Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 10/01/2012 16:51:52

Resenha política
Robson Oliveira

Retornando
Depois de alguns dias descansando na linda capital paraibana e curtindo a amizade de amigos de infância, eis aqui nós renovados para mais um ano de labuta trazendo algumas notícias por esta maltraçadas linhas. Este ano temos mais uma eleição, escolheremos novos prefeitos e vereadores. É um ano que começa a desenhar o quadro estadual para as eleições estaduais de 2014. Portanto, tentaremos antecipar as novidades, assim como fizemos ano passado ao anunciarmos em primeira mão alguns fatos relevantes que mexeram com a política rondoniense.


Formula velha
Ano novo, vida nova. Pelo menos para alguns colaboradores do Governo de Rondônia que começam a ser avisados (lógico, pelo Blog) que vão ser substituídos. A maioria que foi exonerada dos cargos soube da defenestração pelo Blog. E saiu com pecha de incompetente.


Blá blá blá
O que não é novo é a forma pela qual Confúcio Moura optou em administrar o Estado, com divagações em sua missiva eletrônica. É lá que ele cobra um choque de gestão que até agora tem paralisado seu próprio governo. Aliás, as cobranças públicas que faz aos secretários pelas redes sociais são as mesmas que os eleitores fazem a ele enquanto chefe do Executivo Estadual. Moura diagnostica cada área e não nega os problemas, mas solução que é bom, nada. Todos estão fartos do blá blá blá.


Reflexo
Mais um ano eleitoral que promete disputas duras nos municípios rondonienses quando os alcaides passam pela avaliação dos eleitores. Já começam a aparecer alguns números apurados que apontam favoritismo de possíveis candidatos independentes às orientações do palácio Vargas. É muito cedo ainda para um prognóstico bem apurado. Mas a inércia política do ano perdido poderá refletir negativamente nas urnas. Numa pesquisa recente que a coluna teve acesso, o reflexo já foi constatado.


Insatisfação
Moura já tornou público a insatisfação com o titular da Secel e membro da Direção Estadual do Partido Comunista do Brasil, Chicão Souza. Segundo uma fonte palaciana, o governador tem pensado na degola do secretário por não corresponder ao cargo.




Guerreiro
Chicão foi um dos responsáveis pela bela mobilização dos militantes comunistas durante a campanha eleitoral de rua na capital, ajudando o então candidato a empinar a candidatura no momento mais difícil. O problema é que nem isso tem minimizado a insatisfação de sua excelência. O que é uma pena. Pode trocar um guerreiro pele curta por um alienígena.


Adiado
Porém, segundo a mesma fonte, Chicão deverá escapar do cadafalso por mais alguns dias porque o governador fica sempre irritado quando a mídia anuncia antes do seu BLOG a decapitação de um membro do primeiro escalão. Foi assim com o ex-chefe da Casa Civil, das Secretarias de Justiça, Educação e Saúde, entre outros. A exoneração fica adiada. Com a sobrevida Chicão ganha um tempo para justificar a nomeação e afugenta a insaciável fome do nanico PDT pelo cargo.


Made in China
O PDT teria escalado um tal de China (já ocupou funções de assessoramento na gestão municipal de Confúcio Moura em Ariquemes) para ocupar a vaga de Chicão, assim que o comunista for exonerado. Dizem que a intimidade do “China” com a área é igual a um oriental qualquer sambando na Sapucaí. Produto “made in China” neste governo é material farto. Não duvido que seja convocado.


Mudança
Já anunciada por esta coluna mês passado, é dado como certa a saída do barulhento Vicente Moura do atual cargo de assessoramento da Governadoria, que vai ser substituído pelo desconhecido Valdo (dizem que seria o “mestre de obras” do atual prédio do Centro Administrativo). Quem assume também uma função comissionada no Palácio é a cacoalense Penha Simão.


Termópilas
Os desdobramentos da operação “Termópilas”, desencadeada a partir de uma minuciosa e sofisticada investigação do MP, ainda têm provocado susto e preocupações aos políticos, empresários e outros profissionais rondonienses. Sabe-se agora que há também indícios fortes de 'gafanhotada' (consiste numa folha de pessoal com contratados como laranjas para repassar os proventos a terceiros) e fantasmas. Os laranjas devem ser chamados para explicar quais as funções que exerciam ou indicar os nomes de quem representavam.


Fantasmas
Já os eventuais comissionados que recebiam sem trabalhar, e que também serão chamados para prestar seus esclarecimentos, terão a chance de provar que trabalhavam: bastará apresentar o produto da labuta. Antes de acolher o Poder Legislativo, no prédio funcionava uma maternidade que trazia ao mundo vidas. Hoje abriga fantasmas.

Inerte
Foragido e sem condições jurídicas, políticas e morais de reassumir o cargo de deputado estadual, Valter Araújo vai prolongando a crise no Poder Legislativo que, por sua vez, mantém-se calado e inerte sem tomar nenhuma decisão em relação ao membro fugitivo.


Silêncio sepulcral
Como Valter Araújo não pode retornar ao mandato, a pergunta que não quer calar é: e aí, como fica a situação? Quais a medidas que estão sendo tomadas pela ALE para solucionar o problema? Cedo ou tarde estas respostas terão que ser respondidas pelos pares de Valter Araújo. Todos aguardam o rompimento do silêncio.


Pedágio
Com mais um imposto criado pelos nossos congressistas, os municípios poderão cobrar pedágio para diminuir o trânsito de automóveis, segundo a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes.

Desestímulo
A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, sob a justificativa de desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. Já que na maioria das cidades o principal gargalo reside exatamente no tráfego urbano por falta de investimentos e projetos de engenharia compatíveis com a nova realidade.

Destinação
A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto. É necessário verificar se esses recursos oriundos do pedágio não serão desviados para outras finalidades, a exemplo do CPMF, entre outros.

Resenha política
Robson Oliveira

Retornando
Depois de alguns dias descansando na linda capital paraibana e curtindo a amizade de amigos de infância, eis aqui nós renovados para mais um ano de labuta trazendo algumas notícias por esta maltraçadas linhas. Este ano temos mais uma eleição, escolheremos novos prefeitos e vereadores. É um ano que começa a desenhar o quadro estadual para as eleições estaduais de 2014. Portanto, tentaremos antecipar as novidades, assim como fizemos ano passado ao anunciarmos em primeira mão alguns fatos relevantes que mexeram com a política rondoniense.


Formula velha
Ano novo, vida nova. Pelo menos para alguns colaboradores do Governo de Rondônia que começam a ser avisados (lógico, pelo Blog) que vão ser substituídos. A maioria que foi exonerada dos cargos soube da defenestração pelo Blog. E saiu com pecha de incompetente.


Blá blá blá
O que não é novo é a forma pela qual Confúcio Moura optou em administrar o Estado, com divagações em sua missiva eletrônica. É lá que ele cobra um choque de gestão que até agora tem paralisado seu próprio governo. Aliás, as cobranças públicas que faz aos secretários pelas redes sociais são as mesmas que os eleitores fazem a ele enquanto chefe do Executivo Estadual. Moura diagnostica cada área e não nega os problemas, mas solução que é bom, nada. Todos estão fartos do blá blá blá.


Reflexo
Mais um ano eleitoral que promete disputas duras nos municípios rondonienses quando os alcaides passam pela avaliação dos eleitores. Já começam a aparecer alguns números apurados que apontam favoritismo de possíveis candidatos independentes às orientações do palácio Vargas. É muito cedo ainda para um prognóstico bem apurado. Mas a inércia política do ano perdido poderá refletir negativamente nas urnas. Numa pesquisa recente que a coluna teve acesso, o reflexo já foi constatado.


Insatisfação
Moura já tornou público a insatisfação com o titular da Secel e membro da Direção Estadual do Partido Comunista do Brasil, Chicão Souza. Segundo uma fonte palaciana, o governador tem pensado na degola do secretário por não corresponder ao cargo.




Guerreiro
Chicão foi um dos responsáveis pela bela mobilização dos militantes comunistas durante a campanha eleitoral de rua na capital, ajudando o então candidato a empinar a candidatura no momento mais difícil. O problema é que nem isso tem minimizado a insatisfação de sua excelência. O que é uma pena. Pode trocar um guerreiro pele curta por um alienígena.


Adiado
Porém, segundo a mesma fonte, Chicão deverá escapar do cadafalso por mais alguns dias porque o governador fica sempre irritado quando a mídia anuncia antes do seu BLOG a decapitação de um membro do primeiro escalão. Foi assim com o ex-chefe da Casa Civil, das Secretarias de Justiça, Educação e Saúde, entre outros. A exoneração fica adiada. Com a sobrevida Chicão ganha um tempo para justificar a nomeação e afugenta a insaciável fome do nanico PDT pelo cargo.


Made in China
O PDT teria escalado um tal de China (já ocupou funções de assessoramento na gestão municipal de Confúcio Moura em Ariquemes) para ocupar a vaga de Chicão, assim que o comunista for exonerado. Dizem que a intimidade do “China” com a área é igual a um oriental qualquer sambando na Sapucaí. Produto “made in China” neste governo é material farto. Não duvido que seja convocado.


Mudança
Já anunciada por esta coluna mês passado, é dado como certa a saída do barulhento Vicente Moura do atual cargo de assessoramento da Governadoria, que vai ser substituído pelo desconhecido Valdo (dizem que seria o “mestre de obras” do atual prédio do Centro Administrativo). Quem assume também uma função comissionada no Palácio é a cacoalense Penha Simão.


Termópilas
Os desdobramentos da operação “Termópilas”, desencadeada a partir de uma minuciosa e sofisticada investigação do MP, ainda têm provocado susto e preocupações aos políticos, empresários e outros profissionais rondonienses. Sabe-se agora que há também indícios fortes de 'gafanhotada' (consiste numa folha de pessoal com contratados como laranjas para repassar os proventos a terceiros) e fantasmas. Os laranjas devem ser chamados para explicar quais as funções que exerciam ou indicar os nomes de quem representavam.


Fantasmas
Já os eventuais comissionados que recebiam sem trabalhar, e que também serão chamados para prestar seus esclarecimentos, terão a chance de provar que trabalhavam: bastará apresentar o produto da labuta. Antes de acolher o Poder Legislativo, no prédio funcionava uma maternidade que trazia ao mundo vidas. Hoje abriga fantasmas.

Inerte
Foragido e sem condições jurídicas, políticas e morais de reassumir o cargo de deputado estadual, Valter Araújo vai prolongando a crise no Poder Legislativo que, por sua vez, mantém-se calado e inerte sem tomar nenhuma decisão em relação ao membro fugitivo.


Silêncio sepulcral
Como Valter Araújo não pode retornar ao mandato, a pergunta que não quer calar é: e aí, como fica a situação? Quais a medidas que estão sendo tomadas pela ALE para solucionar o problema? Cedo ou tarde estas respostas terão que ser respondidas pelos pares de Valter Araújo. Todos aguardam o rompimento do silêncio.


Pedágio
Com mais um imposto criado pelos nossos congressistas, os municípios poderão cobrar pedágio para diminuir o trânsito de automóveis, segundo a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes.

Desestímulo
A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, sob a justificativa de desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. Já que na maioria das cidades o principal gargalo reside exatamente no tráfego urbano por falta de investimentos e projetos de engenharia compatíveis com a nova realidade.

Destinação
A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto. É necessário verificar se esses recursos oriundos do pedágio não serão desviados para outras finalidades, a exemplo do CPMF, entre outros.

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