Regionais : 6 dicas para treinar menstruada com segurança
Enviado por alexandre em 26/04/2024 16:16:05

Entenda os benefícios de treinar menstruada e saiba como conciliar o ciclo menstrual com a prática de atividade física

Pessoas que menstruam podem encontrar dificuldades para praticar exercícios físicos durante o ciclo menstrual. Afinal, esse período é marcado por sintomas físicos e emocionais que reduzem totalmente a nossa disposição. Porém, treinar menstruada pode ser bom para o próprio ciclo.

 

Segundo a ginecologista e diretora clínica da Plenapausa, Natacha Machado, os exercícios físicos ajudam a minimizar o mau-humor e a irritação característicos do período menstrual, pois liberam endorfina, um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar no organismo.

 

“Atividades físicas durante a menstruação podem trazer melhoria de humor e emocional, além do alívio dos sintomas de cólicas e dores lombares. O aumento do fluxo sanguíneo durante o exercício também pode ajudar a melhorar o inchaço e a retenção de líquidos comuns nesse período”, afirma.

 

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Para que você possa aproveitar os benefícios de fazer exercícios físicos menstruada, separamos abaixo seis dicas para te ajudar a conciliar o ciclo menstrual com a rotina de treinos. Confira!

 

ESCUTE SEU CORPO

 

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Atente-se ao seu corpo e adapte os exercícios aos sintomas da menstruação, caso sinta necessidade. Faça uma pausa para descanso ou pratique atividades mais leves, como yoga ou caminhada.

 

FAÇA EXERCÍCIOS ADQUADOS

 

Atividade física pode melhorar sintomas da menstruação, diz especialista

 

Opte por atividades que se adaptem melhor ao seu estado físico e emocional. Exercícios de baixo impacto, como natação, ciclismo ou alongamento, por exemplo, são ideais para o corpo durante o período menstrual.


MANTENHA HIDRATADA

 

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Manter-se hidratada é sempre fundamental, mas durante a menstruação é ainda mais importante, já que o corpo costuma perder mais líquidos. Por isso, beba água ao longo de todo o treino para evitar a desidratação.

 

AQUEÇA-SE ANTES DO TREINO

 

Seis dicas para treinar no período menstrual

 

Jamais pule o aquecimento antes da prática de atividade física. Alongue-se e aqueça os músculos antes dos exercícios para evitar lesões musculares, e, após o treino, faça um resfriamento para ajudar na recuperação.

 

USE ROUPAS CONFORTAVÉIS

 

Como treinar durante o período menstrual? | Max Titanium

 

Escolha roupas confortáveis e que absorvam o suor para evitar desconfortos. Roupas esportivas específicas para o período menstrual, como shorts ou calcinhas absorventes, podem ser uma ótima opção.

 


 

SEPARE UM KIT DE EMERGÊNCIA

 

Tire todas suas dúvidas sobre a primeira menstruação

Fotos: Reprodução

 

Tenha um kit de emergência na sua bolsa ou mochila de academia, que inclua absorventes ou calcinhas absorventes e lenços umedecidos. Isso vai garantir que você esteja preparada para qualquer imprevisto.

 

Fonte: Alto Astral

SEXO: TERAPEUTAS DÃO 4 DICAS SOBRE O QUE FAZER QUANDO O PARCEIRO QUER MAIS QUE VOCÊ

Foto: Reprodução

Muitos fatores podem influenciar a libido como dinâmicas interpessoais e saúde física e mental

De acordo com terapeutas sexuais, discrepâncias no desejo sexual entre casais são comuns, chegando ao ponto de serem inevitáveis em relacionamentos de longo prazo. Pesquisas também sugerem que as diferenças de excitação estão entre os principais motivos pelos quais os casais procuram terapia.

 

Eu diria que isso acontece em quase todos os relacionamentos, seja ocasionalmente ou de forma mais duradoura — disse Lauren Fogel Mersy, psicóloga, terapeuta sexual e co-autora do livro "Desire: An inclusive guide to navigating libido differences in relationships" (no português, "Desejo: Um guia inclusivo para navegar nas diferenças de libido em relacionamentos").

 

Frances e sua esposa estão juntas há mais de 40 anos e, no início do relacionamento, não conseguiam manter as mãos longe uma da outra. Depois vieram três filhos e uma série de problemas de saúde (juntamente com medicamentos associados) que, de forma gradativa, minaram a libido da companheira.A vontade dela simplesmente desapareceu — disse Frances, de 61 anos, que pediu para não ser identificada pelo sobrenome em respeito à privacidade da esposa. — O que costumava acontecer talvez uma vez por semana diminuiu para talvez uma vez por mês, depois uma vez por ano. Então, em algum ponto, simplesmente parou.

  

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Há 10 anos, o casal enfrenta um período de seca sexual. Frances ama a esposa e diz que o casamento delas é "forte". No entanto, também anseia pela "mutualidade" do sexo.Às vezes, me pego fantasiando sobre praticamente todos que conheço, e me sinto culpada por esses pensamentos — afirmou. — Sinto que estou me contorcendo.

 

Muitos fatores podem influenciar a libido: dinâmicas interpessoais, saúde física e mental, as mensagens sociais sobre sexualidade absorvidas pelas pessoas durante a infância e adolescência. A lista continua e raramente existem soluções fáceis. No entanto, Fogel Mersy e outros especialistas disseram que a comunicação poderia ajudar os casais a superarem as lacunas no desejo sexual.

 

1.  FOCAR NA MELHORIA DA COMUNICAÇÃO  EM VEZ DE TENTAR IGUALAR AS LIBIDOS


Quando atende clientes com diferenças de libido, a psiquiatra e terapeuta sexual Elisabeth Gordon não se preocupa em diminuir o desejo sexual de um parceiro ou aumentar o do outro. Em vez disso, ela ajuda os parceiros a entender o que está causando essas diferenças, que podem ser desde preocupações no relacionamento até estresse no trabalho, e, crucialmente, como falar sobre essas questões.

 

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Repito isso diversas vezes, mas a coisa mais importante que podemos fazer é melhorar a comunicação — disse Gordon. — A comunicação é o alicerce da saúde sexual.Casados há 12 anos, Joel, de 40 anos, e a esposa enfrentaram problemas com o sexo na maior parte do casamento. O casal vem de origens rígidas: a família dele era religiosa e a dela tendia a evitar assuntos emocionais. Ele é o parceiro com maior desejo e frequentemente não consegue encontrar palavras para expressar sua frustração.

 

Não quero me sentir carente — afirmou Joel, que também pediu para não ser identificado pelo sobrenome para proteger a privacidade da família. E, ao mesmo tempo, quero expressar o quanto isso é importante para mim.Joel disse que pode ser "solitário" e "confuso" sentir, às vezes, que a parceira simplesmente não sente mais atração por ele. Em casos assim, Gordon lembra aos clientes sobre os princípios básicos da boa comunicação. A especialista recomenda reservar um tempo para conversar que não seja no final de um longo dia ou quando se estiver tentando fazer várias coisas ao mesmo tempo, além de considerar qual ambiente seria mais confortável para a conversa, como um jantar tranquilo ou durante uma caminhada.

 

Professora no Instituto de Saúde Sexual e de Gênero, da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, Kristen Mark indicou o uso de declarações com o pronome "eu", que podem parecer mais gentis e ajudar a evitar a defensividade. (Por exemplo, "Eu não tenho sentido muito desejo sexual ultimamente, porque estou cansado" ou "Eu quero me sentir mais próximo de você, quer tenhamos relações sexuais ou não"). Ou a experimentação do método "sanduíche" —compartilhando um pedido ou uma declaração mais difícil entre dois elogios.

 

2. DEDIQUE UM TEMPO PARA IDENTIFICAR A INTIMIDADE DENTRIO E FORA DO QUARTO  

 

Terapeutas sexuais que trabalham com casais que enfrentam discrepâncias de desejo podem encorajar seus clientes a expandir seus chamados "roteiros sexuais". Essas são ideias as quais as pessoas às vezes se apegam sobre como a intimidade sexual "deveria" ser e como ela deveria se desenrolarO que importa, segundo Gordon, é reservar tempo para a intimidade, seja lá o que isso significa para o casal: a especialista já viu clientes que se aproximaram, tendo um parceiro junto ao outro enquanto se masturba.

 

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De acordo com Mark, a maioria das pessoas nunca pensou especificamente sobre o que obtém do sexo. É tudo sobre o prazer físico? Diversão? Liberação emocional ou conexão? A especialista recomendou perguntar a si mesmo sobre maneiras, além do sexo, para que o casal possam satisfazer pelo menos algumas dessas necessidades.O sexo aproxima Jack (que pediu para não ser identificado pelo sobrenome em respeito à privacidade do parceiro), de 23 anos, e seu namorado emocionalmente, mas eles não o praticam com tanta frequência quanto o parceiro gostaria. Jack lidou com problemas de saúde mental que afetaram seu desejo sexual. Portanto, ele e seu namorado buscaram outras maneiras de promover o tipo de intimidade que obtêm do sexo.

 

Coisas tão inocentes quanto abraçar ou dar as mãos ou ficar ao lado um do outro e se apoiar enquanto cozinhamos são importantes — disse Jack, "apesar de nem sempre ser sexual".Apesar desses momentos de conexão, o parceiro ainda luta com sentimentos de mágoa, e Jack muitas vezes sente que algo está errado com ele. Mas encontrar maneiras de ser íntimo sem ser sexual ajudou a "combater algumas das frustrações", segundo ele.

 

3. ESTEJA ABERTO AOS DIFERENTES TIPOS DE DESEJOS

 

Geralmente, pensa-se em dois tipos de desejo sexual, de acordo com Fogel Mersy: espontâneo e responsivo. O desejo espontâneo surge de repente, muito parecido com o que vemos em filmes ou na TV. O desejo responsivo acontece em reação à excitação física por meio de qualquer um dos cinco sentidos, como um toque agradável ou um sinal visual. Isso pode acontecer rapidamente ou pode levar algum tempo para se desenvolver. A terapeuta sexual afirmou que as pessoas tendem a ignorar os benefícios do desejo responsivo.Sem ensinar às pessoas que existem diferentes tipos de desejo sexual, muitas se sentem quebradas — disse Jennifer Vencill, psicóloga e terapeuta sexual, coautora do livro "Desejo" com a Fogel Mersy.

 

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No livro, elas sugerem que os parceiros considerem o "modelo de disposição", uma escala de 0 a 10, para responder à pergunta: Estou disposto a ver se meu desejo sexual surgirá ou responderá? Um 0 significa que você não está disposto a tentar criar um desejo responsivo —e está tudo bem. (O consentimento é crucial.) Mas se você estiver em um nível 5, você estaria disposto a abraçar ou ficar deitado com seu parceiro e ver se se sente aberto a mais contato físico a partir daí?


4. BUSQUE AJUDA EXTERNA

 

Terapeutas, especialmente sexuais, podem ser um recurso valioso e muitas vezes subutilizado para casais com libidos diferentes. Se o desequilíbrio no desejo estiver causando brigas ou distanciamento no relacionamento, você pode considerar a terapia de casais. Pergunte aos terapeutas em potencial se eles já lidaram com seu problema antes e não tenham medo de oferecer feedback após algumas sessões. Pesquisas mostram que isso pode tornar a terapia mais eficaz.

 

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 Fotos: Reprodução

 

Lembre-se de que terapeutas sexuais não podem tratar condições de saúde subjacentes que possam estar afetando a libido, como dor associada ao sexo, baixo desejo devido a certos medicamentos ou disfunção erétil. Quem tiver essas preocupações deve procurar um médico.Terapeutas, especialmente sexuais, podem ser um recurso valioso e muitas vezes subutilizado para casais com libidos diferentes. Se o desequilíbrio no desejo estiver causando brigas ou distanciamento no relacionamento, você pode considerar a terapia de casais. Pergunte aos terapeutas em potencial se eles já lidaram com seu problema antes e não tenham medo de oferecer feedback após algumas sessões. Pesquisas mostram que isso pode tornar a terapia mais eficaz.

 


 

Lembre-se de que terapeutas sexuais não podem tratar condições de saúde subjacentes que possam estar afetando a libido, como dor associada ao sexo, baixo desejo devido a certos medicamentos ou disfunção erétil. Quem tiver essas preocupações deve procurar um médico.Gordon afirmou que grande parte do trabalho dos terapeutas sexuais está focada em ajustar as expectativas de seus clientes e normalizar as experiências.Queremos que eles entendam que a discrepância no desejo é extremamente comum, realmente normal, e que é possível trabalhar com isso.

 


 Fonte: Revista Veja

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