O grande lamento do técnico interino Mario Jorge foi o Flamengo não ter aproveitado o domínio criado sobre o Corinthians para sair com o resultado positivo.
O comandante provisório ainda vê a equipe sofrer do mesmo mal da era Jorge Sampaoli. Apesar da evolução na organização, faltou contundência, sobretudo dos homens de frente.
Pedro, na maior parte do tempo, e Gabigol, nos minutos finais, novamente tiveram poucas oportunidades, e quando a bola chegou, finalizaram sem perigo.
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Até Bruno Henrique, que apareceu em bom lançamento de Gerson, não conseguiu aproveitar a sua velocidade para arrematar com qualidade. Passou a maior parte do tempo apagado, sem espaço.
De forma geral, o jogo do Flamengo foi de construção no que Mario Jorge chamou de dois primeiros setores do campo. No terceiro setor, basicamente dentro da área, esse jogo quase não existiu.
O time teve dificuldade de criar até pelo alto. Tanto que insistiu nos chutes de média distância. Em um deles, Gerson marcou um golaço, que acabou sendo insuficiente. O meia foi o grande destaque.
Pedro começou a partida com boa participação como pivô. Distribuiu bem o jogo no tal segundo terço, só que perto da área faltou associação. Em alguns momentos, sobrou individualismo.
Ou talvez tenha faltado opção. Ou jogada treinada. Sem a bola, a participação é pequena. Logo, como a posse se resumia a intermediária, Pedro voltou demais para buscar jogo.
Gabigol, nem isso. No tempo em que esteve em campo, não deu combate, não associou jogadas, e quando correu na diagonal para receber de Arrascaeta, chutou fraco, errado.
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O Flamengo de Jorge Sampaoli apagou o brilho dos grandes artilheiros da equipe. O de Mario Jorge teve só dois jogos para reacender a chama. Esse será o maior desafio de Tite, se fechar acordo.
Fonte: O Globo