A menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana prematura, se caracteriza pela ausência de menstruação, no período de um ano, antes dos 40 anos de idade.
A condição pode ocorrer por diversas razões, incluindo genética, exposição a vírus (caxumba, por exemplo), tratamentos médicos (como quimioterapia), distúrbios autoimunes, cirurgias que afetam os ovários, entre outros fatores.
Quando a menopausa ocorre precocemente, as mulheres podem enfrentar sintomas semelhantes aos da menopausa padrão. São eles:
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Alterações de humor;
Ondas de calor;
Piora significativa da qualidade do sono;
Ressecamento vaginal;
Redução da líbido;
Ganho de peso.
A Dra. Iana Carruego, ginecologista da Clínica Elsimar Coutinho (SP), explica que a menopausa pode acarretar problemas importantes em relação à saúde e qualidade de vida da mulher.
Segunda ela, a paciente que entra na menopausa tem mais chances de desenvolver doenças como osteoporose, depressão, risco de eventos cardiovasculares como infarto ou derrame, episódios de ansiedade e, além disso, a piora do rendimento intelectual.
A TRH (Terapia de Reposição Hormonal) é uma opção de tratamento comum para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a menopausa precoce. Essa terapia envolve a administração de hormônios como estrogênio, testosterona e progesterona, por exemplo, e colabora para reduzir os riscos associados à deficiência hormonal.
No entanto, a decisão de usar a reposição hormonal deve ser discutida com um profissional de saúde e realizada de maneira individualizada. Neste processo é importante considerar os riscos e os benefícios do tratamento, histórico médico da paciente e até preferências pessoais.
Entre os benefícios da reposição hormonal para a menopausa precoce estão:
Alívio dos sintomas vasomotores, como ondas de calor e suores noturnos, por exemplo;
Melhora da saúde óssea, prevenindo a perda de densidade óssea;
Melhora de sintomas relacionados à atrofia vaginal, como ressecamento e dor durante o sexo.
É possível administrar a TRH por meio de pílulas, adesivos cutâneos, cremes ou géis e implantes. A escolha do método dependerá das necessidades de cada paciente. Além disso, é importante manter hábitos de vida saudáveis. Portanto, a prática de exercícios físicos também é fundamental.
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O tratamento não deve ser indicado para mulheres com histórico de câncer de mama e do endométrio. A decisão de realizar a TRH deve ser tomada com base em avaliação individualizada. Por isso, é importante fazer exames com regularidade e buscar um médico de sua confiança.
Fonte: Metrópoles