Painel Político : Painel Político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 03/03/2012 12:50:34

Água de poço

A expressão “parado igual água de poço” pode ser aplicada às ações do IPHAN no que diz respeito ao zelo com o patrimônio histórico de Rondônia. A forma como o instituto vem sendo conduzido é no mínimo criminosa, para não dizer irresponsável. Porém, ao mesmo tempo em que não se mexe para cuidar, se movimenta rapidamente para autorizar a destruição e partir em defesa de interesses da prefeitura, outro órgão que nunca se preocupou com a memória do Estado.

Relembrando

O IPHAN anteriormente era acusado de "atrapalhar" o progresso na cidade. A prefeitura dizia que não conseguia avançar com as "reformas" por que o Instituto não concedia as licenças necessárias. Quando o videomaker Beto Bertagna assumiu, apadrinhado pela ex-senadora Fátima Cleide, o céu se abriu. Todas as licenças foram concedidas e a prefeitura começou o festival de trapalhadas. Primeiro foi a aberração feita na Praça das Três Caixas D´águas. Construíram um calçadão inútil, retiraram os pontos comerciais existentes, que nunca atrapalharam em nada, pelo contrário, era ponto de encontro das famílias nos fins de tarde. Em seguida, fecharam o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré onde alegam terem sido gastos R$ 11 milhões em uma reforma mal feita. Tudo isso com a anuência do IPHAN.

Nada disso

Que está sendo escrito foi inventado ou distorcido e o senhor Beto Bertagna, pessoa que eu acreditava ser preocupada com a memória do Estado devido ao seu trabalho como videomaker. Engodo. Quando teve a chance real de poder colaborar com a conservação de nosso patrimônio, fez exatamente o contrário. O resultado é o que vemos agora, total desrespeito com a memória, muita desculpa esfarrapada e muito papo furado. Lamentável que tenhamos testemunhado essa desastrosa gestão. Se algum senador ou deputado federal tiver um pingo de juízo, deve intervir junto ao Ministério da Cultura para colocar à frente do IPHAN, uma pessoa realmente comprometida com nossa história. Chega de aventureiros e para-quedistas.

Mais uma

A Santo Antônio Energia fez um “estudo” e chegou a conclusão que a ponte de ferro da ferrovia Madeira Mamoré situada em Jacy-Paraná “pode ficar submersa por três meses todos os anos se nenhum problema”. Não sei onde os técnicos da Santo Antônio se formaram, mas desde pequeno aprendi que ferro e água não se dão muito bem. Mais interessante ainda é o IPHAN concordar com uma sandice dessas. A questão é que a ponte pode até aguentar uns 10 anos, mas e depois, o que vai ser feito?
Exemplos

Em outros estados e países, monumentos feitos em ferro recebem cuidados especiais apenas por estarem expostos ao clima. Por aqui a turma acha que a população é meia “lenta”. Sei não, mas acho que tem alguma coisa muito, mas muito errada mesmo lá pelo IPHAN.

Nem aí

A prefeitura de Porto Velho não apenas ignorou a recomendação do promotor de Justiça Geraldo Henrique de suspender o contrato de publicidade “emergencial” com a empresa Norte Comunicação, como aditivou o contrato no último dia 24 em mais de R$ 5 milhões. Este é o nono aditivo feito no contrato 170/PGM/2007. Pelo jeito a desobediência é geral lá pela prefeitura.

Falando em prefeitura

Circula a informação de que existe um suposto contrato entre a prefeitura há mais de sete anos com uma empresa de Brasília. Os valores seriam em torno de R$ 20 mil /mês, independente do prefeito ir ou não à Capital Federal. A empresa disponibilizaria um “assessor” que atende como “leão de chácara”, motorista e “quebra galhos”. Traremos mais detalhes sobre o assunto.

Na OAB

Advogados começam a se movimentar no sentido de quebrar a hegemonia do grupo de Orestes Muniz. Reuniões estão acontecendo na Capital e em breve deve se expandir para o interior. A insatisfação é geral com a atual administração. Voltaremos ao assunto nas próximas colunas.

Na Assembleia

Começa a tomar corpo a ideia de que cassar o mandato de Valter Araújo não é tão boa. Os deputados interessados na manutenção do parlamentar que está foragido desde dezembro do ano passado, acreditam que o tempo é o melhor amigo nessa situação. E eles têm razão. . Juridicamente falando o Tribunal de Justiça não pode manter por muito tempo as medidas restritivas e Valter tem grandes chances de conseguir reverter sua situação em Brasília. Com esse cenário em perspectiva, torna-se cada vez mais distante a possibilidade da Casa agir efetivamente nessa situação. Se caminhar dessa forma, a tendência é Valter ficar fora da vida apenas pela lei do ficha limpa, isso se tiver alguma condenação colegiada até 2014.

Contas

Com a normativa do Tribunal Superior Eleitoral em negar registro de candidaturas a quem teve as contas de campanha reprovadas, começou a correria aos escritórios de advocacia por parte dos futuros candidatos. Quem não se preocupava com isso, sabe que vai enfrentar grandes problemas junto ao Tribunal Regional Eleitoral, que em 2010 “botou pra lascar” aplicando o ficha limpa .

Maconha afeta memória e cientistas já sabem como

Cientistas acreditam estar mais perto de entender como o consumo de maconha interrompe a memória de curto prazo. A equipe canadense da Universidade de Ottawa reduziu este efeito ao manipular um tipo particular de célula do cérebro chamada de astrócito. Em artigo escrito para a revista "Cell", eles disseram que seria possível bloqueá-la com medicamentos baseados em maconha. Um pesquisador britânico disse que a experiência poderia revelar mais da química natural do cérebro. A maconha inunda o cérebro com uma série de substâncias químicas que imitam um de seus próprios sistemas de sinalização, levando a mudanças na memória e no humor. Os cientistas estão tentando aproveitar o poder destas químicas, chamadas de canabinoides, em produtos farmacêuticos destinados a tratar doenças como a esclerose múltipla e a dor crônica. As doses de canabinoides são cuidadosamente controladas para evitar efeitos adversos.
O trabalho realizado pelos pesquisadores da Universidade de Ottawa pode lançar luz sobre como um dos canabinoides mais conhecidos, o THC, age no cérebro. Seu trabalho sugere que, quando se trata dos efeitos sobre a memória, o THC não está agindo, como poderia ser esperado, nos neurônios do cérebro, mas numa célula do cérebro chamada de astrócito.

Fale conosco

Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com - Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.


Água de poço

A expressão “parado igual água de poço” pode ser aplicada às ações do IPHAN no que diz respeito ao zelo com o patrimônio histórico de Rondônia. A forma como o instituto vem sendo conduzido é no mínimo criminosa, para não dizer irresponsável. Porém, ao mesmo tempo em que não se mexe para cuidar, se movimenta rapidamente para autorizar a destruição e partir em defesa de interesses da prefeitura, outro órgão que nunca se preocupou com a memória do Estado.

Relembrando

O IPHAN anteriormente era acusado de "atrapalhar" o progresso na cidade. A prefeitura dizia que não conseguia avançar com as "reformas" por que o Instituto não concedia as licenças necessárias. Quando o videomaker Beto Bertagna assumiu, apadrinhado pela ex-senadora Fátima Cleide, o céu se abriu. Todas as licenças foram concedidas e a prefeitura começou o festival de trapalhadas. Primeiro foi a aberração feita na Praça das Três Caixas D´águas. Construíram um calçadão inútil, retiraram os pontos comerciais existentes, que nunca atrapalharam em nada, pelo contrário, era ponto de encontro das famílias nos fins de tarde. Em seguida, fecharam o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré onde alegam terem sido gastos R$ 11 milhões em uma reforma mal feita. Tudo isso com a anuência do IPHAN.

Nada disso

Que está sendo escrito foi inventado ou distorcido e o senhor Beto Bertagna, pessoa que eu acreditava ser preocupada com a memória do Estado devido ao seu trabalho como videomaker. Engodo. Quando teve a chance real de poder colaborar com a conservação de nosso patrimônio, fez exatamente o contrário. O resultado é o que vemos agora, total desrespeito com a memória, muita desculpa esfarrapada e muito papo furado. Lamentável que tenhamos testemunhado essa desastrosa gestão. Se algum senador ou deputado federal tiver um pingo de juízo, deve intervir junto ao Ministério da Cultura para colocar à frente do IPHAN, uma pessoa realmente comprometida com nossa história. Chega de aventureiros e para-quedistas.

Mais uma

A Santo Antônio Energia fez um “estudo” e chegou a conclusão que a ponte de ferro da ferrovia Madeira Mamoré situada em Jacy-Paraná “pode ficar submersa por três meses todos os anos se nenhum problema”. Não sei onde os técnicos da Santo Antônio se formaram, mas desde pequeno aprendi que ferro e água não se dão muito bem. Mais interessante ainda é o IPHAN concordar com uma sandice dessas. A questão é que a ponte pode até aguentar uns 10 anos, mas e depois, o que vai ser feito?
Exemplos

Em outros estados e países, monumentos feitos em ferro recebem cuidados especiais apenas por estarem expostos ao clima. Por aqui a turma acha que a população é meia “lenta”. Sei não, mas acho que tem alguma coisa muito, mas muito errada mesmo lá pelo IPHAN.

Nem aí

A prefeitura de Porto Velho não apenas ignorou a recomendação do promotor de Justiça Geraldo Henrique de suspender o contrato de publicidade “emergencial” com a empresa Norte Comunicação, como aditivou o contrato no último dia 24 em mais de R$ 5 milhões. Este é o nono aditivo feito no contrato 170/PGM/2007. Pelo jeito a desobediência é geral lá pela prefeitura.

Falando em prefeitura

Circula a informação de que existe um suposto contrato entre a prefeitura há mais de sete anos com uma empresa de Brasília. Os valores seriam em torno de R$ 20 mil /mês, independente do prefeito ir ou não à Capital Federal. A empresa disponibilizaria um “assessor” que atende como “leão de chácara”, motorista e “quebra galhos”. Traremos mais detalhes sobre o assunto.

Na OAB

Advogados começam a se movimentar no sentido de quebrar a hegemonia do grupo de Orestes Muniz. Reuniões estão acontecendo na Capital e em breve deve se expandir para o interior. A insatisfação é geral com a atual administração. Voltaremos ao assunto nas próximas colunas.

Na Assembleia

Começa a tomar corpo a ideia de que cassar o mandato de Valter Araújo não é tão boa. Os deputados interessados na manutenção do parlamentar que está foragido desde dezembro do ano passado, acreditam que o tempo é o melhor amigo nessa situação. E eles têm razão. . Juridicamente falando o Tribunal de Justiça não pode manter por muito tempo as medidas restritivas e Valter tem grandes chances de conseguir reverter sua situação em Brasília. Com esse cenário em perspectiva, torna-se cada vez mais distante a possibilidade da Casa agir efetivamente nessa situação. Se caminhar dessa forma, a tendência é Valter ficar fora da vida apenas pela lei do ficha limpa, isso se tiver alguma condenação colegiada até 2014.

Contas

Com a normativa do Tribunal Superior Eleitoral em negar registro de candidaturas a quem teve as contas de campanha reprovadas, começou a correria aos escritórios de advocacia por parte dos futuros candidatos. Quem não se preocupava com isso, sabe que vai enfrentar grandes problemas junto ao Tribunal Regional Eleitoral, que em 2010 “botou pra lascar” aplicando o ficha limpa .

Maconha afeta memória e cientistas já sabem como

Cientistas acreditam estar mais perto de entender como o consumo de maconha interrompe a memória de curto prazo. A equipe canadense da Universidade de Ottawa reduziu este efeito ao manipular um tipo particular de célula do cérebro chamada de astrócito. Em artigo escrito para a revista "Cell", eles disseram que seria possível bloqueá-la com medicamentos baseados em maconha. Um pesquisador britânico disse que a experiência poderia revelar mais da química natural do cérebro. A maconha inunda o cérebro com uma série de substâncias químicas que imitam um de seus próprios sistemas de sinalização, levando a mudanças na memória e no humor. Os cientistas estão tentando aproveitar o poder destas químicas, chamadas de canabinoides, em produtos farmacêuticos destinados a tratar doenças como a esclerose múltipla e a dor crônica. As doses de canabinoides são cuidadosamente controladas para evitar efeitos adversos.
O trabalho realizado pelos pesquisadores da Universidade de Ottawa pode lançar luz sobre como um dos canabinoides mais conhecidos, o THC, age no cérebro. Seu trabalho sugere que, quando se trata dos efeitos sobre a memória, o THC não está agindo, como poderia ser esperado, nos neurônios do cérebro, mas numa célula do cérebro chamada de astrócito.

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