Brasil : A distribuição da riqueza no Brasil e no mundo
Enviado por alexandre em 05/02/2025 00:57:45


A desigualdade no Brasil continua persistindo

A distribuição da riqueza global é marcada por uma profunda desigualdade. Aproximadamente 1% da população adulta mundial detém 48% de toda a riqueza, enquanto os 53% mais pobres possuem apenas 1,1% do total. A classe média global, representando 12% da população, controla 38% da riqueza, e os 34% classificados como pobres detêm 13%.

Analisando por percentual, o 1% mais rico, cerca de 79 milhões de pessoas, possui 38% da riqueza global, com um patrimônio médio de US$ 2,2 milhões por indivíduo. Os 9% seguintes, ou classe média alta, somam 711 milhões de pessoas e detêm outros 38% da riqueza, com uma média de US$ 247.236 per capita. Os 40% subsequentes, considerados pobres, abrangem 3,2 bilhões de pessoas que possuem 22% da riqueza, resultando em aproximadamente US$ 32.186 por pessoa. Os 50% mais pobres, totalizando 4 bilhões de indivíduos, possuem apenas 1,8% da riqueza mundial, equivalente a US$ 2.112 por pessoa.

Observando a evolução temporal, desde 2014, os milionários ultrapassaram a classe média em termos de participação na riqueza global. A parcela de riqueza dos 50% mais pobres tem diminuído continuamente desde 2010, permanecendo abaixo de 5%.

No Brasil, a concentração de riqueza é ainda mais acentuada. O 1% mais rico, aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, detém 49% da riqueza nacional, com um patrimônio médio de R$ 3,8 milhões por indivíduo. Os 9% seguintes representam 19,2 milhões de pessoas e possuem 31% da riqueza, com uma média de R$ 267.913 per capita. Os 40% classificados como pobres, cerca de 85,3 milhões de brasileiros, detêm 21% da riqueza nacional, resultando em R$ 40.083 por pessoa. Os 50% mais pobres, totalizando 106,7 milhões de pessoas, possuem uma riqueza negativa de R$ 70 bilhões, indicando que suas dívidas superam seus ativos, com uma média de R$ -655 por indivíduo.

Comparando a distribuição de riqueza entre o Brasil e o mundo, observa-se que os ricos brasileiros são proporcionalmente mais poderosos em relação às outras classes sociais do que seus equivalentes globais. Enquanto no Brasil o 1% mais rico detém 49% da riqueza nacional, no mundo essa faixa possui 38% da riqueza total. Em termos de riqueza per capita, todas as classes sociais no cenário global possuem mais riqueza do que seus pares brasileiros. Por exemplo, o rico médio mundial possui US$ 2.249.767, enquanto seu equivalente brasileiro possui US$ 763.291.

Esses dados evidenciam a necessidade de políticas públicas que promovam uma distribuição de riqueza mais equitativa, tanto no Brasil quanto no cenário global. A concentração extrema de riqueza em uma pequena parcela da população contrasta com a realidade de bilhões de pessoas que possuem pouco ou nenhum patrimônio, muitas vezes acumulando dívidas.

A desigualdade na distribuição de riqueza tem implicações significativas para o desenvolvimento econômico e social. Altos níveis de concentração de riqueza podem levar a disparidades no acesso a oportunidades, educação e serviços básicos, perpetuando ciclos de pobreza e limitando o crescimento econômico inclusivo.

Abordar essas desigualdades requer uma combinação de políticas fiscais progressivas, investimentos em educação e saúde, e medidas que promovam a inclusão financeira e econômica das populações mais vulneráveis. Somente através de esforços coordenados e sustentados será possível construir sociedades mais justas e prósperas.

FONTE: oiceberg.com.br

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