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Brasil : MT X BAHIA
Enviado por alexandre em 04/09/2017 09:08:00


Mato Grosso x Bahia: a disputa pelo mercado do algodão e o que isso tem a ver com seu jeans


Mato Grosso x Bahia: a disputa pelo mercado do algodão e o que isso tem a ver com seu jeans
Líderes na safra nacional de algodão, os estados de Mato Grosso e Bahia, oferecem ao mercado características específicas de seus produtos: de um lado, a volumosa produção do Centro-Oeste, de outro, a brancura e qualidade da pluma nordestina. As distinções, embora sutis, interferem principalmente na hora da negociação e determinam o destino de cada lote. O assunto foi abordado pelo Agro Olhar, junto ao classificador Geraldo Pereira durante o 11º Congresso do Algodão, em Maceió - AL, na quarta-feira (29).


O profissional, que trabalha há 35 anos na área, atua agora em Luís Eduardo Magalhães - BA, e explica que as diferenças dependem da condição da lavoura, do clima, variedade e manejo. Deste modo, mesmo dentro dos estados é possível que existam disparidades de uma lavoura para outra. “Como na Bahia chove menos, o algodão de lá apresenta melhor qualidade na refletância, que é o brilho. O que determina isso é a luminosidade, que é maior na nossa região."

Tal particularidade agrega valor na comercialização porque indica a realização de um processo de tingimento mais fácil. "No algodão mais branco a indústria vai usar menos tinta para tingir, e também dá pra usá-lo para fazer peças especiais: camisa, roupa branca. Então é uma cor superior a outra, sendo considerada um branco-branco, diferente do branco médio creme. O primeiro se apresenta melhor, é mais bonito", diz. Já a resistência e o comprimento, segundo ele, são semelhantes nos produtos de ambos os lugares.

A pequena desvantagem comercial, infelizmente, não pode ser revertida pelos produtores mato-grossenses, uma vez que é determinada exclusivamente pelas especificidades do clima. "Lá chove quase na hora da colheita, e essa chuva tira a cera que fica na fibra, deixando menos brilhosa." O resultado é um algodão mais opaco e crespo, contra outro, mais sedoso e atrativo.

O produtor Ernesto Martelli, de Campo Novo do Parecis (401 km de Cuiabá), discorda do posicionamento. Para ele, que trabalha com a pluma há 13 anos a produção do Estado não perde em nada, e as chuvas, a exemplo desse ano, interferem pontualmente em algumas localidades, não causando prejuízos. "Esse ano achei que fosse colher algodão de ponteiro, que é o algodão que fica na ponta da planta após a chuva, mas isso não aconteceu. Além disso temos um grupo de produtores organizados, mais preparado", afirma.

Ao Agro Olhar, Geraldo reforçou que as diferenças não são suficientes para tornar o produto do centro-oeste inferior. "Não dá pra dizer que o de Mato Grosso é ruim. Talvez seja só mal padronizado, perdendo só brilho. O resto é parecido, não tem muito o que mudar. Fora que os números lá são muito maiores."

Hoje o Estado é responsável por mais de 60% da safra brasileira e deverá expandir sua produção em até 15% para a colheita de 2018/19.

Classificação, moda e o seu jeans rasgado

De acordo com Geraldo há dois tipos de classificação, o visual e o americano. No primeiro deles, o procedimento se dá em uma sala padronizada, com mesas, paredes e equipamentos da mesma cor. No segundo, o trabalho é de comparação. “Você vai ter uma caixa como parâmetro e a partir dela vai comparar e separar. Cada um tem uma finalidade”. A diferença de um tipo para o outro é de aproximadamente R$ 2,00 por arroba, a depender da tabela de negociações.
(Reprodução/Internet)
Já na indústria foi constatado que o algodão poderia apresentar tantos defeitos que a moda não conseguiria suprir as exigências do mercado com ele. “Ou faziam uma calça com o preço muito alto, que pouca gente ia comprar, ou achavam outro jeito. Aí, no lugar do defeito resolveram desfiar ou rasgar e isso virou moda”, explica.

De acordo com o classificador, na indústria um profissional expõe as peça à luz negra, marcando os defeitos no tecido e encaminhando para quem trabalha com essa proposta. “Antes de rasgar era manchado. A moda era manchar o jeans, aí depois isso começou a aparecer quando a calça ficava velha. Por isso é melhor rasgar, tudo é a criatividade”. Depois disso, não é mais possível identificar o que era ou não uma avaria.

Brasil : É RECORDISTA
Enviado por alexandre em 04/09/2017 09:02:31


Alemão estabelece recorde ao conduzir 29 canecos de chope por 40 metros
O alemão Oliver Struempfel conseguiu carregar 29 canecos de chope por uma distância de 40 metros neste domingo (3) durante o tradicional Gillamoos, na cidade de Abensberg, estabelecendo um novo recorde mundial. Ele tentou fazer a proeza com 31, mais dois dos canecos caíram antes do fim da prova. Struempfel disse que estava treinando para a façanha desde fevereiro.

EFE

Brasil : CADÊ ELAS?
Enviado por alexandre em 04/09/2017 08:56:49


As mulheres querem aparecer

Paula Cesarino Costa - Folha de S.Paulo (Ombudsman)

Um grupo de jovens de uma escola de Osasco debruçou-se sobre edições da Folha. Com o olhar fresco que a juventude proporciona, não ficaram presos àquilo que as páginas do jornal mostraram. Buscaram ausências que revelassem por si fatos concretos que não viram notícia.

"Cadê as mulheres?", perguntaram-me os jovens na sexta (1º), quando me sentei à frente de dezenas de alunos da Ateneu Rá Tim Bum para falar da Folha e do trabalho de ombudsman. Lembravam que as mulheres representam 51% da população do país. Questionavam por que, ao folhearem o jornal, praticamente não viram mulheres nem negros. As notícias traziam quase sempre homens brancos.

No início da semana, recebi e-mail da escritora Beatriz Bracher, com reflexão sobre edição da Folha.

"O alto da capa da Folha [de 20 de agosto] continha duas matérias: uma sobre a maneira como a crise econômica afeta a vida das pessoas, e a outra sobre o aumento do número de estupros coletivos no país. Entre as fotografias das pessoas entrevistadas sobre a crise econômica, havia apenas uma mulher (eram seis fotos). Para mim estava muito nítida a relação entre as duas informações, ou seja, a maneira como o mais importante meio de comunicação impresso no Brasil considera pouco a mulher como agente econômico diz muito sobre a maneira desqualificada como a mulher é vista e, assim, como pode ser atacada sem maiores censuras, inclusive, morais," escreveu a leitora.

O tema desta coluna se impôs com a notícia do juiz que soltou homem que havia sido preso após ejacular em uma mulher num ônibus.

O IBGE contabiliza que as mulheres correspondem a 43,8% de todos os trabalhadores e são responsáveis por 40,5% dos domicílios brasileiros. As mulheres reclamam de que tal papel econômico, político e social não se reflete nos jornais.

As mulheres não aparecem porque a sociedade é machista ou os jornais são cúmplices e corresponsáveis pela persistência desse machismo na sociedade? Qual o papel do jornal no questionamento da representação social da mulher e no enfrentamento do preconceito?

Em crítica interna, assinalei que é notável o esforço mais recente da Folha em produzir reportagens de temática feminista. Nos últimos dias, publicou levantamentos inéditos sobre violência contra a mulher: um revelava que o Brasil registra dez estupros coletivos por dia; outro, que São Paulo tem um feminicídio a cada quatro dias, em média.

Com frequência, a Folha aborda aspectos econômicos relacionados à questão de gênero. Mesmo com mais educação, mulheres ganham menos do que homens, atestou o jornal. Divulgou estudo que mostra que o abismo que separa os salários de homens e dos de mulheres dobra nos primeiros 15 anos de carreira.

O jornal abriu espaço a iniciativas feministas engajadas como o blog #AgoraÉQueSãoElas.

A maior presença da temática feminista, no entanto, não elimina os fios invisíveis que sustentam e alimentam a cultura machista na sociedade refletida no jornal.

Em respeito à diversidade, o jornal deve ir além do trato do tema específico em suas pautas. Precisa adotar mecanismos de detecção e controle de práticas que solapam a diversidade que defende em suas páginas. Para limitar-me aqui à questão de gênero, o jornal tem um papel decisivo na abertura de espaço para vozes de mulheres. Não só na contratação de repórteres, editoras e colunistas em seu corpo de funcionários, mas especialmente revendo práticas encasteladas.

É preciso refletir diuturnamente se a pauta ou cobertura reproduz práticas de fundo machista. Quantas mulheres aparecem como especialistas em economia, política e esporte? Mas o jornal não deveria ouvir os melhores independentemente do gênero? Será que o faz? Ou o predomínio masculino é resultado do piloto automático que reproduz condicionamentos machistas?

É fundamental ressaltar que essa discussão não pode jamais levar a uma decisão do tipo "sistema de cotas" para escolher personagens de reportagens ou selecionar especialistas a serem ouvidos. É, sim, necessário fazer um esforço para mudar comportamentos.

Como diz Beatriz Bracher, "mais importante do que matérias 'feministas', notícias sobre mulheres, reforço ao seu empoderamento (tudo isso é ótimo), é a existência da atenção de cada jornalista sobre o que está escrevendo, forma e conteúdo, qualquer que seja a matéria."

O que querem as mulheres? A pergunta freudiana tem resposta evidente: querem aparecer! Sim, como protagonistas.

Brasil : LUCRATIVO
Enviado por alexandre em 03/09/2017 16:20:35


Sindicatos criados só em 2017 superam a soma dos já existentes mundo afora
Abrir sindicato virou negócio mais rentável que abrir empresas

Brasil criou mais sindicatos este ano que países inteiros possuem

Vários países de tradição na área não conseguem superar o Brasil em número de sindicatos. Só nos primeiros oito meses de 2017 foram criados 215 no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, que autoriza a farra. O País soma hoje 17.288 sindicatos, correspondentes a mais de 90% de todos os sindicatos no mundo. Nos Estados Unidos, são 191 e no Reino Unido, berço das lutas trabalhistas, 152. Na Dinamarca, 18. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Virou negócio rentável: os 17 mil sindicatos brasileiros rateiam R$3 bilhões do “imposto sindical” extraído do salário dos trabalhadores.

O faturamento milionário explica a criação de tantos sindicatos. E Lula vetou a última tentativa do Congresso de obrigá-los a prestar contas.

A maioria dos sindicatos é controlada pela CUT, do PT, que só de imposto sindical fatura R$ 60 milhões por ano. Sem dar satisfações.

Trabalhadores rurais contribuíram com R$12 milhões para sindicatos, em 2016. Trabalhadores urbanos contribuíram cem vezes mais.

DIÁRIO DO PODER

Brasil : PRODUÇÃO
Enviado por alexandre em 01/09/2017 00:09:56



Café: produção mundial aumentou 28% na última década
A produção mundial do grão cresceu de 124 milhões da safra 2007/2008 para 159 milhões da safra 2016/2017

Metro Notícias
A produção mundial de café da safra 2007/2008 correspondeu a 124,4 milhões de sacas de 60 quilos, sendo 74,8 milhões de café arábica e 49,6 milhões de café robusta. Após uma década (safra 2016/2017), a produção global evoluiu para 159,1 milhões de sacas, das quais 98,8 milhões de café arábica e 60,4 milhões de café robusta, o que representa um acréscimo total de 28%. O consumo mundial teve acréscimo de 21,5%, pois era de 128 milhões de sacas e passou para 155,6 milhões. Nesse mesmo período, as exportações tiveram crescimento de 27%, passando de 100,2 milhões de sacas para 126,9 milhões de sacas, em nível mundial.

Esses dados e análises da conjuntura mundial do café, da última década em análise, entre outros de interesse para o setor, constam da publicação da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento –Mapa. O documento se chama Sumário Executivo Café, de agosto de 2017, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café.

A publicação contempla também, dados estatísticos referentes à performance da cafeicultura, tais como: Quadro de Suprimento Mundial, do Vietnã, Colômbia e Brasil; Comparativo de Área, Produção e Produtividade de Café em Grãos – Café Arábica, Robusta e Total; Evolução Mensal das Exportações Brasileiras de Café; Evolução Mensal das Importações Brasileiras de Café; Estoques Privados e Públicos de Café no Brasil; Preços Mínimos de Garantia Básico; Operações de Vendas dos Estoques Governamentais de Café – 2016 e 2017; Preços Médios Mensais de Café – Nova Iorque, São Paulo (inclui preços do varejo) e Espírito Santo; e, por último, Crédito Agrícola para Café – Custeio – 2016 e 2017.

Crescimento das safras

O sumário executivo café, com relação ao Quadro de Suprimento, analisa especificamente o desempenho do Brasil, Colômbia e Vietnã. Conforme os dados apresentados, o nosso País demonstrou crescimento de 42% da produção de café na safra 2016/2017, que foi de 51,4 milhões de sacas, em relação à safra de 2007/2008, a qual foi de 36,1 milhões de sacas. E as exportações brasileiras passaram de 28,4 milhões de sacas para 34,3 milhões de sacas, com incremento de aproximadamente 21%, nesse período.

Com relação à Colômbia, a safra de café em 2007/2008, que era de 12,5 milhões de sacas, passados dez anos, cresceu 16% e atingiu o volume de 14,5 milhões de sacas. No caso do Vietnã, o Quadro de Suprimento destaca que houve incremento expressivo da produção e exportação de café nos últimos dez anos. Nesse caso, a produção passou de 18 milhões para de 28,6 milhões de sacas; e a exportação de 15,7 milhões para 26,7 milhões de sacas em 2016/2017. Vale ressaltar que o Vietnã, que é o segundo país maior produtor e exportador de café do mundo, aumentou sua produção e exportação em 58% e 70%, respectivamente na última década, informou a Embrapa Café em comunicado.

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