Problemas

Nesta terça-feira foi realizada pela manhã no Tribunal de Justiça uma audiência pública para discutir os problemas do judiciário de Rondônia e contou com a presença da corregedora do Conselho Nacional de Justiça Eliana Calmon. E sobraram denúncias de atrasos nos pagamentos de precatórios, venda de sentenças, problemas fundiários, demora na prestação jurisdicional, dificuldades no lançamento das decisões judiciais no sistema usado pela Justiça, ausência de notificação da Defensoria Pública e críticas envolvendo falta de estrutura e de servidores.

Venda

A representante da associação Escola Família Agrícola de Candeias, Maysa da Silva Albuquerque afirmou que juízes podem estar vendendo sentenças de reintegração de posse na área da antiga fazenda Urupá. Maysa questionou ainda a competência da Justiça Estadual em decidir sobre uma área que segundo ela deveria ser responsabilidade da Justiça Federal. A ministra corregedora, Eliana Calmon disse que os indícios serão analisados pela Corregedoria.

Claro

Que sempre existiram denúncias contra magistrados, isso não é mérito apenas de Rondônia. Esse tipo de acusação é de uma gravidade extrema, já que o judiciário é o principal responsável pela manutenção da ordem social. São acusações que precisam ser profundamente apuradas. Outro problema detectado na audiência pública foram os precatórios. De acordo com Eliana Calmon “uma equipe da Corregedoria deverá seguir para Rondônia em maio para ajudar na reestruturação da área de precatórios do Tribunal de Justiça”.

Denúncias

A inspeção no Tribunal de Justiça de Rondônia deve se estender até a próxima sexta-feira (27/4). Até quinta-feira, servidores da Corregedoria Nacional realizarão atendimento individual às pessoas que quiserem apresentar sua manifestação, sem ter que fazê-lo em público. Os interessados devem comparecer à sede do TJRO, das 10h às 17h, com documento de identidade e comprovante de residência.

Marmita

Comida em Rondônia costuma ser sinônimo de confusão. O Estado foi pra lá e pra cá e aparentemente as coisas estão tranquilas em relação ao fornecimento de comida para presos e doentes. Aparentemente por que temos novidade sobre esse caso que traremos nas próximas colunas, pois hoje vamos falar do fornecimento de comida para algumas secretarias municipais. Em 27 de março último, a vereadora Ellis Regina (PC do B) disse na tribuna da Câmara de Porto Velho que os marmitex fornecidos pela empresa L.G. Miranda – ME detentora do contrato de fornecimento de comida “não é marmitex, é uma imundície. É um marmitex de quinta categoria que ainda vem premiado com baratas, com caramujos e com luva. Com luva”, disse referindo-se a uma suposta luva encontrada na comida.

Pois bem

Ellis Regina defende que a prefeitura forneça um auxílio-alimentação no lugar do marmitex, por que, segundo ela, “o servidor com dinheiro no bolso não vai se sujeitar a comer àquela imundície”. Após esse discurso, estiveram na Câmara prestando esclarecimentos sobre o caso os secretários Joelcimar Sampaio (administração) e Jair Ramires (Semusb), além de representantes da empresa acusada. No dia dessa sessão Ellis Regina se ausentou, alegando “uma reunião na Assembleia”, mas ela não deixou o prédio da Câmara e apenas quando a sessão estava acabando ela reapareceu.

Ventilador

Causa estranheza nessa história duas situações, a primeira foi a velocidade de resposta dos secretários municipais, que se prontificaram a comparecer e prestar esclarecimentos, coisa rara de acontecer. Outro detalhe a ser levado em consideração foi uma frase dita por Jair Ramires na tribuna da Câmara, “se for para a gente falar de coisas erradas nesses contratos, vamos espalhar m*rda nesse ventilador”. A partir desse dia ninguém falou mais sobre os marmitex.

Resta saber

Quais providências serão tomadas em relação a essas denúncias e principalmente o porquê desse súbito “desinteresse” da parte de Ellis Regina que no dia do discurso cobrava tão efusivamente a solução imediata desse caso. E a comida, continua ruim?

Posse

Já que o assunto é Câmara de Vereadores, foi empossado nesta terça-feira no cargo de vereador o empresário Maurílio Vasconcelos no lugar de Edemilson Lemos que pediu afastamento para tratamento de saúde. Dezenas de amigos estiveram presentes a solenidade de posse. Vasconcelos é do setor imobiliário, bastante conhecido em Porto Velho e filiado ao PSDB. O prefeito Roberto Sobrinho esteve presente a cerimônia de posse.

Parado

Alegando estarem há dois meses sem receber, empresários que prestam serviço de transporte escolar terrestre para a prefeitura de Porto Velho paralisaram os serviços desde a última segunda-feira, 23. Com isso mais de mil alunos que dependem desse serviço estão em casa aguardando uma definição dos órgãos competentes. Segundo informações, além das empresas de transporte, os fornecedores de combustível também vetaram a venda de gasolina e diesel para os ônibus escolares rurais também alegando falta de pagamento.

Paraíso

Conhecida nacionalmente por promover a Corrida Nacional de Jericos (só acontece lá) a pequena Alto Paraíso, situada na região da grande Ariquemes vem sendo palco de crimes de pistolagem há algum tempo e de lá chega mais uma, o prefeito Romeu Reolon registrou ocorrência alegando “estar jurado de morte”.

Anonimo

Ele disse ter recebido um telefonema anônimo de uma mulher que teria descoberto um plano para mata-lo. E ela avisou por que “é amiga da família” mas garantiu que “ele não chega vivo até o dia da corrida”, que acontece nesta semana.

Sinalização

O leitor da coluna cobra a pintura das faixas de pedestres na cidade de Porto Velho. Segundo ele na Avenida Campos Sales, sentido centro/bairro logo após o hospital João Paulo II a faixa está desaparecendo e quase todos os dias são registrados acidentes no local por que a faixa praticamente não existe mais e quando os motoristas/motociclistas percebem, freiam de uma vez causando acidentes.

Certíssimo

O leitor da coluna. Um grande número de acidentes ocorridos em Porto Velho são decorrentes da falta de sinalização ou precariedade das placas e pinturas. Uma boa função para os abelhas da Semtran seria a de orientar motoristas em pontos críticos. Seria bem melhor que eles ficarem parados em semáforos multando quem passa falando ao celular.

Falta ação

Os crimes ambientais cometidos pela usina de Santo Antônio não podem ficar impunes. É preciso que as autoridades competentes adotem medidas enérgicas contra esse consórcio. O que vem acontecendo em Rondônia é sério e é inadmissível que eles tratem a fauna e principalmente a população com total descaso. Eles não prestam contas sobre as denúncias e fica o dito pelo não dito. A situação é revoltante. Também seria interessante o Ministério Público procurar saber o que aconteceu com as ONGs que atuavam de forma contundente durante as audiências públicas e simplesmente desapareceram de uns tempos para cá. Até mesmo o Movimento dos Atingidos pela Barragens (MAB) sumiram.

Revolução

O governador Confúcio Moura está com novo ânimo após o anúncio do plano FutuRO e a perspectiva de investimentos na área da saúde, seu humor melhorou e ele pretende se dedicar a essas duas áreas nos próximos meses. Para Confúcio esse um ano e meio foi de erros e acertos (mais erros), mas serviu para ele ter uma visão geral dos problemas. Ele só não sabia que eram tão crônicos. Confúcio diz esbarrar no mesmo problema de qualquer empregador, a mão de obra e pessoas de confiança.

Sarampo ainda mata

O número de mortes por sarampo caiu 74% na última década, na comparação entre 2000 e 2010. Apesar da queda ser expressiva, a pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada pela Universidade estadual de Penn, nos Estados Unidos, e pelos Centros Americanos para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), não está sendo tão comemorada. O resultado ficou abaixo da meta (90%) aprovada em 2008 pelos países-membros da OMS.Em 2010, houve 139,3 mil mortes por sarampo, contra 535,3 em 2000. Índia e África representaram, respectivamente, 47% e 36% das mortes globais. A explicação para estes números é a cobertura relativamente baixa da vacina de sarampo: 74% na Índia e 76% na África.
O Sudeste da Ásia, sem a Índia, vacinou 79% em 2010. Esta percentagem foi de 93% nas Américas e 95% na Europa, enquanto a cobertura global foi de 85%.O Brasil registrou 480 mortes pela doença em 1990. Já em 1992, foram menos de 40 óbitos no país. Houve um pico em 1997 (60 mortes), mas a letalidade está controlada. Em 2010, depois de anos sem sequer um caso de sarampo, houve 63 registros no Ministério da Saúde, sem sequer uma morte relacionada a eles. No Brasil entre 2007 a 2009 nenhum caso de sarampo foi registrado; Em 2010 68 registros da doença foram detectados e em 2011 foram 43 casos de sarampo.

Contatos

Para entrar em contato com a coluna envie e-mail para alan.alex@gmail.com, ou pelos telefones (69) 3219-3474/ 3229-8673 / 9248-8911. No facebook/painel.politico ou siga-nos no Twitter @painelpolitico.

Problemas

Nesta terça-feira foi realizada pela manhã no Tribunal de Justiça uma audiência pública para discutir os problemas do judiciário de Rondônia e contou com a presença da corregedora do Conselho Nacional de Justiça Eliana Calmon. E sobraram denúncias de atrasos nos pagamentos de precatórios, venda de sentenças, problemas fundiários, demora na prestação jurisdicional, dificuldades no lançamento das decisões judiciais no sistema usado pela Justiça, ausência de notificação da Defensoria Pública e críticas envolvendo falta de estrutura e de servidores.

Venda

A representante da associação Escola Família Agrícola de Candeias, Maysa da Silva Albuquerque afirmou que juízes podem estar vendendo sentenças de reintegração de posse na área da antiga fazenda Urupá. Maysa questionou ainda a competência da Justiça Estadual em decidir sobre uma área que segundo ela deveria ser responsabilidade da Justiça Federal. A ministra corregedora, Eliana Calmon disse que os indícios serão analisados pela Corregedoria.

Claro

Que sempre existiram denúncias contra magistrados, isso não é mérito apenas de Rondônia. Esse tipo de acusação é de uma gravidade extrema, já que o judiciário é o principal responsável pela manutenção da ordem social. São acusações que precisam ser profundamente apuradas. Outro problema detectado na audiência pública foram os precatórios. De acordo com Eliana Calmon “uma equipe da Corregedoria deverá seguir para Rondônia em maio para ajudar na reestruturação da área de precatórios do Tribunal de Justiça”.

Denúncias

A inspeção no Tribunal de Justiça de Rondônia deve se estender até a próxima sexta-feira (27/4). Até quinta-feira, servidores da Corregedoria Nacional realizarão atendimento individual às pessoas que quiserem apresentar sua manifestação, sem ter que fazê-lo em público. Os interessados devem comparecer à sede do TJRO, das 10h às 17h, com documento de identidade e comprovante de residência.

Marmita

Comida em Rondônia costuma ser sinônimo de confusão. O Estado foi pra lá e pra cá e aparentemente as coisas estão tranquilas em relação ao fornecimento de comida para presos e doentes. Aparentemente por que temos novidade sobre esse caso que traremos nas próximas colunas, pois hoje vamos falar do fornecimento de comida para algumas secretarias municipais. Em 27 de março último, a vereadora Ellis Regina (PC do B) disse na tribuna da Câmara de Porto Velho que os marmitex fornecidos pela empresa L.G. Miranda – ME detentora do contrato de fornecimento de comida “não é marmitex, é uma imundície. É um marmitex de quinta categoria que ainda vem premiado com baratas, com caramujos e com luva. Com luva”, disse referindo-se a uma suposta luva encontrada na comida.

Pois bem

Ellis Regina defende que a prefeitura forneça um auxílio-alimentação no lugar do marmitex, por que, segundo ela, “o servidor com dinheiro no bolso não vai se sujeitar a comer àquela imundície”. Após esse discurso, estiveram na Câmara prestando esclarecimentos sobre o caso os secretários Joelcimar Sampaio (administração) e Jair Ramires (Semusb), além de representantes da empresa acusada. No dia dessa sessão Ellis Regina se ausentou, alegando “uma reunião na Assembleia”, mas ela não deixou o prédio da Câmara e apenas quando a sessão estava acabando ela reapareceu.

Ventilador

Causa estranheza nessa história duas situações, a primeira foi a velocidade de resposta dos secretários municipais, que se prontificaram a comparecer e prestar esclarecimentos, coisa rara de acontecer. Outro detalhe a ser levado em consideração foi uma frase dita por Jair Ramires na tribuna da Câmara, “se for para a gente falar de coisas erradas nesses contratos, vamos espalhar m*rda nesse ventilador”. A partir desse dia ninguém falou mais sobre os marmitex.

Resta saber

Quais providências serão tomadas em relação a essas denúncias e principalmente o porquê desse súbito “desinteresse” da parte de Ellis Regina que no dia do discurso cobrava tão efusivamente a solução imediata desse caso. E a comida, continua ruim?

Posse

Já que o assunto é Câmara de Vereadores, foi empossado nesta terça-feira no cargo de vereador o empresário Maurílio Vasconcelos no lugar de Edemilson Lemos que pediu afastamento para tratamento de saúde. Dezenas de amigos estiveram presentes a solenidade de posse. Vasconcelos é do setor imobiliário, bastante conhecido em Porto Velho e filiado ao PSDB. O prefeito Roberto Sobrinho esteve presente a cerimônia de posse.

Parado

Alegando estarem há dois meses sem receber, empresários que prestam serviço de transporte escolar terrestre para a prefeitura de Porto Velho paralisaram os serviços desde a última segunda-feira, 23. Com isso mais de mil alunos que dependem desse serviço estão em casa aguardando uma definição dos órgãos competentes. Segundo informações, além das empresas de transporte, os fornecedores de combustível também vetaram a venda de gasolina e diesel para os ônibus escolares rurais também alegando falta de pagamento.

Paraíso

Conhecida nacionalmente por promover a Corrida Nacional de Jericos (só acontece lá) a pequena Alto Paraíso, situada na região da grande Ariquemes vem sendo palco de crimes de pistolagem há algum tempo e de lá chega mais uma, o prefeito Romeu Reolon registrou ocorrência alegando “estar jurado de morte”.

Anonimo

Ele disse ter recebido um telefonema anônimo de uma mulher que teria descoberto um plano para mata-lo. E ela avisou por que “é amiga da família” mas garantiu que “ele não chega vivo até o dia da corrida”, que acontece nesta semana.

Sinalização

O leitor da coluna cobra a pintura das faixas de pedestres na cidade de Porto Velho. Segundo ele na Avenida Campos Sales, sentido centro/bairro logo após o hospital João Paulo II a faixa está desaparecendo e quase todos os dias são registrados acidentes no local por que a faixa praticamente não existe mais e quando os motoristas/motociclistas percebem, freiam de uma vez causando acidentes.

Certíssimo

O leitor da coluna. Um grande número de acidentes ocorridos em Porto Velho são decorrentes da falta de sinalização ou precariedade das placas e pinturas. Uma boa função para os abelhas da Semtran seria a de orientar motoristas em pontos críticos. Seria bem melhor que eles ficarem parados em semáforos multando quem passa falando ao celular.

Falta ação

Os crimes ambientais cometidos pela usina de Santo Antônio não podem ficar impunes. É preciso que as autoridades competentes adotem medidas enérgicas contra esse consórcio. O que vem acontecendo em Rondônia é sério e é inadmissível que eles tratem a fauna e principalmente a população com total descaso. Eles não prestam contas sobre as denúncias e fica o dito pelo não dito. A situação é revoltante. Também seria interessante o Ministério Público procurar saber o que aconteceu com as ONGs que atuavam de forma contundente durante as audiências públicas e simplesmente desapareceram de uns tempos para cá. Até mesmo o Movimento dos Atingidos pela Barragens (MAB) sumiram.

Revolução

O governador Confúcio Moura está com novo ânimo após o anúncio do plano FutuRO e a perspectiva de investimentos na área da saúde, seu humor melhorou e ele pretende se dedicar a essas duas áreas nos próximos meses. Para Confúcio esse um ano e meio foi de erros e acertos (mais erros), mas serviu para ele ter uma visão geral dos problemas. Ele só não sabia que eram tão crônicos. Confúcio diz esbarrar no mesmo problema de qualquer empregador, a mão de obra e pessoas de confiança.

Sarampo ainda mata

O número de mortes por sarampo caiu 74% na última década, na comparação entre 2000 e 2010. Apesar da queda ser expressiva, a pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada pela Universidade estadual de Penn, nos Estados Unidos, e pelos Centros Americanos para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), não está sendo tão comemorada. O resultado ficou abaixo da meta (90%) aprovada em 2008 pelos países-membros da OMS.Em 2010, houve 139,3 mil mortes por sarampo, contra 535,3 em 2000. Índia e África representaram, respectivamente, 47% e 36% das mortes globais. A explicação para estes números é a cobertura relativamente baixa da vacina de sarampo: 74% na Índia e 76% na África.
O Sudeste da Ásia, sem a Índia, vacinou 79% em 2010. Esta percentagem foi de 93% nas Américas e 95% na Europa, enquanto a cobertura global foi de 85%.O Brasil registrou 480 mortes pela doença em 1990. Já em 1992, foram menos de 40 óbitos no país. Houve um pico em 1997 (60 mortes), mas a letalidade está controlada. Em 2010, depois de anos sem sequer um caso de sarampo, houve 63 registros no Ministério da Saúde, sem sequer uma morte relacionada a eles. No Brasil entre 2007 a 2009 nenhum caso de sarampo foi registrado; Em 2010 68 registros da doença foram detectados e em 2011 foram 43 casos de sarampo.

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