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Ciência & Tecnologia : Dono do Facebook, Zuckerberg fica US$ 12,5 bi mais rico em apenas um dia
Enviado por alexandre em 03/02/2023 09:53:48

Salto ocorreu após valorização de 23% das ações da Meta e declarações do executivo de que 2023 será o ano da eficiência para sua gigante de mídia social

Mark Zuckerberg, dono da Meta, viu sua fortuna crescer US$ 12,5 bilhões na quinta-feira, o maior aumento de seu patrimônio em um único dia, após as ações da empresa saltarem 23%. A valorização dos papéis ocorreu um dia após a divulgação do balanço da companhia, que teve receita maior que a esperada, e depois de o executivo afirmar que 2023 será o ''ano da eficiência'' para sua gigante de mídia social.

 

O executivo-chefe de 38 anos está se recuperando de seu pior ano à frente da Meta, empresa que reúne o Facebook, o Instragram e o WhatsApp. Sua fortuna despencou para US$ 69,8 bilhões neste ano, após atingir pico de US$ 142 bilhões em setembro de 2021.

 

De acordo com a Bloomberg, após o salto de quinta-feira, ele é a 13ª pessoa mais rica do mundo. Mas ainda está alguns degraus atrás dos fundadores de outras empresas tecnologia, como Jeff Bezos (Amazon), Bill Gates (Micorsoft) e a dupla Larry Page e Sergey Brin (Google).

 

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Os investidores comemoraram os últimos resultados financeiros divulgados pela Meta. Em uma conference call com investidores na quarta-feira, Zuckerberg disse que o corte de 11.000 empregos da anunciado em novembro, o equivalente a 13% da força de trabalho da empresa, foi "apenas o começo" de seus planos de reestruturação e corte de gastos.

 

A Meta também obteve uma vitória na Justiça nesta semana, derrotando o esforço da Federal Trade Comission de bloquear a compra de uma startup de realidade virtual.

 

"Estamos trabalhando para reduzir nossa estrutura organizacional e remover algumas camadas de gerenciamento intermediário para tomar decisões mais rapidamente, bem como implantar ferramentas de inteligência artificial para ajudar nossos engenheiros a serem mais produtivos", disse Zuckerberg.

 

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O CEO acrescentou que a companhia está usando inteligência artificial para melhorar a forma como recomenda conteúdos, o que poderá tornar a plataforma mais apelativa para usuários e anunciantes. A empresa enfrenta queda na demanda por anúncios digitais, mas tem focado em setores como saúde e viagens onde as empresas estão gastando mais. 

 

Fonte: O Globo

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Ciência & Tecnologia : Cientistas explicam a curiosa foto de um 'urso' na superfície de Marte Foto: Reprodução
Enviado por alexandre em 01/02/2023 00:27:10

Zé Comeia, Paddington e Ursinho Pooh “reinam” aqui na Terra, mas em Marte eles têm um concorrente. O rosto sorridente de um ursinho de apareceu como se tivesse sido esculpido na superfície deste planeta diante da câmera do Mars Reconnaissance Orbiter.

 

Os cientistas responsáveis pelo HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) processaram as imagens da poderosa câmera que orbita Marte desde 2006 e publicaram a foto que registra o rosto de um ursinho de pelúcia.

 

"Um urso em Marte?", perguntou a conta do experimento no Twitter, seguida pela explicação. “Há uma colina com uma estrutura que desabou em forma de V (o focinho), duas crateras (os olhos) e uma fratura em forma de círculo (a cabeça)”, observaram os cientistas da Universidade de Arizona, responsável pelo sistema.

 

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A inteligência artificial está se tornando uma forma de automatizar o plágio?

 

Cada uma das características na face de 2.000 metros de circunferência tem uma explicação que oferece pistas sobre o quão ativa é a superfície do nosso planeta mais próximo.

 

"O padrão de fratura circular pode ser devido ao assentamento de depósitos no topo de uma cratera de impacto enterrada", disseram os cientistas. "Talvez o nariz seja uma abertura vulcânica ou de lama e o depósito possa ser lava ou fluxos de lama?"

 

O HiRISE, um dos instrumentos a bordo do Orbiter, tira fotos superdetalhadas do planeta vermelho e ajuda a mapear a superfície para possíveis missões futuras, sejam por humanos ou robôs. Na última década, a equipe registrou imagens de avalanches em pleno andamento e descobriu fluxos escuros que poderiam ser algum tipo de líquido.

 


 

Eles também encontraram redemoinhos se movendo pela superfície de Marte, bem como uma marca que para muitos parecia o logotipo da frota estelar de "Star Trek". O que eles nunca encontraram é aquela população de homenzinhos verdes que se acreditava habitar o planeta.

 

Fonte: Extra

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Ciência & Tecnologia : A inteligência artificial está se tornando uma forma de automatizar o plágio?
Enviado por alexandre em 31/01/2023 10:36:21

Um processo da Getty Images contra geradoras de inteligência artificial (IA) por uso indevido de imagem; artistas entrando na justiça por ilustrações utilizadas pelas mesmas empresas sem o devido crédito; alunos "colando" em avaliações com a ajuda do ChatGPT. Há alguns anos, problemas assim não faziam parte do nosso dia a dia. No entanto, cada vez que a tecnologia de aprendizado avança, esses dilemas vão se tornando mais comuns. Afinal, será que estamos vivendo em um momento de plágio auxiliado por ferramentas inteligentes?

 

A OpenAI, que criou o ChatGPT, já reconheceu que a tendência infestou a web e está correndo para evitar uma onda de "plágio assistido por IA", segundo o veículo The Guardian. Scott Aaronson, pesquisador convidado da OpenAI, chegou a comentar em uma palestra na Universidade do Texas: "Queremos que seja muito mais difícil pegar uma saída de GPT e passá-la como se viesse de um ser humano".

 

Mas a solução não é simples. Artistas argumentam que estão sendo plagiados por essas ferramentas e dizem que suas criações foram utilizadas como modelo de inspiração. Ou seja, as IAs podem estar copiando seus "estilos", mas não fazem uma cópia idêntica, o que torna a questão ainda mais complexa.

 

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Atualmente, a autoria para processos criados via IA, em aplicações como ChatGPT e Dall-e é dada ou para quem fez a solicitação ou para a própria ferramenta. O primeiro é o caso do livro infantil "Alice and Sparkle", que foi criado no ChatGPT e teve o crédito dado ao designer Ammar Reshi. Ainda nesta semana, o The Guardian também publicou que revistas científicas proibiram a listagem do ChatGPT como coautor em artigos.

 

HUMANOS CRIAM, IAS COPIAM? 

 

Para o pesquisador Yuri Lima, a IA facilita a criação de conteúdo por pessoas que não necessariamente são especialistas em áreas como design ou música

 

Para a doutoranda em astrofísica do Black Hole Group, da Universidade de São Paulo (USP) que estuda buracos negros e inteligência artificial, Roberta Duarte, o problema do plágio com IA é que, de fato, um grande número de dados usados por ela é de autoria humana. Ela lembra que, na vida acadêmica, é comum que sejam solicitadas as referências utilizadas para um trabalho, e que isso deve ser cada vez mais comum daqui para frente nessas plataformas.

 

Duarte acredita, portanto, que produtos gerados por IA terão que, cada vez mais, "adicionar referências". "No caso das deepfakes, que também acenderam a discussão sobre inteligência artificial, algumas medidas foram tomadas, como algoritmos capazes de reconhecer um vídeo falso, e nas redes sociais, bots capazes de reconhecer fakes. Provavelmente algo semelhante vai acontecer com chatbots de IA, como uma espécie de copyright de imagens de artistas, por exemplo", explica a astrofísica.

 

Ferramentas como o ChatGPT não informam de onde tiraram suas referências para o texto gerado. Ele sai, basicamente, de um banco de dados de tudo que está "na web". Que pode ser falso, verdadeiro ou duvidoso. Isso também dificulta, de acordo com o professor Fernando Osório, do Centro de IA "C4AI", da USP, para o usuário saber o quanto é possível confiar naquela informação — uma vez que o nosso julgamento sobre a veracidade de uma informação passa pelo reconhecimento da fonte que está transmitindo a mensagem.

 

"Eu acredito sim que a inteligência artificial pode automatizar o plágio porque os textos gerados por IA são textos que foram retirados de um aprendizado da internet. Basicamente você está buscando um conteúdo que humanos escreveram previamente. Nesse sentido, o problema é que ela vai além do 'copy and paste' (copiar e colar)", argumenta Osório. O mesmo é defendido por Yuri Lima, CEO da LABORe e pesquisador do Laboratório do Futuro-COPPE/UFRJ. Ele lembra que as ferramentas de IA facilitam a criação de conteúdo por pessoas que não necessariamente são especialistas em determinadas áreas como design ou música.

 

"Com isso, a criação de conteúdo tende a aumentar e, se as ferramentas continuarem sem a transparência com relação às fontes, o plágio também pode crescer", destaca. Nesse caso, pessoas estariam copiando da IA conteúdos já desenvolvidos primeiramente por outras. Ou seja, humanos copiando humanos.

 

DETECTORES DE PLÁGIO: FUNCIONAM?

 

Atualmente, as acusações de plágio que as IAs têm sofrido estão vindo de forma pontual pelos próprios autores que se sentem plagiados pelas plataformas. No entanto, já existem detectores de plágio, como o GPT 0 e outros, alguns deles até pagos, segundo explica Osório. "Isso é um problema porque gera exploração e não sabemos também a qualidade. E não sei até que nível eles [detectores] funcionam. Eles dão uma porcentagem do quanto humano é o texto, segundo alguns critérios, como forma de expressar emoções, por exemplo. Não sabemos o quão exato é isso", diz o professor.

 

O Detector GPT-2 da OpenAI também foi pensado para identificar textos feitos por IA. Ele basicamente compara o que foi escrito com um banco de dados de textos escritos tanto por humanos quanto por máquinas. Assim, se vende como um mecanismo altamente eficaz para a identificação de escrita gerada via computadores. Do ponto de vista jurídico, os pesquisadores concordam que cada plataforma está lidando de uma forma com o problema, e em geral, ainda precisamos avançar para garantir uma boa resolução legal e ética em relação a essas tecnologias.

 

QUAIS SÃPO AS LIMITAÇÕES DA IA ? 

 

Robôs esbarram em alguns problemas lógicos, por exemplo

Fotos:Reprodução

 

Pode parecer que as IAs vão roubar nossos empregos e fazer tudo o que realizamos de uma forma melhor. Mas não é bem assim. Duarte explica que inteligência artificial ainda encontra barreiras no pensamento lógico. Um exemplo é: se mostrarmos cenas de uma bola caindo no chão, a inteligência artificial é capaz de aprender padrões e entender que tudo que é solto no ar, cai. Porém, ela tem dificuldade em associar isso à lógica: a bola cai por causa da força gravitacional que a Terra exerce nela. A pesquisadora também lembra que esses sistemas de aprendizado de máquina contam com dados humanos, ou seja, a criatividade ainda é humana.

 

O problema mais urgente, hoje, seria o de introduzir cada vez mais sistemas de inteligência artificial com que seria a "ética" humana. "É necessário que todos que modelam esses algoritmos tenha uma bagagem de ética em IA. Precisa ter mais foco para essa área e também deixar em evidência todos os problemas que podem ser associados ao modelo. Algumas empresas já liberam algoritmos de forma limitada para evitar esses problemas", diz Duarte. E completa: "Um exemplo é a DALL-E que era um algoritmo limitado no passado, com poucos usuários, mas na versão DALL-E 2, os problemas foram resolvidos. Uma frase que gerava uma imagem problemática passou a gerar outras imagens".

 


 

O debate público sobre o tema deverá trazer cada vez mais questões como essas e pressões também deverão surgir para as ferramentas em questão. Sem dúvidas, estamos entrando em uma nova realidade informacional, educacional e tecnológica, e serão necessários ajustes éticos, jurídicos e comportamentais diante dela. 

 

Fonte:Terra


Ciência & Tecnologia : Método dispara balas no espaço para viagens interestelares
Enviado por alexandre em 30/01/2023 10:15:06

Pesquisadores estão desenvolvendo um novo método que promete realizar viagens espaciais de longa distancia de forma muito mais rápida

A humanidade tem buscado desenvolver tecnologias que possibilitem viagens espaciais mais rápidas, que permitirão ir até pontos fora do sistema solar em escalas de tempo humana. Apesar de ainda estarmos longe de conseguir isso, algumas tecnologias são promissoras.

 

Os métodos de propulsão atuais levariam de 19 mil a 81 mil anos para chegar na estrela mais próxima do Sol, a Próxima Centauri, que está 4,25 anos-luz de distância. Com isso, para que missões para lugares mais distantes do Sol sejam realizadas de forma mais rápida, pesquisadores e engenheiros espaciais têm estudando tecnologias que podem acelerar espaçonaves não tripuladas em uma pequena fração da velocidade da luz. Um desses métodos é o “Pellet-Beam Propulsion for Breakthrough Space Exploration” recentemente proposta por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

 

Usando um conceito de viga de pellets, a tecnologia poderia levar uma espaçonave de até 900 kg em viagens espaciais até a borda do sistema solar em menos de 20 anos. O projeto foi um dos quatorze selecionados pelo programa NASA Innovative Advanced Concepts (NIAC) e já recebeu cerca de 175 mil dólares em doações. A proposta combina trabalhos com propulsão por energia direcionada (DEP) e tecnologia de vela leva para criar uma Lente Solar Gravitacional.

 

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LENTE SOLAR GRAVITACIONAL

 

O Solar Gravity Lens, selecionado também pelo programa NIAC em 2020, seria o telescópio gravitacional já construído. Ele usa o fenômeno previsto na Teoria da Relatividade Geral de Einstein de amplificação da luz ao passarem por objetos massivos que distorcem o espaço-tempo. Esse efeito permite que simplifiquemos a imagem e objetos distantes possam ser observados por astrônomos com maior precisão e resolução.

 

No entanto, esse fenômeno permite que observemos objetos a milhares ou até mesmo milhões de anos-luz da Terra com maior facilidade do que objetos mais próximos como exoplanetas que orbitam Próxima Centauri.

 

A região focal do Sol inicia-se a cerca de 500 UA (500 vezes a distância da Terra e do Sol) da estrela. Um telescópio localizado nessa região permitirá que observações fossem feitas com a mesma resolução de um telescópio com espelho primário de cerca de 100 quilômetros de diâmetros. Mas levar um telescópio até esse ponto em um rápido intervalo de tempo é o problema.

 

As missões Voyager 1 e Voyager 2 foram as únicas a chegar no espaço interestelar e estão, respectivamente, a apenas 159 UA e 132 UA do Sol, mais de 40 anos depois de terem sido lançadas. Para chegar a Próxima Centauri, na velocidade atual a Voyager 1 levaria 40 mil anos.

 

Para Artur Davoyan, principal autor do projeto recente, o método DEP para viagens espaciais oferece vantagens, mas também não é tão útil para viagens longas por apresentar algumas desvantagens.

 

A navegação a laser, ao contrário de espaçonaves e foguetes convencionais, não requer combustível a bordo para acelerar. Aqui, a aceleração vem de um laser que empurra a espaçonave por pressão de radiação. Em princípio, velocidades próximas à velocidade da luz podem ser alcançadas com este método. No entanto, os feixes de laser divergem em longas distâncias, o que significa que há apenas uma faixa de distância limitada na qual uma espaçonave pode ser acelerada. Essa limitação da navegação a laser leva à necessidade de potências de laser exorbitantes, gigawatts e, em algumas propostas, terawatts, ou coloca uma restrição na massa da espaçonave.

 

Artur Davoyan, em resposta a Science Alert

FEIXES DE PELLETS

 

Assim o projeto apresentado pelo pesquisador um sistema de feixe de pellets capaz de impulsionar uma carga de até 900 quilos e fazer uma viagem espacial de 500 UA em menos de 20 anos.

 

No nosso caso, o feixe que empurra a espaçonave é feito de minúsculas balas de pellets, daí [nós o chamamos] de feixe de pellets. Cada pellet é acelerado a velocidades muito altas por ablação a laser e, em seguida, os pellets carregam seu impulso para empurrar a espaçonave.

 

Ao contrário de um feixe de laser, os projéteis não divergem tão rapidamente, permitindo-nos acelerar uma espaçonave mais pesada. Os pellets, sendo muito mais pesados ??que os fótons, carregam mais momento e podem transferir uma força maior para uma espaçonave.

 

ARTUR DAVOYAN

 

Além disso, os pellets podem ser impulsionados por um laser de potência relativamente baixa, devido ao seu tamanho pequeno e pouco peso. Os pesquisadores acreditam que um laser de 10 megawatts de potência seria suficiente para impulsionar um objeto a uma velocidade de 30 UA por ano, 10 vezes mais que a velocidade inicial da Voyager 1.

 

A proposta ainda está na fase I de desenvolvimento do programa da NASA. Eles precisam de desenvolver um modelo para testar a efetividade do feixe de pellets para impulsionar objetos. Além disso, eles também vão explorar se o sistema é útil para fazer viagens a estrelas vizinhas.

 

Caso esse método realmente seja desenvolvido, o envio de uma espaçonave de Lente Solar Gravitacional pode permitir que astrônomos conseguem imagens tão boas dos exoplanetas próximos, como Próxima B que poderão detalhar atmosferas e detectar bioassinaturas e até mesmo tecno assinaturas.

 


 

Os pesquisadores acreditam que a técnica seja precursora de viagens espaciais interestelares de trânsito rápido.

 

Fonte: Olhar Digital

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Ciência & Tecnologia : Holanda e Japão se unem aos EUA e vão restringir exportações de chips para a China
Enviado por alexandre em 29/01/2023 18:20:33

Acordo alcançado nesta sexta faz parte da ofensiva americana para minar esforços do país asiático para desenvolver indústria de semicondutores

Japão e Holanda irão restringir as exportações de máquinas avançadas de fabricação de chips para a China depois de fecharem um acordo com o governo dos Estados Unidos destinado a dificultar as ambições de Pequim de desenvolver sua própria indústria de semicondutores e aumentar seu poderio militar.

 

Segundo a Bloomberg, o acordo trilateral, fechado na sexta-feira após uma rodada final de negociações de alto nível na Casa Branca, estenderia alguns controles de exportação que os EUA adotaram em outubro para empresas sediadas nas duas nações aliadas, incluindo ASML Holding NV, da Holanda, e Nikon Corp. e Tokyo Electron, do Japão.

 

O acordo ocorre três meses depois que Washington impôs controles unilaterais de exportação que proibiram empresas americanas de vender equipamentos avançados de fabricação de chips para uso em supercomputadores e outras aplicações militares, como inteligência artificial, modelagem de armas nucleares e armas hipersônicas, para qualquer empresa chinesa.

 

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Citando fontes familiarizadas com o assunto, a Bloomberg acrescenta que não há planos para um anúncio público os detalhes do acordo trilateral devido à natureza delicada das discussões. Washington queria dar espaço a Japão e Holanda para decidir como comunicar as restrições.

 

Além disso, ainda não está claro quais mecanismos os países usarão para impor as restrições às suas empresas de ferramentas de chip, e a implementação de fato pode levar meses enquanto os dois países finalizam os acordos legais.

 

- As conversas estão em andamento, já há muito tempo, mas não nos comunicamos sobre isso. E se algo sair disso, é questionável se isso se tornará muito visível -, disse o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, na sexta-feira em Haia, em resposta a uma pergunta sobre as negociações.

 

- Este é um assunto tão delicado que o governo holandês opta por se comunicar diligentemente, e isso significa que nos comunicamos apenas de maneira muito limitada - acrescentou Rutte.

 

Uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Um porta-voz do Ministério do Comércio holandês se recusou a comentar.

 

O governo de Joe Biden vem negociando com os países há dois anos, mas vinha enfrentando resistências devido a preocupações sobre o efeito de um acordo desta natureza em suas empresas de ferramentas para fabricação de chips, particularmente a ASML, Tokyo Electron e Nikon.

 

De acordo com a Bloomberg, a Holanda impedirá a ASML de vender para a China pelo menos algumas máquinas de litografia por imersão, o tipo de equipamento mais avançado na linha de litografia ultravioleta profunda da empresa. O equipamento é fundamental para a fabricação de chips de ponta. O Japão estabelecerá limites semelhantes para a Nikon.

 

O acordo é uma vitória para Biden, que busca restringir o avanço militar de Pequim cortando o país dos menores semicondutores do mundo. Mas o diretor executivo da ASML, Peter Wennink, alertou que a campanha dos EUA pode ter consequências não intencionais, prevendo que a China desenvolverá a tecnologia em vez de importá-la.

 

- Isso levará tempo, mas no final eles chegarão lá - afirmou Wennink.

 

O Financial Times reporta que empresas de fabricação de chips dos EUA que dominam o setor - Applied Materials, Lam Research e KLA - estavam preocupadas se a mudança anunciada em outubro iria impor restrições a eles, mas não à ASML e à Tokyo Electron. Na época, Alan Estevez, o principal funcionário do departamento de comércio para controles de exportação, justificou a mudança, dizendo que isso provaria aos aliados que os EUA tinham “pele no jogo” e estavam dispostos a tomar decisões difíceis.

 

 

Estevez e Tarun Chhabra, funcionário do Conselho de Segurança Nacional que é a força motriz por trás da mudança, intensificaram os esforços nos últimos meses para convencer os aliados durante visitas a Tóquio e Haia, acrescenta p FT.

 

Fonte: Canal Tech

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