Painel Político : Painel Político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 08/03/2012 20:21:45

A dívida

Não é novidade para ninguém a dívida que o Estado de Rondônia tem junto à União por causa da desastrada gestão do Regime de Administração Especial Temporário (RAET) do Banco Central durante a falência do extinto Banco do Estado de Rondônia -BERON, em meados dos anos 90. Essa dívida, que começou pequena, transformou-se em uma bola de neve impagável, que a cada ano consome cerca de R# 13 milhões dos cofres do Estado. De acordo com uma previsão do Tribunal de Contas do Estado, Rondônia só terminará de pagar essa dívida em 2028, por que ainda falta cerca de R$ 1 bilhão a ser quitado.

Um pouco de história

Decretado a intervenção no Beron, logo os Interventores criaram no banco dois fundos de investimentos, um a curto prazo e outro com prazo de 60 dias. Como fonte de investimentos, investidores utilizaram-se de Títulos da Dívida Pública (Precatórios), que eram caucionados por Certificados de Depósitos Bancários, que serviriam para serem comercializados no mercado financeiro. Em outras palavras, o Beron recebeu títulos de valores duvidosos e emitia Certificados de Depósitos Bancários que possuíam credibilidade e valor nominal passível de serem comercializados no mercado financeiro. Daí que a Agência do Beron em São Paulo foi envolvida no maior escândalo financeiro já vista na História do Brasil, que foi dos Precatórios, onde milhões de reais foram desviados dos cofres públicos. Os fundos de investimentos movimentaram bilhões de reais, através dos Certificados de Depósitos Bancários, os quais foram zerados após serem noticiados em sede de Ação Popular, à Justiça Federal.

Continuando

Essas informações estão provadas e comprovadas nos Autos da Ação Popular nº 1997.41.00.001436-7, processo que tramitou perante da Justiça Federal Seção Judiciária de Rondônia e hoje se encontra em grau de recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região desde 25/04/2000 que recebeu o nº 2000.01.00.043387-0. Na ação popular está sendo questionado exatamente os atos de Gustavo Loiola que foram pela decretação de intervenção no Beron, como assim as sucessivas prorrogações em amparo legal. Naquela ação, ajuizada em pleno andamento da Intervenção decretada no Beron (21/05/1997), o autor popular chegou a afirmar, em relação à evolução do prejuízo do Beron que, “ou os interventores do Banco Central do Brasil são magnânimos ou o Banco Central é um verdadeiro castelo de areia.” Por ocasião da auditoria realizada pela empresa de Gustavo Loiola junto ao Beron e Rondonpoup o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, era de um pouco mais de R$ 21 milhões de reais, ainda que os resultados da autoria não espelhasse bem a realidade financeira da Instituição pois o principal devedor na época era o próprio Estado de Rondônia, acionista majoritário do banco.

Concluindo

Na ação popular ficou provado ainda que para deixar o Beron na situação encontrada pela empresa de auditória de Gustavo Loiola, o Estado de Rondônia deixou de aportar (depositar) no Beron, os valores que eram devidos à União por conta do Imposto de Renda retido na fonte, o que se houvesse aportado (depositado), não haveria necessidade de decretação de intervenção no Beron. Em outras palavras, houve toda uma maquiagem financeira, para justificar a decretação de intervenção pelo BACEN no BERON, já que a política do Banco Central era estatizar todas as instituições bancárias estaduais do País, a qualquer custo. Para avolumar o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, os interventores começaram a captar recursos financeiros a juros extorsivos junto a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e passaram a emprestar para pessoas físicas e jurídicas que não possuíam capacidade financeira para honrar compromissos. O Pior ocorreu quando esses empréstimos foram realizados principalmente para políticos do Estado de Rondônia, cuja garantia era a emissão de uma simples Nota Promissória. Houve uma verdadeira farra com os recursos do Beron, sendo que políticos do Estado avalizavam pessoas que não tinha qualquer patrimônio que garantisse os pagamentos dos débitos por elas contraídos e em muitos casos as garantias eram meras notas promissórias. Essas informações técnicas foram passadas por Paulo Andreoli.

Reação

Durante sua campanha ao Senado, Expedito Júnior dizia que iria brigar em Brasília para extinguir essa dívida. E ele fez mais. Em novembro de 2008 protocolou tendo ele próprio como autor, uma Ação Civel Originária de número 1265 no Supremo Tribunal Federal para tentar estancar essa sangria iniciada na gestão de Valdir Raupp, responsável direto pelo pedido de intervenção no Beron. Essa ação teeve sua última movimentação em 24 de fevereiro e está “conclusa ao relator”, ou seja, ele já pode decidir. Se for favorável, Rondônia deixará de repassar para a União essa dívida de R$ 1 bilhão, dinheiro este que pode ser investido nas mais diversas áreas.

Unindo

Falando em Expedito Júnior, nesta quinta-feira no auditório do PSDB em Porto Velho ele consolidou a aliança com o PSD de Moreira Mendes. O evento contou com a presença de Miguel de Souza e Laerte Gomes (PR), Lindomar Garçon (PV), Hermínio Coelho (PSD), além de Moreira Mendes e o próprio Expedito. A ideia é somar forças em todo o Estado para garantir o maior número de prefeituras e vereadores eleitos agora em 2012. E os três nomes, Hermínio, Miguel de Souza e Garçon, são atualmente os mais viáveis na disputa pela prefeitura de Porto Velho.

De lascar

Jair Ramires, o complicado secretário de Roberto Sobrinho, que é filiado ao PDT apareceu no noticiário local como principal nome da legendda para disputar a prefeitura de Porto Velho. De acordo com a notícia, “no partido, Ramires tem recebido apoio de lideranças locais e regionais para encarar o desafio de lançar-se como pré-candidato”. O pessoal “do partido” anda querendo saber de onde vem esse “apoio interno”.

Registro

Hoje, 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Felicidades a todas e parabéns pelas conquistas sociais alcançadas ao longo do tempo.

Um ano

Completou neste dia 08 da morte do jornalista Paulo Queiroz Bezerra.

Paralisação

O atendimento no hospital Santa Marcelina foi suspenso nesta quinta-feira em protesto a um atraso nos repasses do Sistema Único de Saúde que deveria ter sido feito pelo Governo do Estado. O governo por sua vez emitiu nota alegando que havia feito um acordo com as irmãs e que na última terça-feira fez o primeiro repasse, no valor de R$ 1 milhão e nesta quinta-feira foram depositados mais R$ 550 mil. De qualquer forma, ao que tudo indica, o impasse chegou ao fim.

Reunião

O prefeito Roberto Sobrinho reuniu seu secretariado na semana passada e colocou todo mundo na parede. Ele pediu o levantamento de cada secretaria em relação ao número de servidores comissionados e determinou a cada secretário que coloque esse pessoal para ajudar a alavancar o nome de Mirian Saldaña para disputar as prévias do PT e conseguir ser o nome indicado para concorrer à prefeitura da Capital. Roberto anda com uma pesquisa embaixo do braço e se convenceu que o nome de Mirian é imbatível. A reunião foi na casa da própria.

Enquanto isso

Fátima Cleide fica em silêncio e observa a movimentação. A ex-senadora tem como trunfo o apoio da executiva nacional e conta com isso para vencer a disputa interna.

Borocoxô

Quem não gostou nem um pouco dessa história de Mirian Saldaña foi Claudio Carvalho, que sentiu o baque e tem andado cabisbaixo. É que a pesquisa de Roberto apontou que o futuro prefeito será do sexo feminino e do PT. Como ele nem sonha em apoiar Fátima e sua preferida, a deputada estadual Epifânia Barbosa saiu chamuscada no episódio Termópilas, restou inventar a Mirian. Cá entre nós, se Roberto conseguir a proeza de eleger sua chefe de gabinete para a prefeitura, eu jogo a toalha e não falo mais do PT, por que aí vai ficar provado que o homem é bom de voto e consegue eleger até um poste.

Caminhar por 20 minutos depois da refeição reduz o nível de glicose

Caminhar por 20 minutos em vez de ficar sentado durante horas ajuda a reduzir os níveis de glicose e de hormônio insulina no sangue depois de comer, segundo estudo australiano publicado na revista científica “Diabetes Care”. Já se sabe que atingir os níveis máximos de glicose e insulina depois das refeições está associado a um maior risco de doenças cardíacas e diabetes. Em outra pesquisa, a mesma equipe de Dunstan já havia afirmado que pessoas que assistem à TV quatro horas ou mais ao dia morriam mais precocemente. Agora os médicos investigaram como permanecer sentado durante muito tempo poderia afetar a resposta à ingestão de alimentos. Normalmente, depois de uma refeição, os níveis de glicose no sangue se elevam, há um aumento da produção de insulina para ajudar as células a usar o açúcar como energia ou armazená-lo. E logo esses níveis começam a cair. Na experiência, o grupo de Dunstan acompanhou 19 adultos com sobrepeso que não se exercitavam muito. Os pacientes entraram no laboratório e se sentaram por sete horas. Neste período, tiveram suas amostras de sangue analisadas a cada hora. Depois das primeiras duas horas, o grupo ingeriu uma bebida de 763 calorias rica em açúcar e gordura e se sentaram durante outras cinco horas. Os testes foram realizados durante três dias, com intervalos de uma a duas semanas. Num dia, os pacientes passaram todo o tempo sentados, apenas saindo para ir ao banheiro. No outro, se levantavam para caminhar por cerca de 20 minutos depois de tomarem a bebida. No terceiro dia, a atividade física foi mais vigorosa. De acordo com o estudo, quando o grupo de pacientes se levantou e fez alguma atividade leve, houve redução de 24%no aumento do total de glicose no sangue, em relação ao grupo que permaneceu sentado. Na prática de atividade moderada ou intensa, esta diferença foi de quase 30%. Uma boa dica, dizem médicos, é tentar se levantar a cada 15 minutos, mesmo que seja apenas para dar uma volta dentro de casa.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.



A dívida

Não é novidade para ninguém a dívida que o Estado de Rondônia tem junto à União por causa da desastrada gestão do Regime de Administração Especial Temporário (RAET) do Banco Central durante a falência do extinto Banco do Estado de Rondônia -BERON, em meados dos anos 90. Essa dívida, que começou pequena, transformou-se em uma bola de neve impagável, que a cada ano consome cerca de R# 13 milhões dos cofres do Estado. De acordo com uma previsão do Tribunal de Contas do Estado, Rondônia só terminará de pagar essa dívida em 2028, por que ainda falta cerca de R$ 1 bilhão a ser quitado.

Um pouco de história

Decretado a intervenção no Beron, logo os Interventores criaram no banco dois fundos de investimentos, um a curto prazo e outro com prazo de 60 dias. Como fonte de investimentos, investidores utilizaram-se de Títulos da Dívida Pública (Precatórios), que eram caucionados por Certificados de Depósitos Bancários, que serviriam para serem comercializados no mercado financeiro. Em outras palavras, o Beron recebeu títulos de valores duvidosos e emitia Certificados de Depósitos Bancários que possuíam credibilidade e valor nominal passível de serem comercializados no mercado financeiro. Daí que a Agência do Beron em São Paulo foi envolvida no maior escândalo financeiro já vista na História do Brasil, que foi dos Precatórios, onde milhões de reais foram desviados dos cofres públicos. Os fundos de investimentos movimentaram bilhões de reais, através dos Certificados de Depósitos Bancários, os quais foram zerados após serem noticiados em sede de Ação Popular, à Justiça Federal.

Continuando

Essas informações estão provadas e comprovadas nos Autos da Ação Popular nº 1997.41.00.001436-7, processo que tramitou perante da Justiça Federal Seção Judiciária de Rondônia e hoje se encontra em grau de recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região desde 25/04/2000 que recebeu o nº 2000.01.00.043387-0. Na ação popular está sendo questionado exatamente os atos de Gustavo Loiola que foram pela decretação de intervenção no Beron, como assim as sucessivas prorrogações em amparo legal. Naquela ação, ajuizada em pleno andamento da Intervenção decretada no Beron (21/05/1997), o autor popular chegou a afirmar, em relação à evolução do prejuízo do Beron que, “ou os interventores do Banco Central do Brasil são magnânimos ou o Banco Central é um verdadeiro castelo de areia.” Por ocasião da auditoria realizada pela empresa de Gustavo Loiola junto ao Beron e Rondonpoup o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, era de um pouco mais de R$ 21 milhões de reais, ainda que os resultados da autoria não espelhasse bem a realidade financeira da Instituição pois o principal devedor na época era o próprio Estado de Rondônia, acionista majoritário do banco.

Concluindo

Na ação popular ficou provado ainda que para deixar o Beron na situação encontrada pela empresa de auditória de Gustavo Loiola, o Estado de Rondônia deixou de aportar (depositar) no Beron, os valores que eram devidos à União por conta do Imposto de Renda retido na fonte, o que se houvesse aportado (depositado), não haveria necessidade de decretação de intervenção no Beron. Em outras palavras, houve toda uma maquiagem financeira, para justificar a decretação de intervenção pelo BACEN no BERON, já que a política do Banco Central era estatizar todas as instituições bancárias estaduais do País, a qualquer custo. Para avolumar o passivo liquido a descoberto (prejuízo) do Beron, os interventores começaram a captar recursos financeiros a juros extorsivos junto a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e passaram a emprestar para pessoas físicas e jurídicas que não possuíam capacidade financeira para honrar compromissos. O Pior ocorreu quando esses empréstimos foram realizados principalmente para políticos do Estado de Rondônia, cuja garantia era a emissão de uma simples Nota Promissória. Houve uma verdadeira farra com os recursos do Beron, sendo que políticos do Estado avalizavam pessoas que não tinha qualquer patrimônio que garantisse os pagamentos dos débitos por elas contraídos e em muitos casos as garantias eram meras notas promissórias. Essas informações técnicas foram passadas por Paulo Andreoli.

Reação

Durante sua campanha ao Senado, Expedito Júnior dizia que iria brigar em Brasília para extinguir essa dívida. E ele fez mais. Em novembro de 2008 protocolou tendo ele próprio como autor, uma Ação Civel Originária de número 1265 no Supremo Tribunal Federal para tentar estancar essa sangria iniciada na gestão de Valdir Raupp, responsável direto pelo pedido de intervenção no Beron. Essa ação teeve sua última movimentação em 24 de fevereiro e está “conclusa ao relator”, ou seja, ele já pode decidir. Se for favorável, Rondônia deixará de repassar para a União essa dívida de R$ 1 bilhão, dinheiro este que pode ser investido nas mais diversas áreas.

Unindo

Falando em Expedito Júnior, nesta quinta-feira no auditório do PSDB em Porto Velho ele consolidou a aliança com o PSD de Moreira Mendes. O evento contou com a presença de Miguel de Souza e Laerte Gomes (PR), Lindomar Garçon (PV), Hermínio Coelho (PSD), além de Moreira Mendes e o próprio Expedito. A ideia é somar forças em todo o Estado para garantir o maior número de prefeituras e vereadores eleitos agora em 2012. E os três nomes, Hermínio, Miguel de Souza e Garçon, são atualmente os mais viáveis na disputa pela prefeitura de Porto Velho.

De lascar

Jair Ramires, o complicado secretário de Roberto Sobrinho, que é filiado ao PDT apareceu no noticiário local como principal nome da legendda para disputar a prefeitura de Porto Velho. De acordo com a notícia, “no partido, Ramires tem recebido apoio de lideranças locais e regionais para encarar o desafio de lançar-se como pré-candidato”. O pessoal “do partido” anda querendo saber de onde vem esse “apoio interno”.

Registro

Hoje, 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Felicidades a todas e parabéns pelas conquistas sociais alcançadas ao longo do tempo.

Um ano

Completou neste dia 08 da morte do jornalista Paulo Queiroz Bezerra.

Paralisação

O atendimento no hospital Santa Marcelina foi suspenso nesta quinta-feira em protesto a um atraso nos repasses do Sistema Único de Saúde que deveria ter sido feito pelo Governo do Estado. O governo por sua vez emitiu nota alegando que havia feito um acordo com as irmãs e que na última terça-feira fez o primeiro repasse, no valor de R$ 1 milhão e nesta quinta-feira foram depositados mais R$ 550 mil. De qualquer forma, ao que tudo indica, o impasse chegou ao fim.

Reunião

O prefeito Roberto Sobrinho reuniu seu secretariado na semana passada e colocou todo mundo na parede. Ele pediu o levantamento de cada secretaria em relação ao número de servidores comissionados e determinou a cada secretário que coloque esse pessoal para ajudar a alavancar o nome de Mirian Saldaña para disputar as prévias do PT e conseguir ser o nome indicado para concorrer à prefeitura da Capital. Roberto anda com uma pesquisa embaixo do braço e se convenceu que o nome de Mirian é imbatível. A reunião foi na casa da própria.

Enquanto isso

Fátima Cleide fica em silêncio e observa a movimentação. A ex-senadora tem como trunfo o apoio da executiva nacional e conta com isso para vencer a disputa interna.

Borocoxô

Quem não gostou nem um pouco dessa história de Mirian Saldaña foi Claudio Carvalho, que sentiu o baque e tem andado cabisbaixo. É que a pesquisa de Roberto apontou que o futuro prefeito será do sexo feminino e do PT. Como ele nem sonha em apoiar Fátima e sua preferida, a deputada estadual Epifânia Barbosa saiu chamuscada no episódio Termópilas, restou inventar a Mirian. Cá entre nós, se Roberto conseguir a proeza de eleger sua chefe de gabinete para a prefeitura, eu jogo a toalha e não falo mais do PT, por que aí vai ficar provado que o homem é bom de voto e consegue eleger até um poste.

Caminhar por 20 minutos depois da refeição reduz o nível de glicose

Caminhar por 20 minutos em vez de ficar sentado durante horas ajuda a reduzir os níveis de glicose e de hormônio insulina no sangue depois de comer, segundo estudo australiano publicado na revista científica “Diabetes Care”. Já se sabe que atingir os níveis máximos de glicose e insulina depois das refeições está associado a um maior risco de doenças cardíacas e diabetes. Em outra pesquisa, a mesma equipe de Dunstan já havia afirmado que pessoas que assistem à TV quatro horas ou mais ao dia morriam mais precocemente. Agora os médicos investigaram como permanecer sentado durante muito tempo poderia afetar a resposta à ingestão de alimentos. Normalmente, depois de uma refeição, os níveis de glicose no sangue se elevam, há um aumento da produção de insulina para ajudar as células a usar o açúcar como energia ou armazená-lo. E logo esses níveis começam a cair. Na experiência, o grupo de Dunstan acompanhou 19 adultos com sobrepeso que não se exercitavam muito. Os pacientes entraram no laboratório e se sentaram por sete horas. Neste período, tiveram suas amostras de sangue analisadas a cada hora. Depois das primeiras duas horas, o grupo ingeriu uma bebida de 763 calorias rica em açúcar e gordura e se sentaram durante outras cinco horas. Os testes foram realizados durante três dias, com intervalos de uma a duas semanas. Num dia, os pacientes passaram todo o tempo sentados, apenas saindo para ir ao banheiro. No outro, se levantavam para caminhar por cerca de 20 minutos depois de tomarem a bebida. No terceiro dia, a atividade física foi mais vigorosa. De acordo com o estudo, quando o grupo de pacientes se levantou e fez alguma atividade leve, houve redução de 24%no aumento do total de glicose no sangue, em relação ao grupo que permaneceu sentado. Na prática de atividade moderada ou intensa, esta diferença foi de quase 30%. Uma boa dica, dizem médicos, é tentar se levantar a cada 15 minutos, mesmo que seja apenas para dar uma volta dentro de casa.

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