Esgoto a céu aberto prejudica moradores e autoridades fecham os olhos

Os problemas relacionados à infra-estrutura de Ouro Preto do Oeste são muitos, mas existem casos mais graves que colocam em risco o bem-estar e saúde dos moradores. Um exemplo disso é um esgoto que ocorre 24 horas a céu aberto, prejudicando os moradores das Ruas Rio de Janeiro e Paulo VI no bairro Jardim Bandeirante.

Pessoas adultas, jovens e crianças estariam adoecendo em decorrência de um esgoto a céu aberto que se transformou numa espécie de latrina, que exala odor insuportável o causador desta realidade é a Casa de Detenção local que abriga uma população carcerária em torno de 200 apenados segundo denúncia dos moradores.

A equipe de reportagem conversou com o morador da Rua Paulo VI Euziney da Costa, que afirmou já ter protocolado denúncia junto ao Ministério Público – MP e acionado a Vigilância Sanitária Municipal – VSM, mas até o momento não obteve resposta para o grave problema que todos os moradores são obrigados a conviverem diariamente, com um problema que já se arrasta por um bom tempo.

No período noturno segundo atesta Euziney, a situação fica ainda pior. O mau cheiro horrível proveniente de dejetos humanos faz com que as famílias sejam obrigadas a trancar suas residências para se proteger.

Também, porque a latrina a céu aberto, teria se transformado num verdadeiro criadouro de carapanãs e mosquitos da dengue. Muitas pessoas já adoeceram de dengue e malária no bairro, outras permanecem enfermas.

“Este esgoto escorrendo a céu aberto é um problema antigo quem sofre com o mau cheiro e a sujeira somos nós. Tem dia que não dá para comer e nem para deixar as crianças brincarem no quintal, nossa situação é muito complicada estamos sofrendo há anos e ninguém olha por nós”, desabafou o morador Euziney Costa.

O autônomo Gilberto da Silva Oliveira, 47 anos, residente no local desde que nasceu, é um dos mais indignados. Segundo ele, o problema do esgoto incomoda a todos e já foi levado por várias vezes as autoridades competentes, mas até agora não foi tomada nenhuma providência.

A reportagem tentou um contato com a direção da Casa de Detenção local, mas o diretor não foi localizado para comentar o assunto, por seu turno a VSM já esteve no local e já fez a notificação dando um prazo para que o problema seja solucionado.

Autor Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com