Buscando incentivar o desenvolvimento da área da Amazônia Legal, as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 19 Estados brasileiros, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) devem disponibilizar cerca de 60 milhões para financiar pesquisadores da Amazônia.

Ainda não há datas para divulgação do edital de seleção dos projetos, mas a ideia é fazer com que os próprios amazônidas façam pesquisas sobre a região.

Para isso, o edital deve prever a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante de povos indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais, de acordo com o presidente da Fapesp, professor Marco Antônio Zago.

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As pesquisas devem ser financiadas durante o período de até 36 meses. A parceria surgiu do Programa Iniciativa Amazônia+10 que busca desenvolver trabalhos que mostrem a diversidade da floresta.

O Amazônia+10 visa viabilizar recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores locais e de outros Estados.

As pesquisas das fundações eram focadas em trabalhos voltados para as questões climáticas, que ainda são fontes de preocupação, mas segundo o presidente da Fapesp, outros aspectos precisam ser explorados, e para isso é preciso entender quem são os moradores dessas áreas.

“Aí é que começa a influência dos próprios fatos locais dos pesquisadores da região amazônica, porque o foco deixou de ser exclusivamente a questão das mudanças climáticas, que é algo que predominava nas pesquisas apoiadas pela Fapesp, e passou a ser principalmente na população que vive na região amazônica”, afirmou o professor.

O anúncio do investimento foi feito em setembro deste ano durante encontro em Belém do Pará e a expectativa é que o edital seja liberado em pouco tempo.

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As FAPs são uma das principais entidades de pesquisas da América do Sul. Sendo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) uma das mais influentes dos 19 Estados em que ela existe.

Fonte: G1