Justiça : Garimpeiros e dragueiros conhecidos da PF e MPF infestam garimpos ilegais nos rios do Amazonas, estupram mulheres, matam homens e desafiam autoridades amazonenses. VEJA VÍDEOS
Enviado por alexandre em 10/02/2023 09:36:17

Por Xico Nery, correspodente do "PORTAL DO ZACARIAS" no interior do Amazonas - De Norte a Sul do Estado do Amazonas, apesar das denúncias feitas pela mídia e entidades extrativistas e indígenas, os garimpos ilegais no Estado do Amazonas mais que dobraram nas últimas três décadas.

 

No Norte do Estado, a presença de dragueiros e garimpeiros associados a cooperativas de mineração e compradoras de ouro extraído ilegalmente de terras indígenas (principalmente dos Yanomamis, Baré e Munducuruku) tem afrontado a legislação ambiental e as organizações sociais que habitam terras protegidas na Constituição de 88.

 

Esse é o pensamento emitido nos últimos anos por lideranças que ainda temem ser assassinadas por grandes mineradoras, garimpeiros e donos de dragas advindos dos estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e do exterior, principalmente da vizinha Rondônia e do Mato Grosso.

 

Veja também

 

Mais conscientes e mais participativos, cidadãos do interior do Amazonas decidem pôr a boca no trombone. E querem maior atuação dos órgãos de fiscalização

 

Pais de alunos denunciam descaso da prefeitura de com escola construída fora dos padrões do MEC no meio da floresta do Sul de Lábrea. VEJA VÍDEOS

 

Imagens de satélites e fotografias tiradas por dirigentes indígenas da região do Rio Negro e Madeira, mostrando as áreas mais afetadas pelo garimpo ilegal, “ao que parece não têm sensibilizado as autoridades do estado e da União Federal e autoridades amazonenses”.

 

Os fortes apelos de indígenas e suas entidades representativas para que o Governo haja com rigor e acabe de vez com as usurpações de bens da União, como o roubo de madeiras, essências naturais (copaíba, andiroba etc), além do tráfico de animais silvestres e quelônios, “não tem sensibilizado sobretudo as autoridades federais”.

 

A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN),acha curiosa a falta de posição definitiva de órgãos de controle ambiental (Estado e União) para conter a “farra” dos garimpos ilegais. A entidade vai mais além e denuncia dragas com lanças de mais de 25 e 45m, que continuam operando nos leitos dos rios, córregos e igarapés da região.

 

Em documento a procuradores da República e ao Departamento de Polícia Federal (DPF-DF), além de aos ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a FOIRN denuncia o funcionamento de colônias de superdragas, escarifuças (balsas de 4 a 8 polegadas) e pouso de hidroaviões em áreas de postos de vigilância, observação e fiscalização da Funai e em bases do órgão ao longo do Rio Negro e região.

 

Os indígenas e extrativistas afirmam que é impossível admitirem a presença de dragueiros e garimpeiros que “roubam nossas riquezas, estupram nossas mulheres, disseminam drogas, álcool, armas e munições entre jovens, e matam os homens que reagem às atividades ilegais”.

 

Em linhas gerais, as lideranças dos territórios indígenas e das comunidades extrativistas já demonstraram que “a máfia dos garimpos ilegais parece ter postas nossas autoridades de joelhos”. Destacam que “a presença deles com nossa gente é criminosa, abusiva e intolerável”.

 

Em outras Cortes de Justiça, como nos Estados Unidos, França e Países Baixos, é implacável e constante o combate a garimpos ilegais, crimes sexuais contra indígenas, comércio de drogas, álcool, armas, munições e voos clandestinos.

 

As denúncias, até agora, segundo lideranças consultadas, ainda não surtiram o efeito esperado do ponto de vista legal. Para os indígenas, “o Estado e a União parecem estar adormecidos para o perigo que representam garimpos ilegais, garimpeiros, o uso de mercúrio e outros metais pesados jogados em nossos nos rios”.

 

De acordo com histórico de âmbito federal apurado pelo “PORTAL DO ZACARIAS”em retrospectiva das operações de combate da PF e MPF a garimpos ilegais, comercialização e usurpação de bens da União atribuídas a empresas compradoras de ouro, a Cooperativa de Garimpeiros e Mineração da Amazônia (COOGAM), é a que mais aparece em parte do ranking das investigações da Polícia Federal na Amazônia Ocidental, Oriental e Legal.

 


 

VEJA VÍDEOS:https://portaldozacarias.com.br/site/noticia/garimpeiros-e-dragueiros-conhecidos-da-pf-e-mpf-infestam-garimpos-ilegais-nos-rios-do-amazonas--estupram-mulheres--matam-homens-e-desafiam-autoridades-amazonenses--veja-videos/

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia