Reta final
Entramos em maio e começam a ser definidos, ao menos na mídia, quem serão os candidatos que irão disputar as eleições para prefeito este ano. E diversos nomes estão sendo colocados à disposição do eleitorado. Mas vamos esclarecer algumas questões de bastidores que não costumam ser levadas à público, a primeira delas é a valorização. Um candidato que disputa uma eleição majoritária pode até não ser eleito, mas o resultado se for positivo, cacifa ele para a eleição seguinte e se a votação for satisfatória, atingindo um número acima da média, isso rende dinheiro e prestígio.
Exemplificando
Vamos tomar como exemplo o nome de Mariana Carvalho (PSDB). Política jovem, bem articulada e de boa aparência. Ela obteve em 2008, 1829 votos e foi eleita vereadora. Se ela disputar a prefeitura este ano, certamente deverá ter o dobro ou triplo dessa votação, talvez até um pouco mais. Dificilmente ela será eleita por uma série de fatores, entre eles o de ser muito jovem (o eleitorado médio olha com desconfiança). Mas, dependendo de sua votação ela terá um termômetro para 2014, já que ela mira uma vaga na Assembleia.
Mas
E se ela disputar a reeleição para a Câmara? Nesse caso ela terá dois desafios, o primeiro será se reeleger, e de preferência com uma votação maior que a obtida em 2008. Se ela confirmar essa votação, será um “sinal verde” para 2014, mas com ressalvas. Obtendo o o dobro do resultado de 2008 já é um grande indicativo. Mas e se ela “bater na trave” e não for eleita? Suas chances nas próximas eleições serão bem menores, até por que muitos dirão, “ela não se elegeu nem para vereadora”.
Evidente
Que essa é uma análise grosseira e cada eleição é uma situação diferente, com cenários complexos que dependem de uma série de fatores. Mariana, assim como qualquer outro pode ser eleito por um fenômeno qualquer que fuja a análise de qualquer especialista, mas a grosso modo é isso que ocorre. O resultado de uma votação positiva vai facilitar para ela (ou qualquer outro) na hora de captar recursos para a campanha e muitos aproveitam esses votos para negociar cargos junto ao prefeito eleito. Sim caro leitor/eleitor, seu voto vale emprego e dinheiro.
Loteamento
Todo mundo já ouviu falar no tal “loteamento de cargos” no serviço público. Essa é uma pratica rotineira na estrutura de governo. Para se eleger o candidato precisa de recursos, sejam eles financeiros, pessoal ou logístico e a forma de pagar por isso é, ao ser eleito, nomear para o primeiro escalão seus apoiadores ou pessoas indicadas por eles. Um candidato “bom de voto” pode até não ser eleito, mas certamente deverá ocupar um bom cargo na estrutura.
Dinheiro
Alguns candidatos também aproveitam esse período para se lançarem como majoritários para tumultuar o processo e levantar dinheiro ou já deixar um emprego “amarrado”. Como eleição é uma incógnita, melhor não arriscar. Alguns coordenadores de campanha acham melhor unir candidatos do que dividir votos, daí já garantem empregos e às vezes até um dinheiro.
Nomes
E esses candidatos, cuja probabilidade de sucesso como majoritário é pequena, já começam a pipocar. O eleitor precisa ter em mente que o ato de votar implica em dar uma procuração em branco para um ilustre desconhecido. Essa pessoa vai ser responsável por criar leis, representar seus interesses diante da comunidade. Portanto é importantíssimo conhecer o passado de cada um desses candidatos, suas ideias e principalmente, seus projetos. A revista PAINEL POLÍTICO vai mostrar, a partir da edição de junho, quem são os candidatos e vai trazer ainda entrevistas com cada um deles.
Calendário
E quarta-feira, 09, é o último dia o eleitor requerer seu titulo ou transferência de domicílio. Também é o prazo final para quem mudou de residência dentro do município peça alteração no título e último dia para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida requerer sua transferência para a Seção Eleitoral Especial.
Definindo
E como o tema é candidatura, o Partido Verde confirmou no último sábado em encontro em Porto Velho que o ex-deputado federal Lindomar Garçon vai ser o candidato da legenda. O PV integra a aliança suprapartidária com PSD e PSDB. No próximo sábado, 05, o PTB reúne seus filiados para definir os candidatos a vereador e deve fechar no nome de Bosco da Federal para a prefeitura. Como o PTB está trabalhando com uma aliança com o PP de Ivo Cassol, Bosco deverá enfrentar outra disputa interna, já que o PP tem dois nomes, Ivan Rocha e Amado Rahhal. Quem for melhor em uma pesquisa de opinião junto ao eleitorado será o candidato da aliança.
Por fora
Temos o PDT que anunciou o nome do apresentador Dalton di Franco, mas é apenas um balão de ensaio. O PDT sabe que não tem cacife para disputar sozinho e como deve caminhar com o PT (para variar) vai apoiar Fátima Cleide. No máximo pode sair um cargo de vice para Dalton, o que já seria um grande negócio. Quem também patina é o PMDB, cuja municipal insiste em lançar candidatura própria e já anunciou o nome do médico José Augusto. Já o PSB de Mauro Nazif observa o cenário e avalia qual a melhor opção de aliança. Atualmente aquela máxima “antes só do que mal acompanhado” serve como uma luva para o PSB.
Todos contra o PT
De qualquer forma, independente de como fiquem as alianças é certo que todos devem bater pesado no candidato do PT. E essa estratégia, que a primeira vista parece ser um bom negócio pode ser danosa a longo prazo. É interessante observar como o eleitorado vai se comportar durante o processo de campanha antes de sair para o ataque. Um pecado mortal que qualquer adversário pode cometer será o de subestimar a candidata petista.
Ataques
O site da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, foi alvo de um ataque virtual e amanheceu com uma declaração de amor do invasor para sua amada. Além disso instalava um código malicioso. O site www.painelpolitico.com havia sofrido um ataque há cerca de três semanas. Como estava sendo reformulado e não ficou em quarentena apresenta um aviso do Google informando que “é perigoso”. Não é mais. Os arquivos maliciosos foram removidos e o endereço é seguro. Pode acessar sem medo.
Íntegra
E no www.painelpolitico.com você encontra a íntegra do relatório da Procuradoria Geral da República que foi encaminhado ao ministro Ricardo Lewandoski do STF. O relatório mostra detalhes da relação do senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Ainda o PDT
A pasta do Ministério do Trabalho continua com o PDT. Brizola Neto aceitou o convite de Dilma e vai assumir o cargo.
Cabeleireiros tem mais chance de desenvolver câncer
O levantamento Diretrizes de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho, divulgado hoje (30) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), identificou 19 tipos de tumores malignos que podem estar relacionados ao trabalho. Além dos vilões já conhecidos como amianto, radiação solar e agrotóxicos, o estudo inclui 112 substâncias cancerígenas identificadas no ambiente de trabalho, como poeiras de cereal e de madeira. O estudo mostra também que os casos mais comuns da doença relacionada ao trabalho são leucemia, câncer de pulmão, no nariz, de pele, na bexiga, na pleura e na laringe. (Confira aqui os tipos de câncer identificados). Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza estão entre as ocupações com alto risco de desenvolvimento de câncer, devido ao contato direto com tinturas, formol e outras químicas. De acordo com o estudo, cerca de 46% dos casos de câncer relacionados ao trabalho não são notificados por falta de mais informação a respeito. Dos 113,8 mil benefícios de auxílio-doença por câncer dados pela Previdência Social, apenas 0,66% estavam registrados como tendo relação ocupacional.
Contatos
Para entrar em contato com a coluna envie e-mail para alan.alex@gmail.com, ou pelos telefones (69) 3219-3474/ 3229-8673 / 9248-8911. No facebook/painel.politico ou siga-nos no Twitter @painelpolitico.

Reta final
Entramos em maio e começam a ser definidos, ao menos na mídia, quem serão os candidatos que irão disputar as eleições para prefeito este ano. E diversos nomes estão sendo colocados à disposição do eleitorado. Mas vamos esclarecer algumas questões de bastidores que não costumam ser levadas à público, a primeira delas é a valorização. Um candidato que disputa uma eleição majoritária pode até não ser eleito, mas o resultado se for positivo, cacifa ele para a eleição seguinte e se a votação for satisfatória, atingindo um número acima da média, isso rende dinheiro e prestígio.
Exemplificando
Vamos tomar como exemplo o nome de Mariana Carvalho (PSDB). Política jovem, bem articulada e de boa aparência. Ela obteve em 2008, 1829 votos e foi eleita vereadora. Se ela disputar a prefeitura este ano, certamente deverá ter o dobro ou triplo dessa votação, talvez até um pouco mais. Dificilmente ela será eleita por uma série de fatores, entre eles o de ser muito jovem (o eleitorado médio olha com desconfiança). Mas, dependendo de sua votação ela terá um termômetro para 2014, já que ela mira uma vaga na Assembleia.
Mas
E se ela disputar a reeleição para a Câmara? Nesse caso ela terá dois desafios, o primeiro será se reeleger, e de preferência com uma votação maior que a obtida em 2008. Se ela confirmar essa votação, será um “sinal verde” para 2014, mas com ressalvas. Obtendo o o dobro do resultado de 2008 já é um grande indicativo. Mas e se ela “bater na trave” e não for eleita? Suas chances nas próximas eleições serão bem menores, até por que muitos dirão, “ela não se elegeu nem para vereadora”.
Evidente
Que essa é uma análise grosseira e cada eleição é uma situação diferente, com cenários complexos que dependem de uma série de fatores. Mariana, assim como qualquer outro pode ser eleito por um fenômeno qualquer que fuja a análise de qualquer especialista, mas a grosso modo é isso que ocorre. O resultado de uma votação positiva vai facilitar para ela (ou qualquer outro) na hora de captar recursos para a campanha e muitos aproveitam esses votos para negociar cargos junto ao prefeito eleito. Sim caro leitor/eleitor, seu voto vale emprego e dinheiro.
Loteamento
Todo mundo já ouviu falar no tal “loteamento de cargos” no serviço público. Essa é uma pratica rotineira na estrutura de governo. Para se eleger o candidato precisa de recursos, sejam eles financeiros, pessoal ou logístico e a forma de pagar por isso é, ao ser eleito, nomear para o primeiro escalão seus apoiadores ou pessoas indicadas por eles. Um candidato “bom de voto” pode até não ser eleito, mas certamente deverá ocupar um bom cargo na estrutura.
Dinheiro
Alguns candidatos também aproveitam esse período para se lançarem como majoritários para tumultuar o processo e levantar dinheiro ou já deixar um emprego “amarrado”. Como eleição é uma incógnita, melhor não arriscar. Alguns coordenadores de campanha acham melhor unir candidatos do que dividir votos, daí já garantem empregos e às vezes até um dinheiro.
Nomes
E esses candidatos, cuja probabilidade de sucesso como majoritário é pequena, já começam a pipocar. O eleitor precisa ter em mente que o ato de votar implica em dar uma procuração em branco para um ilustre desconhecido. Essa pessoa vai ser responsável por criar leis, representar seus interesses diante da comunidade. Portanto é importantíssimo conhecer o passado de cada um desses candidatos, suas ideias e principalmente, seus projetos. A revista PAINEL POLÍTICO vai mostrar, a partir da edição de junho, quem são os candidatos e vai trazer ainda entrevistas com cada um deles.
Calendário
E quarta-feira, 09, é o último dia o eleitor requerer seu titulo ou transferência de domicílio. Também é o prazo final para quem mudou de residência dentro do município peça alteração no título e último dia para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida requerer sua transferência para a Seção Eleitoral Especial.
Definindo
E como o tema é candidatura, o Partido Verde confirmou no último sábado em encontro em Porto Velho que o ex-deputado federal Lindomar Garçon vai ser o candidato da legenda. O PV integra a aliança suprapartidária com PSD e PSDB. No próximo sábado, 05, o PTB reúne seus filiados para definir os candidatos a vereador e deve fechar no nome de Bosco da Federal para a prefeitura. Como o PTB está trabalhando com uma aliança com o PP de Ivo Cassol, Bosco deverá enfrentar outra disputa interna, já que o PP tem dois nomes, Ivan Rocha e Amado Rahhal. Quem for melhor em uma pesquisa de opinião junto ao eleitorado será o candidato da aliança.
Por fora
Temos o PDT que anunciou o nome do apresentador Dalton di Franco, mas é apenas um balão de ensaio. O PDT sabe que não tem cacife para disputar sozinho e como deve caminhar com o PT (para variar) vai apoiar Fátima Cleide. No máximo pode sair um cargo de vice para Dalton, o que já seria um grande negócio. Quem também patina é o PMDB, cuja municipal insiste em lançar candidatura própria e já anunciou o nome do médico José Augusto. Já o PSB de Mauro Nazif observa o cenário e avalia qual a melhor opção de aliança. Atualmente aquela máxima “antes só do que mal acompanhado” serve como uma luva para o PSB.
Todos contra o PT
De qualquer forma, independente de como fiquem as alianças é certo que todos devem bater pesado no candidato do PT. E essa estratégia, que a primeira vista parece ser um bom negócio pode ser danosa a longo prazo. É interessante observar como o eleitorado vai se comportar durante o processo de campanha antes de sair para o ataque. Um pecado mortal que qualquer adversário pode cometer será o de subestimar a candidata petista.
Ataques
O site da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, foi alvo de um ataque virtual e amanheceu com uma declaração de amor do invasor para sua amada. Além disso instalava um código malicioso. O site www.painelpolitico.com havia sofrido um ataque há cerca de três semanas. Como estava sendo reformulado e não ficou em quarentena apresenta um aviso do Google informando que “é perigoso”. Não é mais. Os arquivos maliciosos foram removidos e o endereço é seguro. Pode acessar sem medo.
Íntegra
E no www.painelpolitico.com você encontra a íntegra do relatório da Procuradoria Geral da República que foi encaminhado ao ministro Ricardo Lewandoski do STF. O relatório mostra detalhes da relação do senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Ainda o PDT
A pasta do Ministério do Trabalho continua com o PDT. Brizola Neto aceitou o convite de Dilma e vai assumir o cargo.
Cabeleireiros tem mais chance de desenvolver câncer
O levantamento Diretrizes de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho, divulgado hoje (30) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), identificou 19 tipos de tumores malignos que podem estar relacionados ao trabalho. Além dos vilões já conhecidos como amianto, radiação solar e agrotóxicos, o estudo inclui 112 substâncias cancerígenas identificadas no ambiente de trabalho, como poeiras de cereal e de madeira. O estudo mostra também que os casos mais comuns da doença relacionada ao trabalho são leucemia, câncer de pulmão, no nariz, de pele, na bexiga, na pleura e na laringe. (Confira aqui os tipos de câncer identificados). Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza estão entre as ocupações com alto risco de desenvolvimento de câncer, devido ao contato direto com tinturas, formol e outras químicas. De acordo com o estudo, cerca de 46% dos casos de câncer relacionados ao trabalho não são notificados por falta de mais informação a respeito. Dos 113,8 mil benefícios de auxílio-doença por câncer dados pela Previdência Social, apenas 0,66% estavam registrados como tendo relação ocupacional.
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