chapéu.
Isso por que
O governo anterior foi responsável pela nomeação de três conselheiros, Edílson Silva, Valdivino Crispin e Chico Paraíba. Wilber Coimbra também teve sua nomeação assinada na administração anterior, mas sua chegada ao Tribunal se deu contra a vontade de Cassol, que na época tentou emplacar sua irmã. Como sabemos não deu certo e as relações entre ambos azedou.
Não que
Os conselheiros devam algum tipo de favor a Cassol, mas percebe-se nitidamente que na gestão anterior o Tribunal não se manifestava com tanta firmeza, na verdade a coisa corria frouxa, não se sabe por que. Até mesmo o contrato de publicidade de Cassol, eivado de irregularidades monstruosas se manteve até o fim de seu governo, sem que o Tribunal interferisse de fato.
Com isso
Percebe-se um excesso de zelo na atual administração que tenta contratar uma série de serviços e não consegue. Um deles é o de transporte, a empresa que detinha o contrato de locação de aeronaves conseguiu, via Tribunal de Contas, inviabilizar as quatro tentativas de licitação. O mesmo se repete em dezenas de certames que foram paralisados. O pior é que o Tribunal, ao invés de ajudar a resolver as pendências, aponta algumas falhas, elas são corrigidas, o processo volta e ai descobrem-se novas falhas. O Estado que já caminha a passo de tartaruga começa a se arrastar na velocidade de lesma.
Engrena
Rondônia perdeu um ano e meio com problemas causados por Batista, Valter Araújo e outros personagens complicados de nossa história recente. Evidente que não podemos permitir falcatruas em processos licitatórios, mas daí a ficar emperrando contratos importantes por tecnicidades meramente burocráticas beira a sabotagem. O Estado precisa engrenar no desenvolvimento. Novos contratos são mais empresas, novos empregos, novos capitais no mercado. O controle fiscalizatório precisa ser exercido, mas com responsabilidade.
O enredo
A pessoa chega em um lava-jato da capital e deixa seu carro para lavar. Cerca de duas horas depois, um homem bem vestido aparece e pergunta, “meu carro está pronto? Minha mãe pediu que eu viesse busca-lo”. Ele paga a conta, entra no veículo e cerca de meia hora depois aparece a verdadeira proprietária, que não acredita ao ser informada que seu carro “já foi entregue”.
Consequência
Os lava-jatos, em sua maioria funcionam em terrenos alugados e em termos de equipamento não chega a R$ 10 mil. O carro da vítima acima valia pelo menos 7 vezes esse valor. O lava-jato não era pessoa jurídica e o proprietário não tem como arcar com o prejuízo, já que o veículo não tinha seguro, e agora, o que fazer?
Alerta
Muito cuidado onde você deixa seu carro, principalmente se for ficar algumas horas longe. Já foram registrados dois furtos semelhantes ao narrado acima e as vítimas ficaram no prejuízo. Não existe por parte do poder público nenhum tipo de controle sobre esses estabelecimentos em Porto Velho, portanto, ao deixar seu veículo certifique-se de comunicar se outra pessoa vai busca-lo e identifique-a, certamente vai evitar uma dor de cabeça das grandes.
Até a tampa
O almoxarifado da Secretaria de Estado da Educação está abarrotado de livros que foram comprados no governo de Ivo Cassol e nunca foram distribuídos. Alguns estão defasados e nem podem mais ser usados, mas foram comprados e pagos. O governo precisa urgente dar uma destinação a esse material, seja doando, seja distribuindo para bibliotecas e os que ainda puderem, aos alunos. Voltaremos ao assunto.
Regionais
O governo Cassol criou a figura do representante regional do governo, uma pessoa nomeada que coordena e desenvolve ações de governo nos municípios do interior. Confúcio havia pensado em acabar com essas secretarias regionais, mas mudou de ideia e as manteve. Essas representações são estratégicas e precisam ser assumidas por pessoas comprometidas com o governo e principalmente, que implemente e execute as ações. Mas isso não é isso que vem ocorrendo em algumas cidades e em Guajará Mirim a situação está ainda mais complicada.
Empacou
A população vem reclamando da falta de traquejo da atual secretária regional, Suzana Cury que não consegue avançar “um palmo” nas ações políticas do governo. Muita gente se queixa do fato dela andar mais preocupada em manter o cargo e mostrar que “tem força” do que propriamente exercer a função. Ela foi indicada para a secretaria regional pelo PMDB local e vem deixando a desejar, e muito.
Mudança
A participação do Partido dos Trabalhadores no governo vem se mostrando pífia. A Secretaria de Agricultura, uma das pastas mais importantes para um estado predominantemente voltado para a economia rural não mostra serviço e vem servindo de cabide de empregos para a companheirada. O mesmo acontece na Emater. Duas pastas que não avançam nem politicamente nem executivamente. O governador poderia repensar essa situação e adotar novas estratégias para esse setor.
Idaron
Por lá as coisas andam graças ao trabalho da equipe técnica. Por ser uma agência especializada, a ação política não prejudica tanto. Mas seria interessante o governador colocar no comando alguém da casa, e gente competente não falta nos quadros.
No forno
A próximo edição da revista PAINEL POLÍTICO está fechada a segue para a gráfica nesta quarta-feira. Como reportagem de capa a cassação de Valter Araújo. A revista também apresenta aos leitores um raio-X da Caerd, a empresa que consegue o milagre de operar no vermelho e pagar altos salários a seus diretores. PAINEL POLÍTICO também trás uma entrevista com o ex-senador Expedito Júnior, presidente estadual do PSDB que fala sobre eleições municipais e cenário político atual.
Fale conosco
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Nova droga retarda câncer de mama sem efeitos colaterais
Uma droga poderosa contra o tumor sem os efeitos colaterais dos tratamentos tradicionais pode retardar a evolução do câncer de mama e ainda aumentar a expectativa de vida dos doentes, segundo estudo publicado no último fim de semana. Além de representar um avanço no tratamento do câncer, o sucesso no ensaio clínico valida a ideia de tratar as células cancerosas e poupar as demais. A droga, conhecida como T-DM1, foi desenvolvida pela empresa Genentech (do laboratório Roche), que financiou o estudo e planeja a aprovação este ano. Isso significa que o medicamento pode chegar ao mercado em 2013. T-DM1 e drogas similares em desenvolvimento consistem em toxinas ligadas a anticorpos. Os anticorpos trancam as células cancerosas onde despejam a carga tóxica. Como a toxina não é ativada até atingir o tumor, os efeitos colaterais são reduzidos. O último estágio de testes da droga envolveu 991 mulheres com metástase com piora apesar do tratamento com a droga herceptin e o medicamento de quimioterapia chamado taxane. Metade das mulheres tomou T-DM1 e a outra metade recebeu duas drogas usadas nesses pacientes — tykerb, também conhecido como lapatinib, e xeloda, também conhecido como capecitabine. T-DM1 retardou o agravamento da doença em cerca de três meses. Para as mulheres que receberam T-DM1, o tempo médio antes de a doença progredir foi de 9,6 meses, comparados com 6,4 meses para quem tomou outras drogas.

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