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Coluna Você Sabia? : Por que alguns carros têm círculos e quadrados no para-choque?
Enviado por alexandre em 19/01/2023 00:27:18

Você já se pegou analisando alguns carros na rua somente para perceber que muitos deles possuem curiosas formas circulares ou quadradas em seus para-choques?

 

Apesar disso tudo parecer apenas mais uma esquisitice cosmética inventada pelas montadoras de automóveis, essas aberturas têm um papel mais importante do que imaginamos.

 

Seja no para-choque traseiro ou no dianteiro — possivelmente em ambos —, essas formas estranhas são, na realidade, o que chamamos de tampas do olhal de reboque. Assim que esses painéis de plástico são retirados, revela-se uma porca soldada, que faz parte da viga do para-choque do veículo e é por onde se torna possível aparafusar um olhal de reboque. Entenda mais sobre o assunto!

 

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PROCESSO DE REBOQUE

 

(Fonte: Shutterstock)

 

O olhal do reboque, para quem desconhece, é a peça do carro onde cabos ou cordas podem ser presos, idealmente permitindo que o carro seja puxado com segurança por um caminhão de reboque sem que ocorra qualquer tipo de dano ao para-choque. No entanto, essa não é a melhor alternativa para reboques de longa distância ou para puxar um veículo para fora de uma vala lamacenta.

 

O motivo? Os olhais de reboque não têm muita força lateral, o que quer dizer que são projetados apenas para seguir em frente e somente se o veículo ainda estiver em condições adequadas para rodar — ainda possuindo as quatro rodas.

 

Por esse motivo, não é muito recomendado que as pessoas tentem usar essa peça por conta própria caso desconheçam sua mecânica. Nesse sentido, o mais recomendado é conversar com o operador do caminhão de reboque antes de fazer qualquer coisa.

 

DIFUSÃO DA PEÇA

 

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Foto: Reprodução

 

Para quem for bom observador, é nítido que as tampas dos olhais de reboque se tornaram mais comuns em carros modernos do que acontecia no passado da indústria automobilística. Mas por que aconteceu essa proliferação? Em primeiro lugar, todo esse processo passa por um verdadeiro apelo estilístico.

 

Durante a década de 1980, muitos carros sofisticados foram projetados para usar o olhal de reboque, algo que se tornou ainda mais popular em 1990. O principal motivo era que os carros importados que eram mais baixos ou tinham painéis de carroceria dianteiros mais próximos do chão precisavam desse tipo de aparelhagem para não sofrer muitos danos em caso de imprevistos.

 

Atualmente, o olhal de reboque se tornou ainda mais comum porque essas peças se tornaram obrigatórias nas extremidades dianteira e traseira de todos os carros de passageiros lançados na Europa. Na América do Norte essa obrigação ainda não existe, mas as montadoras de lá utilizam o olhal de reboque de qualquer forma para atingir "múltiplos mercados".

 

 

No fim das contas, todas essas medidas mantém as coisas mais simples, mais acessíveis e facilitam o transporte de veículos em casos de acidentes. A existência dessa peça é um reflexo da demanda do mercado por uma maneira mais segura de puxar os veículos sem danificá-los.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Celacanto, o 'fóssil vivo' redescoberto na África do Sul
Enviado por alexandre em 18/01/2023 09:40:51

Por muito tempo, especialistas acreditavam que o celacanto já não povoasse as águas dos oceanos.

 

Em teoria, o fascinante peixe fora extinto no período Cretáceo Superior, mais de 65 milhões de anos atrás.

 

Sim, "em teoria". Afinal, décadas atrás, um espécime foi encontrado vivo por um pescador e entregue à dedicada curadoria do Museu de East London, na África do Sul, dando então início a uma verdadeira saga para identificar a curiosa criatura.

 

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UMA DESCOBERTA INESPERADA

 

Tudo começou em dezembro de 1938. Na manhã do dia 22, o Capitão Hendrik Goosen se deparou com um achado inesperado. Anteriormente, ele e a funcionária do museu tinham feito um acordo: caso encontrasse algo "diferente", o Capitão alertaria a especialista.

 

Goosen então fez uma ligação para Marjorie Courtenay-Latimer, a curadora do Museu de East London, avisando ter encontrado algo que provavelmente seria de seu interesse. Algo que ele, mesmo sendo um veterano dos mares, não conseguiu identificar. Obviamente isto chamou bastante a atenção da oficial, que rapidamente seguiu em direção às docas. Chegando no local, Courtenay-Latimer se deparou com o que ela descreveu como um ser tão bonito que mais parecia "um belo ornamento chinês."

 

Segundo seu próprio relato, ela afastou uma camada de lodo que cobria a criatura, revelando então "o peixe mais bonito que já vi na vida." A curadora detalhou que o ser era de um tom azulado, com algumas manchinhas esbranquiçadas, e que tinha um brilho iridescente — ou seja, brilhava nas cores do arco-íris, como um CD. O peixe estava "coberto por escamas duras", tinha quatro nadadeiras parecidas com membros e "uma estranha cauda, como a de um filhotinho de cachorro."

 

CELACANTO, O "FÓSSIL VIVO"

 

Marjorie Courtenay-Latimer ao lado do celacanto. (Fonte: Wikimedia Commons)

Foto: Reprodução

 

Acreditando estar frente a um achado importante, Courtenay-Latimer tentou entrar em contato com o especialista James Smith, da Universidade Rhodes, mas não obteve sucesso. Ela então fez um rascunho da criatura e enviou pelo correio para o colega. Preocupada que o peixe viesse a apodrecer, a curadora buscou formas de preservar a criatura até que Smith pudesse vê-la, finalmente optando por envolver o peixão de 1,5 metro de comprimento em uma solução de formaldeído.

 

Enquanto isso, seu chefe no museu parecia bem desinteressado na criatura, afirmando que ela estava perdendo tempo na inesperada empreitada. No fim das contas, ele não poderia estar mais errado: no dia 3 de janeiro, James Smith retornou de suas férias e recebeu o rascunho da colega, ficando bastante animado. O especialista da Universidade Rhodes imediatamente lembrou do celacanto, que até então acreditava-se estar extinto.

 


 

No mês seguinte, Smith finalmente pôde ir até East London e ver a criatura de perto, confirmando realmente se tratar de uma espécie de celacanto, que foi apelidado como "fóssil vivo". O especialista batizou a espécie como Latimeria chalumnae em homenagem a Marjorie Courtenay-Latimer.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Proteína cultivada: tendência alimentar do futuro
Enviado por alexandre em 17/01/2023 10:18:29

De acordo com dados da Food and Agriculture Organization (FAO) da Organização das Nações Unidas, a população mundial atingirá 9,8 bilhões de pessoas até 2050, um crescimento de 34% em relação ao número atual de habitantes.

 

Para alimentar esse contingente, o órgão prevê que a produção de alimentos precisará aumentar 70% e a produção anual de carne terá que subir para mais de 200 milhões de toneladas, atingindo 470 milhões de toneladas. Isso se tornou um desafio, não somente para a indústria de alimentos, mas no âmbito geral.

 

Por ser uma das maiores fontes de nutrientes, a demanda por proteína se destaca das demais categorias alimentícias. Por isso, o mercado mundial está se movimentando nessa direção, trabalhando no desenvolvimento de alternativas para atender a essa necessidade.

 

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Startups de tecnologia e cientistas estão investindo no desenvolvimento da proteína cultivada como uma opção alimentar. Singapura aprovou a comercialização do produto para consumo. A Holanda também deve fazer o mesmo em breve.

 

Com o avanço das pesquisas, a proteína cultivada se tornou uma das opções para a segurança alimentar. Ela é produzida a partir da retirada de uma pequena amostra de célula de um animal que, após passar por processos de multiplicação, resulta em um produto com o mesmo perfil sensorial e nutricional da proteína convencional.

 

No Brasil, a JBS, a maior empresa de alimentos do mundo, está investindo na construção de um centro próprio de tecnologia para produção de proteínas cultivadas. O JBS Biotech Innovation Center, com sede em Florianópolis, Santa Catarina, ocupará um terreno de 40 mil m², com investimento previsto de US$ 60 milhões.

 

A construção desse centro de pesquisas, desenvolvimento e inovação (PD&I) integra o projeto iniciado pela JBS no fim de 2021, quando a companhia adquiriu 51% do controle da empresa espanhola BioTech Foods, por US$ 41 milhões. Ela é uma das líderes no desenvolvimento de biotecnologia para a produção de proteína cultivada, com previsão de produzir comercialmente mil toneladas por ano a partir de 2024.

 

A implantação do novo centro de PD&I é conduzida pelos doutores Luismar Marques Porto, presidente do JBS Biotech Innovation Center, e Fernanda Vieira Berti, vice-presidente do Centro de PD&I. Ambos estão entre os maiores especialistas em bioengenharia do País e têm ampla experiência profissional e acadêmica internacional.

 

Fernanda Vieira Berti, vice-presidente do Centro de PD&I, e Luismar Marques Porto, presidente do JBS Biotech Innovation Center (Crédito: divulgação)Na entrevista a seguir, Luismar Porto e Fernanda Berti revelam detalhes sobre o funcionamento do Centro de Pesquisas
e das expectativas em relação à proteína cultivada como opção para suprir a demanda de alimentos com o aumento do número de habitantes no mundo.

 

Por que a JBS decidiu investir no negócio de proteína cultivada?


Luismar Porto – É essencial aumentar a produção alimentar para dar conta dessa demanda global. A JBS, como a maior empresa de alimentos do mundo, entende sua responsabilidade nesse desafio.


Fernanda Berti – Entendemos que a proteína cultivada também é uma importante tendência em um futuro próximo, mas essa aposta da JBS não é um investimento de substituição. A empresa entende que os modos tradicionais de produção de proteínas realizados de forma sustentável também são essenciais.

 

QUAL  É O TAMANHO DESSE INVESTIMENTO DA JBS?


Porto – No total, a previsão é de mais de US$ 100 milhões em aportes para a consolidação
da companhia nesse mercado. O movimento está sendo consolidado por meio do JBS Biotech Innovation Center. A JBS é a única empresa brasileira a controlar e liderar investimento em infraestrutura para a produção 100% nacional de proteína cultivada.

 

Na estratégia de negócios da JBS, qual é a importância do Centro de Pesquisas em Proteína Cultivada?


Porto – O JBS Biotech Innovation Center chega para consolidar a estratégia da JBS no setor e tem como missão ser um centro de excelência para o desenvolvimento de novas tecnologias na área de biotecnologia de alimentos, de forma avançada, moderna e criativa. Inicialmente, o foco do centro será o desenvolvimento de tecnologia própria para a produção de proteínas cultivadas, visando tornar o processo de produção em larga escala mais eficiente e a custos competitivos no mercado internacional.


Berti – O investimento nesta primeira etapa permitirá não somente a construção dos laboratórios e da planta-piloto, mas também a aquisição dos insumos necessários para a realização das pesquisas para carne cultivada. O centro deve gerar mais de 100 empregos diretos, incluindo vagas de alta qualificação profissional, inicialmente com 25 especialistas-doutores apenas para o projeto de proteína animal.

 

QUAL É A EXPECTATIVA PARA O MERCADO DE PROTEÍNA CULTIVADA ?


Berti – Temos certeza de que se trata de um mercado promissor e que proporcionará seus primeiros resultados em médio prazo. Entendemos que, quando estiver em fase comercial, a proteína cultivada chegará inicialmente aos consumidores na forma de alimentos preparados, como hambúrgueres, embutidos, almôndegas, entre outros.

 

 

Porto – Estudamos o assunto profundamente, por mais de um ano, incluindo tendências de mercado, e optamos por investimentos em uma empresa madura e em um centro de pesquisas que vai ampliar as possibilidades de atuação. 

 

Fonte: Revista IstoÉ

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Coluna Você Sabia? : Por que você deve manter uma tigela de vinagre ao lado do fogão
Enviado por alexandre em 14/01/2023 10:23:16


Nada aquece mais o coração de um cozinheiro do que ouvir sussurros agradecidos e antecipados de “Ohhhhh, isso cheira tão bem!” Da mesma forma, nada prejudica tanto os esforços de um chef como colocar, no fogão, perguntas como:

 

“Er, que cheiro é esse?” sobre a mesma coisa que você está preparando e o vinagre pode te ajudar!


O último pode acontecer quando você está cozinhando algumas das coisas mais saborosas também, como couve-flor assada ou peixe frito. Aconteceu comigo ontem à noite: eu não tinha vinagre por perto e estava assando couve de Bruxelas e abóbora para cobertura de pizza e as crianças gritaram para me avisar que algo horrível devia estar queimando no forno.

 

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Não, era apenas a preparação normal do jantar, pessoal!Eu não tenho uma janela diretamente na minha cozinha (é bem no coração de um piso plano aberto), então deixar o ar fresco circular não é uma opção.

 

A ventilação do capô estava ligada, é claro, mas às vezes até mesmo empregar esses dois modos de espera para exalar os cheiros da cozinha não é suficiente. Há outra coisa que você pode fazer: pegue uma garrafa de vinagre branco destilado. O ácido acético no vinagre neutraliza os odores alcalinos, o que significa que pode ajudar a eliminar os odores da cozinha de forma barata e fácil.


Algumas pessoas fazem uma solução diluída de vinagre e a mantêm em um borrifador para borrifar a sala. Isso cobre uma grande área de uma só vez para uma correção mais rápida. Você também pode ferver o vinagre para ajudar a livrar o ar de odores particularmente nocivos ou penetrantes, ou para eliminá-los mais rapidamente (o vapor ajuda a espalhar o vinagre pela sala).

 


Mas simplesmente derramar vinagre em uma tigela, colocá-lo ao lado do fogão e mantê-lo lá enquanto você cozinha todas as coisas fedorentas (mas gostosas!) para. Uma dica que aprendi com a experiência: deixe a tigela do lado de fora durante a noite para que continue eliminando qualquer cheiro persistente.

 

Fonte: Revista IstoÉ
 

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Coluna Você Sabia? : Turu: a iguaria afrodisíaca do Pará
Enviado por alexandre em 13/01/2023 23:18:41

Se você tem estômago fraco e estiver pronto para viajar para a Ilha de Marajó, no Pará, prepare-se: o tutu, também conhecido como teredo ou gusano, é uma iguaria local que tem despertado a repulsa em diversos internautas brasileiros.

 

Essas criaturas são moluscos que vivem dentro do tronco de árvores apodrecidas que caíram dentro do mangue, fazendo parte da família dos teredinídeos.

 

O turu se parece muito com uma minhoca gigante, possuindo corpo gelatinoso, cabeça dura e dentes na boca. Esses dentes são usados para comer a madeira podre por dentro e para formar colônias dentro dos cascos — o motivo pelo qual são encontrados em grandes quantidades nos manguezais. Conheça mais sobre esses animais nos próximos parágrafos!

 

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BUSCA POR TURUS

 

(Fonte: Shutterstock)

Foto: Reprodução

 

Por serem criaturas oriundas do mangue, dificilmente é possível encontrar turus em outras regiões do Brasil. Por esse motivo, são bastante famosos no Pará e também na Amazônia. Desde que foram descobertos pelos indígenas, os turus passaram a fazer parte das principais refeições de muitos habitantes dessas regiões.

 

Vale ressaltar que, embora pareçam bastante nojentos, são animais ricos em cálcio, ferro e possuem um sabor exótico — que muitos dizem até mesmo render efeitos afrodisíacos. Para encontrar um turu, o ideal é que seja no período de maré baixa. Como esses moluscos habitam no interior de troncos caídos sobre a lama do manguezal, fica mais fácil achá-los quando não tem tanta água atrapalhando o caminho.

 

O tamanho de um turu costuma variar de 10 centímetros a mais de 1 metro, dependendo da idade da criatura. Para prepará-los para comer é bastante simples. Em geral, basta cortar a cabeça fora, abrir sua barriga de cima para baixo e limpá-los. Depois disso, lave a carne na água, seja ela a do mangue ou uma preparada, e tempere-a com sal e limão.

 

PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PRATOS

 

Embora o turu seja tradicionalmente comido cru — o que espanta ainda mais os turistas —, ele também pode ser utilizado em outros pratos. Por exemplo, alguns restaurantes locais também servem o molusco cozido junto de um caldo. No entanto, o turu não é exatamente uma comida refinada.

 

Entre os habitantes da Ilha de Marajó, esse animal costuma ser uma iguaria mais comum dentro das residências de pessoas mais humildes. Principalmente para quem trabalha na região caçando caranguejos e passando o dia todo no mangue, os turus acabam se tornando uma fonte de nutrientes muito importante.

 

Outro ponto que é importante ter em mente é que a área de extração dos turus fica dentro de uma Reserva Extrativista da Marinha e de proteção ambiental, fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

 

 

Portanto, não é preciso derrubar os mangueiros para obter esses moluscos, uma vez que as árvores caem naturalmente conforme os ciclos da natureza. A técnica é típica do local e permite o sustento de comunidades marajoaras, além de fomentar a gastronomia daquele lugar.

 

Fonte: Mega Curioso

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