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Brasil : RECESSÃO
Enviado por alexandre em 11/08/2017 16:42:46


Desempregado, ex-executivo vive no Aeroporto Santos Dumont

Laptop no colo, falando ao celular e bem vestido: a imagem lembra a de um empresário sobregarregado de trabalho. A cena, no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, é corriqueira. O protagonista, no entanto, vive uma realidade bem diferente da que aparenta ter. Vilmar Mendonça, de 58 anos, está desempregado e, desde 2016, "bate ponto" no terminal. Durante o dia, ele usa a área de embarque, a internet, o banheiro e a água do local. À noite, quando o aeroporto fecha, não há mais o que fazer, senão pegar suas coisas e ir dormir na rua.

Vilmar conta que foi executivo de grandes empresas, com vasta experiência na área de recursos humanos. Ele diz ser mais uma vítima da crise econômica, agravada pela derrocada financeira do governo do estado. Apesar de apresentar bom currículo e formação, ele lamenta que, desde 2015, tem dificuldades para voltar ao mercado de trabalho. Vilmar é um dos milhares de desempregados do estado. Segundo os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, no Rio há, atualmente, 1,214 milhão de desempregados. No Brasil, são 14,176 milhões de pessoas sem carteira assinada. Ao mesmo tempo, as ruas vão se enchendo. De acordo com um levantamento da prefeitura, há 14.279 sem-teto na cidade, que dormem ao relento.

O currículo que Vilmar faz questão de exibir é rico: ele foi gerente de grande grupos privados. Em 1977, ao 16 anos, saiu da cidade de Itajaí, em Santa Catarina, onde morava, e foi estudar em São Paulo. Lá, formou-se pela Faculdade Metropolitana Unidas (FMU) e se tornou especialista em recursos humanos. Em dezembro de 2012, após perder o emprego, saiu de vez de São Paulo e veio tentar a vida no Rio.

Aqui, segundo ele, prestava consultorias e auditorias esporádicas — “um mês aqui, dois ali” —, mas sem emprego fixo:

— Passei por toda aquela escadinha do RH, fui assistente, analista, encarregado, supervisor e até gerente. Vim para o Rio, mas, em 27 de fevereiro de 2013, sofri um assalto. Estava na rua, no meio do bloco, e roubaram meu cartão, não sei como fizeram isso. Até hoje não sei. Fizeram saques e compras no meu cartão, mas aí não deu em nada. Não consegui resolver e acabei me conformando pelo fato de não terem tirado a minha vida, só levaram o meu dinheiro. E tem tantas histórias de que as pessoas matam por pouca coisa.

A partir daí, segundo relatou, não conseguiu mais trabalhar, foi ficando endividado.

- A coisa foi decaindo. Não consegui. Veio a Lava-Jato e o Rio de Janeiro entrando em falência, como é sabido. A gente só ouve que as pessoas não estão nem recebendo. E, por mais que todo dia eu mande currículo, todo dia eu tente alguma coisa, até mesmo fugindo um pouco da minha área e me colocando à disposição para pegar qualquer coisa para sobreviver, não flui — contou ele.

ESCOLHA ÚNICA E DÍFICIL

Diante da crise financeira em que se encontrava, Vilmar afirmou que não teve alternativa. A grana, o pouco que lhe restava, já não dava mais para pagar as contas nem lugar para morar. Em janeiro de 2016, decidiu ir para as ruas.

— O dinheiro foi acabando, e eu precisava escolher um lugar onde fosse um pouco mais seguro, que é o caso aqui do aeroporto, onde - na proximidade tem um local, ali - que oferece um alimento (ONGs), na horário certo, eu vou lá e pego. Procuro não ter contato com ninguém, até para não me contaminar. A gente sabe muito bem, infelizmente os moradores de rua se contaminam com maior rapidez, eles acabam se drogando, acabam entrando em vícios de bebida, acabam perdendo as suas virtudes. E eu não vou deixar chegar a esse ponto. Isso está fora de questão — garantiu.

O ex-executivo disse que se vira como pode para sobreviver:

— Comecei a aceitar ajuda de terceiros. Eu não peço, sei que as ONGs vão lá e fornecem. Então vou lá e, simplesmente, busco. Às vezes dava um desespero e eu ia lá e alugava uma vaguinha (em lugares que alugam quartos). Mas aí não dava mais porque, até para você fazer uma entrevista, você gasta muito. Outro dia fui fazer uma entrevista em Niterói e gastei aquilo que não podia gastar. O transporte custa caro, tem currículo, isso, mais aquilo. E ficando na rua, não gasto nada. É uma questão terrível, mas eu procuro me esquivar de contato com outros moradores de rua. Eu não deixo transparecer que estou na rua — afirmou Vilmar, acrescentando que agora — a situação tomou uma amplitude que não tem mais jeito, todo mundo vai saber quem sou eu.

Apesar de efetivamente estar afastado do mercado, ele garante que tenta se atualizar para estar preparado quando puder voltar ao trabalho. Ou seja, quando conseguir um novo emprego.

— Eu desenvolvo projeto de integração de funcionário e alguns tipos de auditorias que algumas empresas pedem para saber como os funcionários estão agindo, se comportando, por exemplo. Projetos para eles terem uma análise de como é o atendimento deles perante aos consumidores. Então fiz alguns projetos dessa forma. Mas efetivamente não estou trabalhando. Estudo, me atualizo e desenvolvo projetos para não ficar fora do mercado, pelo menos em questão de conhecimento — acrescentou.

Na última semana, no entanto, após conceder uma entrevista para um jornal francês, o especialista de RH começou a receber ligações e mensagens nas redes sociais, enviadas por pessoas do Brasil inteiro e de fora: França, Suíça e Alemanha. Todas elas, de acordo com ele, oferecendo oportunidades de trabalho, dinheiro e até moradia. Algumas mensagens foram mais ousadas, ele recebeu pelo menos dois pedidos de namoro por e-mail.

— Foram muitas mensagens e propostas. Ainda não vi tudo direito. Ainda não sei dizer o número. Estou até meio perplexo com tudo isso. Mas vou ver e responder e responder todas as mensagens. Como você viu, quando chegou, meu telefone não para mais de tocar e minhas redes sociais estão lotadas de mensagens. Já falei com algumas pessoas, e falei com representantes de empresa. Devo fechar com uma delas, mas ainda não quero dar detalhes — disse ele, enquanto se preparava para um outra entrevista de emprego, que aconteceria ali mesmo, minutos depois de conceder entrevista ao GLOBO.

Vilmar também explicou como tem sido sua rotina nesse período em que vive em condições de rua.

— Quando o aeroporto está quase fechando, eu troco de roupa. Tenho uma para dormir. Eu me transformo. Tenho uma pessoa de confiança aqui, que guarda o laptop e o celular para mim. As outras coisas deixo num saco preto, e deito a cabeça sobre ele, também tenho meu cobertor. Quando chega às 4h da manhã, me levanto - durmo aqui em frente. Sempre acordo cedo, até para não saberem que sou morador de rua. Como a comida dessas ONGs, que passam de segunda a segunda, algumas dão até café. Fico utilizando a internet que está aqui, mandando e-mail e rezando que alguém me procure — disse ele.

Banho, Vilmar contou que toma na praia, principalmente no verão. Para tirar o sal do corpo, ele diz que leva água potável do aeroporto ou usa os chuveirinhos dos quiosques, onde geralmente paga R$ 1 - dinheiro que ganha de terceiros e guarda para os dias mais necessitados. As roupas, segundo ele, também são lavadas da mesma forma. Quando não dá mais para usar, ele joga fora e pega outra oferecida pelas ONGs - sempre roupas sociais.

O ex-executivo relatou ainda que até hoje ninguém do aeroporto o abordou interessando em saber o que ele faz ali todos os dias:

— Isso que é um negócio interessante. Até hoje nunca ninguém veio para mim dizer: “Você é morador de rua”, ou veio me incomodar. Eles (os seguranças) incomodam até a outras pessoas, a mim não, porque tenho essa aparência dentro do aeroporto. Eles ficam com uma interrogação porque todo dia eu estou aqui, e todos dias eles estão aqui. Eles já me viram no Facebook. E, no Facebook, vão ver quem? A imagem que você está vendo agora: um executivo. Você vai dizer que sou morador de rua? Não. Você vai ver a imagem de um executivo que trabalhou em São Paulo. Então, aqui eles me tratam como um mestre, chefe, um doutor, com aquela educação de como se estivessem falando com um executivo.

Segundo Vilmar, durante este período, nem mesmo sua mãe sabia sobre a situação em que ele se encontrava no Rio.

— Ela mora sozinha. É uma pessoa idosa e, em hipótese alguma, eu queria que ela tivesse conhecimento sobre isso. Lá (Itajaí), eles estavam acostumados a me ver chegando de avião no Aeroporto dos Navegantes. Agora vão saber. Eu já avisei a ela e disse que estava tudo bem e que isso foi inevitável. Disse que estou bem de saúde e que foi uma escolha que tive que fazer. Mas, da mesma forma que eu entrei nesse buraco, eu quero sair, estou saindo. Claro que, em situações muitos esporádicas, ela me ajuda — concluiu ele, dizendo que orgulho não o deixou voltar para Itajaí.

— Ela sabe como eu sou. Um cara que saiu aos 16 anos de idade da cidade pequena, numa época de ditadura, não vai ser agora, nessa globalização e já grandinho, que vai passar dificuldade. Se eu não passei naquela época, a minha mãe é bem inteligente e vai saber que seu filho está extremante preparado, pelas funções que já exerceu e que comandou. Uma pessoa como eu, que foi suplente de vereador, que foi fundador de partido, assessor de prefeito, de deputado, já teve com presidente da República, Tancredo Neves — lembrou.

Como um típico virginiano, Vilmar disse que, inicialmente, não se adaptou aos albergues da cidade porque ele é muito metódico e, além disso, para alugar um quarto, por exemplo, com condições de moradia, era impraticável, por causa dos preços.

— A manutenção de uma pessoa hoje no Rio de Janeiro é cara. Alugar um quarto, almoçar, jantar, tomar um café, comprar roupa, pegar ônibus, por menos de R$ 1.500 você não faz isso, porque qualquer refeição custa R$ 13, R$ 14 e R$ 15. Se for na feira, custa caro. Qualquer vaga, não é nem quarto, custa R$ 400. Além disso, sou aquele cara que gosta de tudo certinho, roupa dobradinha. Se vejo um quadro torto, vou lá e arrumo. Um cara que sabe se comportar, que sabe se condicionar com as pessoas. Então, se estou numa vaga e chega um companheiro que dorme na cama de cima, com a roupa fedendo, cigarro na boca, jogando a toalha suja em qualquer lugar, isso realmente me afeta.

Sobre a experiência e expectativas para o futuro, ele disparou:

— Depois que eu me restabelecer profissionalmente, uma coisa que eu quero fazer é retornar a todos que manifestaram apoio, quero procurar essas ONGs que estão me ajudando e estabelecer uma parceria com elas. Isso me trouxe uma experiência de vida. Pequei em algumas coisas. Por que? Porque eu tive grandes oportunidades na vida e deixei elas escaparem pelo excesso de preciosismo.

Com a repercussão do caso agora, ele diz que tem medo de ser mal visto por isso:

— Mas é algo que não está acontecendo. Pelo que estou vendo, as pessoas estão de prontidão comigo e estão torcendo. Quero me estabelecer, quero voltar ao mercado e quero estar sendo aquilo que eu sempre fui: melhor, comprometido. Aquele comprometimento com as empresas, quando eu entro, não entro como aquele funcionário que está esperando para bater o ponto e receber o pagamento no dia 5. Eu bato na tecla e desenvolvo o trabalho. Quando estou no RH, cobro isso. O profissional tem que ser comprometido como se fosse o dono da empresa.

Priscilla Melo, integrante da ONG Vidas Invisíveis, umas das tantas que ajudaram Vilmar, disse que ele é uma exceção:

— O Vilmar foge totalmente ao perfil das pessoas que estão em situação de rua. Um repórter francês queria um personagem e me pediu ajuda. Indiquei o Vilmar porque ele era o único com essas características. Há dois meses, presto assistência a ele. Via que ele era diferente, fica sempre distante, não se mistura com os outros moradores de rua e pedia apenas roupas sociais. Isso me chamou a atenção e fui atrás da história dele. Desde então acompanho e tenho encaminhá-lo para as vagas de emprego que fico sabendo.


FOLHA MAX

Brasil : TURISMO
Enviado por alexandre em 11/08/2017 16:24:43


Com voo direto para Belém, cuiabanos chegarão aos EUA em apenas 8h30; entenda
A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta sexta-feira (11) a intenção de uma importante adição à sua malha aérea. Cuiabá terá uma ligação direta com a cidade de Belém (PA) a partir de dezembro, o que possibilitará uma conexão imediata com os Estados Unidos da América. Isso porque, a partir da mesma data, a companhia começará a operar a rota entre a capital paraense e Fort Lauderdale (Miami). Com isto, os cuiabanos poderão chegar á ‘Terra do Tio Sam’ em aproximadamente 8h30 de viagem.


A companhia já fez o pedido à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar um voo direto entre Cuiabá e Belém. Sendo assim, os mato-grossense terão uma conexão imediata para Fort Lauderdale (Miami). A aeronave deverá sair às 09h25 do Aeroporto Internacional Marechal Rondon e tem chegada prevista para às 12h10, na capital paraense.

A decolagem para os Estados Unidos acontece às 13h15 e tem chegada prevista para às 17h30, no horário local de Fort Lauderdale. A rota, que será operada com o A320neo, primeiro narrow body da companhia fabricado pela Airbus, que tem capacidade para 174 passageiros, deverá ser feita em aproximadamente 06h30. As operações devem ter início no dia 10 de dezembro.

Com isto, os cuiabanos poderão chegar aos Estados Unidos da América com apenas 8h30 de viagem. Contando o tempo da conexão imediata em Belém (PA), o tempo total será de apenas 09h30. “Os clientes não precisarão mais ir a São Paulo para chegar à Flórida em viagens cansativas, com cerca de 16 horas de duração. Vai ser possível sair de Belém e chegar a Fort Lauderdale em seis horas e meia, menos tempo que um voo São Paulo/Miami, por exemplo”, afirma Abhi Shah, vice-presidente de Receitas na Azul.

“A rapidez e a praticidade no acesso aos EUA são os pontos fortes dessa ligação e de todos os ajustes que serão feitos em Belém. Queremos expandir as opções dos Clientes da região com a conectividade e a oferta de voos em vários dias da semana”, comenta ainda Abhi.

As cidades com conexão imediata para Fort Lauderdale (Miami) são: Cuiabá, Fortaleza, São Luís, Santarém, Recife, Altamira, Marabá, Macapá, Teresina (escala em São Luís), Manaus (escala em Santarém) e Goiânia (escala em Cuiabá). Além disso, espera-se que os clientes do interior de Mato Grosso e de Porto Velho (RO), também utilizem a rota.

A companhia oferecerá um serviço de bordo diferenciado para o voo que durará, aproximadamente, seis horas e meia. Os clientes podem ainda experimentar o Azul Play, sistema de entretenimento gratuito com filmes e séries disponíveis por meio de um aplicativo baixado no próprio smartphone, tablet ou laptop do cliente.

As aeronaves dispõem de tomadas de energia entre as poltronas além de entradas USB individuais. A família dos A320neo incorpora as mais recentes tecnologias de motores e sharklets, que, juntos, proporcionam mais economia de combustível. Todos os novos voos foram submetidos à aprovação das autoridades competentes e a companhia aguarda para dar início à venda dos bilhetes.

Confira abaixo os horários e dias da semana em que os voos serão operados:

Belém / Cuiabá *Novos Voos*
A partir de dezembro/2017
Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
Cuiabá

9h25

Belém

12h10

Segunda, quarta, sexta e domingo
Belém

5h45

Cuiabá

8h40

Segunda, quarta, sexta e domingo

Belém / Fort Lauderdale *Novos Voos*
Alta Temporada - 10/12/2017 a 16/02/2018
Voo

Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
8726

Belém

13h15

Fort Lauderdale

17h30

Segunda, quarta, sexta e domingo
8727

Fort Lauderdale

20h15

Belém

4h10

Segunda, quarta, sexta e domingo
Baixa Temporada: a partir de 17/02/2018
Voo

Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
8726

Belém

15h10

Fort Lauderdale

20h15

Segunda, quarta, sexta e domingo
8727

Fort Lauderdale

22h15

Belém

5h10

Segunda, quarta, sexta e domingo

Brasil : TRÂNSITO
Enviado por alexandre em 10/08/2017 19:04:03


Comissão da Câmara aprova pagamento de multa de trânsito só após recurso
Atualmente, multas são devidas, independentemente do julgamento, após prazo para recorrer

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (8) proposta que suspende o efeito de multas de trânsito até a decisão em última instância do órgão julgador.

Pela proposta, o condutor autuado por desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro só será obrigado a pagar a multa caso não apresente recurso em sua defesa no prazo estabelecido ou após o recurso ter sido negado pela Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) do Departamento de Trânsito (Detran).

Atualmente, logo após o encerramento do prazo para apresentação de recurso à Jari, o condutor já fica obrigado a pagar a infração, mesmo antes do julgamento do recurso.

Pagamento será após julgamento
Arquivamento

O texto estabelece que, caso o recurso interposto não seja julgado em até 120 dias após a apresentação, o auto de infração será arquivado e o seu registro julgado insubsistente.

Ao analisar cada projeto isoladamente, o relator na CCJ, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), apresentou diversas emendas para corrigir falhas de redação e de técnica legislativa. Entretanto, defendeu a constitucionalidade e a juridicidade de todas as propostas.

“As proposições têm em vista, entre outros objetivos, atender ao princípio da razoabilidade no setor de trânsito, de forma a minorar a possibilidade de abusos por parte da autoridade competente”, sintetizou.

O substitutivo também prevê que todas as decisões da Jari deverão ser devidamente motivadas, ou seja, justificadas. Atualmente, o órgão não precisa justificar os motivos que o levaram a acatar ou rejeitar o recurso apresentado pelo condutor.

O texto ainda altera o CTB para permitir que os Detrans de cada região possam regulamentar, por meio de sinalização, velocidades inferiores ou superiores às previamente estabelecidas no Código de Trânsito, desde que tomem como base critérios técnicos definidos pelo Contran.

O texto aprovado, o projeto de lei original e todos os 19 projetos apensados seguem para análise do plenário da Câmara dos Deputados.


DIÁRIO DO PODER

Brasil : A SOLUÇÃO
Enviado por alexandre em 10/08/2017 18:25:10



Loja cria uma inusitada toalha para os seios e divide opiniões

Se você sofre com suor nos seios durante dias quentes, acha irritante ter que lidar com eles depois do banho ou quer uma opção confortável e que ofereça sustentação, não se preocupe mais: a loja Ta Ta Towel trouxe a solução para você.

A peça é uma espécie de toalha para ser usada nos seios e é chamada no site de “loungewear”, que quer dizer uma roupa confortável e fácil de usar. O Ta Ta Towel é vendido on-line e custa US$ 45, aproximadamente R$ 140.

Erin Robertson é a criadora e fundadora da marca. Ela conta um pouco a sua inspiração para o produto:

Estava me arrumando para um encontro e não conseguia parar de suar. Tentei tudo: coloquei toalhinhas debaixo dos seios, passei talco em mim e até coloquei uma camiseta enrolada debaixo dos peitos, mas nada funcionou. Aprendi a costurar e fiz protótipos do que tinha em mente para solucionar isso.

Entreguei as minhas toalhas para alguns amigos para feedback. Para a minha surpresa, a toalha ajudava muita gente de formas diferentes. Uma amiga tinha erupções de pele debaixo dos seios por causa do suor e da umidade. Depois de usar a toalha, essas lesões desapareceram. Mulheres grávidas e que amamentam também usam e elogiam a Ta Ta Towel.

Fonte: Metrópoles

Brasil : MEIO AMBIENTE
Enviado por alexandre em 09/08/2017 17:48:15


Fundo Amazônia vai investir R$ 150 milhões em novos projetos de conservação


Vista aérea de floresta e rios da AmazôniaValter Campanato/Agência Brasil

O Fundo Amazônia abre hoje (9) chamada pública para projetos de conservação e uso sustentável da floresta com foco em atividades produtivas sustentáveis. Serão selecionados até dez projetos na Amazônia Legal, que receberão de R$ 10 milhões a R$ 30 milhões. O total financiado será de R$ 150 milhões.

"Queremos aumentar a base de projetos e entidades que possam receber do Fundo Amazônia e fazer uma aplicação de recursos mais ágil e efetiva", disse a diretora de Gestão Pública e Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marilene Ramos.

O fundo é gerido pelo banco, em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, e mantido com recursos de doações, destinadas a projetos de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da floresta. Em seus 8 anos de atuação, o Fundo Amazônia já investiu cerca de R$ 1,4 bilhão em 89 projetos de diferentes segmentos e regiões da Amazônia Legal.

Os projetos da nova chamada pública deverão trabalhar para o fortalecimento da atividade econômica de comunidades que possam atuar como guardiões da floresta, como povos e comunidades tradicionais, populações ribeirinhas, famílias assentadas pela reforma agrária, projetos de agricultura familiar, povos indígenas e quilombolas que vivem na Amazônia Legal.

Para o BNDES, essas comunidades têm um papel fundamental na defesa da Amazônia, pois trabalham de forma natural com os recursos da sociobiodiversidade florestal, gerando renda e desenvolvimento econômico e social. Ou seja, elas valorizam a floresta em pé, pois tiram de lá o seu sustento.

Os projetos poderão ser apresentados por associações, cooperativas, fundações de direito privado e empresas privadas, na modalidade aglutinadora. Ou seja, a entidade proponente deverá aglutinar pelo menos três subprojetos de outras organizações, de forma integrada e coordenada. Eles terão que abranger pelo menos uma das seguintes atividades econômicas: manejo florestal madeireiro e não madeireiro, incluindo manejo de fauna silvestre; aquicultura e arranjos de pesca; sistemas alternativos de produção de base agroecológica e agroflorestal; e turismo de base comunitária.

O período de inscrição termina em 7 de dezembro de 2017 e a divulgação final dos aprovados está prevista para 13 de abril de 2018. As informações estão no site do Fundo Amazônia.

Outras duas chamadas serão feitas pelo fundo este ano. A primeira voltada para os municípios e a segunda para ações de restauração de áreas degradadas, o que vai contribuir para o compromisso brasileiro no Acordo de Paris de restaurar 12 milhões de hectares de florestas degradadas até 2030. Há a previsão ainda de outra chamada para apoiar projetos de assentamentos rurais.

Desmatamento na Amazônia Legal

As iniciativas vão reforçar as ações de preservação da floresta, após dois anos seguidos de aumento do desmatamento na Amazônia Legal. Desde 2004, o desmatamento na Amazônia foi reduzido em mais de 70%, após o segundo pico mais alto da história do monitoramento do bioma, com 27.772 km² de floresta derrubada naquele ano. De 2009 a 2015, o ritmo do desmatamento manteve-se estagnado em um patamar médio de 6.080 km² por ano.

A nova seleção de projetos foi anunciada hoje (9) durante a apresentação do Relatório de Atividades 2016 e dos resultados do Fundo Amazônia, para dar transparência e publicidade sobre os recursos do fundo, principalmente para os seus doadores.

Desde 2009, o Fundo Amazônia já recebeu um aporte de mais de R$ 2,8 bilhões, provenientes de três fontes: do governo da Noruega, cerca de 97,4% do total (aproximadamente R$ 2,775 bilhões); da Alemanha, com 2,1% (cerca de R$ 60,697 milhões); e da Petrobras, com 0,5% (R$ 14,7 milhões).

Em junho, durante a visita do presidente Michel Temer à Noruega, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, disse que o aumento do desmatamento na Amazônia, vai levar à redução das contribuições ao fundo este ano. Em 2016, foram mais de R$ 330 milhões, mas os valores para 2017 ainda não foram divulgados.

Durante o evento, a embaixadora da Noruega no Brasil, Aud Marit Wiig, confirmou que os pagamentos ao fundo refletem os resultados na redução do desmatamento, mas disse que o governo norueguês está satisfeito com os resultados do fundo. "As conquistas do Brasil nas últimas décadas são impressionantes e fizeram do país uma liderança global em questões de mudanças climáticas. Até 2015, os resultados eram massivos e enchiam os olhos. As recentes tendências do aumento do desmatamento não são encorajadoras e merecem reflexão, boas estratégias e esforços para reverter a situação", disse.

O primeiro compromisso da Noruega de doar até US$ 1 bilhão foi cumprido. Com o sucesso da pareceria, o país anunciou o aporte de mais aproximadamente US$ 600 milhões durante Conferência das Partes de Paris (COP-21). Entretanto, as doações vão acontecendo anualmente conforme as regras estabelecidas pelo governo do país, de atrelar os valores ao desmatamento do ano anterior, em comparação aos últimos dez ou cinco anos.

A diretora do BNDES, Marilene Ramos, explicou que a redução dessas doações não restringe os projetos que estão em execução pelo Fundo Amazônia e nem os que estão sendo planejados, já que o fundo ainda tem R$ 1,4 bilhão para serem investidos.

Segundo Marilene, com a declaração da primeira-ministra norueguesa, ficou a ideia errada de que os governos doadores têm ingerência sobre as políticas para a Amazônia. Ela explicou que o fundo é brasileiro e a definição de projetos é feita por um comitê orientador tripartite e estão em conformidade com as diretrizes do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e a Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+).

"Toda atuação do Fundo Amazônia é feita totalmente ancorada em política pública nacional", disse.


Fonte: Agência Brasil

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