Política : Lira diz que PP é base do governo, mas Ciro segue criticando Lula
Enviado por alexandre em 18/09/2023 09:23:17

Presidente do PP é crítico ferrenho deste governo petista


Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Ciro Nogueira Foto: PR/Isac Nóbrega

O senador e presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PP-PI), continuou atacando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas redes sociais, dias depois de o deputado federal André Fufuca (PP-MA) assumir o Ministério dos Esportes.

Ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL), Ciro foi às redes sociais neste domingo (17) e, citando dados de uma pesquisa do Datafolha publicada na sexta-feira (15), disse que o presidente vive num “Brasil imaginário”.

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– O medo venceu a esperança (55% a 44%). A tristeza está vencendo a felicidade (61% a 36%)!!! E a insegurança está sufocando a segurança (71% a 29%)!!!!! (DataFolha). Lula 3 vive num Brasil imaginário, num mundo imaginário e o Brasil real grita: socorro!!! – escreveu Nogueira.

O senador também disse, em publicação feita no sábado, que “Lula 3 não funciona, Lula 3 é bom de gogó, mas é ruim de serviço”.

Antes disso, na quinta-feira (14), um dia depois de Fufuca assumir como ministro dos Esportes, Ciro Nogueira comparou Lula a um jogador de futebol em fim de carreira para ilustrar o que considera ser uma queda de qualidade do presidente no mandato atual em relação aos dois anteriores do petista.


DISPUTA DE PODER
O tom do senador contrasta com a retórica bem mais doce e amigável ao governo de outro expoente do Progressistas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Lira afirmou que, após ganharem ministérios, tanto o Progressistas quanto o Republicanos darão apoio ao governo na Câmara.

Ao falar por seu partido, o PP, Lira disse que a sigla agora faz parte da base, à revelia de Ciro Nogueira, que chegou a prometer punição aos congressistas do partido que embarcassem no governo Lula.

– Estamos tratando de base de apoio. Não estamos tratando de outros tipos de projetos [políticos], por enquanto. Não quer dizer que [isso] não possa avançar, mas por enquanto nós estamos falando de apoio político no Congresso – afirmou Lira.

O presidente da Câmara fez questão de dizer que fazer parte da base não garante que todos os filiados irão votar sempre com o Executivo.

– Não [é possível], porque nenhum partido dá todos os votos. Mas acredito em uma base tranquila – afirmou.

Com a nova configuração, Lira calcula que agora o governo tem entre 340 e 350 votos, que é suficiente para aprovação de Propostas de Emenda à Constituição (PEC).

*Com informações AE


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