(1) 2 3 4 ... 17 »
Educação Em Foco : Esquecida ou desconhecida: Ilha das Guianas é considerada a maior ilha marítimo-fluvial do mundo?
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:30:36


Por definição, uma ilha é uma porção de terra cercada de modo permanente de água marinha, fluvial ou lacustre (lago). A Amazônia é conhecida por abrigar o maior arquipélago (conjunto de ilhas) marítimo-fluvial do mundo, o Arquipélago do Marajó, no Pará.

Entretanto, existe uma teoria que cercou as redes sociais nos últimos meses de que a Ilha das Guianas, que englobaria parte da Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e, no Brasil, os estados de Roraima e do Amazonas, seria considerada a maior ilha marítimo-fluvial do planeta.

O Portal Amazônia conversou com o doutor em História Social, professor aposentado da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e membro da Academia Roraimense de Letras, Reginaldo Gomes de Oliveira, para esclarecer o contexto histórico da região e características do lugar. 

Foto: Reprodução/Salvador Náutico

Histórico esquecido no tempo 

Segundo o historiador, que investiga essa temática desde o final da década de 90, quando fazia doutorado na Universidade de São Paulo (Usp), o contexto histórico da Ilha das Guianas foi esquecido na memória social no decorrer dos séculos.

"A ilha foi descoberta por Colombo em 1498, durante a Terceira Viagem. No processo de colonização, a ilha foi disputada por diferentes países europeus e colonizada por cinco nações europeias: espanhóis, neerlandeses (Holandeses), franceses, portugueses e ingleses. Com o processo de independência nas Américas e Caribe no século XIX, a história da ilha desapareceu da cartografia histórica e dos textos. O século XX discutiu e divulgou apenas a história de três colônias no litoral da Guiana: Guiana Britânica (ou Inglesa), Guiana Holandesa e Guiana Francesa",

explicou Oliveira.

Afinal, o que é a Ilha das Guianas? 

Considerada uma ilha marítimo-fluvial, a Ilha é rodeada tanto por água do mar quanto do rio.

"Nesse caso, a porção de terra é cercada por água do mar caribe (Atlântico Norte), pela margem esquerda do rio Amazonas e do rio Negro, pelo Canal de Cassiquiare e a margem direita do rio Orinoco. É uma importante ilha da América do Sul que foi esquecida por historiadores e geógrafos da Amazônia. É um tema pouco estudado",

pontuou o professor.

Fenômeno raro

A existência em si da Ilha ocorre devido a um raro fenômeno: existe uma conexão natural e permanente entre duas bacias hidrográficas - a bacia amazônica e a bacia do rio Orinoco - através do Canal do Cassiquiare. Vale ressaltar que a bacia do rio Amazonas é a maior bacia hidrográfica do mundo.

Descoberto no século XVIII, o canal possui 340 quilômetros de extensão e esse fenômeno, de conectar as duas bacias, é nomeado como bifurcação fluvial.

Foto: Reprodução/Salvador Náutico

Amazônia Caribenha 

O pesquisador possui alguns estudos publicados sobre a temática e, ao dar visibilidade ao tema, renomeou a Ilha das Guianas como Ilha Amazônia Caribenha.

"No passado, o termo Guiana foi emprestado da língua dos povos indígenas do tronco linguístico Arawak, significando "Terra de muitas águas", ou "Terra de muitos rios". No século XXI, eu fiz uma homenagem aos povos indígenas do tronco linguístico Karíb. Essa região amazônica da ilha da Guiana tem um diálogo estreito histórico e sociocultural com as ilhas do mar Caribe. Tais questões fortaleceram a minha conceituação da região",

finalizou.

Em 'Amazônia Caribenha - Processos históricos e os desdobramentos socioculturais e geopolíticos da ilha da Guiana', livro publicado pela Editora da Universidade Federal de Roraima, Reginaldo Oliveira aborda os processos históricos e geopolíticos do local. Confira o material completo:

Seu navegador não oferece suporte ao visualizador de PDF<br /> <a href="/images/p/42773/AMAZNIA-CARIBENHA_processos-histricos-e-os-desdobramentos-socioculturais-e-geopolticos-na-ilha-da-Guiana_E-Book.pdf">Baixe o arquivo PDF aqui</a>

Educação Em Foco : Curso superior online e gratuito: inscrições abertas para graduação à distância
Enviado por alexandre em 22/04/2024 11:21:25

Fatecs disponibilizam graduação à distância de forma gratuita; inscrições para vestibular estão abertas

Você sabia que é possível fazer um curso superior à distância em uma universidade pública?A Fatec oferece o curso de Tecnologia em Gestão Empresarial na modalidade de Ensino a Distância (EAD). O curso tem duração de 3 anos (6 semestres) e carga horária total de 2.800 horas.O diploma oferecido é de tecnólogo. Não é um bacharelado ou uma licenciatura, mas vale para concursos públicos e para vagas que exigem superior completo.

 

"Assim como os egressos de cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnólogos recebem diploma de graduação e têm o mesmo direito de fazer cursos de especialização, de mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos. Podem também ingressar em curso de mestrado profissional", explica o MEC.https://portaldozacarias.com.br/area51/modulos/FCKeditor/editor/skins/famfamfam/fck_strip.gif");" alt="" />

 

O curso de Gestão Empresarial oferece formação em planejamento, organização, gestão de pessoas, marketing, logística, empreendedorismo, economia, contabilidade, direito tributário, gestão ambiental, administração e ética, conhecimentos cruciais para qualquer negócio.Para ter acesso ao curso, é necessário passar no vestibular da Fatec.As inscrições eletrônicas estão abertas até o dia 07/06/2024, no site www.vestibularfatec.com.br. A prova será realizada no dia 30 de junho.

 

 Veja também 

 

Nilton Lins abre inscrições para vestibular de Medicina 2024

 

Ministério da Educação estuda criar universidade indígena

QUAIS UNIDADES TEM O CURSO EAD?

 

Taubaté

 

Americana – Ministro Ralph Biasi

 

Araçatuba – Prof. Fernando Amaral de Almeida Prado

 

Taquaritinga

 

Sorocaba – José Crespo Gonzales

 

Sertãozinho – Deputado Waldyr Alceu Trigo

 

Bauru

 

Botucatu

 

Bragança Paulista – Jornalista Omair Fagundes de Oliveira

 

Capão Bonito

 

Carapicuíba

 

Cruzeiro – Prof. Waldomiro May

 

Franca – Dr. Thomaz Novelino

 

Garça – Deputado Julio Julinho Marcondes de Moura

 

Guarulhos

 

Guaratinguetá – Prof. João Mod

 

Indaiatuba – Dr. Archimedes Lammoglia

 

Itapetininga – Prof. Antonio Belizandro Barbosa Rezende

 

Mogi das Cruzes

 

Mococa

 

Lins – Prof. Antonio Seabra

 

Jahu

 

Jales – Professor José Camargo

 

Jaboticabal – Nilo de Stéfani

 

Itu – Dom Amaury Castanho

 

Itaquaquecetuba

 

Jundiaí – Deputado Ary Fossen

 

Marília – Estudante Rafael Almeida Camarinha

 

Zona Sul – Dom Paulo Evaristo Arns

 

São Sebastião – São Sebastião

 

Zona Leste

 

Tatuapé – Victor Civita

 

Ipiranga – Pastor Enéas Tognini

 

São José do Rio Preto

 

São José dos Campos – Prof. Jessen Vidal

 

São Caetano do Sul – Antonio Russo

 

São Bernardo do Campo – Adib Moisés Dib

 

Baixada Santista – Rubens Lara

 

Barueri – Padre Danilo José de Oliveira Ohl

 

Presidente Prudente

 

Praia Grande

 

Pindamonhangaba

 

Osasco – Prefeito Hirant Sanazar

 

Ourinhos

 

Mogi Mirim – Arthur de Azevedo

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Mauá 

 

Fonte: CNN

LEIA MAIS

Educação Em Foco : Greve na educação federal é legítima
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:56:50

Sem reajustes por anos, os salários de professores e demais funcionários acumulam perdas importantes

 Ao menos 19 universidades e institutos federais já indicaram que devem entrar em greve a partir desta segunda-feira (15). Número que deve aumentar progressivamente enquanto o governo não atender minimamente às demandas do setor. Entre estas estão: reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento das instituições educacionais, revogação de medidas adotadas durante os governos Temer e Bolsonaro e reajuste nos valores de auxílios e bolsas de estudantes.

 

Desde 2015, o orçamento da rede federal de educação vem sofrendo cortes importantes. Tal cenário impacta a principal demanda dos servidores: recomposição salarial. Sem reajustes por anos, os salários de professores e demais funcionários acumulam perdas importantes.

 

De acordo com Elenira Vilela, professora e coordenadora-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), profissionais da educação federal acumulam perdas salariais de cerca de 20%. Ainda que tais profissionais tenham recebido um reajuste de 9% em 2023, como todos os servidores federais, o aumento nem mesmo repôs a inflação acumulada nos últimos anos.

 

Veja também

 

Governadoras e prefeitas receberão curso sobre financiamentos externos

 

Barroso sobre Elon Musk e STF: 'Discussão que o mundo está travando'

 

Não é difícil compreender o motivo da indignação. Vilela aponta que, hoje, o piso salarial de um técnico da rede federal de ensino é de R$ 1.446,12, pouco acima do salário mínimo de R$ 1.412. A categoria já está em greve há um mês e demanda que o valor do piso suba para R$ 3.960, bem como a realização de concursos para contratação de mais servidores. Entre docentes universitários, a desvalorização salarial também pode ser facilmente constatada.

 

No edital 1.193 publicado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 19 de maio de 2023, foram anunciadas duas vagas para docência na área de engenharia aeroespacial. O regime de trabalho demandado era de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. Os requisitos mínimos para concorrer às vagas eram graduação e mestrado em engenharia aeronáutica ou engenharia aeroespacial e afins. A remuneração bruta prometida para os professores assistentes com mestrado era de R$ 7.312,77, e para professores adjuntos, com doutorado completo na área, de R$ 10.481,64.

 

Contudo, de acordo com o site Engenharia 360, o salário médio de um engenheiro civil, ramo da engenharia com a maior quantidade de profissionais no mercado, é de R$ 9.765,00, em média. Não à toa, no dia 11 de abril, uma assembleia de professores da UFMG aprovou, por 228 votos a favor e 140 contra, a adesão à greve programada para este dia 15.

 

 Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

 Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

A despeito das condições declinantes da educação federal, no mês passado o governo anunciou a criação de 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e 140 mil novas vagas. A medida, parte do Novo PAC, representa um investimento total de R$ 3,9 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões serão destinados para novos campi e R$ 1,4 bilhão para melhorar unidades já existentes. Porém, considerando que o impacto inicial estimado para conceder reajustes aos servidores da educação federal será da ordem de R$ 1 bilhão, será necessário, e urgente, que o governo reavalie prioridades.

 

Fonte: Folha de São Paulo

LEIA MAIS

Educação Em Foco : Material didático nas línguas ninam e wai-wai é desenvolvido por professores indígenas
Enviado por alexandre em 06/04/2024 00:32:03

Material didático nas línguas ninam e wai-wai é desenvolvido por professores indígenas

Professores alfabetizadores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de escolas indígenas de comunidades das regiões Uxiú, Alto Mucajaí, Baixo Mucajaí, Uraricoera, Apiaú e Pewaú estão em fase de organização do material que deve virar livro didático bilíngue para eles. O material, produzido em português e nas línguas maternas ninam e wai-wai, é resultado de meses de curso de formação do programa Ação Saberes Indígenas na Escola.

O programa é desenvolvido pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR). Participaram da formação 77 professores falantes nas línguas indígenas ninam e wai-wai, que trabalham na alfabetização, e 8 professores orientadores, também falantes das línguas, responsáveis pela formação dos professores nas suas comunidades.

Devido ao garimpo ilegal dentro das terras indígenas, em especial à Yanomami, à ação de desintrusão dos garimpeiros, além de outros desafios de logística para se desenvolver a capacitação nas comunidades, a metodologia do programa precisou ser adaptada. A formação inicial e continuada de 200 horas para os orientadores indicados por suas comunidades ocorreu na Capital, com vários encontros mensais de quatro dias de atividades.

Após receberem a capacitação em Boa Vista, ao longo de 2023, os professores orientadores seguiam para dentro das comunidades para executar suas nobres tarefas: repassar o aprendizado para os professores alfabetizadores, agora chamados de cursistas, por meio da formação de 180 horas. A missão dos orientadores era ajudá-los na construção do material que vai compor o livro didático, trabalho que envolveu teoria e prática, além de ouvir a comunidade, como anciões, adultos, mulheres, crianças, jovens e líderes.

Foto: Reprodução/IFRR

Dos 77 professores alfabetizadores, 42 eram ninans, da Terra Indígena Yanomami (TII); e 35, wai-wais, da Terra Indígena Trombetas-Mapuera, Município de Caroebe, sul do Estado de Roraima. A língua ninam é uma das seis faladas pelo povo Yanomâmi. 

Por ter professores de várias comunidades, a mobilização para os encontros com os ninans, segundo uma das professoras orientadoras Atener Ambrósio da Silva, da etnia wapixana, ocorria dias antes, para dar tempo de os alunos se organizarem. Ela trabalha com os falantes da língua ninam há mais de dez anos.

Isso se deu porque alguns levavam horas navegando de canoa pelos rios para chegar até o local do curso, sem contar as andanças a pé e as caronas de carro no trajeto. Segundo Atener, os participantes da Escola Estadual Indígena Yanomami Koraxirã, localizada na Comunidade Uxiu, na TIY, Município de Alto Alegre, levavam nove horas de canoa para chegar de sua comunidade até o curso. "Foram muitos desafios", disse.

Foto: Reprodução/IFRR

Conforme a coordenadora do Núcleo da Ação Saberes Indígenas na Escola, professora Marilene Alves Fernandes, o material está sendo organizado por temas, de acordo com o alfabeto da língua materna dos ninans e dos wai-wais, que dialogam diretamente com a realidade cultural das comunidades, respeitando cultura, arte e saberes dos ancestrais. Depois de separado e organizado, o material será digitalizado pelos professores.

'"A gente está organizando toda a produção feita por eles. Eles trazem essa formação e, junto com o formador, vão separando o material por temas, de acordo com o alfabeto da língua materna deles, no caso, os ninans e os wai-wais. E aí eles vão dando corpo ao livro. Após essa separação, eles criam capa, organizam de uma forma que fica o livro físico. A partir desse material organizado, vem a fase da digitalização, que também é feita por eles. Quando estiver tudo digitalizado, será encaminhado para a formadora, que é linguista, e ela fará a correção do material, da escrita, que será na língua materna e em português. É um trabalho demorado, porque eles produziram muita coisa. Então, demanda tempo", explicou Marilene.

Marilene reforça que o programa tem o objetivo de promover formação continuada de professores indígenas, principalmente daqueles que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental, e dos professores que trabalham com o ensino da língua materna, priorizando o letramento, o numeramento e a produção de material didático em língua materna ou bilíngue, dependendo da especificidade.

Para a professora Atener, o livro será um legado. "Esse livro vai ajudar muito, porque, além de produzido na língua deles (ninam), da maneira que eles estão entendendo, vai ajudar mais as crianças, porque elas vão ver a produção do livro na língua delas e em português. Para mim, está sendo gratificante e uma experiência e tanto, porque, a cada dia, vendo eles aprendendo e se desenvolvendo, é muito gratificante. Com certeza, ver a produção do livro e o protagonismo dos professores ninam, é gratificante", comentou.

O professor orientador Anarcindo Onesimu Wai-Wai, morador da comunidade Jatapuzinho, destaca os trabalhos em equipe, com o registro das conversas com os anciões e dos debates com os professores para o registro do conhecimento do povo wai-wai. Ele fica muito feliz com a perspectiva de os professores da língua materna terem material didático para ajudar na sala de aula.
Foto: Reprodução/IFRR

"Todos, todos vão ter acesso. Então, a gente espera o resultado desses saberes como livro. A gente espera muito que seja publicado para que material chegue às nossas escolas, porque é muito importante, porque, antes, a gente não tinha um material didático. Hoje nós temos; só falta publicar o nosso trabalho. Então, como não tinha um material didático, os professores da língua wai-wai precisavam muito ter um material didático. Ajuda muito no planejamento deles. Também ajuda a transmitir para as novas gerações. É importante ter esse conhecimento na escola e fora dela, porque a nossa cultura wai-wai não pode ser abandonada. Precisa ter transmissão de conhecimento para que as novas gerações possam ter esse conhecimento", afirmou Anarcindo.

Sentimento parecido tem a professora Atener, em volta do material produzido, no corre-corre da separação do que vai compor o livro didático para os ninans. "Para mim é uma satisfação esse trabalho. Está sendo gratificante e uma experiência e tanto, porque, a cada dia, vendo eles [sic] aprendendo e se desenvolvendo, é muito gratificante. Com certeza, ver a produção do livro, com o protagonismo dos professores ninam, é gratificante", disse.

A experiência de compartilhar e aprender mais sobre seu povo é compartilhada pelo professor Inácio Pereira Gutierrez, do povo wai-wai, morador da Comunidade Jatapuzinho, distante 466 km da Capital, Boa Vista. Formado em 2015 pela Universidade Federal de Roraima, no curso de Licenciatura Intercultural, ele destaca a importância do aprendizado e de relembrar seu passado. "Para mim foi muito importante a busca por conhecimento, assim como aprender durante curso de Saberes Indígenas", contou. 

Educação Em Foco : Crianças e adolescentes aprendem sobre preservação da Amazônia a partir do conhecimento sobre animais
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:37:37

Crianças e adolescentes aprendem sobre preservação da Amazônia a partir do conhecimento sobre animais

Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Pesquisar, trocar informações, aprender e ensinar sobre os animais para assim conseguir preservá-los. É a partir dessa ideia que foi criado o projeto 'Planeta Animalia: Conhecendo e aprendendo sobre os animais', uma iniciativa da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), campus Capanema. O objetivo principal é proporcionar que crianças e adolescentes do ensino básico do município de Capanema e região do entorno, no Pará, possam ter um contato maior com questões que envolvem a educação ambiental, biodiversidade e preservação.

Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão: 

- visitas guiadas de estudantes do ensino fundamental e médio na Ufra Capanema;
- treinamento e formação de profissionais e professores, preparação de material didático sobre Zoologia;
- materiais de divulgação científica;
- ações de educação ambiental;
- cursos, eventos, consultoria ambiental e em serviços relacionados aos animais.

"A principal atividade hoje, que estamos trabalhando mais, é a visita das escolas ao campus. Surgiu com uma demanda das escolas em Capanema devido o município não ter parques e museus onde as crianças possam fazer as atividades",

explica o professor Ivan Martins, coordenador do grupo Planeta Animalia.
Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Durante a visita, os estudantes podem observar animais em ambiente natural e no laboratório, aprender sobre as características e importância das espécies, esclarecer dúvidas e aprender sobre como contribuir para a preservação da biodiversidade. 

"No laboratório de biodiversidade nós mostramos os animais que utilizamos durante as aulas e alguns insetos que criamos vivos. Fazemos atividades no campo com educação ambiental, observação de aves, observação de abelhas, borboletas e realizamos todo um trabalho com as crianças e adolescentes", diz o coordenador.

De 2023 até o o primeiro bimestre de 2024 o projeto recebeu mais de 450 estudantes. O professor espera que até o final de 2024, mais de 1000 estudantes tenham visitado o local.

Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Sempre importante lembrar de acordo com a Lei Federal 9.605/98, maus tratos aos animais é considerado crime, sob pena de detenção para aqueles que praticarem. O artigo 32 da lei classifica como crime ambiental "praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos".

Diretores e coordenadores de escolas que tenhas interesse em participar do projeto, podem entrar em contato a partir do e-mail planeta.animalia@ufra.edu.br.

(1) 2 3 4 ... 17 »
Publicidade Notícia