Composições

Mauro Nazif passou a segunda-feira atrás de Daniel Pereira, presidente do Sindsef, para que o mesmo informasse o paradeiro do pastor Aluízio Vidal (PSOL). Nazif quer Vidal como seu vice, de olho no voto dos evangélicos, segmento no qual a ex-senadora Fátima Cleide, pré-candidata petista a prefeitura, é particularmente odiada por defender temas como a criminalização da homofobia. Aluizio Vidal é psicólogo e foi candidato do PSOL ao Senado nas últimas eleições e tem pretensões de disputar a prefeitura.

Acontece

Que os filiados do PSOL não querem nem saber dessa aliança. O principal articulador dessa proposta é o professor Adílson Siqueira, mas a executiva do partido já mandou avisar que, caso as conversas avancem, tanto Siqueira quanto Vidal podem ser expulsos. O PSOL só coliga com autorização da nacional.

Agora é tarde

A jovem vereadora Mariana Carvalho (PSDB) vem criticando a administração do petista Roberto Sobrinho nas últimas semanas. Seria um fato natural, afinal os tucanos não se bicam com a companheirada, mas Mariana demorou demais para adotar uma postura oposicionista. Esse discurso surgiu logo após ela anunciar suas intenções de disputar a prefeitura da capital nas eleições que se aproximam e sinceramente não convence ninguém. Mariana deveria ter tido esta conduta desde o início, mas suas críticas a atual administração não passava daqueles inúteis “pedidos de providência” que os vereadores fazem e os secretários ou ignoram ou respondem “que já estão tomando as providências necessárias”.

Histórico

Mariana Carvalho é herdeira política de seu pai, o ex-vice governador Aparício Carvalho, que administrou o estado junto com Valdir Raupp. Depois disso ele tentou candidatura para deputado federal, não deu certo e estabeleceu-se como reitor da Fimca. Mariana cresceu dentro do PSDB e conhece bem o discurso ideológico da legenda. Surpresa é o fato dela demorar tanto para “radicalizar” em suas declarações. A última foi afirmar em um programa de rádio que “Porto Velho está na UTI”, referindo-se as condições das ruas. A observação é válida, mas esse posicionamento demorou demais e agora soa como demagogia.

O problema

Todo é que devido a essa falta de lideranças políticas de peso, qualquer um acha que pode ser prefeito. Mas os pré-candidatos estão esquecendo de um detalhe, o próximo gestor não vai ter esse caminhão de recursos que caiu no colo de Roberto Sobrinho, o próximo vai ter que administrar problemas e muitos. A começar pela nova legislatura municipal. O número de vereadores vai aumentar e com isso cresce a demanda. Sem contar que político, logo que se elege está cheio de dívidas e quando isso acontece parceiro, quem sangra são os cofres públicos.

Portanto

Vale mais uma vez reafirmar aquela máxima, vote consciente, procure conhecer o passado e o presente dos candidatos, veja com quem ele anda e principalmente o que ele poderá oferecer para a sociedade como um todo. Reclamar de político não resolve e quem tem o poder de limpar o cenário é o eleitor, responsável pelo voto.

Em Brasília

Fátima Cleide esteve reunida em Brasília com o senador Valdir Raupp, cardeal do PMDB e isso confirma as intenções de união entre o PT e PMDB para as eleições municipais. Até o momento o principal nome é o de Orestes Muniz e as conversas entre as legendas estão avançando. A ideia é montar uma espécie de frentão para evitar surpresas. Como dissemos anteriormente, é questão de sobrevivência para o PT conseguir eleger o prefeito da Capital e a companheirada vai trabalhar pesado nesse projeto. Além de conversar com Raupp Fátima foi buscar apoio para sua candidatura. Apoio financeiro.

Por lá

Fátima Cleide também se reuniu com o senador Acir Gurgacz, cacique do PDT, legenda com a qual o PT mantém uma espécie de simbiose em Rondônia. Gurgacz insiste que “o PDT terá candidato próprio à prefeitura”, mas nem ele, nem os próprios pedetistas sabem quem é esse candidato.

Custos

Especialistas estão calculando entre R$ 5 e R$ 6 milhões o custo da campanha majoritária em Porto Velho este ano.

Calote

E já que o assunto é PDT e dinheiro, a legenda continua devendo o jornalista Marcelo Gladson, que tenta receber cerca de R$ 18 mil em aluguéis atrasados do comitê do partido em Porto Velho. Pelo jeito esse dinheiro “já era”.

Calendário

Desde o último dia 10 está proibida, até a posse dos eleitos este ano, fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição. Traduzindo, os servidores municipais não podem mais ter reajuste esse ano.

Contraponto

O ex-petista e atual presidente do Sindsef Daniel Pereira escreveu artigo contestando as explicações dadas pelo deputado federal do PT, Padre Ton sobre a votação do projeto que privatiza a previdência no país. Pela proposta do governo, os servidores receberiam do INSS pouco mais de R$ 3.600 (teto previdenciário) e quem quisesse receber mais que isso teria que pagar a um fundo de pensão a ser criado. Os sindicatos são contrários a essa proposta, que nasceu ainda no governo Fenando Henrique (o PT era contra) e foi ressuscitado na gestão Dilma. Padre Ton alega que essa alternativa seria a mais coerente e evitaria um rombo nas contas. Pereira usou o argumento mais coerente, se pararem de desviar recursos da previdência, certamente não teríamos problemas de caixa.

A favor

Desse projeto votaram além de Padre Ton, Marinha Raupp, Nilton Capixaba, Carlos Magno, Moreira Mendes e Natan Donadon. Mauro Nazif e Marcos Rogério votaram contra. Evidente que esse tema ainda vai render muita discussão.

Porém

O que chama a atenção nesse tipo de matéria é a forma de condução dessas questões por parte do PT. Se for um partido de oposição, eles são contra, criticam e querem encerrar qualquer discussão. Ai quando a mesma proposta é apresentada por um petista ou pelo governo, é a melhor coisa do mundo e eles tecem elogios a perder de vista. Realmente.

Bloqueio

E o Ministério Público coneguiu na justiça o bloqueio dos bens de João Carlos de Marco, José Gualberto
Lacerda, Carlos Alberto Canosa e Teila Maria Nogueira Araújo, respectivamente, sócios-proprietário da empresa Tropical Taxi Aéreo e ex-ordenadores de despesa do Governo de Rondônia do Governo Cassol. Além deles, a empresa teve seus bens indisponibilizados para o ressarcimento aos cofres públicos no valor de pouco mais de R$ 440 mil.

Fantasmice

Tanto a empresa quanto os ex-ordenadores são acusados de coincidência de voos com a mesma aeronave, de modo que se um foi realizado o outro não poderia ser e pagamento em valor excedente ao preço da hora/voo em aeronave convencional, além de voos com duração que excedem o tempo estimado para o percurso. Traduzindo, o mesmo avião voava para dois destinos diferentes no mesmo horário. Canosa atualmente está lotado no gabinete do senador Ivo Cassol em Brasília.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.

Anticoncepcional Yasmin, da Bayer, e de dez outros semelhantes pode levar ao desenvolvimento de trombose

O uso do anticoncepcional Yasmin, da Bayer, e de dez outros produtos semelhantes pode estar associado ao risco mais alto de trombose que outras pílulas de controle de natalidade, disseram autoridades reguladoras.
As pílulas, que contêm drospirenona, versão sintética do hormônio progesterona, receberão novas etiquetas refletindo o resultado de análise que mostrou risco até três vezes maior da formação de coágulos que podem causar trombose, afirmou a vigilância sanitária dos EUA (FDA). A pesquisa comparou os remédios a pílulas de estrógeno de baixa dosagem. Alguns estudos não identificaram aumento no risco. Além do Yasmin, entre os anticoncepcionais com drospirenona estão o Beyaz, da Bayer (laboratório de Leverkusen, Alemanha), e genéricos como o Ocella e o Loryna. No Brasil. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals informou que atualizou as bulas dos anticoncepcionais contendo drospirenona nos Estados Unidos, seguindo a determinação do órgão regulador americano. O novo texto alerta que o medicamento com esse hormônio pode estar associado com "risco mais elevado" de tromboembolismo venoso (TEV) do que outros remédios. No Brasil, o laboratório vende os anticoncepcionais Yaz e Yasmin com esse hormônio. A Bayer também atualizou bulas no Canadá, na Austrália e na Europa. Mas isso não deverá ocorrer no Brasil, informa a empresa, sem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determine a mudança. As informações são do Estadão de São Paulo.



Composições

Mauro Nazif passou a segunda-feira atrás de Daniel Pereira, presidente do Sindsef, para que o mesmo informasse o paradeiro do pastor Aluízio Vidal (PSOL). Nazif quer Vidal como seu vice, de olho no voto dos evangélicos, segmento no qual a ex-senadora Fátima Cleide, pré-candidata petista a prefeitura, é particularmente odiada por defender temas como a criminalização da homofobia. Aluizio Vidal é psicólogo e foi candidato do PSOL ao Senado nas últimas eleições e tem pretensões de disputar a prefeitura.

Acontece

Que os filiados do PSOL não querem nem saber dessa aliança. O principal articulador dessa proposta é o professor Adílson Siqueira, mas a executiva do partido já mandou avisar que, caso as conversas avancem, tanto Siqueira quanto Vidal podem ser expulsos. O PSOL só coliga com autorização da nacional.

Agora é tarde

A jovem vereadora Mariana Carvalho (PSDB) vem criticando a administração do petista Roberto Sobrinho nas últimas semanas. Seria um fato natural, afinal os tucanos não se bicam com a companheirada, mas Mariana demorou demais para adotar uma postura oposicionista. Esse discurso surgiu logo após ela anunciar suas intenções de disputar a prefeitura da capital nas eleições que se aproximam e sinceramente não convence ninguém. Mariana deveria ter tido esta conduta desde o início, mas suas críticas a atual administração não passava daqueles inúteis “pedidos de providência” que os vereadores fazem e os secretários ou ignoram ou respondem “que já estão tomando as providências necessárias”.

Histórico

Mariana Carvalho é herdeira política de seu pai, o ex-vice governador Aparício Carvalho, que administrou o estado junto com Valdir Raupp. Depois disso ele tentou candidatura para deputado federal, não deu certo e estabeleceu-se como reitor da Fimca. Mariana cresceu dentro do PSDB e conhece bem o discurso ideológico da legenda. Surpresa é o fato dela demorar tanto para “radicalizar” em suas declarações. A última foi afirmar em um programa de rádio que “Porto Velho está na UTI”, referindo-se as condições das ruas. A observação é válida, mas esse posicionamento demorou demais e agora soa como demagogia.

O problema

Todo é que devido a essa falta de lideranças políticas de peso, qualquer um acha que pode ser prefeito. Mas os pré-candidatos estão esquecendo de um detalhe, o próximo gestor não vai ter esse caminhão de recursos que caiu no colo de Roberto Sobrinho, o próximo vai ter que administrar problemas e muitos. A começar pela nova legislatura municipal. O número de vereadores vai aumentar e com isso cresce a demanda. Sem contar que político, logo que se elege está cheio de dívidas e quando isso acontece parceiro, quem sangra são os cofres públicos.

Portanto

Vale mais uma vez reafirmar aquela máxima, vote consciente, procure conhecer o passado e o presente dos candidatos, veja com quem ele anda e principalmente o que ele poderá oferecer para a sociedade como um todo. Reclamar de político não resolve e quem tem o poder de limpar o cenário é o eleitor, responsável pelo voto.

Em Brasília

Fátima Cleide esteve reunida em Brasília com o senador Valdir Raupp, cardeal do PMDB e isso confirma as intenções de união entre o PT e PMDB para as eleições municipais. Até o momento o principal nome é o de Orestes Muniz e as conversas entre as legendas estão avançando. A ideia é montar uma espécie de frentão para evitar surpresas. Como dissemos anteriormente, é questão de sobrevivência para o PT conseguir eleger o prefeito da Capital e a companheirada vai trabalhar pesado nesse projeto. Além de conversar com Raupp Fátima foi buscar apoio para sua candidatura. Apoio financeiro.

Por lá

Fátima Cleide também se reuniu com o senador Acir Gurgacz, cacique do PDT, legenda com a qual o PT mantém uma espécie de simbiose em Rondônia. Gurgacz insiste que “o PDT terá candidato próprio à prefeitura”, mas nem ele, nem os próprios pedetistas sabem quem é esse candidato.

Custos

Especialistas estão calculando entre R$ 5 e R$ 6 milhões o custo da campanha majoritária em Porto Velho este ano.

Calote

E já que o assunto é PDT e dinheiro, a legenda continua devendo o jornalista Marcelo Gladson, que tenta receber cerca de R$ 18 mil em aluguéis atrasados do comitê do partido em Porto Velho. Pelo jeito esse dinheiro “já era”.

Calendário

Desde o último dia 10 está proibida, até a posse dos eleitos este ano, fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição. Traduzindo, os servidores municipais não podem mais ter reajuste esse ano.

Contraponto

O ex-petista e atual presidente do Sindsef Daniel Pereira escreveu artigo contestando as explicações dadas pelo deputado federal do PT, Padre Ton sobre a votação do projeto que privatiza a previdência no país. Pela proposta do governo, os servidores receberiam do INSS pouco mais de R$ 3.600 (teto previdenciário) e quem quisesse receber mais que isso teria que pagar a um fundo de pensão a ser criado. Os sindicatos são contrários a essa proposta, que nasceu ainda no governo Fenando Henrique (o PT era contra) e foi ressuscitado na gestão Dilma. Padre Ton alega que essa alternativa seria a mais coerente e evitaria um rombo nas contas. Pereira usou o argumento mais coerente, se pararem de desviar recursos da previdência, certamente não teríamos problemas de caixa.

A favor

Desse projeto votaram além de Padre Ton, Marinha Raupp, Nilton Capixaba, Carlos Magno, Moreira Mendes e Natan Donadon. Mauro Nazif e Marcos Rogério votaram contra. Evidente que esse tema ainda vai render muita discussão.

Porém

O que chama a atenção nesse tipo de matéria é a forma de condução dessas questões por parte do PT. Se for um partido de oposição, eles são contra, criticam e querem encerrar qualquer discussão. Ai quando a mesma proposta é apresentada por um petista ou pelo governo, é a melhor coisa do mundo e eles tecem elogios a perder de vista. Realmente.

Bloqueio

E o Ministério Público coneguiu na justiça o bloqueio dos bens de João Carlos de Marco, José Gualberto
Lacerda, Carlos Alberto Canosa e Teila Maria Nogueira Araújo, respectivamente, sócios-proprietário da empresa Tropical Taxi Aéreo e ex-ordenadores de despesa do Governo de Rondônia do Governo Cassol. Além deles, a empresa teve seus bens indisponibilizados para o ressarcimento aos cofres públicos no valor de pouco mais de R$ 440 mil.

Fantasmice

Tanto a empresa quanto os ex-ordenadores são acusados de coincidência de voos com a mesma aeronave, de modo que se um foi realizado o outro não poderia ser e pagamento em valor excedente ao preço da hora/voo em aeronave convencional, além de voos com duração que excedem o tempo estimado para o percurso. Traduzindo, o mesmo avião voava para dois destinos diferentes no mesmo horário. Canosa atualmente está lotado no gabinete do senador Ivo Cassol em Brasília.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.

Anticoncepcional Yasmin, da Bayer, e de dez outros semelhantes pode levar ao desenvolvimento de trombose

O uso do anticoncepcional Yasmin, da Bayer, e de dez outros produtos semelhantes pode estar associado ao risco mais alto de trombose que outras pílulas de controle de natalidade, disseram autoridades reguladoras.
As pílulas, que contêm drospirenona, versão sintética do hormônio progesterona, receberão novas etiquetas refletindo o resultado de análise que mostrou risco até três vezes maior da formação de coágulos que podem causar trombose, afirmou a vigilância sanitária dos EUA (FDA). A pesquisa comparou os remédios a pílulas de estrógeno de baixa dosagem. Alguns estudos não identificaram aumento no risco. Além do Yasmin, entre os anticoncepcionais com drospirenona estão o Beyaz, da Bayer (laboratório de Leverkusen, Alemanha), e genéricos como o Ocella e o Loryna. No Brasil. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals informou que atualizou as bulas dos anticoncepcionais contendo drospirenona nos Estados Unidos, seguindo a determinação do órgão regulador americano. O novo texto alerta que o medicamento com esse hormônio pode estar associado com "risco mais elevado" de tromboembolismo venoso (TEV) do que outros remédios. No Brasil, o laboratório vende os anticoncepcionais Yaz e Yasmin com esse hormônio. A Bayer também atualizou bulas no Canadá, na Austrália e na Europa. Mas isso não deverá ocorrer no Brasil, informa a empresa, sem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determine a mudança. As informações são do Estadão de São Paulo.