« 1 ... 3 4 5 (6) 7 8 9 ... 388 »
Justiça em Foco : Zanin vota para enterrar ação contra penduricalho no Judiciário
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:20:14


Ação foi impetrada pelo Partido Novo


Cristiano Zanin, do STF Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que a Corte máxima rejeite, sem análise de mérito, uma ação que questiona o poder do Conselho da Justiça Federal e dos Tribunais Federais e Estaduais para reconhecer a validade do pagamento de Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – penduricalho mais conhecido como quinquênio – autorizando pagamentos retroativos do benefício.

Entre outros pontos, o ministro destacou que o tema já é objeto de outro processo, no qual o ministro Dias Toffoli liberou quase R$ 1 bilhão em vantagens a juízes federais.

Leia também1 Como o ato pró-Bolsonaro em SP repercutiu entre ministros do STF
2 Moraes cita Bambam e Popó: "Não podemos baixar a guarda"
3 Bolsonaro vai ao STF pedir a saída de Moraes do inquérito do golpe
4 Saidinha: STF prevê rebeliões em cadeias se benefício acabar
5 STF pode gastar quase R$ 2 mi em manutenção de carros, diz coluna

Naquele despacho, Toffoli cassou um acórdão do Tribunal de Contas da União que havia suspendido o pagamento dos valores extraordinários. O governo já recorreu da decisão, mas as alegações ainda não foram analisadas pela Corte.

A ação que estava em julgamento no plenário virtual do STF foi impetrada pelo Partido Novo dias antes de Toffoli deferir a liminar em favor dos magistrados. A legenda sustentou que a Justiça Federal e a Estadual estariam, de forma administrativa, reconhecendo verba pecuniária a magistrados “em total afronta às regras e aos princípios constitucionais, bem como à própria jurisprudência do Supremo Tribunal Federal”.

O Novo sustentou que não só o penduricalho é pago “de forma ilegal e inconstitucional’, mas também a inclusão do benefício na folha de magistrados e a quitação de valores retroativos estaria se dando ‘sem a devida observância da publicidade e da transparência”.

Em voto depositado no plenário virtual na última sexta-feira (23), Zanin defendeu que o Supremo acabe, sem análise de mérito, com a ação do Novo. O ministro anotou que o tipo de ação que o partido impetrou para contestar os atos do Conselho da Justiça Federal e do Conselho Nacional de Justiça não seria o mais adequado.

Segundo Zanin, não foram preenchidos os requisitos mínimos necessários para que fosse cabível a ação do Novo.

– A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso, sob pena de desvirtuamento do sistema brasileiro de controle de constitucionalidade estabelecido pelo legislador brasileiro – sustenta.

Ainda de acordo com o ministro, a legenda não indicou com precisão o ato questionado, contestando a “postura de órgãos públicos sem individualização adequada que permita uma análise criteriosa da situação”.

– Entendo que não cabe ao Supremo Tribunal Federal fazer juízo de valor sobre a postura de órgão público integrante do Poder Judiciário, mas sim analisar a compatibilidade de atos normativos que contrariem o texto constitucional. Para tanto, o sistema de controle de constitucionalidade estabelece uma série de requisitos legais que devem ser respeitados, sob pena de subversão do sistema jurídico, desrespeito ao devido processo legal e casuísmos indesejáveis – escreveu Zanin.

O julgamento, no entanto, acabou interrompido. O ministro Gilmar Mendes, decano do STF, pediu vista (mais tempo para análise). Ele tem até 90 dias para liberar o caso de volta à pauta. Caberá ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, recolocar o tema em debate.

Enquanto isso, segue pendente de apreciação, por Toffoli, o recurso impetrado contra a decisão que liberou os Adicionais por Tempo de Serviço para os juízes federais. A análise derradeira pode acabar sendo feita pelo Plenário da Corte máxima.

*AE

Justiça em Foco : Na esteira da condenação de Dani Alves, STJ prepara ação contra Robinho por estupro na Itália
Enviado por alexandre em 24/02/2024 14:10:18


Daniel Alves e Robinho, condenados por estupro na Espanha e na Itália. Foto: reprodução

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) agendou o julgamento do caso envolvendo o ex-jogador Robinho para o dia 20 de março. A decisão ocorre em meio à condenação do ex-jogador Daniel Alves por estupro em Barcelona.

O processo do ex-jogador do Santos, que pode resultar em uma pena de nove anos de prisão no Brasil, aguardava desfecho há um ano. Atualmente, ele vive em liberdade no Brasil, mas enfrenta uma condenação imposta pela Justiça italiana em dezembro de 2020.

O relator do processo, Francisco Falcão, está preparando um voto considerado “duríssimo” para obrigar Robinho a cumprir a pena determinada pela Justiça italiana em solo brasileiro. Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, fontes próximas ao caso indicam que a maioria dos ministros do STJ tende a acompanhar o entendimento de Falcão.

Para evitar possíveis tentativas de fuga, Falcão havia determinado, em março do ano passado, que Robinho entregasse seu passaporte ao STJ, seguindo uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF).

Justiça em Foco : Ministros do STF dizem que Bolsonaro corre risco jurídico com ato
Enviado por alexandre em 22/02/2024 10:20:05

Bolsonaro

Dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode complicar sua situação judicial ao promover um ato com seus apoiadores em São Paulo, apurou o colunista do UOL Kennedy Alencar para o programa Análise da Notícia.

 

Bolsonaro corre um risco jurídico alto. Conversei com dois ministros do Supremo e são dois ministros que têm o Bolsonaro entalado na garganta. São ministros que acompanharam nos últimos anos toda essa série de ataques do Bolsonaro ao STF, às instituições e à democracia brasileira. (...) conversando com ministros do Supremo eles acham que tem um grande risco para o Bolsonaro e que será difícil o controle do discurso para ele não repetir ataques às instituições e não voltar a se complicar juridicamente.

 

Jair Bolsonaro convocou um ato para o próximo dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, após o avanço de investigações da PF (Polícia Federal) sobre sua possível participação na articulação de um golpe de Estado. Em um vídeo, o ex-presidente afirmou que o ato será pacífico e pediu que seus apoiadores evitem levar faixas "contra quem quer que seja".

 

Veja também

 

Defesa de Bolsonaro fala em 'paridade de armas' e pede novamente a Moraes acesso às provas de investigação antes de depoimento à Polícia Federa

 

 Barroso sobre governo Bolsonaro: 'Má liderança trouxe pior coisa que existe em democracia, que é general em palanque'

 

Kennedy destacou que Bolsonaro se complicou muito na reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022, onde claramente convocou seus ministros e alguns deputados para conspirar sobre um golpe de Estado. Em sua visão, a intenção do ex-presidente é mostrar que está sendo perseguido pela Justiça.

 

Depois daquela operação da PF, o Bolsonaro, que já queria vestir o figurino de perseguido, resolveu convocar essa manifestação por sugestão dessa figura impoluta que é o Silas Malafaia. Convocou essa manifestação em São Paulo para o dia 25 e o Bolsonaro disse ao convocar que seria uma manifestação em defesa ao estado democrático de direito e uma manifestação porque ele estava sendo perseguido politicamente. As duas coisas são mentirosas porque ele nunca defendeu o estado democrático de direito e ele não é perseguido. Está tendo todos os direitos que o devido processo legal conferem a um cidadão que cometeu crimes e tem que responder na forma da lei. Ele manipula e mente.

 

Ainda de acordo com a apuração de Kennedy, ministros do STF veem que Bolsonaro está tentando "emparedar" o tribunal e desqualificar os ministros.

 

O que ele está fazendo é tentar emparedar o Supremo e é assim que está sendo recebido lá. É querer colocar um carimbo no Alexandre de Moraes e no plenário do STF de que não há isenção e imparcialidade para julgá-lo. Isso é mentira porque Bolsonaro está tendo tudo aquilo que queria negar aos brasileiros e que a democracia oferece em termos de garantias individuais e ele está recebendo.

 

O colunista diz que que não vê risco de o ex-presidente ser preso durante o ato, mas acredita que sua situação deverá se complicar ainda mais diante das autoridades.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Não há risco de prisão, mas de levar mais elementos para a denúncia na PGR. Me disseram também [os ministros] que o Gonet está com uma posição muito madura em relação a esse caso e acompanhou tudo, é uma PGR completamente diferente da de Augusto Aras e tem que levar isso em conta. A manifestação é mais um elemento de continuidade golpista. (...) o ato de Bolsonaro em São Paulo deve reforçar inquérito, denúncia e processo no STF. 

 

Fonte: Uol

LEIA MAIS

Justiça em Foco : Cobrança de pensão alimentícia no Brasil é rigorosa
Enviado por alexandre em 20/02/2024 10:58:24

Cobrança de pensão alimentícia no Brasil é rigorosa

Lucas Costa, advogado especialista em Direito de Família, explica como mães devem negociar o acordo para que tenham o respaldo da Justiça

Assessoria/Foco na Mídia

Cobrança de pensão alimentícia no Brasil é rigorosa

Lucas Costa

No Brasil, a responsabilidade de prover sustento aos filhos vai além de acordos verbais e exigências morais, assumindo contornos legais severos. O advogado Lucas Costa (@escritorioparamaes no Instagram), especialista em Direito de Família, esclarece que a pensão alimentícia, para ter força de lei, deve ser estabelecida judicialmente. Acordos informais, por mais bem-intencionados que sejam, não possuem respaldo legal. 

Diante do não cumprimento dessa obrigação, a orientação é que a mãe busque o quanto antes a ajuda de um advogado especializado. "A primeira etapa é formalizar a demanda por meio de um processo de execução, onde o valor devido será calculado, considerando juros e correções," explica Costa. Uma vez protocolada a ação, o devedor será intimado e terá um prazo que varia de três a quinze dias úteis para quitar sua dívida, dependendo do tempo de inadimplência. 

A tolerância para com a inadimplência é mínima. Caso o pagamento não seja efetuado dentro do prazo estipulado, a justiça brasileira tem mecanismos rigorosos à sua disposição. Para dívidas recentes, de até três meses, a prisão do devedor é uma possibilidade real. "É uma medida extrema, mas reflete a seriedade com que a justiça encara a manutenção do bem-estar das crianças," afirma Costa. 

Para débitos mais antigos, a penhora de bens se torna uma alternativa, garantindo que os direitos da criança sejam preservados, mesmo que isso signifique a apreensão de propriedades do devedor. 

O advogado explica que, em casos de prisão, existem apenas três caminhos para a liberação do devedor: o pagamento integral da dívida, a celebração de um acordo aceito pela parte credora, ou o cumprimento do tempo de prisão determinado pela Justiça. Importante ressaltar que, mesmo após a liberação por tempo de prisão cumprido, a dívida permanece ativa. 

Lucas Costa enfatiza a importância de não haver tolerância das mães quando houver inadimplência dos pais. "A pensão alimentícia é mais do que uma obrigação financeira; é um direito fundamental da criança, essencial para seu desenvolvimento e bem-estar," ressalta. A Justiça brasileira, com sua postura rigorosa, assegura que o descumprimento dessa responsabilidade não fique impune, independentemente da idade ou classe social do devedor. 

Este panorama legal ressalta a imperatividade da responsabilidade parental e a disposição do sistema judiciário brasileiro em garantir o cumprimento dessas obrigações, demonstrando que, quando se trata de sustento infantil, a Justiça realmente não dorme. 

Famosos também sofrem a punição 

A Justiça é rigorosa com todos os pais que falham com o pagamento de pensão alimentícia, até mesmo pessoas públicas. Existem dezenas de nomes de famosos que estiveram detidos ou que tiveram ordem de prisão decretada por deverem pensão alimentícia.  

Entre eles, os atores Dado Dolabella e André Gonçalves, o ex-jogador de futebol Romário, o ex-jogador de vôlei Giba, os cantores Marcelo Falcão e Latino, além de tantos outros. O caso mais recente é do ex-jogador do Palmeiras Cleiton Xavier, que foi solto em janeiro após pagar dívida de R$31 mil de pensão alimentícia. 

Quem é Lucas Costa?

Advogado, formado pelo Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA), com pós-graduação em direito processual civil pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDCONST)

Por dois anos foi membro do grupo de pesquisa em Direito de Família da UNICURITIBA. Foi membro do Grupo Permanente de Discussão da OAB/PR na área de Planejamento Sucessório.

É membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Tem nove anos de experiência na defesa de mulheres em ações envolvendo violência doméstica e nas áreas de família e sucessões. Possui escritório físico há seis anos na cidade de Curitiba/PR, atendendo em todo o Brasil. 

Justiça em Foco : Barão do agro tem derrota em ação movida por filho fora do casamento
Enviado por alexandre em 17/02/2024 09:52:38

Barão do agro, o empresário Eraí Scheffer Maggi foi alvo de ação que questiona suposta antecipação de divisão da herança

A Justiça do Mato Grosso atendeu ao pedido de Renato Cardoso Lima Scheffer, filho fora do casamento do barão do agro Eraí Maggi Scheffer, e autorizou a produção antecipada de provas para determinar qual é o tamanho do patrimônio do empresário. Um dos sócios do Grupo Bom Futuro, Eraí terá 60 dias para identificar todos os bens móveis e imóveis que compõem o seu patrimônio.

 

Renato, nascido em 1990 da relação que Eraí teve com a cozinheira de uma das fazendas da família na época, acionou a Justiça por entender que o empresário vinha antecipando em vida a herança para os três filhos que teve em seu casamento com Marilene Trento Scheffer, sua companheira há décadas.

 

A Justiça indeferiu a produção de provas sobre o patrimônio da mulher e dos filhos frutos do casamento, mas determinou que o empresário identifique quais bens foram doados a eles.

 

Veja também

 

Justiça manda soltar prefeito goiano que tentou matar ex com 15 tiros

 

Moraes nega pedido de reú do 8/1 para afastá-lo de relatoria do caso

 

Eraí precisará prestar informações sobre as doações de cotas da holding EMK2A, que administra o patrimônio da família, e terá que informar qual era o percentual de cada doação em relação ao seu patrimônio no momento em que elas foram oficializadas.

 

A decisão foi tomada no último dia 6. Se os documentos não forem enviados dentro do prazo, Eraí poderá ser alvo de busca e apreensão ou de outras medidas judiciais para obtenção dos documentos.

 

Não existe a possibilidade de Eraí apresentar recurso contra essa decisão, mas uma audiência de conciliação foi marcada entre o empresário e Renato, no dia 21 deste mês, para tentar solucionar o conflito. A reunião será presencial.

 


 

Os outros três filhos do agropecuarista, Kleverson, Kleidimara e Antonio, e a mulher, Marilene, irão figurar no processo apenas como interessados. Já o Grupo Bom Futuro e a holding EMK2a foram excluídos da ação judicial.

 

Fonte: Metropóles

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

« 1 ... 3 4 5 (6) 7 8 9 ... 388 »
Publicidade Notícia