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Educação Em Foco : Governo libera mais de R$ 95 milhões para educação nos municípios
Enviado por alexandre em 11/09/2023 10:25:30

Foto: Reprodução

Serão criadas 19.756 novas vagas para creches

O Ministério da Educação publicou, nesta segunda-feira (11), uma portaria no Diário Oficial que libera R$ 95.226.251,05 para novas matrículas em turmas de educação infantil, em 221 municípios.

 

O recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é destinado às creches e escolas públicas, ou instituições sem fins lucrativos conveniadas com o poder público.

 

Segundo o Censo Escolar 2022, existem 74,4 mil creches, em todo o país, das quais 66,4% são da rede pública e 33,6%, da rede privada. Dessas, mais da metade, possuem convênio com a rede pública de educação infantil.

 

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De acordo com a Secretaria de Educação Básica, os recursos viabilizarão 19.756 novas vagas, sendo 6.727 em creches de período parcial e 4.431 em creches de período integral. Outras 7.447 vagas serão destinadas a vagas pré-escolares em período parcial e 1.151, em período integral.

 

Os municípios beneficiados são os que realizaram o cadastro das novas vagas conforme prevê a Lei 12.722/2012, que estabelece as regras para o apoio financeiro da União com o objetivo de ampliar a oferta de educação infantil.

 

Receberão recursos municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

 

Os valores descritos no documento serão repassados às secretarias municipais diretamente na conta-corrente cadastrada no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Sismec).

 

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E, até 30 de junho de 2024, os municípios terão que apresentar a prestação de contas ao Conselho do Fundeb, por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC).

 

Fonte: Agência Brasil
 

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Educação Em Foco : MEC limita novas vagas em cursos de medicina em meio a disputa jurídica no STF
Enviado por alexandre em 08/09/2023 09:52:51

Foto: Reprodução

Normas levarão em conta, por exemplo, disponibilidade de leitos no SUS para aulas práticas. Desde 2018, abertura de novas vagas e faculdades de medicina estava proibida no Brasil, em uma tentativa de controlar o nível de qualidade da formação de profissio

Em meio a um embate entre grupos educacionais privados e o Supremo Tribunal Federal (entenda abaixo), o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu, por meio de portaria publicada na segunda-feira (4), regras para limitar a ampliação de vagas em cursos de medicina particulares.

 

Segundo a pasta, é uma tentativa de "assegurar a qualidade da formação médica no Brasil".

 

Os critérios levam em conta, entre outros aspectos, a estrutura do sistema público de saúde do município (como a disponibilidade de leitos para as aulas práticas e estágios) e as notas que o curso recebeu nas últimas edições do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Nenhuma instituição poderá oferecer mais de 240 vagas por ano nem promover uma ampliação de mais de 30% das que já eram ofertadas.

 

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Qual o motivo desse controle do MEC? Com mensalidades altas (que chegam a R$ 12 mil), baixas taxas de evasão dos alunos e uma importância estratégica no setor de educação, as graduações de medicina tornaram-se uma “mina de ouro” para mantenedoras de ensino: no mercado, estima-se que uma única vaga valha R$ 2 milhões.

 

Tamanha atratividade financeira levou a um "boom" no surgimento de novos cursos no Brasil: em 2002, eram 113; em 2018, o número já havia saltado para 322.

 

Três desafios surgiram a partir disso:

 

garantir qualidade de ensino aos estudantes de medicina;


abrir cursos em regiões com leitos disponíveis para alunos fazerem as aulas práticas e a residência;


e tornar a distribuição de profissionais mais igualitária entre as regiões -- evitando que só sejam abertos cursos em grandes cidades do Sudeste (veja infográfico mais abaixo).

 

O que já foi feito para controlar esse aumento desenfreado de cursos e vagas?

 

Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff decidiu, por meio do programa Mais Médicos, levar as graduações de medicina para locais com carências de profissionais de saúde no SUS. Por meio de chamamento público, o governo anunciava em quais cidades deveriam ser abertas novas vagas. Havia contrapartidas: as mantenedoras de ensino precisavam, por exemplo, direcionar parte do faturamento para melhorias na rede pública do município.


Em 2018, na gestão de Michel Temer, todos os processos de abertura de faculdades de medicina e de ampliação de vagas, inclusive no Mais Médicos, foram "congelados" por 5 anos.


Essa "trava" terminou em abril de 2023. Abriu-se, então, um debate: o governo Lula deveria permitir novos cursos de medicina só onde faltam profissionais ou em qualquer lugar?

 

Veja o resumo, ponto a ponto, das discussões jurídicas que envolvem o tema. São dois capítulos:

 

Capítulo 1: 'congelamento' e 'descongelamento' de novas faculdades de medicina

 

Em 6 de abril deste ano, com o fim do "congelamento", o MEC voltou a autorizar a abertura de cursos de medicina em instituições privadas, desde que por meio de chamamentos públicos.


Ou seja, o próprio governo publicaria editais sinalizando em quais municípios as faculdades poderiam ser abertas, considerando as necessidades de mais profissionais de saúde e a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) de cada região.


O primeiro chamamento público deveria ser divulgado até esta quarta-feira (6), mas o MEC prorrogou o prazo por mais 30 dias.

 

Capítulo 2: faculdades privadas vão à Justiça

 

Parte das mantenedoras de ensino não concordou com a limitação imposta pelo MEC e alegou, na Justiça, que ela é inconstitucional.


Foram feitos mais de 200 pedidos para que cursos fossem criados em qualquer local, sem levar em conta a estrutura do SUS e a disponibilidade de leitos para aulas práticas, por exemplo.


E aí é que entra o STF: em 7 de agosto, o ministro Gilmar Mendes reforçou que limitar a criação de cursos de medicina apenas por chamamento público é uma prática constitucional, sim, e que os juízes não devem conceder liminares a favor de universidades que lutam pela “liberdade de mercado”.


A pauta está sendo votada pelo plenário do Supremo (ou seja, por todos os ministros). Até a última atualização desta reportagem, o processo estava pausado, já que Luiz Fux "pediu vista" (mais tempo para analisar o caso).


Enquanto nem o chamamento público para novas faculdades é publicado, nem o STF termina a votação, o MEC publicou a portaria com regras para ampliação de vagas em instituições já existentes.

 

NOVAS REGRAS PARA AMPLIAR VAGAS


A seguir, veja as novas regras para o aumento de vagas em faculdades que já estão em funcionamento:


nota igual ou superior a 4 no Enade, nos últimos três anos de avaliação;


ausência de qualquer penalidade imposta à instituição de ensino nos últimos três anos (ou ao curso, nos últimos 6 anos);


comprovação de que realmente o aumento de vagas é necessário (a relação candidato/vaga no último processo seletivo deve ter sido maior que 2);


limite de até 30% de novas vagas em relação às já existentes;


teto de 240 vagas ofertadas por ano, no total;


existência de, no mínimo, 5 leitos do SUS para cada vaga solicitada, um hospital de ensino com mais de 80 leitos e 3 programas de residência.


A respeito desse último item, Silvio Pessanha, da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), explica que existe atualmente uma desproporção entre alunos formados e vagas de residência de qualidade (programas de especialização que podem formar, por exemplo, cirurgiões, pediatras ou dermatologistas).

 

"Muitos estudantes acabam terminando a faculdade e nem querendo [fazer residência], porque sabem que não terão supervisão, não aprenderão nada, atenderão um monte de pacientes e virarão mão de obra barata para hospitais, sem nenhum acolhimento acadêmico", afirma.


Diante disso e "visando a promover a melhor (re)distribuição de cursos e médicos pelo país, em especial para as regiões Norte e Nordeste e municípios do interior", Pessanha classifica a portaria do MEC como "extremamente pertinente e benéfica para o setor e para a sociedade".


Rosylane Rocha, 2ª vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), menciona também como a falta de leitos no SUS, diante do número alto de alunos em determinadas localidades, pode atrapalhar a formação deles nas aulas práticas.

 

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"Imagine você, paciente, deitado em um leito, sem nenhum sossego. São 15, 20 estudantes passando por você. (...) Estamos colocando alunos para se formar em centros que não têm condição de acolher tudo isso de gente." 

 

Fonte: G1

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Educação Em Foco : AGU defende no Supremo continuidade da Lei de Cotas no ensino superior
Enviado por alexandre em 06/09/2023 10:27:34

Foto: Marcello Casal Jr

Questão é discutida em ação contrária proposta pelo Partido Verde

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou hoje (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da continuidade da Lei de Cotas em instituições de ensino superior.

 

A manifestação do órgão foi encaminhada em ação na qual o PV sustenta que, após dez anos de vigência, a Lei de Cotas (12.711/12) deixou de prever a reserva de vagas para estudantes com deficiência, pretos, pardos, indígenas e oriundos do ensino médio em escolas públicas. Conforme o artigo 7° da norma, no prazo de dez anos deveria ocorrer a revisão do programa.

 

A AGU sustentou que a norma representou um marco para as políticas de ação afirmativa e já foi validada pelo Supremo. Para o órgão, deve ser afastada qualquer interpretação que considere extinta a política de cotas.

 

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"As ações afirmativas sob exame têm por objetivo equalizar oportunidades e, com isso, reduzir as desigualdades raciais e sociais arraigadas no ensino superior brasileiro. É esperado que a política pública perdure até que as desigualdades sejam efetivamente reduzidas e o seu objetivo alcançado”, argumentou o órgão.

 

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A ação do partido foi protocolada no STF em julho deste ano. A ação é relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso e ainda não há data para julgamento.

 

Fonte: Agência Brasil

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Educação Em Foco : Prazo de adesão ao Programa Escola em Tempo Integral termina amanhã
Enviado por alexandre em 31/08/2023 10:15:44


Foto: Reprodução

O prazo para adesão de munícipios, estados e o Distrito Federal ao Programa Escola em Tempo Integral, coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), terminará nesta quinta-feira (31). A adesão é realizada pela internet, no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). A participação dos entes federados é voluntária.

 

Para os municípios, a participação nessa modalidade de ensino ampliado diz respeito obrigatoriamente à educação infantil, de crianças de zero a seis anos; e no ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. Já para os estados, as prioridades serão os ensinos fundamental e médio.

 

Após essa etapa, que se encerra nesta quinta, no próximo período - de 1º de setembro a 15 de dezembro - os entes federados deverão pactuar com o MEC as metas e o recebimento de repasses federais.

 

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As regras e prazos para adesão e a pactuação de metas para a ampliação de matrículas em tempo integral, bem como os parâmetros para o cálculo do fomento de cada estado e município estão descritos na portaria 1.495/2023.

 

Ao longo de todo o processo de adesão e pactuação, as secretarias terão disponíveis tutoriais e atendimento para dúvidas via suporte técnico do programa, e pela Central de Atendimento do MEC: 0800-616161.

 

VAGAS DE TEMPO INTEGRAL 

 

O novo programa que expande as escolas em tempo integral contempla toda a educação básica, que se estende da creche ao ensino médio. Segundo o MEC, o?programa?tem como meta, já em 2023, ampliar?em um milhão o número de matrículas?de tempo?integral?nas escolas de educação básica de todo o Brasil. Depois, até 2026, o objetivo é alcançar cerca de 3,2 milhões de matrículas.

 

No cálculo da ampliação do número de vagas serão consideradas matrículas criadas ou convertidas a partir de janeiro de 2023 e novas matrículas para 2024. A criação de vagas priorizará as escolas que atendam estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.

 

Para expandir a oferta de jornada em tempo integral nas redes de ensino estaduais e municipais, o governo federal investirá?R$?4?bilhões. As transferências de recursos financeiros serão feitas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com depósito em conta corrente específica do governo local.

 

PROGRAMA FEDERAL 

 

O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia do governo federal para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica.

 

A jornada ampliada na rede de ensino é considerada quando o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a sete horas diárias ou a 35 horas semanais, em dois turnos. Com o programa, o governo federal pretende cumprir a meta 6 do Plano Nacional de Educação 2014-2024.

 

O programa prevê assistência técnica e financeira para a criação das matrículas em tempo integral para organização, gestão e implementação da educação integral.

 

OFERTA DE ENSINO 

 

Para assegurar a qualidade da oferta do ensino em tempo integral, o Ministério da Educação estruturou o programa em cinco eixos - ampliar, formar, fomentar, entrelaçar e acompanhar articulando ações estratégicas em todo o país.

 

De agosto a outubro de 2023, estão sendo realizadas etapas regionais do Ciclo de Seminários do Programa para debater princípios para a Política de Educação Integral em Tempo Integral e esclarecer dúvidas.

 

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As etapas das regiões Centro-Oeste e Norte já ocorreram em agosto. A etapa Nordeste, em Recife (PE), está agendada para 27 e 28 de setembro; a do Sudeste, em Diadema (SP), em 4 e 5 de outubro; já a etapa da região Sul ainda terá data e local definidos, de acordo com o MEC.

 

Fonte:AgênciaBrasil
 

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Educação Em Foco : Considerada extremamente vulnerável, língua indígena Moré-Kuyubim ganha dicionário multimídia
Enviado por alexandre em 28/08/2023 09:51:33


Museu do Índio lançou o dicionário multimídia Moré-Kuyubim, língua da família Txapakura, falada tradicionalmente nos dois lados da fronteira do Brasil com a Bolívia pelos povos indígenas Moré e Kuyubim. A iniciativa é fundamental para a preservação da língua, que é classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como extremamente vulnerável, com sério risco de desaparecimento.

O dicionário é trilíngue (moré-kuyubim - português - espanhol) e conta com 1.400 verbetes. Está disponível para consulta online no Portal Japiim, desenvolvido pelo Projeto de Documentação de Línguas Indígenas (ProDoclin), do Museu do Índio, especialmente para abrigar dicionários multimídia. O portal também oferece versões das publicações para aparelhos celulares, cada vez mais utilizados pelas comunidades indígenas, e em PDF, para impressão.

Foto: Reprodução/Acervo Museu do Índio

O lançamento do dicionário foi realizado nas aldeias Ricardo Franco e Baía das Onças, situadas na Terra Indígena Guaporé (RO). Na ocasião, o pesquisador linguista Joshua Birchall, coordenador do subprojeto de pesquisa e documentação da língua Moré-Kuyubim, realizou oficinas pedagógicas, em cada uma das aldeias, para habilitar os representantes dos dois povos a usar o Portal Japiim. Os Moré e os Kuyubim receberam a versão impressa do dicionário e manifestaram entusiasmo com a iniciativa.

A publicação do dicionário é resultado de um trabalho colaborativo de representantes das comunidades indígenas com pesquisadores do ProDoclin, coordenado pelo Museu do Índio no âmbito do Projeto "Salvaguarda do Patrimônio Linguístico e Cultural dos Povos Indígenas Transfronteiriços e de Recente Contato na Região Amazônica", uma cooperação técnica internacional do MI/Funai com a Unesco, visando à salvaguarda de línguas originárias ameaçadas.

Foto: Reprodução/Acervo Museu do Índio

O Museu do Índio é, atualmente, uma das principais instituições de pesquisa do Brasil na área de documentação de línguas indígenas e, por meio do ProDoclin, vem produzindo uma grande variedade de materiais em parceria com povos tradicionais, a exemplo de cartilhas, gramáticas pedagógicas, dicionários, acervos digitais multimídia e outros materiais didáticos e de divulgação do patrimônio linguístico dos povos indígenas do país.

 

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