Coluna Você Sabia? : Onde e como o nosso corpo é afetado pelo amor?
Enviado por alexandre em 13/02/2024 10:32:05

O amor desempenha um papel essencial no desenvolvimento humano

Em todas as fases da vida, o amor desempenha um papel essencial no desenvolvimento humano, na construção de conexões significativas e na redução do isolamento. Do amor-próprio a vínculos românticos, passando pelo amor parental e amizade; a diversidade de experiências emocionais é vasta.

 

Contudo, como esses diferentes tipos de amor são vivenciados em nossos corpos? Uma pesquisa recente realizada por investigadores da Universidade de Aalto, na Finlândia, e publicada na revista Philosophical Psychology oferece percepções valiosas, mapeando a experiência humana de formas distintas de amor.

 

Os participantes da pesquisa foram convidados a colorir silhuetas de corpos, indicando onde sentiam as sensações corporais ao experimentar diferentes tipos de amor. Surpreendentemente, descobriu-se que todos os tipos de amor eram sentidos na cabeça, mas variavam na forma como eram percebidos em outras partes do corpo.

 

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Localização e intensidade do amor sentido pelos participantes. (Fonte: Universidade de Aalto/Reprodução)

 

Alguns se limitavam ao peito, enquanto outros se estendiam por todo o corpo. Essa descoberta sugere que existe uma complexa interconexão entre as emoções e as sensações físicas, desafiando concepções simplistas sobre a experiência do amor.

 

Ao analisar os dados coletados, os pesquisadores identificaram uma escala emocional, com o amor romântico, sexual e parental sendo experimentado mais intensamente em comparação a tipos de amor mais distantes, como o sentimento por estranhos. Além disso, houve uma correlação notável entre a intensidade física e mental do amor e o prazer associado a essas emoções. Quanto mais fortemente um tipo de amor é sentido no corpo, mais intensamente é vivido na mente, resultando em uma experiência mais agradável.

 

VARIAÇÃO CULTURAL E CONTEXTUAL NO AMOR

 

A variação da intensidade do amor também depende do contexto cultural. (Fonte: Getty Images)

Fotos: Reprodução/Internet

 

Os pesquisadores enfatizam que há variações culturais e contextuais no modo como diferentes tipos de amor são experimentados. Por exemplo, o estudo aponta que em uma comunidade altamente religiosa, o amor a Deus pode ser a forma mais intensamente experimentada de todas. Essa constatação destaca a importância de considerar o contexto e o objeto do amor ao compreender as experiências subjetivas.

 

Além disso, os pesquisadores destacaram a necessidade de investigações mais profundas sobre as sensações na região da cabeça, sugerindo possíveis associações com processos cognitivos. Em última análise, a pesquisa da Universidade de Aalto oferece uma perspectiva fascinante sobre a interseção entre emoções e o corpo humano, destacando que o amor não pode ser simplificado como uma emoção única e discreta.

 

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Ao mapear onde e com que intensidade sentimos diferentes tipos de amor, essa pesquisa contribui significativamente para nossa compreensão da complexa relação entre mente e corpo. À medida que continuamos a explorar as nuances das emoções, novas pesquisas comportamentais e neurocientíficas podem abrir portas para uma compreensão mais profunda de como essas experiências emocionais se manifestam em nosso ser.

 

Fonte: Mega Curioso

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