Começou errado

O Centro de Tradições Gaucha de Porto Velho está instalado em uma área de 30 hectares na Avenida Rio Madeira. O local pertencia inicialmente a empresa Hey Construções. Essa empresa tinha como credor o extinto Banco do Estado de Rondônia – BERON e a área do CTG estava penhorada ao banco em função desse débito. Pois bem, em 2002, quando José de Oliveira Vasconcelos era o liquidante do patrimônio remanescente do banco, ele decidiu que poderia “doar” a área ao Centro de Tradições Gaúchas Ronda Crioula, entidade de direito privado sem fins lucrativos, em troca de um pagamento no valor de R$ 63.148,60, que na época (assim como agora) não pagava nem o valor gasto na construção do muro, já que a área tem 280 metros de frente por 1 mil de fundos.

Trâmite

Para o Estado (dono do patrimônio) realizar tal negociação, seria necessário a aprovação da Assembleia Legislativa, o que não aconteceu. A transação foi feita entre as partes como se fosse um negócio particular. E fizeram isso amparados por um parecer dado pela Procuradoria do Estado, que depois descobriu-se não ser suficiente. Na verdade como todos eram “conhecidos”, a coisa foi feita toda na base da camaradagem.

Mas

Não para por aí. A antiga diretoria resolveu fazer um loteamento dentro da área e para isso contou com o apoio do Cartório Carvajal. A cartorária Helena Soares Oliveira Carvajal, inclusive, é proprietária de um lote dentro dessa área. Sobrou para o CTG 10% do total do imóvel, ou seja, 3 hectares. Os demais 27 hectares viraram um condomínio fechado onde 12 pessoas são proprietárias. Esse pessoal ficou conhecido no CTG como “o grupo dos 12”.

O caso

Evidentemente foi parar na justiça e virou os processos 02496806620098220001 e 00021487520129220001. Isso por que o ex-Patrão (presidente) requereu judicialmente toda a área, queria a anulação do loteamento. Ele foi embora e o atual, que segundo informações repassadas à coluna, faz parte do “grupo dos 12”, representou o CTG na audiência de conciliação, que ocorreu no dia 27 de março último. Nessa audiência ficou decidido que fica tudo como está. Mas ele incorreu em irregularidade. Para aceitar a proposta de conciliação, ele deveria ter convocado uma assembleia para só então decidir se aceitaria ou não a oferta.

Bombachas

Pelo sim pelo não, o que começa errado termina errado. Quem perdeu com essa história toda foi o Estado que não cobrou a dívida e “vendeu” em 24 parcelas de R$ 2.631,19 uma área que vale fácil hoje cerca de R$ 9 milhões, segundo avaliações de imobiliárias. Perdeu o CTG que foi usado na negociação e depois foi colocado de escanteio e não fosse a interferência do antigo “Patrão” era capaz de ficar até desalojado.

“Alphavella”

Para quem pensa que obra atrasada, parada e com aditivos é só no setor público, engana-se. Moradores de um condomínio na zona norte da capital enfrentam o transtorno de uma obra de drenagem e esgoto que iniciou no ano passado, paralisou por causa da chuva e até hoje (final de abril), não retornou. E olha que os condôminos ainda tiveram que engolir um aditivo no contrato que já chega a quase um milhão de reais. Em breve mais informações sobre o caso que deve chegar ao judiciário.

Explicando

A vereadora Ellis Regina em contato com a coluna informou que no dia da convocação dos secretários municipais Jair Ramires e Joelcimar Sampaio para prestarem esclarecimentos sobre os marmitex fornecidos para os servidores municipais, ela tinha agendado uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho. Quando ela chegou na Assembleia ficou esperando um tempo e só depois foi informada que ele não poderia recebe-la, pois havia sido chamado para uma reunião urgente. Quando ela chegou na Câmara a sessão havia acabado. (entenda o caso clicando aqui). Ellis disse ainda que nesse assunto “jogou a toalha” pois a prefeitura se recusa a entender que seria melhor pagar vale-refeição do que ficar comprando marmitex, “descobri que não adianta dar murro em ponta de faca”, explicou a vereadora. Ela acrescentou que apesar de não falar sobre o assunto na tribuna, protocolou denúncia junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas.

Pressão

O governador Confúcio Moura se reuniu na tarde desta quarta-feira com representantes das agência de viagens que foram reclamar do cancelamento dos voos da TAM e da Gol em Porto Velho. Serão quatro voos a menos, que segundo as agências de viagens representa uma redução de 780 lugares por dia e consequentemente um aumento no valor das passagens. As companhias aéreas não deram nenhuma explicação para o cancelamento dos voos JJ3741/3742 Porto Velho/Manaus/Porto Velho e o JJ3594/3595 Brasilia-Porto Velho-Brasília (TAM a partir de 7 de maio e G3-1373 Porto Velho / São Paulo (Guarulhos) / Conexões, G3-1430 Porto Velho / Rio Branco / Conexões e o G3 – 1431 Porto Velho / Manaus / Conexões. (GOL a partir de 1º de maio).

As agências

Recomendam que quem quiser viajar a partir destas datas precisa comprar a passagem com antecedência, por que a coisa deve apertar. Quanto a reunião com o governador é pouco provável que consigam alguma ação por parte do governo, já que se trata de decisões empresariais. O máximo que pode sair disso é um pedido do governo para reconsiderar essa decisão.

Falando em Confúcio

O governador recebeu na manhã desta quarta-feira a equipe de PAINEL POLÍTICO e concedeu uma entrevista exclusiva onde falou durante quase duas horas sobre os mais diversos temas e não se furtou de responder a nenhum questionamento, inclusive sobre seu cunhado, Francisco de Assis, nomeação e prisão de Batista, transposição, relação com bancada federal e projetos para o Estado. Trecho da entrevista está disponibilizado em vídeo aqui no Rondoniaovivo e a íntegra desse material está em fase de edição e deverá estar disponível no novo site de PAINEL POLÍTICO que está em fase de finalização.

Sobre o cunhado

O governador explicou que Assis foi um grande colaborador durante a campanha, ficando responsável pela coordenação. Mas ele deixou claro que nunca autorizou nem seu cunhado nem ninguém a falar em seu nome. Confúcio afirmou que Assis está “tocando projetos individuais fora do Estado” e não tem nenhuma relação com seu governo.

Sobre Batista

O governador declarou que a nomeação ocorreu por que sobre Batista haviam “indícios” de irregularidades e que até aquela data ele era “ficha limpa” pois não tinha condenações. O mesmo se repetiu com os demais nomeados.

Relação com Raupp

O governador disse achar natural que o senador fique preocupado com as críticas negativas que o governo Confúcio vem sofrendo, mas acredita que isso será resolvido.

Ivo Cassol

O governador disse que o senador Cassol “nunca se furtou de ajuda-lo” e que o mesmo participa de reuniões com a bancada em Brasília e “ajuda como pode”. Na avaliação de Confúcio “Cassol é uma grande liderança política”.

Transposição

Confúcio Moura disse que o Estado está pronto para fazer a transposição, “temos equipe, temos equipamentos, já adiantamos os processos, só falta o governo federal dar o ok. E estamos cobrando diariamente essa situação, para nós é uma prioridade”, disse Confúcio.

Detalhes

A próxima edição da revista PAINEL POLÍTICO que circula a partir da semana que vem trás mais detalhes dessa conversa. Também trás uma entrevista com o presidente da Câmara, vereador Eduardo Rodrigues e uma matéria sobre a prestação de contas, que vem atrapalhando a vida de políticos.

Aliança

Nesta quarta-feira, 25, na sede do Diretório Municipal do DEM em Porto Velho, acontece o lançamento da “Frente Democrática Cristã”, formada pelo DEM-PHS e PTC e também contará com a presença do prefeito de Ji-Paraná, José de Abreu Bianco. A ideia é fortalecer a nominata desses partidos na eleição de vereadores. De acordo com os presidentes Vagner de Souza (DEM), Herbert Lins (PHS) e Jair Montes (PTC), “a Frente Democrática Cristã será uma alternativa para o eleitor da capital, que partirá para uma grande renovação da Câmara Municipal, diante do silêncio dos atuais vereadores para o abandono que se encontra a nossa capital”.O evento tem início às 19 horas.

Contatos

Para entrar em contato com a coluna envie e-mail para alan.alex@gmail.com, ou pelos telefones (69) 3219-3474/ 3229-8673 / 9248-8911. No facebook/painel.politico ou siga-nos no Twitter @painelpolitico.

Mais uma da aspirina

Pacientes de câncer no intestino que tomam aspirina podem reduzir em um terço o risco de morrer por causa da doença, acreditam especialistas. Mas eles dizem ser muito cedo para concluir que o medicamento deveria ser ministrado regularmente a pacientes.
Outros estudos já apontaram para benefícios do analgésico no tratamento de outros tipos de câncer. Mas a droga também pode ter indesejáveis e perigosos efeitos, causando irritação estomacal e hemorragia interna em alguns pacientes.
O estudo, publicado pelo British Journal of Cancer, examinou 4,5 mil pacientes na Holanda. Todos receberam baixas doses diárias de aspirina - 80mg ou menos - dose também é recomendado a pessoas com doenças cardíacas.
No estudo, que levou quase uma década, um quarto dos pacientes não usaram aspirina, um quarto apenas usou aspirina depois de ser diagnosticado com câncer e a metade restante tomou aspirina antes e depois do diagnóstico. A maior parte dos pacientes que tomaram aspirina o fizeram para evitar doenças cardiovasculares, como enfarte e acidentes vasculares.
Tomar aspirina por qualquer período depois do diagnóstico reduziu a chance de morte por câncer em 23%.
Os pacientes que tomaram doses diárias do medicamento por pelo menos nove meses depois do diagnóstico tiveram a chance de morrer por câncer reduzida em 30%.
Os que usaram aspirina apenas depois de diagnosticado o câncer de intestino apresentaram um maior impacto na redução de mortalidade.
Nos pacientes que tomaram a aspirina antes e depois do diagnóstico, a redução do risco de morte foi de apenas 12%.
A razão para isso talvez seja o fato de que vários dos pacientes que já vinham tomando o analgésico sofriam de tipos de câncer particularmente agressivos, afirmam especialistas.
O pesquisador Gerrit-Jan Liefers, do Centro Medicinal da Universidade de Leiden, afirmou: "Nosso trabalho soma-se a crescentes evidências de que a aspirina não apenas pode prevenir a ocorrência de câncer mas também impedir que a doença se espalhe". Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, como a quimioterapia, mas poderia ser útil como tratamento adicional.


Começou errado

O Centro de Tradições Gaucha de Porto Velho está instalado em uma área de 30 hectares na Avenida Rio Madeira. O local pertencia inicialmente a empresa Hey Construções. Essa empresa tinha como credor o extinto Banco do Estado de Rondônia – BERON e a área do CTG estava penhorada ao banco em função desse débito. Pois bem, em 2002, quando José de Oliveira Vasconcelos era o liquidante do patrimônio remanescente do banco, ele decidiu que poderia “doar” a área ao Centro de Tradições Gaúchas Ronda Crioula, entidade de direito privado sem fins lucrativos, em troca de um pagamento no valor de R$ 63.148,60, que na época (assim como agora) não pagava nem o valor gasto na construção do muro, já que a área tem 280 metros de frente por 1 mil de fundos.

Trâmite

Para o Estado (dono do patrimônio) realizar tal negociação, seria necessário a aprovação da Assembleia Legislativa, o que não aconteceu. A transação foi feita entre as partes como se fosse um negócio particular. E fizeram isso amparados por um parecer dado pela Procuradoria do Estado, que depois descobriu-se não ser suficiente. Na verdade como todos eram “conhecidos”, a coisa foi feita toda na base da camaradagem.

Mas

Não para por aí. A antiga diretoria resolveu fazer um loteamento dentro da área e para isso contou com o apoio do Cartório Carvajal. A cartorária Helena Soares Oliveira Carvajal, inclusive, é proprietária de um lote dentro dessa área. Sobrou para o CTG 10% do total do imóvel, ou seja, 3 hectares. Os demais 27 hectares viraram um condomínio fechado onde 12 pessoas são proprietárias. Esse pessoal ficou conhecido no CTG como “o grupo dos 12”.

O caso

Evidentemente foi parar na justiça e virou os processos 02496806620098220001 e 00021487520129220001. Isso por que o ex-Patrão (presidente) requereu judicialmente toda a área, queria a anulação do loteamento. Ele foi embora e o atual, que segundo informações repassadas à coluna, faz parte do “grupo dos 12”, representou o CTG na audiência de conciliação, que ocorreu no dia 27 de março último. Nessa audiência ficou decidido que fica tudo como está. Mas ele incorreu em irregularidade. Para aceitar a proposta de conciliação, ele deveria ter convocado uma assembleia para só então decidir se aceitaria ou não a oferta.

Bombachas

Pelo sim pelo não, o que começa errado termina errado. Quem perdeu com essa história toda foi o Estado que não cobrou a dívida e “vendeu” em 24 parcelas de R$ 2.631,19 uma área que vale fácil hoje cerca de R$ 9 milhões, segundo avaliações de imobiliárias. Perdeu o CTG que foi usado na negociação e depois foi colocado de escanteio e não fosse a interferência do antigo “Patrão” era capaz de ficar até desalojado.

“Alphavella”

Para quem pensa que obra atrasada, parada e com aditivos é só no setor público, engana-se. Moradores de um condomínio na zona norte da capital enfrentam o transtorno de uma obra de drenagem e esgoto que iniciou no ano passado, paralisou por causa da chuva e até hoje (final de abril), não retornou. E olha que os condôminos ainda tiveram que engolir um aditivo no contrato que já chega a quase um milhão de reais. Em breve mais informações sobre o caso que deve chegar ao judiciário.

Explicando

A vereadora Ellis Regina em contato com a coluna informou que no dia da convocação dos secretários municipais Jair Ramires e Joelcimar Sampaio para prestarem esclarecimentos sobre os marmitex fornecidos para os servidores municipais, ela tinha agendado uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho. Quando ela chegou na Assembleia ficou esperando um tempo e só depois foi informada que ele não poderia recebe-la, pois havia sido chamado para uma reunião urgente. Quando ela chegou na Câmara a sessão havia acabado. (entenda o caso clicando aqui). Ellis disse ainda que nesse assunto “jogou a toalha” pois a prefeitura se recusa a entender que seria melhor pagar vale-refeição do que ficar comprando marmitex, “descobri que não adianta dar murro em ponta de faca”, explicou a vereadora. Ela acrescentou que apesar de não falar sobre o assunto na tribuna, protocolou denúncia junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas.

Pressão

O governador Confúcio Moura se reuniu na tarde desta quarta-feira com representantes das agência de viagens que foram reclamar do cancelamento dos voos da TAM e da Gol em Porto Velho. Serão quatro voos a menos, que segundo as agências de viagens representa uma redução de 780 lugares por dia e consequentemente um aumento no valor das passagens. As companhias aéreas não deram nenhuma explicação para o cancelamento dos voos JJ3741/3742 Porto Velho/Manaus/Porto Velho e o JJ3594/3595 Brasilia-Porto Velho-Brasília (TAM a partir de 7 de maio e G3-1373 Porto Velho / São Paulo (Guarulhos) / Conexões, G3-1430 Porto Velho / Rio Branco / Conexões e o G3 – 1431 Porto Velho / Manaus / Conexões. (GOL a partir de 1º de maio).

As agências

Recomendam que quem quiser viajar a partir destas datas precisa comprar a passagem com antecedência, por que a coisa deve apertar. Quanto a reunião com o governador é pouco provável que consigam alguma ação por parte do governo, já que se trata de decisões empresariais. O máximo que pode sair disso é um pedido do governo para reconsiderar essa decisão.

Falando em Confúcio

O governador recebeu na manhã desta quarta-feira a equipe de PAINEL POLÍTICO e concedeu uma entrevista exclusiva onde falou durante quase duas horas sobre os mais diversos temas e não se furtou de responder a nenhum questionamento, inclusive sobre seu cunhado, Francisco de Assis, nomeação e prisão de Batista, transposição, relação com bancada federal e projetos para o Estado. Trecho da entrevista está disponibilizado em vídeo aqui no Rondoniaovivo e a íntegra desse material está em fase de edição e deverá estar disponível no novo site de PAINEL POLÍTICO que está em fase de finalização.

Sobre o cunhado

O governador explicou que Assis foi um grande colaborador durante a campanha, ficando responsável pela coordenação. Mas ele deixou claro que nunca autorizou nem seu cunhado nem ninguém a falar em seu nome. Confúcio afirmou que Assis está “tocando projetos individuais fora do Estado” e não tem nenhuma relação com seu governo.

Sobre Batista

O governador declarou que a nomeação ocorreu por que sobre Batista haviam “indícios” de irregularidades e que até aquela data ele era “ficha limpa” pois não tinha condenações. O mesmo se repetiu com os demais nomeados.

Relação com Raupp

O governador disse achar natural que o senador fique preocupado com as críticas negativas que o governo Confúcio vem sofrendo, mas acredita que isso será resolvido.

Ivo Cassol

O governador disse que o senador Cassol “nunca se furtou de ajuda-lo” e que o mesmo participa de reuniões com a bancada em Brasília e “ajuda como pode”. Na avaliação de Confúcio “Cassol é uma grande liderança política”.

Transposição

Confúcio Moura disse que o Estado está pronto para fazer a transposição, “temos equipe, temos equipamentos, já adiantamos os processos, só falta o governo federal dar o ok. E estamos cobrando diariamente essa situação, para nós é uma prioridade”, disse Confúcio.

Detalhes

A próxima edição da revista PAINEL POLÍTICO que circula a partir da semana que vem trás mais detalhes dessa conversa. Também trás uma entrevista com o presidente da Câmara, vereador Eduardo Rodrigues e uma matéria sobre a prestação de contas, que vem atrapalhando a vida de políticos.

Aliança

Nesta quarta-feira, 25, na sede do Diretório Municipal do DEM em Porto Velho, acontece o lançamento da “Frente Democrática Cristã”, formada pelo DEM-PHS e PTC e também contará com a presença do prefeito de Ji-Paraná, José de Abreu Bianco. A ideia é fortalecer a nominata desses partidos na eleição de vereadores. De acordo com os presidentes Vagner de Souza (DEM), Herbert Lins (PHS) e Jair Montes (PTC), “a Frente Democrática Cristã será uma alternativa para o eleitor da capital, que partirá para uma grande renovação da Câmara Municipal, diante do silêncio dos atuais vereadores para o abandono que se encontra a nossa capital”.O evento tem início às 19 horas.

Contatos

Para entrar em contato com a coluna envie e-mail para alan.alex@gmail.com, ou pelos telefones (69) 3219-3474/ 3229-8673 / 9248-8911. No facebook/painel.politico ou siga-nos no Twitter @painelpolitico.

Mais uma da aspirina

Pacientes de câncer no intestino que tomam aspirina podem reduzir em um terço o risco de morrer por causa da doença, acreditam especialistas. Mas eles dizem ser muito cedo para concluir que o medicamento deveria ser ministrado regularmente a pacientes.
Outros estudos já apontaram para benefícios do analgésico no tratamento de outros tipos de câncer. Mas a droga também pode ter indesejáveis e perigosos efeitos, causando irritação estomacal e hemorragia interna em alguns pacientes.
O estudo, publicado pelo British Journal of Cancer, examinou 4,5 mil pacientes na Holanda. Todos receberam baixas doses diárias de aspirina - 80mg ou menos - dose também é recomendado a pessoas com doenças cardíacas.
No estudo, que levou quase uma década, um quarto dos pacientes não usaram aspirina, um quarto apenas usou aspirina depois de ser diagnosticado com câncer e a metade restante tomou aspirina antes e depois do diagnóstico. A maior parte dos pacientes que tomaram aspirina o fizeram para evitar doenças cardiovasculares, como enfarte e acidentes vasculares.
Tomar aspirina por qualquer período depois do diagnóstico reduziu a chance de morte por câncer em 23%.
Os pacientes que tomaram doses diárias do medicamento por pelo menos nove meses depois do diagnóstico tiveram a chance de morrer por câncer reduzida em 30%.
Os que usaram aspirina apenas depois de diagnosticado o câncer de intestino apresentaram um maior impacto na redução de mortalidade.
Nos pacientes que tomaram a aspirina antes e depois do diagnóstico, a redução do risco de morte foi de apenas 12%.
A razão para isso talvez seja o fato de que vários dos pacientes que já vinham tomando o analgésico sofriam de tipos de câncer particularmente agressivos, afirmam especialistas.
O pesquisador Gerrit-Jan Liefers, do Centro Medicinal da Universidade de Leiden, afirmou: "Nosso trabalho soma-se a crescentes evidências de que a aspirina não apenas pode prevenir a ocorrência de câncer mas também impedir que a doença se espalhe". Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, como a quimioterapia, mas poderia ser útil como tratamento adicional.