Abrindo

O sequestro é um crime hediondo. Inimaginável colocar preço em uma vida humana, pedir dinheiro em troca da possibilidade de devolver um ente querido à sua família. Esse tipo de crime, que nos anos 90 fomentou uma verdadeira indústria e teve como consequência a criação de delegacias especializadas no combate a sequestro, foi se tornando cada vez mais raro e cada vez mais complicada a operacionalização. Na maioria dos casos, praticamente em sua totalidade, os criminosos são presos na hora de pegar o dinheiro do resgate. Com isso a incidência de sequestros no Brasil caiu praticamente a zero. Aqui em Rondônia foram poucos casos e nenhum bem sucedido.

Sequestro

No último fim de semana, um jovem de 21 anos filho de um empresário de Porto Velho teria sido sequestrado após sair de uma boate na capital. Horas depois a família teria recebido um pedido de resgate no valor de R$ 1 milhão e na madrugada desta quarta-feira pagou entre R$ 300 a R$ 500 mil. O jovem, ainda segundo informações da polícia, foi deixado nas imediações do Trevo do Roque. Ninguém foi preso. Ainda.

Segurança

Evidente que isso é um fato isolado e se realmente o sequestro foi conduzido dessa forma, tem alguma coisa muito errada nessa conversa. Nenhum sequestro em Rondônia foi bem sucedido, nunca, esse terá sido o primeiro caso. E essa situação nos remete a uma outra questão, a segurança pública.

Fechamento

O governo andou pensando em fechar alguns postos de polícia no interior, mais precisamente em três municípios. O argumento é que esses postos são desnecessários e os policiais que ficam nestes locais, podem ser transferidos para o município próximo que atenderia o que ficaria desfalcado. Evidente que os prefeitos chiaram e a ideia, que ainda não foi descartada, está sendo reavaliada. Mas o grande gargalo da segurança pública chama-se desvio de função.

Lotado

Nos mais diversos órgãos do Estado é possível encontrar agentes de policia, policiais militares, delegados e oficiais graduados da PM ocupando cargos que nada tem a ver com suas funções de origem. E isso, acredite, é um problema seríssimo. Apadrinhamentos desfalcam as delegacias e deixam a população à mercê da própria sorte. Em Porto Velho ainda podemos sentir a presença um pouco mais ostensiva da polícia, mas no interior, em algumas cidades, a coisa beira o absurdo. E as quadrilhas sabem disso. Um crime que vem dando certo no Estado é o roubo a bancos em pequenas cidades.

Interessante

Também é observar que muita gente que presta concurso para determinados municípios, já o faz pensando na transferência para cidades maiores. Confúcio Moura, que foi prefeito de Ariquemes, região que concentra altos índices de criminalidade sofreu isso na pele. Policiais que foram aprovados para trabalhar na cidade, conseguiam transferência para cidades maiores, como Porto Velho e Ji-Paraná. Esse foi um dos motivos que levou o então prefeito a criar a guarda municipal, que consegue suprir a deficiência das corporações Civil e Militar.

Exemplo

Um exemplo recente desse desvio de função foi a criação da comissão que gerencia os empréstimos consignados aos servidores públicos, que havia dado o maior “quiprocó” no início de 2011. Dos dez membros, três são delegados e o restante agentes da Polícia Civil. O próprio governador nomeou delegado de polícia para ser secretário de Saúde. Não vamos nem comentar sobre os policiais militares espalhados por secretarias e casas militares, tanto do governo quanto da Assembleia e Tribunal de Contas. Do jeito que a coisa anda, ao invés de ligar para o 190 é melhor ligar para um desses órgãos para ver se consegue ser atendido.

Homenagem póstuma

O nome do jornalista Paulo Queiroz, cuja morte completa um ano nesta quinta-feira, 8, será dado a uma biblioteca a ser implantada na sede do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia – SINJOR. A iniciativa é do presidente da organização não-governamental Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça (CEP-DJ), Edson Lustosa. Contatos para saber mais sobre o projeto podem ser feitos pelos telefones 32281557 ou 84563898, ou ainda pelo e-mail centrodeestudosepesquisas@gmail.com.

Sugestão

A Câmara de Vereadores de Porto Velho bem que poderia pensar em batizar alguma rua ou praça em homenagem a Paulo Queiroz, pessoa que colaborou, através de seu trabalho com o desenvolvimento e engrandecimento de Rondônia. Louvável a ação de Edson Lustosa e nada mais justa a homenagem do Sinjor, afinal Paulo foi um dos fundadores do sindicato e foi também presidente. Mas ele certamente merece bem mais reconhecimento. O mesmo vale para a Assembleia Legislativa.

Internado

O ex-secretário de segurança pública do estado de Rondônia e ex- deputado estadual Walderedo Paiva, conhecido pelos amigos como “mão de onça”, está internado há cerca de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular em sua cidade natal, João Pessoa (PB). Seu quadro clínico é de insuficiência cardíaca e um forte edema pulmonar.

Histórico

Nascido em 19 de janeiro de 1936, Valderedo Paiva teve papel destacado na segurança pública em Rondônia ao comandar várias operações como a Caça Pistoleiros, para prender os matadores do advogado Agenor Martins de Carvalho. Também atuou como líder sindical ao fundar e dirigir, em 1981, a Associação dos Policiais Civis de Rondônia. Foi eleito deputado estadual pelo PDS e teve papel destacado na elaboração da primeira Constituição do Estado. Durante o mandato licenciou-se para exercer o cargo de secretário de Estado de Interior e Justiça (Seijus) a convite do governador Jorge Teixeira de Oliveira. Como secretário, Walderedo realizou a reforma do Presídio Ênio Pinheiro e implantou casas de prisões albergues em Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Guajará-Mirim. Ele também foi secretário de segurança no governo José de Abreu Bianco, quando chamou o delegado Carlos Eduardo Ferreira para ser o diretor-geral da Polícia Civil. As informações são do jornalista Dalton di Franco.

Suprapartidária

O PSD se aliou ao PSDB, PV e PR e formaliza a união nesta quinta-feira, a partir das 15h30min no auditório dos tucanos em Porto Velho. A ideia é unir forças para enfrentar as eleições deste ano, principalmente na Capital. O candidato natural do PSD é o deputado estadual Hermínio Coelho, presidente da Assembleia, mas o presidente estadual da legenda, deputado federal Moreira Mendes disse que se Hermínio não quiser entrar na disputa o “plano B” é Guilherme Erse, filho de Moreira. O encontro contará com a presença dos presidentes regionais, Miguel de Souza (PR), Expedito Júnior (PSDB), Lindomar Garçon (PV) e Moreira Mendes (PSD).

Em Ji-Paraná

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) realiza no sábado (10) a partir das 8 horas, no auditório da empresa Eucatur em Ji-Paraná, o Seminário Estadual sobre Gestão e Planejamento partidário. São esperados 300 militantes e dirigentes, 24 vereadores e três prefeitos. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi (ex-Ministro do Trabalho), estará no evento na companhia do senador Acir Gurgacz. Também confirmaram presença, Manoel Dias, secretário nacional junto com o deputado federal Marco Rogério, e, Airton Gurgacz, vice-governador de Rondônia, ambos do PDT.

Em Guajará-Mirim

O nome de Rodrigo Nogueira, atual superintendente do Trabalho em Rondônia vem crescendo junto ao eleitorado e ele deve disputar as eleições. Natural daquele município, Rodrigo foi secretário municipal de educação no início da gestão de Dedé de Melo e teve as contas aprovadas com louvor pelo Tribunal de Contas e teve a atuação elogiada pelo Ministério Público. Foi eleito vereador mais votado em 2004 e é formado em Administração Pública pela universidade federal do Ceará. Em função de projetos pessoais ele vinha relutando em disputar as eleições, mas, ao que tudo indica, deverá estar no páreo.

Revirando o lixo

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro criou um grupo de trabalho chamado "Justiça de Transição" para promover a investigação e persecução penal de “graves violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar no Brasil”, segundo o entendimento do órgão. De acordo com entendimento unânime da 2ª Câmara, os agentes públicos que se excederam e cometeram crimes durante a ditadura agiram como representantes de todo Estado, e não apenas de seu segmento militar. Por isso, eventuais crimes cometidos submetem-se à jurisdição federal, havendo atribuição do MPF. De acordo com o MPF, a criação do grupo "Justiça de Transição" está alinhada à sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil por violações de direitos previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos nos vários episódios sucedidos no contexto da “Guerrilha do Araguaia”. A corte sentenciou que o Brasil teria a obrigação de investigar quem são os autores materiais e intelectuais do desaparecimento das vítimas, em razão do caráter permanente desses crimes, não aplicando a Lei de Anistia em benefício dos agentes de crime, nem prescrição ou qualquer outra excludente de ilicitude para eximir-se de investigar. As informações são do jornal O Globo.

Fumar faz memória “virar fumaça”

Quem fuma socialmente, isto é, só quando bebe ou sai com os amigos no fim de semana, costuma achar que está fazendo menos mal à sua saúde do que quem fuma diariamente. Mas um estudo da Universidade de Northumbria, publicado pela revista “Open addition” e citado em reportagem da versão on-line do jornal “The Daily Mail”, mostrou que os dois tipos de apreciadores do cigarro prejudicam igualmente sua memória. Os pesquisadores avaliaram 28 voluntários, todos estudantes, divididos em três grupos: um reunia os chamados fumantes sociais, que consumiam cerca de 20 cigarros quando saíam, no fim de semana; outro, pessoas que fumavam de dez a 15 cigarros por dia; e, o terceiro, jovens que jamais haviam fumado. Nenhum dos voluntários usou drogas ilegais ou bebeu além da quantidade considerada segura e recomendável ao longo da pesquisa. Os cientistas pediam aos participantes para se lembrar de uma série de ações predeterminadas. Por exemplo, eles deveriam se lembrar de enviar uma mensagem a um amigo ao passar por um determinado ponto, ou de fazer uma compra em uma determinada loja. Esta habilidade de levar a cabo ações planejadas previamente é conhecida como memória em perspectiva. No primeiro estudo deste tipo, os pesquisadores constataram que os dois grupos de fumantes se saíram “significativamente pior” do que aqueles que nunca haviam fumado, sem qualquer diferença que pudesse ser atribuída ao seu padrão de consumo de cigarro. Os mesmos médicos já haviam demonstrado, noutro trabalho, que os fumantes podem perder até 1/3 de sua memória, mas que isso poderia ser revertido se parassem de fumar.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.


Abrindo

O sequestro é um crime hediondo. Inimaginável colocar preço em uma vida humana, pedir dinheiro em troca da possibilidade de devolver um ente querido à sua família. Esse tipo de crime, que nos anos 90 fomentou uma verdadeira indústria e teve como consequência a criação de delegacias especializadas no combate a sequestro, foi se tornando cada vez mais raro e cada vez mais complicada a operacionalização. Na maioria dos casos, praticamente em sua totalidade, os criminosos são presos na hora de pegar o dinheiro do resgate. Com isso a incidência de sequestros no Brasil caiu praticamente a zero. Aqui em Rondônia foram poucos casos e nenhum bem sucedido.

Sequestro

No último fim de semana, um jovem de 21 anos filho de um empresário de Porto Velho teria sido sequestrado após sair de uma boate na capital. Horas depois a família teria recebido um pedido de resgate no valor de R$ 1 milhão e na madrugada desta quarta-feira pagou entre R$ 300 a R$ 500 mil. O jovem, ainda segundo informações da polícia, foi deixado nas imediações do Trevo do Roque. Ninguém foi preso. Ainda.

Segurança

Evidente que isso é um fato isolado e se realmente o sequestro foi conduzido dessa forma, tem alguma coisa muito errada nessa conversa. Nenhum sequestro em Rondônia foi bem sucedido, nunca, esse terá sido o primeiro caso. E essa situação nos remete a uma outra questão, a segurança pública.

Fechamento

O governo andou pensando em fechar alguns postos de polícia no interior, mais precisamente em três municípios. O argumento é que esses postos são desnecessários e os policiais que ficam nestes locais, podem ser transferidos para o município próximo que atenderia o que ficaria desfalcado. Evidente que os prefeitos chiaram e a ideia, que ainda não foi descartada, está sendo reavaliada. Mas o grande gargalo da segurança pública chama-se desvio de função.

Lotado

Nos mais diversos órgãos do Estado é possível encontrar agentes de policia, policiais militares, delegados e oficiais graduados da PM ocupando cargos que nada tem a ver com suas funções de origem. E isso, acredite, é um problema seríssimo. Apadrinhamentos desfalcam as delegacias e deixam a população à mercê da própria sorte. Em Porto Velho ainda podemos sentir a presença um pouco mais ostensiva da polícia, mas no interior, em algumas cidades, a coisa beira o absurdo. E as quadrilhas sabem disso. Um crime que vem dando certo no Estado é o roubo a bancos em pequenas cidades.

Interessante

Também é observar que muita gente que presta concurso para determinados municípios, já o faz pensando na transferência para cidades maiores. Confúcio Moura, que foi prefeito de Ariquemes, região que concentra altos índices de criminalidade sofreu isso na pele. Policiais que foram aprovados para trabalhar na cidade, conseguiam transferência para cidades maiores, como Porto Velho e Ji-Paraná. Esse foi um dos motivos que levou o então prefeito a criar a guarda municipal, que consegue suprir a deficiência das corporações Civil e Militar.

Exemplo

Um exemplo recente desse desvio de função foi a criação da comissão que gerencia os empréstimos consignados aos servidores públicos, que havia dado o maior “quiprocó” no início de 2011. Dos dez membros, três são delegados e o restante agentes da Polícia Civil. O próprio governador nomeou delegado de polícia para ser secretário de Saúde. Não vamos nem comentar sobre os policiais militares espalhados por secretarias e casas militares, tanto do governo quanto da Assembleia e Tribunal de Contas. Do jeito que a coisa anda, ao invés de ligar para o 190 é melhor ligar para um desses órgãos para ver se consegue ser atendido.

Homenagem póstuma

O nome do jornalista Paulo Queiroz, cuja morte completa um ano nesta quinta-feira, 8, será dado a uma biblioteca a ser implantada na sede do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia – SINJOR. A iniciativa é do presidente da organização não-governamental Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça (CEP-DJ), Edson Lustosa. Contatos para saber mais sobre o projeto podem ser feitos pelos telefones 32281557 ou 84563898, ou ainda pelo e-mail centrodeestudosepesquisas@gmail.com.

Sugestão

A Câmara de Vereadores de Porto Velho bem que poderia pensar em batizar alguma rua ou praça em homenagem a Paulo Queiroz, pessoa que colaborou, através de seu trabalho com o desenvolvimento e engrandecimento de Rondônia. Louvável a ação de Edson Lustosa e nada mais justa a homenagem do Sinjor, afinal Paulo foi um dos fundadores do sindicato e foi também presidente. Mas ele certamente merece bem mais reconhecimento. O mesmo vale para a Assembleia Legislativa.

Internado

O ex-secretário de segurança pública do estado de Rondônia e ex- deputado estadual Walderedo Paiva, conhecido pelos amigos como “mão de onça”, está internado há cerca de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular em sua cidade natal, João Pessoa (PB). Seu quadro clínico é de insuficiência cardíaca e um forte edema pulmonar.

Histórico

Nascido em 19 de janeiro de 1936, Valderedo Paiva teve papel destacado na segurança pública em Rondônia ao comandar várias operações como a Caça Pistoleiros, para prender os matadores do advogado Agenor Martins de Carvalho. Também atuou como líder sindical ao fundar e dirigir, em 1981, a Associação dos Policiais Civis de Rondônia. Foi eleito deputado estadual pelo PDS e teve papel destacado na elaboração da primeira Constituição do Estado. Durante o mandato licenciou-se para exercer o cargo de secretário de Estado de Interior e Justiça (Seijus) a convite do governador Jorge Teixeira de Oliveira. Como secretário, Walderedo realizou a reforma do Presídio Ênio Pinheiro e implantou casas de prisões albergues em Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Guajará-Mirim. Ele também foi secretário de segurança no governo José de Abreu Bianco, quando chamou o delegado Carlos Eduardo Ferreira para ser o diretor-geral da Polícia Civil. As informações são do jornalista Dalton di Franco.

Suprapartidária

O PSD se aliou ao PSDB, PV e PR e formaliza a união nesta quinta-feira, a partir das 15h30min no auditório dos tucanos em Porto Velho. A ideia é unir forças para enfrentar as eleições deste ano, principalmente na Capital. O candidato natural do PSD é o deputado estadual Hermínio Coelho, presidente da Assembleia, mas o presidente estadual da legenda, deputado federal Moreira Mendes disse que se Hermínio não quiser entrar na disputa o “plano B” é Guilherme Erse, filho de Moreira. O encontro contará com a presença dos presidentes regionais, Miguel de Souza (PR), Expedito Júnior (PSDB), Lindomar Garçon (PV) e Moreira Mendes (PSD).

Em Ji-Paraná

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) realiza no sábado (10) a partir das 8 horas, no auditório da empresa Eucatur em Ji-Paraná, o Seminário Estadual sobre Gestão e Planejamento partidário. São esperados 300 militantes e dirigentes, 24 vereadores e três prefeitos. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi (ex-Ministro do Trabalho), estará no evento na companhia do senador Acir Gurgacz. Também confirmaram presença, Manoel Dias, secretário nacional junto com o deputado federal Marco Rogério, e, Airton Gurgacz, vice-governador de Rondônia, ambos do PDT.

Em Guajará-Mirim

O nome de Rodrigo Nogueira, atual superintendente do Trabalho em Rondônia vem crescendo junto ao eleitorado e ele deve disputar as eleições. Natural daquele município, Rodrigo foi secretário municipal de educação no início da gestão de Dedé de Melo e teve as contas aprovadas com louvor pelo Tribunal de Contas e teve a atuação elogiada pelo Ministério Público. Foi eleito vereador mais votado em 2004 e é formado em Administração Pública pela universidade federal do Ceará. Em função de projetos pessoais ele vinha relutando em disputar as eleições, mas, ao que tudo indica, deverá estar no páreo.

Revirando o lixo

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro criou um grupo de trabalho chamado "Justiça de Transição" para promover a investigação e persecução penal de “graves violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar no Brasil”, segundo o entendimento do órgão. De acordo com entendimento unânime da 2ª Câmara, os agentes públicos que se excederam e cometeram crimes durante a ditadura agiram como representantes de todo Estado, e não apenas de seu segmento militar. Por isso, eventuais crimes cometidos submetem-se à jurisdição federal, havendo atribuição do MPF. De acordo com o MPF, a criação do grupo "Justiça de Transição" está alinhada à sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil por violações de direitos previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos nos vários episódios sucedidos no contexto da “Guerrilha do Araguaia”. A corte sentenciou que o Brasil teria a obrigação de investigar quem são os autores materiais e intelectuais do desaparecimento das vítimas, em razão do caráter permanente desses crimes, não aplicando a Lei de Anistia em benefício dos agentes de crime, nem prescrição ou qualquer outra excludente de ilicitude para eximir-se de investigar. As informações são do jornal O Globo.

Fumar faz memória “virar fumaça”

Quem fuma socialmente, isto é, só quando bebe ou sai com os amigos no fim de semana, costuma achar que está fazendo menos mal à sua saúde do que quem fuma diariamente. Mas um estudo da Universidade de Northumbria, publicado pela revista “Open addition” e citado em reportagem da versão on-line do jornal “The Daily Mail”, mostrou que os dois tipos de apreciadores do cigarro prejudicam igualmente sua memória. Os pesquisadores avaliaram 28 voluntários, todos estudantes, divididos em três grupos: um reunia os chamados fumantes sociais, que consumiam cerca de 20 cigarros quando saíam, no fim de semana; outro, pessoas que fumavam de dez a 15 cigarros por dia; e, o terceiro, jovens que jamais haviam fumado. Nenhum dos voluntários usou drogas ilegais ou bebeu além da quantidade considerada segura e recomendável ao longo da pesquisa. Os cientistas pediam aos participantes para se lembrar de uma série de ações predeterminadas. Por exemplo, eles deveriam se lembrar de enviar uma mensagem a um amigo ao passar por um determinado ponto, ou de fazer uma compra em uma determinada loja. Esta habilidade de levar a cabo ações planejadas previamente é conhecida como memória em perspectiva. No primeiro estudo deste tipo, os pesquisadores constataram que os dois grupos de fumantes se saíram “significativamente pior” do que aqueles que nunca haviam fumado, sem qualquer diferença que pudesse ser atribuída ao seu padrão de consumo de cigarro. Os mesmos médicos já haviam demonstrado, noutro trabalho, que os fumantes podem perder até 1/3 de sua memória, mas que isso poderia ser revertido se parassem de fumar.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.