Comprando
O governo de Rondônia vai comprar câmeras de segurança para o Centro Político Administrativo – CPA – e indícios já apontam a empresa vencedora do certame, ela é ligada ao grupo Mavhla de Brasília e quem andou lá pelo prédio da empresa por várias vezes e foi visto na companhia de Marcelo Almeida, proprietário da empresa Mahvla Telecomm, foi Francisco de Assis, cunhado do governador. Mas antes de seguirmos adiante, é necessário voltarmos um pouco e explicar quem é Marcelo Almeida e o que é o Grupo Mavhla.
Retrospectiva

O nome do grupo representa a fusão das iniciais de Marcelo Almeida e de sua mulher, Helen Virginia Lisboa de Almeida. A empresa ganhou uma nebulosa licitação no Senado Federal para a implantação de um call Center. Em 2008 o Tribunal de Contas da União determinou que o contrato fosse cancelado, porque havia fortes indícios de irregularidades. O escritório de Marcelo Almeida funciona no SRTVS e tem como diretor comercial Eliazar Mendonça, que já andou espalhando em Brasília “ter conseguido um contrato milionário com o governo de Rondônia”.
Pois bem

Entre as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União no contrato da empresa de Marcelo com o Senado estava a contratação irregular (eles abriram outra empresa e a mesma foi contratada sem licitação). A venda de equipamentos para o CPA é de valor alto e além de Assis, estariam intermediando as negociações pessoas ligadas a Casa Militar do governo e a secretaria regional. O diretor comercial da empresa, Eliazar Mendonça chegou a afirmar a interlocutores que confidenciaram a PAINEL POLÍTICO que “o acerto passou pelo cunhado do governador” e em breve o contrato estará fechado.
Outra compra

Que o Coordenador Geral de Apoio a Governadoria Vicente Moura anda metendo os pés pelas mãos, isso não é nenhuma novidade, mas dessa vez tudo indica que ele exagerou. A CGAG comprou, através do contrato 01-1109.00068/2011, alegando “caráter de urgência” e ainda que “o serviço de segurança entraria em colapso”, dez camionetes, sendo quatro modelo fechado tipo “SUV” (veículo utilitário esportivo) e seis modelo “pick-up” cabine dupla. As quatro primeiras a serem repassadas para a Casa Militar e as demais para a própria CGAG.
Até aí

Nada demais. O problema foi a forma como o contrato foi feito. O processo não tem parecer da Procuradoria Geral do Estado, o que já é a primeira irregularidade. Após a compra, os veículos não foram entregues a Coordenadoria Geral de Patrimônio Mobiliário e Imobiliário – CGPMI – o que é uma praxe, já que se trata de bens públicos. A velocidade com que andou o processo também chama a atenção, uma compra com valor superior a R$ 1,2 milhão iniciou em 9 de setembro e no dia 15 a Toyota do Brasil, que vendeu os veículos, já estava recebendo, um prazo recorde para pagamento.

Detalhes
A CGAG também incorreu em outra falha, a de receber veículos com acessórios e potência a menos do que havia sido licitado e pagou como se fosse a mais. O edital pedia que os veículos SUV tivessem o sistema EBD nos freios ABS. Parece um detalhe bobo, mas não é. O EBD faz com que em cada roda seja aplicada uma força de frenagem diferente, conforme a distribuição das forças resultantes aplicadas no sistema carro e pista. Exemplificando, imagine você magrinho dirigindo seu carro a 190Km/h com sua tia gorda no banco do carona pesando uns 100Kg a mais que você, nessa situação em uma frenagem brusca o sistema EBD irá aplicar uma força maior nas rodas do lado do carona que do seu lado para estabilizar o carro. Pois bem, os carros entregues não contam com o sistema, mas o pagamento foi feito como se eles tivessem.
Também

Foi exigido no edital que os veículos tivessem potência mínima de 140 cavalos, foram entregues modelos com 100. O mesmo se aplicou ao números de cilindradas, foram pagos valores de veículos com 2.7 e entregues com 2.5. No processo também consta um “orçamento” feito por uma garagem de carros, sendo que neste caso a compra deve ser feita diretamente com concessionárias ou fabricantes e não com atravessadores. O processo é cheio de irregularidades e Vicente Cambuquira vem tentando, nos últimos dias, “preencher as lacunas”. Tentou obrigar a PGE a emitir um parecer favorável após ter feito a compra, o que foi recusado e vem pressionando servidores para conseguir legalizar o processo.
Pagamento

Durante a sessão legislativa que aconteceu em Rolim de Moura na semana passada, o deputado estadual Hermínio Coelho revelou uma situação que deixou muita gente de cabelo em pé. O ex-assessor do deputado Euclides Maciel, José Sérgio Campos, que chegou a ser preso pela Polícia Federal em uma operação ano passado, recebeu do governo, a título de “indenização” mais de R$ 2, 3 milhões. Campos atualmente está lotado na Secretaria de Estado da Saúde e assessora o secretário adjunto, José Batista.
Ligações

José Sérgio Campos vinha tentando receber essa bolada desde o governo Cassol e não conseguiu. Agora na gestão Confúcio, o dinheiro saiu rápido e integral. Campos é o principal responsável pelas articulações para a entrada das Organizações Sociais de Saúde.
Desconforto

Hermínio criticou ainda o fato do governo não ter enviado nenhum representante a sessão ocorrida em Rolim de Moura, fato que o parlamentar classificou como “desrespeitoso”. A posição de Hermínio é acompanhada pelos demais parlamentares e azeda ainda mais a já complicada relação que o Executivo vem tendo com o Legislativo.
Nova secretaria

O governador Confúcio Moura pensa em fortalecer o setor industrial em Rondônia e primeiro ele aguarda a implantação e o fortalecimento do Instituto de Terras de Rondônia – ITR – que deverá ficar a cargo do ex-senador Amir Lando. O projeto está sendo analisado pela Assembleia Legislativa.
Contra magistrados
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou neste domingo que já estão disponíveis, no site do próprio órgão, as informações sobre processos administrativos contra juízes e desembargadores de todo o País. Em Rondônia são sete processos, sendo que quatro são contra dois magistrados. Cinco são processos disciplinares, um pedido de providência e outro uma sindicância. Nenhum dos casos tem data para julgamento.
Mais

Dois dos magistrados que estão sendo processados respondem por ausência no trabalho, outro responde por desvio de execução penal e um magistrado por “erro in procedendo em processo sigiloso”, ou erro no proceder. Tratando-se de matéria jurídica, é o erro que se comete quando não se obedece a determinadas normas processuais. Se o erro vem do juiz, cabe agravo de instrumento que pode interpor a parte prejudicada. O CNJ não disponibiliza o nome dos magistrados, apenas as iniciais. Os processos também são referentes ao ano de 2011.
Momento TV Rondônia

A Base Aérea, localizada na Avenida Lauro Sodré no setor Belmont, irá realizar o evento denominado “Portões Abertos”, a partir das 9 horas da manhã deste dia 15 de Novembro. Durante o dia, haverá a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Os visitantes também poderão participar de um concurso de vôo panorâmico oferecido pela base aérea. Para os interessados que queiram concorrer o vôo panorâmico basta levar um quilo de alimento não perecível. A entrada é gratuita.
Alongamento é melhor para meninas

A realização de uma série de exercícios de aquecimento, alongamento e equilíbrio antes de qualquer prática esportiva diminui o risco de lesões de joelhos e tornozelos entre adolescentes, e o efeito protetor é maior entre as meninas, segundo pesquisa de médicos americanos. A diferença é explicada pela própria musculatura feminina - durante a puberdade, os ossos de meninos e meninas passam por um crescimento intenso, mas os músculos das meninas se desenvolvem menos do que os dos rapazes. Como consequência dessa fragilidade, estudos científicos mostram que as meninas sofrem dez vezes mais lesões em ligamentos e distensões musculares. Quando feitas corretamente, as séries de alongamento, aquecimento e equilíbrio melhoram o desempenho esportivo.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.com – painelpolitico@hotmail.com –www.painelpolitico.com- Twitter/painelpolitico Facebook.com/painel.politico– telefone 9248-8911. Skype -painelpolitico


Comprando
O governo de Rondônia vai comprar câmeras de segurança para o Centro Político Administrativo – CPA – e indícios já apontam a empresa vencedora do certame, ela é ligada ao grupo Mavhla de Brasília e quem andou lá pelo prédio da empresa por várias vezes e foi visto na companhia de Marcelo Almeida, proprietário da empresa Mahvla Telecomm, foi Francisco de Assis, cunhado do governador. Mas antes de seguirmos adiante, é necessário voltarmos um pouco e explicar quem é Marcelo Almeida e o que é o Grupo Mavhla.
Retrospectiva

O nome do grupo representa a fusão das iniciais de Marcelo Almeida e de sua mulher, Helen Virginia Lisboa de Almeida. A empresa ganhou uma nebulosa licitação no Senado Federal para a implantação de um call Center. Em 2008 o Tribunal de Contas da União determinou que o contrato fosse cancelado, porque havia fortes indícios de irregularidades. O escritório de Marcelo Almeida funciona no SRTVS e tem como diretor comercial Eliazar Mendonça, que já andou espalhando em Brasília “ter conseguido um contrato milionário com o governo de Rondônia”.
Pois bem

Entre as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União no contrato da empresa de Marcelo com o Senado estava a contratação irregular (eles abriram outra empresa e a mesma foi contratada sem licitação). A venda de equipamentos para o CPA é de valor alto e além de Assis, estariam intermediando as negociações pessoas ligadas a Casa Militar do governo e a secretaria regional. O diretor comercial da empresa, Eliazar Mendonça chegou a afirmar a interlocutores que confidenciaram a PAINEL POLÍTICO que “o acerto passou pelo cunhado do governador” e em breve o contrato estará fechado.
Outra compra

Que o Coordenador Geral de Apoio a Governadoria Vicente Moura anda metendo os pés pelas mãos, isso não é nenhuma novidade, mas dessa vez tudo indica que ele exagerou. A CGAG comprou, através do contrato 01-1109.00068/2011, alegando “caráter de urgência” e ainda que “o serviço de segurança entraria em colapso”, dez camionetes, sendo quatro modelo fechado tipo “SUV” (veículo utilitário esportivo) e seis modelo “pick-up” cabine dupla. As quatro primeiras a serem repassadas para a Casa Militar e as demais para a própria CGAG.
Até aí

Nada demais. O problema foi a forma como o contrato foi feito. O processo não tem parecer da Procuradoria Geral do Estado, o que já é a primeira irregularidade. Após a compra, os veículos não foram entregues a Coordenadoria Geral de Patrimônio Mobiliário e Imobiliário – CGPMI – o que é uma praxe, já que se trata de bens públicos. A velocidade com que andou o processo também chama a atenção, uma compra com valor superior a R$ 1,2 milhão iniciou em 9 de setembro e no dia 15 a Toyota do Brasil, que vendeu os veículos, já estava recebendo, um prazo recorde para pagamento.

Detalhes
A CGAG também incorreu em outra falha, a de receber veículos com acessórios e potência a menos do que havia sido licitado e pagou como se fosse a mais. O edital pedia que os veículos SUV tivessem o sistema EBD nos freios ABS. Parece um detalhe bobo, mas não é. O EBD faz com que em cada roda seja aplicada uma força de frenagem diferente, conforme a distribuição das forças resultantes aplicadas no sistema carro e pista. Exemplificando, imagine você magrinho dirigindo seu carro a 190Km/h com sua tia gorda no banco do carona pesando uns 100Kg a mais que você, nessa situação em uma frenagem brusca o sistema EBD irá aplicar uma força maior nas rodas do lado do carona que do seu lado para estabilizar o carro. Pois bem, os carros entregues não contam com o sistema, mas o pagamento foi feito como se eles tivessem.
Também

Foi exigido no edital que os veículos tivessem potência mínima de 140 cavalos, foram entregues modelos com 100. O mesmo se aplicou ao números de cilindradas, foram pagos valores de veículos com 2.7 e entregues com 2.5. No processo também consta um “orçamento” feito por uma garagem de carros, sendo que neste caso a compra deve ser feita diretamente com concessionárias ou fabricantes e não com atravessadores. O processo é cheio de irregularidades e Vicente Cambuquira vem tentando, nos últimos dias, “preencher as lacunas”. Tentou obrigar a PGE a emitir um parecer favorável após ter feito a compra, o que foi recusado e vem pressionando servidores para conseguir legalizar o processo.
Pagamento

Durante a sessão legislativa que aconteceu em Rolim de Moura na semana passada, o deputado estadual Hermínio Coelho revelou uma situação que deixou muita gente de cabelo em pé. O ex-assessor do deputado Euclides Maciel, José Sérgio Campos, que chegou a ser preso pela Polícia Federal em uma operação ano passado, recebeu do governo, a título de “indenização” mais de R$ 2, 3 milhões. Campos atualmente está lotado na Secretaria de Estado da Saúde e assessora o secretário adjunto, José Batista.
Ligações

José Sérgio Campos vinha tentando receber essa bolada desde o governo Cassol e não conseguiu. Agora na gestão Confúcio, o dinheiro saiu rápido e integral. Campos é o principal responsável pelas articulações para a entrada das Organizações Sociais de Saúde.
Desconforto

Hermínio criticou ainda o fato do governo não ter enviado nenhum representante a sessão ocorrida em Rolim de Moura, fato que o parlamentar classificou como “desrespeitoso”. A posição de Hermínio é acompanhada pelos demais parlamentares e azeda ainda mais a já complicada relação que o Executivo vem tendo com o Legislativo.
Nova secretaria

O governador Confúcio Moura pensa em fortalecer o setor industrial em Rondônia e primeiro ele aguarda a implantação e o fortalecimento do Instituto de Terras de Rondônia – ITR – que deverá ficar a cargo do ex-senador Amir Lando. O projeto está sendo analisado pela Assembleia Legislativa.
Contra magistrados
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou neste domingo que já estão disponíveis, no site do próprio órgão, as informações sobre processos administrativos contra juízes e desembargadores de todo o País. Em Rondônia são sete processos, sendo que quatro são contra dois magistrados. Cinco são processos disciplinares, um pedido de providência e outro uma sindicância. Nenhum dos casos tem data para julgamento.
Mais

Dois dos magistrados que estão sendo processados respondem por ausência no trabalho, outro responde por desvio de execução penal e um magistrado por “erro in procedendo em processo sigiloso”, ou erro no proceder. Tratando-se de matéria jurídica, é o erro que se comete quando não se obedece a determinadas normas processuais. Se o erro vem do juiz, cabe agravo de instrumento que pode interpor a parte prejudicada. O CNJ não disponibiliza o nome dos magistrados, apenas as iniciais. Os processos também são referentes ao ano de 2011.
Momento TV Rondônia

A Base Aérea, localizada na Avenida Lauro Sodré no setor Belmont, irá realizar o evento denominado “Portões Abertos”, a partir das 9 horas da manhã deste dia 15 de Novembro. Durante o dia, haverá a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Os visitantes também poderão participar de um concurso de vôo panorâmico oferecido pela base aérea. Para os interessados que queiram concorrer o vôo panorâmico basta levar um quilo de alimento não perecível. A entrada é gratuita.
Alongamento é melhor para meninas

A realização de uma série de exercícios de aquecimento, alongamento e equilíbrio antes de qualquer prática esportiva diminui o risco de lesões de joelhos e tornozelos entre adolescentes, e o efeito protetor é maior entre as meninas, segundo pesquisa de médicos americanos. A diferença é explicada pela própria musculatura feminina - durante a puberdade, os ossos de meninos e meninas passam por um crescimento intenso, mas os músculos das meninas se desenvolvem menos do que os dos rapazes. Como consequência dessa fragilidade, estudos científicos mostram que as meninas sofrem dez vezes mais lesões em ligamentos e distensões musculares. Quando feitas corretamente, as séries de alongamento, aquecimento e equilíbrio melhoram o desempenho esportivo.
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