Painel Político : Painel Político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 01/03/2012 19:53:14

Incoerência
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN resolveu que a Praça das Três Caixas D´água não pode ser usada como local de “manifestações grevistas”, como a que vem sendo feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sintero e por decreto determinou que os professores arrumassem outro lugar como ponto de concentração. A alegação é a de que os professores “estavam colocando em risco um patrimônio histórico”. Mas é nessa mesma praça de onde parte a Banda do Vai Quem Quer e onde já ocorreram milhares de eventos, organizados pela prefeitura, governo e outras entidades.
Esclarecendo
O IPHAN, como a grande maioria dos órgãos públicos no País, tem seu dirigente indicado politicamente. Antes de Beto Bertagna, atual superintendente, era Luiz Leite, que andou digamos, “atrapalhando” as intenções da companheirada. Leite não queria autorizar a “reforma” de R$ 11 milhões do prefeito Roberto Sobrinho na Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré - EFMM era contrário a construção de um hotel ao lado da Unir Centro e do Palácio do Governo e andava dificultando a vida da turma das usinas. Enfim, o homem era uma verdadeira pedra no sapato da turma da estrelinha, que pensava nele como um “estorvo”.
A solução
Era fazer uma troca. A então senadora Fátima Cleide interviu diretamente no processo em Brasília e conseguiu derrubar Luiz Leite. Beto Bertagna, videomaker reconhecido e premiado, aceitou a indicação cheio de boas intenções e claro, sabendo que deveria facilitar as coisas no âmbito do município. Rapidamente as licenças para a reforma da Praça da EFMM e a destruição de Santo Antônio. Destruição por que as águas do Rio Madeira estão a menos de 6 metros da capela que deveria ter sido tombada pelo IPHAN, assim como dezenas de outros monumentos históricos. Em qualquer país sério, essas obras não seriam feitas da forma brutal como transcorrem por aqui. E tudo com a leniência do órgão que deveria zelar por esse patrimônio.
Compensações
As usinas, em contrapartida a toda destruição causada, resgataram alguns artefatos históricos de sítios arqueológicos encontrados às margens do Madeira. O material, segundo informações desencontradas repassadas pelo IPHAN e pelas usinas, está “armazenado” em algum lugar, bem longo dos olhos da população. Se eles estiverem tendo o mesmo cuidado que tiveram com as peças do museu da EFMM, então devemos nos preocupar de verdade.
Nem aí
Para quem não sabe ou não lembra, durante o tempo em que a EFMM ficou fechada, as peças históricas que estavam nos galpões e eram exibidas ao público foram colocadas em um galpão da Marinha e a prefeitura ficaria responsável pela segurança desse material. Após denúncia do Rondoniaovivo, descobriram que peças estavam sendo roubadas e estavam sem nenhum tipo de proteção. O Ministério Público Federal entrou na história, mas parece que a turma não aprendeu.
Vem aí
Quem gosta de comprar a prazo com parcelas a perder de vista vai gostar dessa notícia. Ainda neste primeiro semestre estará em funcionamento em Porto Velho uma filial da rede de lojas Casas Bahia, que será instalada na Avenida Jorge Teixeira onde atualmente funciona a Alpha Casa, de propriedade do empresário Sidney Gonçalves. O martelo já foi batido. Com 59 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia, conta com mais de 56 mil colaboradores, tem mais de 500 filais e presença em 12 Estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (SP, RJ, MG, GO, PR, SC, MS, MT, ES, BA, SE e CE), além do Distrito Federal.
De férias
E o coronel Carvalho, diretor adjunto do Detran está de férias. Tem gente achando que ele não volta ao trabalho. Ficou muito complicada a situação dele devido a proximidade com o empresário Mário André, do jornal O Estadão do Norte, que continua preso.
Off-line
Por onde anda a tal “cidade digital” da prefeitura de Porto Velho? A internet sem fio que funciona em diversas cidades do Brasil sem precisar de nenhum tipo de equipamento especial, por aqui virou “visagem”.
Outro lado
O ex-reitor da Universidade Federal de Rondônia, Osmar Siena enviou nota à PAINEL POLÍTICO esclarecendo sobre notas publicadas na coluna do último dia 27. Os esclarecimentos do professor estão no final da coluna. Só um adendo a esse assunto. Em sua nota, ele afirma que as análises da coluna “estão sendo usadas para tentar prejudicar candidaturas na UNIR”. A coluna emite opiniões a respeito de fatos e situações, concordar, discordar ou acrescentar mais informações é um direito de qualquer pessoa ou entidade que seja citada.
Fechando
A sexta edição da revista PAINEL POLÍTICO está quase pronta. Os leitores vão poder conferir nessa edição uma reportagem sobre os motivos das contas de energia ser tão altas em Rondônia. Essa despesa vem pesando, e muito no bolso da maioria das famílias.
Aspirina reduz risco de derrame em mulheres
Um estudo americano sugere que mulheres de idade avançada que consomem frituras e produtos panificados em quantidades exageradas apresentam maior probabilidade de derrame. A mesma pesquisa também cita que a aspirina pode reverter esses riscos. Para chegar a esse resultado, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte acompanharam os hábitos alimentares de 87.025 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com idade entre 50 e 79 anos. Este é, em termos quantitativos, um dos mais abrangentes estudos do gênero. As mulheres que seguiam dietas ricas em gordura trans (típica nas frituras), com a ingestão de pelo menos 6,1 gramas diários, tiveram 39% de aumento na incidência de derrame devido ao entupimento de suas artérias se comparado àquelas que comiam o equivalente a 2,2 gramas. Os efeitos negativos de se seguir uma dieta com muita gordura trans, porém, puderam ser revertidos com a aspirina, disse a pesquisadora principal, Ka He, da Escola de Saúde Pública UNSC. O derrame é a quarta causa de mortes nos Estados Unidos, afetando aproximadamente 800 mil cidadãos daquele país. Segundo a pesquisadora, encorajar uma dieta balanceada, que evite a gordura trans e inclua óleos saudáveis e atividades físicas diárias, pode ser um grande passo na prevenção ao derrame e outras doenças relacionadas ao estilo de vida da pessoa.
Fale conosco
Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com – nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com. Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.
Nota do docente Osmar Siena, da Universidade Federal de Rondônia
Prezado Senhor Alan Alex
Considerando que no Painel Político publicado em 27 de fevereiro contém informações parciais sobre um processo administrativo e como suas "análises" estão sendo usadas para tentar prejudicar candidaturas na UNIR, faço alguns esclarecimentos sobre o assunto.
Como foi dado destaque ao meu nome, esclareço que não sou candidato a reitor, não coordeno de campanha, etc. Sou apenas mais um docente que - como muitos outros docentes da UNIR - exercendo o legítimo direto de escolha e expressão manifestei meu voto na candidata citada no texto porque estou convicto que ela representa a melhor alternativa. Conheço a professora Berenice Tourinho desde seu ingressou na UNIR. Sempre teve e tem uma conduta exemplar. Conheço a professora no trabalho cotidiano, pois é minha colega no Mestrado em Administração. Confio na sua capacidade de liderar a superação das dificuldades que a instituição enfrenta.
Estou na UNIR desde 1983. Num país desigual e injusto, nascer numa família humilde de agricultores, conquistar o doutorado e chegar a ser reitor de uma universidade federal, sem apadrinhamento ou tutela de partidos e de políticos, é uma enorme conquista. Para reitoria fui eleito pelo voto universal da comunidade universitária. Fui apoiado pela maioria absoluta dos meus pares. Quem conhece a UNIR sabe a situação da Universidade quando assumi, fragilizada por uma crise interna, e a Universidade quando assumiu o sucessor. Se fatos posteriores desencadearam a crise que chegamos, não sou responsável por eles como ex-reitor. Tenho parcela de responsabilidade enquanto docente. Fiz minha autocrítica e publiquei.
Construí e construo uma trajetória pessoal e profissional honrada. A passagem pela reitoria da universidade não proporcionou conquistas de bens materiais. Continuo morando na mesma rua e no mesmo número em casa adquirida com financiamento do SFH desde 1986. Tenho veículo de transporte financiado. Não tenho outro bem material digno de registro (Nada contra que tem. A única ressalva é que como agente público é nossa obrigação indicar a origem quando solicitado). Portanto, qualquer insinuação de uso de cargo público para benefício próprio não encontra amparo na realidade.
A passagem pela reitoria também não desenvolveu em mim a soberba, nem reduziu minha capacidade de trabalho e não interrompeu minha carreira docente. Hoje, depois de 29 anos de UNIR, com prazer e entusiasmo Coordeno o Mestrado em Administração, anualmente leciono na graduação presencial, na graduação e pós-graduação à distância e no mestrado, oriento monografias, dissertações, trabalhos de iniciação científica e coordeno projeto de pesquisa. Meus alunos, meus orientandos, meus colegas são as minhas testeminhas. Sou um docente e pesquisador produtivo para os padrões da minha área de conhecimento. Meu lattes fornece indicações de minha atuação (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4734953A2).
Não tive e não tenho vinculo algum com os advogados citados. Não faço parte dos seus circulos de amizade. Nem eles do meu. Além disso, dirigente de universidade não trata com defensores de servidores. Isto é competência e responsabilidade de procuradores.
Não tenho ganho trabalhista algum incorporado aos vencimentos. Aliás, poucos docentes da UNIR que possuem. Quem tem conquistou na justiça antes de meu mandato como reitor. E as ações continuam tramitando até hoje. O que o governo de plantão à época tentou foi encontrar culpados, especialmeente dirigentes e procuradores de universidades, pela subtração de diretos dos servidores pelos diversos planos econômicos, principalmente entre entre 1986 a 1994. Queriam forçar que os dirigentes de órgãos federais agissem de forma arbitrária, inclusive descumprindo decisões judiciais. Não aceitamos, até porque o governo federal nunca dotou a UNIR de um quadro de advogados para dar suporte nessa área. Hoje é a AGU que faz a defesa da Universidade. Nem sempre foi assim. A UNIR passou duas décadas fazendo suas próprias defesas com apenas um ou nenhuma advogado no quadro. A Institição foi obrigada a buscar procuradores externos. Fomos obrigados a deslocar servidores de outras áreas, mas com formação jurídica, para suprir esta lacuna. Legalmente isto é desvio de função? Sem dúvidas. Mas, o que fazer se o MEC não autoriza o mínimo de pessoal técnico para setores essenciais? Deixar esses setores acéfalos? Não! O descaso do MEC fez com que TODOS os dirigentes da UNIR fossem impelidos a aproveitar ao máximo as competências existentes para minimizar as carências. O descaso do MEC ainda faz obriga a isso. Por outro lado, respeitar direitos conquistados na justiça é uma obrigação. Nada tem de prevaricação. Não fui demitido porque não era e não sou culpado. Para usar uma expressão atual, sou ficha limpa. Por óbvio, como não sou super homem e infalível, já cometi erros. Todos cometem. Mas, não sou desonesto ou corrupto. Quem já assacou este tipo de calúnia respondeu no foro próprio e até o ponto que tive paciência de acompanhar, com condenação.
Cordialmente
Osmar Siena
Docente da UNIR
Porto Velho, 29 de Fevereiro de 2012.

Incoerência
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN resolveu que a Praça das Três Caixas D´água não pode ser usada como local de “manifestações grevistas”, como a que vem sendo feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sintero e por decreto determinou que os professores arrumassem outro lugar como ponto de concentração. A alegação é a de que os professores “estavam colocando em risco um patrimônio histórico”. Mas é nessa mesma praça de onde parte a Banda do Vai Quem Quer e onde já ocorreram milhares de eventos, organizados pela prefeitura, governo e outras entidades.
Esclarecendo
O IPHAN, como a grande maioria dos órgãos públicos no País, tem seu dirigente indicado politicamente. Antes de Beto Bertagna, atual superintendente, era Luiz Leite, que andou digamos, “atrapalhando” as intenções da companheirada. Leite não queria autorizar a “reforma” de R$ 11 milhões do prefeito Roberto Sobrinho na Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré - EFMM era contrário a construção de um hotel ao lado da Unir Centro e do Palácio do Governo e andava dificultando a vida da turma das usinas. Enfim, o homem era uma verdadeira pedra no sapato da turma da estrelinha, que pensava nele como um “estorvo”.
A solução
Era fazer uma troca. A então senadora Fátima Cleide interviu diretamente no processo em Brasília e conseguiu derrubar Luiz Leite. Beto Bertagna, videomaker reconhecido e premiado, aceitou a indicação cheio de boas intenções e claro, sabendo que deveria facilitar as coisas no âmbito do município. Rapidamente as licenças para a reforma da Praça da EFMM e a destruição de Santo Antônio. Destruição por que as águas do Rio Madeira estão a menos de 6 metros da capela que deveria ter sido tombada pelo IPHAN, assim como dezenas de outros monumentos históricos. Em qualquer país sério, essas obras não seriam feitas da forma brutal como transcorrem por aqui. E tudo com a leniência do órgão que deveria zelar por esse patrimônio.
Compensações
As usinas, em contrapartida a toda destruição causada, resgataram alguns artefatos históricos de sítios arqueológicos encontrados às margens do Madeira. O material, segundo informações desencontradas repassadas pelo IPHAN e pelas usinas, está “armazenado” em algum lugar, bem longo dos olhos da população. Se eles estiverem tendo o mesmo cuidado que tiveram com as peças do museu da EFMM, então devemos nos preocupar de verdade.
Nem aí
Para quem não sabe ou não lembra, durante o tempo em que a EFMM ficou fechada, as peças históricas que estavam nos galpões e eram exibidas ao público foram colocadas em um galpão da Marinha e a prefeitura ficaria responsável pela segurança desse material. Após denúncia do Rondoniaovivo, descobriram que peças estavam sendo roubadas e estavam sem nenhum tipo de proteção. O Ministério Público Federal entrou na história, mas parece que a turma não aprendeu.
Vem aí
Quem gosta de comprar a prazo com parcelas a perder de vista vai gostar dessa notícia. Ainda neste primeiro semestre estará em funcionamento em Porto Velho uma filial da rede de lojas Casas Bahia, que será instalada na Avenida Jorge Teixeira onde atualmente funciona a Alpha Casa, de propriedade do empresário Sidney Gonçalves. O martelo já foi batido. Com 59 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia, conta com mais de 56 mil colaboradores, tem mais de 500 filais e presença em 12 Estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (SP, RJ, MG, GO, PR, SC, MS, MT, ES, BA, SE e CE), além do Distrito Federal.
De férias
E o coronel Carvalho, diretor adjunto do Detran está de férias. Tem gente achando que ele não volta ao trabalho. Ficou muito complicada a situação dele devido a proximidade com o empresário Mário André, do jornal O Estadão do Norte, que continua preso.
Off-line
Por onde anda a tal “cidade digital” da prefeitura de Porto Velho? A internet sem fio que funciona em diversas cidades do Brasil sem precisar de nenhum tipo de equipamento especial, por aqui virou “visagem”.
Outro lado
O ex-reitor da Universidade Federal de Rondônia, Osmar Siena enviou nota à PAINEL POLÍTICO esclarecendo sobre notas publicadas na coluna do último dia 27. Os esclarecimentos do professor estão no final da coluna. Só um adendo a esse assunto. Em sua nota, ele afirma que as análises da coluna “estão sendo usadas para tentar prejudicar candidaturas na UNIR”. A coluna emite opiniões a respeito de fatos e situações, concordar, discordar ou acrescentar mais informações é um direito de qualquer pessoa ou entidade que seja citada.
Fechando
A sexta edição da revista PAINEL POLÍTICO está quase pronta. Os leitores vão poder conferir nessa edição uma reportagem sobre os motivos das contas de energia ser tão altas em Rondônia. Essa despesa vem pesando, e muito no bolso da maioria das famílias.
Aspirina reduz risco de derrame em mulheres
Um estudo americano sugere que mulheres de idade avançada que consomem frituras e produtos panificados em quantidades exageradas apresentam maior probabilidade de derrame. A mesma pesquisa também cita que a aspirina pode reverter esses riscos. Para chegar a esse resultado, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte acompanharam os hábitos alimentares de 87.025 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com idade entre 50 e 79 anos. Este é, em termos quantitativos, um dos mais abrangentes estudos do gênero. As mulheres que seguiam dietas ricas em gordura trans (típica nas frituras), com a ingestão de pelo menos 6,1 gramas diários, tiveram 39% de aumento na incidência de derrame devido ao entupimento de suas artérias se comparado àquelas que comiam o equivalente a 2,2 gramas. Os efeitos negativos de se seguir uma dieta com muita gordura trans, porém, puderam ser revertidos com a aspirina, disse a pesquisadora principal, Ka He, da Escola de Saúde Pública UNSC. O derrame é a quarta causa de mortes nos Estados Unidos, afetando aproximadamente 800 mil cidadãos daquele país. Segundo a pesquisadora, encorajar uma dieta balanceada, que evite a gordura trans e inclua óleos saudáveis e atividades físicas diárias, pode ser um grande passo na prevenção ao derrame e outras doenças relacionadas ao estilo de vida da pessoa.
Fale conosco
Para entrar em contato com a coluna você pode enviar um email para alan.alex@gmail.com – nos encontrar no Facebook.com/painel.politico, no Twitter @painelpolitico e ainda pelo endereço www.painelpolitico.com. Também pelos telefones (69) 9248-8911 e (69) 3219-3474.
Nota do docente Osmar Siena, da Universidade Federal de Rondônia
Prezado Senhor Alan Alex
Considerando que no Painel Político publicado em 27 de fevereiro contém informações parciais sobre um processo administrativo e como suas "análises" estão sendo usadas para tentar prejudicar candidaturas na UNIR, faço alguns esclarecimentos sobre o assunto.
Como foi dado destaque ao meu nome, esclareço que não sou candidato a reitor, não coordeno de campanha, etc. Sou apenas mais um docente que - como muitos outros docentes da UNIR - exercendo o legítimo direto de escolha e expressão manifestei meu voto na candidata citada no texto porque estou convicto que ela representa a melhor alternativa. Conheço a professora Berenice Tourinho desde seu ingressou na UNIR. Sempre teve e tem uma conduta exemplar. Conheço a professora no trabalho cotidiano, pois é minha colega no Mestrado em Administração. Confio na sua capacidade de liderar a superação das dificuldades que a instituição enfrenta.
Estou na UNIR desde 1983. Num país desigual e injusto, nascer numa família humilde de agricultores, conquistar o doutorado e chegar a ser reitor de uma universidade federal, sem apadrinhamento ou tutela de partidos e de políticos, é uma enorme conquista. Para reitoria fui eleito pelo voto universal da comunidade universitária. Fui apoiado pela maioria absoluta dos meus pares. Quem conhece a UNIR sabe a situação da Universidade quando assumi, fragilizada por uma crise interna, e a Universidade quando assumiu o sucessor. Se fatos posteriores desencadearam a crise que chegamos, não sou responsável por eles como ex-reitor. Tenho parcela de responsabilidade enquanto docente. Fiz minha autocrítica e publiquei.
Construí e construo uma trajetória pessoal e profissional honrada. A passagem pela reitoria da universidade não proporcionou conquistas de bens materiais. Continuo morando na mesma rua e no mesmo número em casa adquirida com financiamento do SFH desde 1986. Tenho veículo de transporte financiado. Não tenho outro bem material digno de registro (Nada contra que tem. A única ressalva é que como agente público é nossa obrigação indicar a origem quando solicitado). Portanto, qualquer insinuação de uso de cargo público para benefício próprio não encontra amparo na realidade.
A passagem pela reitoria também não desenvolveu em mim a soberba, nem reduziu minha capacidade de trabalho e não interrompeu minha carreira docente. Hoje, depois de 29 anos de UNIR, com prazer e entusiasmo Coordeno o Mestrado em Administração, anualmente leciono na graduação presencial, na graduação e pós-graduação à distância e no mestrado, oriento monografias, dissertações, trabalhos de iniciação científica e coordeno projeto de pesquisa. Meus alunos, meus orientandos, meus colegas são as minhas testeminhas. Sou um docente e pesquisador produtivo para os padrões da minha área de conhecimento. Meu lattes fornece indicações de minha atuação (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4734953A2).
Não tive e não tenho vinculo algum com os advogados citados. Não faço parte dos seus circulos de amizade. Nem eles do meu. Além disso, dirigente de universidade não trata com defensores de servidores. Isto é competência e responsabilidade de procuradores.
Não tenho ganho trabalhista algum incorporado aos vencimentos. Aliás, poucos docentes da UNIR que possuem. Quem tem conquistou na justiça antes de meu mandato como reitor. E as ações continuam tramitando até hoje. O que o governo de plantão à época tentou foi encontrar culpados, especialmeente dirigentes e procuradores de universidades, pela subtração de diretos dos servidores pelos diversos planos econômicos, principalmente entre entre 1986 a 1994. Queriam forçar que os dirigentes de órgãos federais agissem de forma arbitrária, inclusive descumprindo decisões judiciais. Não aceitamos, até porque o governo federal nunca dotou a UNIR de um quadro de advogados para dar suporte nessa área. Hoje é a AGU que faz a defesa da Universidade. Nem sempre foi assim. A UNIR passou duas décadas fazendo suas próprias defesas com apenas um ou nenhuma advogado no quadro. A Institição foi obrigada a buscar procuradores externos. Fomos obrigados a deslocar servidores de outras áreas, mas com formação jurídica, para suprir esta lacuna. Legalmente isto é desvio de função? Sem dúvidas. Mas, o que fazer se o MEC não autoriza o mínimo de pessoal técnico para setores essenciais? Deixar esses setores acéfalos? Não! O descaso do MEC fez com que TODOS os dirigentes da UNIR fossem impelidos a aproveitar ao máximo as competências existentes para minimizar as carências. O descaso do MEC ainda faz obriga a isso. Por outro lado, respeitar direitos conquistados na justiça é uma obrigação. Nada tem de prevaricação. Não fui demitido porque não era e não sou culpado. Para usar uma expressão atual, sou ficha limpa. Por óbvio, como não sou super homem e infalível, já cometi erros. Todos cometem. Mas, não sou desonesto ou corrupto. Quem já assacou este tipo de calúnia respondeu no foro próprio e até o ponto que tive paciência de acompanhar, com condenação.
Cordialmente
Osmar Siena
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