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Brasil : Como a gordofobia interfere na sexualidade de mulheres gordas?
Enviado por alexandre em 15/04/2024 15:12:34

A gordofobia é uma realidade latente na sociedade, e interfere em diversas áreas na vida das pessoas, como na sexualidade

A gordofobia, ainda hoje, é uma realidade latente na sociedade, que interfere em diversas áreas na vida das pessoas, como na sexualidade. A atriz Fabiana Karla, durante participação no programa Surubaum, afirmou que existe um olhar sobre mulheres gordas de que elas não seriam sexuais ou interessantes o suficiente.

 

Além de toda a questão estética e do que a sociedade padronizou como “bonito”, existem preconceitos e crenças errôneas referentes a possíveis limitações dos corpos gordos em fazer sexo e sentir prazer — na mesma linha de pensamento de que pessoas gordas, necessariamente, não são saudáveis.

 

Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Thalita Cesário, a raiz de toda a problemática é o padrão estético da magreza e dos corpos “perfeitos”, que se perpetuou com a internet e com as representações midiáticas, tanto no audiovisual tradicional quanto na indústria pornográfica.

 

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Ao mesmo tempo em que marginaliza corpos gordos, a sociedade também os fetichiza, construindo um modus operandi que Fabiana Karla chama de “menina pantufa”: que servem e são boas para ficar dentro de casa, mas causam vergonha para sair com elas na rua. Isso surge da ideia de que se relacionar com mulheres gordas seria algo “errado” ou que precisaria ser feito “escondido”, criando uma aura de fetiche em torno delas.

 

“Existe a atração física e o desejo por pessoas gordas, afinal elas são também atraentes e desejáveis, mas há também um preconceito de assumir ou ser visto com alguém que está fora do padrão. Segue o mesmo raciocínio de sermos o país que mais mata pessoas trans ao mesmo tempo que somos o que mais consome pornografia com essas pessoas. Vem do fato de não assumir seu real desejo e vontades”, compara.

 

Pés de casal na cama após o sexo - Metrópoles

 Foto: Reprodução

 

Além de interferir na forma como são enxergadas na sociedade, os padrões interferem também no jeito que mulheres gordas se enxergam. Em meio a isso, elas precisam encontrar ferramentas para alimentar a autoestima, aceitação e amor-próprio que não é incentivado pelo mundo exterior. Isso, fatalmente, pode prejudicar a sexualidade dessas mulheres.

 

“A autoaceitação corporal é fundamental na vida sexual das pessoas, promove confiança e permite uma exploração do prazer e da intimidade. A sexualidade está diretamente ligada à autoestima. Com autoconhecimento e autoaceitação, é possível se entender como ser ‘desejante’ e desejável.

 


 

Por este caminho é que se chega a uma relação íntima, amorosa, prazerosa e saudável consigo e com as outras pessoas”, elucida a especialista.Para isso, a sexóloga indica, além de psicoterapia e terapia sexual, buscar referências de beleza em pessoas que as representem. “Parar de seguir pessoas que não agregam nesse processo, que usam filtros e que fazem terrorismo alimentar e corporal é um bom passo. Sozinho é um processo mais difícil, mas não impossível. E com acompanhamento profissional, o trabalho se torna mais fácil e assertivo”, finaliza.

 

Fonte: Revista Veja

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Brasil : Através do cultivo de frutos nativos, povo Paiter Suruí reverteu desmatamento da Terra Indígena Sete de Setembro
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:44:54

O modo de vida tradicional do povo Suruí está ligado ao uso da floresta e às atividades extrativistas


Há quase 20 anos, o povo Paiter Suruí tem investido na agrofloresta para restaurar as áreas desmatadas por invasores dentro da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro. Cerca de 1 milhão de mudas de frutos nativos já foram plantadas em aldeias localizadas em Rondônia.

"Nós juntamos os nossos conhecimentos tradicionais de manejo da floresta com a ciência de homens não indígenas e decidimos plantar as mudas para reflorestar nosso território", explica o líder indígena, Almir Suruí.

A TI Sete de Setembro, que é habitada por indígenas Paiter Suruí, está localizada entre os estados de Rondônia e Mato Grosso, em uma área de 248.146 hectares. O modo de vida tradicional do povo Suruí está ligado ao uso da floresta e às atividades extrativistas.

Paiter Suruí recuperam áreas desmatadas com cultivo de frutos nativos dentro de aldeias em Rondônia. Foto: Emily Costa/Rede Amazônica

Pamine - o renascer da floresta 

De acordo com Almir Suruí, a ideia de reflorestamento surgiu por volta do ano de 2000, quando foi elaborado um plano de gestão de 50 anos do território com ajuda da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e outros órgãos ambientais. A principio, os levantamentos feitos revelaram que:

7% da floresta da TI Sete de Setembro estava desmatada;
17 espécies de árvores da região tinham sido extintas.

Isso porque durante o período de colonização e antes da demarcação das terras (por volta de 1920 até 1980), quando não indígenas habitavam a área, houve exploração dos recursos naturais, como extração ilegal de madeira. 

Preocupados com a situação do território, o povo Paiter Suruí decidiu criar o projeto "Pamine", que na língua Tupi-Mondé dos Suruí, significa "o renascer da floresta'". O objetivo do projeto era devolver para a floresta tudo aquilo que dela foi retirado.

"Nós decidimos que íamos recuperar as áreas que foram desmatadas e plantar as árvores que foram tiradas pelos invasores e madeireiros. É o enriquecimento da floresta, são as metas que temos para cuidar do nosso território", explica Almir Suruí.
A Kanindé destinou as mudas de espécies de madeiras nobres, recebidas por meio de uma doação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O plantio é realizado em formato de mutirão e envolve todos os indígenas da comunidade.

Almir Suruí explica que o projeto teve início com uma família do clã "Gamep Suruí", na aldeia Lapetanha, e se expandiu para várias aldeias do mesmo e de outros clãs.

De acordo com os dados do Terra Brasilis, plataforma desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 15 anos, cerca de 51,42 km² de áreas foram desmatadas dentro da TI Sete de Setembro: o que corresponde a 1,5% do desmatamento da Amazônia Legal nesse período.

Ainda de acordo com a plataforma, das 31 Terras Indígenas declaradas na Amazônia Legal, a Sete de Setembro é uma das que apresentam os menores índices de desmatamento, na 23º posição do ranking.

Povo Paiter Suruí trabalha com agricultura familiar e agroflorestal, sempre aliados a sustentabilidade. Foto: Emily Costa/Rede Amazônica

Agrofloresta e agricultura familiar 

Uma das primeira espécies plantadas foi a palmeira tucumã: espécie que simboliza início do reflorestamento do povo Suruí. Atualmente a árvore é utilizada na confecção de artesanatos (feito por mulheres das aldeias) e na alimentação tradicional dos indígenas.  

O presidente da Cooperativa Indígena Garah Itxa do povo Paiter, Celso Suruí, explica que foram selecionadas mudas que pudessem servir para alimentação, uso tradicional e também contribuíssem para a geração de renda das comunidades, como:


  • Babaçu
  • Pupunha
  • Castanha-do-Brasil
  • Manga
  • Abacate
  • Bananeira
  • Cacau
  • Sumaúma e outras.

Como tudo começou 

Invasores que entraram na TI Sete de Setembro, fizeram plantações de café e as abandonaram quando foram retirados. Após o contato com a sociedade não indígena, os Paiter perceberam que esse café era uma cultura lucrativa que poderia contribuir para o desenvolvimento de sua comunidade.

"A gente precisa de dinheiro para nos desenvolver, mas cultivamos café com a floresta em pé. Porque a floresta também nos traz qualidade de vida e o nosso desenvolvimento",
explica Celso

Atualmente, o povo Paiter Suruí trabalha com agricultura familiar e agroflorestal, sempre aliados à sustentabilidade. Os frutos produzidos dentro da terra indígena, além de gerarem renda, também contribuem para alimentação e manutenção da forma de vida desses povos. 

Brasil : Pecuarista investiu R$ 25 milhões em substâncias tóxicas para desmatar 80 mil hectares no Pantanal
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:39:21


Áreas do Pantanal, em Mato Grosso, destruídas por agrotóxicos. Foto: reprodução

O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, proprietário de 11 fazendas em Barão de Melgaço, Mato Grosso, é acusado de desmatar uma extensa área do Pantanal para plantar capim e fazer pasto para boi, conforme a reportagem do Fantástico, da TV Globo.

Durante um período de três anos, Lemes aplicou herbicidas extensivamente, conforme revelado por notas fiscais apreendidas, totalizando um gasto impressionante de R$ 25 milhões apenas em agrotóxicos. As áreas desmatadas abrangem 80 mil hectares, equivalente à dimensão da cidade de Campinas, São Paulo.

Os investigadores afirmam que o objetivo do fazendeiro era eliminar a vegetação mais alta, resultando em extensas manchas cinzas na paisagem, caracterizadas pela perda total de folhagem nas árvores. Esse fenômeno, conhecido como desfolhamento químico, é obtido através de pulverizações aéreas criminosas, despejando toneladas de agrotóxicos sobre a vegetação preservada.

De acordo com informações da Secretaria, Lemes utilizou 25 tipos diferentes de agrotóxicos, incluindo um com a substância 2,4-D, similar à presente no infame “agente laranja”, utilizado pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. Este herbicida era empregado para desmatar florestas e expor soldados inimigos escondidos sob a vegetação.

Vale destacar que as propriedades de Claudecy vão ser administradas por uma empresa escolhida pela justiça até que terminem as investigações sobre o crime ambiental.

Brasil : Saiba porque as crianças são mais abertas ao mundo espiritual
Enviado por alexandre em 12/04/2024 17:08:43

Percebeu que as crianças são mais próximas da espiritualidade? Saiba o motivo dos pequenos serem tão próximos do mundo espiritual

As crianças são grandes bênçãos que uma pessoa pode ter. Além de carregarem consigo uma imensa alegria, são tão doces e puras que se tornam naturalmente mais próximas do mundo espiritual. Conversamos com Luciene de Oliveira, jornalista e espiritualista, para entender esse comportamento ligado aos pequenos.

 

Por que as crianças são mais sensíveis ao mundo espiritual? A escritora defende que, nessa fase, o espírito ainda não está totalmente ligado ao corpo e fica transitando entre os dois mundos. “Somada à imaginação dos pequenos, a sensibilidade se expande. O caso de amigos imaginários é um misto de espiritualidade com essa imaginação”, acredita.

 

Luciene explica com a visão cristã a sensibilidade infantil ao mundo espiritual.“Jesus disse: – Vinde a mim as criancinhas. Ele se referia à pureza das almas nos primeiros anos de vida. Isso se explica pelo fato do processo reencarnatório durar em média sete anos. A ciência chama isso de primeira infância e se refere a um momento que deixa mais marcas profundas no ser humano, seu processo de construção”, afirma.

 

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Como desenvolver a espiritualidade em crianças?

 

É essencial conhecer bem a criança e a interpretação vai variar de acordo com a crença dos adultos. “Muitas crianças falam e agem com uma empatia tão grande, que só podemos entender como uma boa influência vinda dos espíritos.O amigo imaginário pode ser só imaginário mesmo ou um mentor que se manifesta. Medo, pesadelos e terror noturno devem ser tratados com muita atenção”, alerta.

 

Crianças podem ser obsidiadas? - Editora EME

 Fotos: Reprodução

 

Caso não acredite no mundo espiritual, a espiritualista recomenda apenas acolher e respeitar a criança. “Quem não acredita no mundo espiritual pode ajudar com abraços, palavras de carinho e incentivo. Assim, quem acredita, junta isso com orações e acompanhamento em casas religiosas”, diz.“Porque durante a infância o espírito não está 100% conectado ao corpo. À medida que crescemos, estamos mais ligados à matéria, portanto, menos sensíveis ao mundo espiritual”, reforça Luciene.

 


 

Através de orações e da prática de boas ações. “Nossos mentores estão o tempo todo ao nosso redor, dando conselhos e orientações. Aliás, quanto mais nos conectamos a eles, através da prece e da caridade, mais sensibilizados estamos e conseguimos atingir uma linda conexão”, finaliza.

 

 Fonte: João Bidu

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Brasil : Líder Yanomami pede que papa Francisco ajude Lula a salvar seu povo
Enviado por alexandre em 12/04/2024 09:53:43

Davi Kopenawa se encontrou com papa Francisco no vaticano. Invasão das terras Yanomami por garimpeiros ilegais tem causado desnutrição e mortes


O líder Yanomami Davi Kopenawa se encontrou com o papa Francisco nesta quarta-feira (10) para pedir apoio aos esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em salvar o seu povo.

Os yanomami, cuja população é estimada em cerca de 31 mil pessoas, vivem na maior Terra Indígena do Brasil, nos Estados de Roraima e Amazonas. A invasão das terras por garimpeiros ilegais tem causado desnutrição e mortes.

Foto: Vatican Media/Divulgação

"Pedi ao papa (para) dar apoio ao governo Lula, porque Lula precisa de companheiros. Sozinho não consegue. A política não quer que Lula resolva", disse Kopenawa aos repórteres.

"O papa falou que vai conversar com ele." 

Kopenawa, um xamã que cofundou e preside a Hutukara Associação Yanomami (HAY), que faz campanha pelos direitos indígenas e pela preservação da Amazônia, encontrou-se com Francisco no Vaticano.

Ele mencionou a contaminação da água por mercúrio - usado por garimpeiros na mineração ilegal - como uma das maiores ameaças à sua comunidade, junto do desmatamento para a criação de gado e o cultivo da soja.

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou contaminação por mercúrio em nove aldeias do território Yanomami, a partir de amostras de cabelo de cerca de 287 indígenas coletadas em outubro de 2022.

O território Yanomami, uma área aproximadamente do tamanho de Portugal, tem sido invadido por garimpeiros há décadas, mas as incursões destrutivas se multiplicaram nos últimos anos, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro desmantelou proteções ambientais.

Desde sua posse no ano passado, Lula tem liderado esforços para expulsar os garimpeiros ilegais do território. Em janeiro, o governo anunciou 1,2 bilhão de reais em ajuda para áreas indígenas.

Francisco tem feito da defesa do meio ambiente um dos pilares de seu papado e condenado repetidamente o saque de recursos naturais na Amazônia e em outros lugares.

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