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Brasil : RELIGIÃO
Enviado por alexandre em 12/11/2017 20:32:18


Brasil registra uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas

Estadão

Templos são invadidos e profanados. Em outros casos, há agressões verbais, destruição de imagens sacras e até ataques incendiários ou tentativas de homicídio. O cenário preocupa adeptos de diversas religiões e, em pelo menos oito Estados, o Ministério Público investiga ocorrências recentes de intolerância. Entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou uma denúncia a cada 15 horas, mostram dados do Ministério dos Direitos Humanos (MDH).

Segundo levantamento da pasta, o Disque 100, canal que reúne denúncias, recebeu 1.486 relatos de discriminação religiosa no período, de xingamentos a medidas de órgãos públicos que violam a liberdade religiosa. ‘E sempre há mais casos do que os relatados‘, explica Fabiano de Souza Lima, coordenador-geral do Disque 100. ‘A subnotificação é alta, considerando o cenário nacional‘, diz. ‘Algumas pessoas não querem se envolver e preferem permanecer no anonimato a denunciar.‘

Só neste ano foram registrados 169 casos: 35 em São Paulo, 33 no Rio e 14 em Minas, Estados com maior número de ocorrências informadas. Comparado ao mesmo período de 2016, haveria recuo de 55%, mas Lima explica que a oscilação de denúncias não reflete a realidade.

‘Quando você vir um número maior em um ano, é certo que houve divulgação do problema, por meio de campanhas.‘ Um exemplo, diz, é que em 2016, ano da campanha nacional Filhos do Brasil, houve registro recorde de 759 casos.

Aumento

Em agosto, a Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, em Santo André, no ABC paulista, foi invadida. Os suspeitos arrombaram o sacrário, furtaram a âmbula e atiraram hóstias no chão. ‘Para nós, a eucaristia é o mais sagrado: o corpo de Cristo. Houve profanação‘, diz o padre Renato Fernandez. Para ele, a sensação é de aumento das ocorrências. ‘No passado, havia um respeito pelos templos e pela Igreja‘, afirma. ‘Deixar a eucaristia jogada diz que, para eles, não significa nada.‘

A análise de 2017 aponta que a maioria das vítimas de intolerância é de religiões de origem africana, com 39% das denúncias. Lideram o ranking umbanda (26 casos), candomblé (22) e as chamadas matrizes africanas (18). Depois, vêm a católica (17) e a evangélica (14).

Recentemente, um templo de candomblé foi incendiado em Jundiaí, na Grande São Paulo. O ataque destruiu 80% da casa, além de equipamentos e instrumentos musicais, mas não impediu a mãe de santo Rosana dos Santos, a Iya Abayomi Rosana, de continuar o ofício religioso. ‘Agora, coloco uma mesa embaixo de uma árvore, ao lado dos escombros, e atendo lá‘, afirma. ‘A fé cabe em qualquer lugar, pois Deus e os orixás estão em toda parte.‘

O templo funcionava havia dez anos e nunca havia registrado ameaça. ‘Não foi nada pessoal, foi contra nossa religião, de matriz africana‘, diz ela, que trabalha para reconstruir o lugar. ‘Era solo sagrado, existiu muito amor lá.‘

Líder do Brasil Contra a Intolerância Religiosa, Diego Montone critica a ausência de legislação específica. ‘Temos de nos basear criminalmente e até civilmente em outros crimes.‘

Cláudio Bertolli Filho, antropólogo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz que a intolerância é resultado da ‘dificuldade de conviver com a diversidade‘. ‘A forma viável de as religiões conviverem pacificamente é todas elas assumirem que não existe religião verdadeira ou religião falsa.‘

Para o antropólogo João Baptista, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), uma religião ‘pode ser intolerante porque quer dominar ou porque é vítima da intolerância‘. Ela se torna intolerante, segundo ele, ‘porque se fecha sobre si mesma‘.

Entre os suspeitos identificados pelo MDH em 2017, a maioria é mulher. Um caso recente foi o da pastora Zélia Ribeiro, da igreja evangélica Razão do Viver, de Botucatu, flagrada destruindo imagens de Nossa Senhora Aparecida a marteladas. ‘Já pedi desculpas. Também fui vítima da intolerância, postaram muita coisa na internet, chegaram a dizer que eu tinha morrido.‘

Investigações

Levantamento do Estado mostra que ao menos oito Ministérios Públicos Estaduais investigam intolerância. Em São Paulo, foram 123 procedimentos em dois anos - um a cada 10 dias. Em um dos mais graves, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, um vizinho esfaqueou quatro pessoas em um terreiro.

Na Bahia, são 132 procedimentos entre 2014 e 2017. No Paraná, são seis inquéritos neste ano. Um deles é de um babalorixá que se negou a retirar uma oferenda de uma esquina e cerca de 30 pessoas, com paus e pedras, quebraram seu carro e agrediram filhos de santo.

Também há casos apurados por Rio, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito Federal. Os outros Estados não responderam ou informaram não haver denúncias. O jornal ’O Estado de S. Paulo’ não conseguiu contato com Roraima

Brasil : JUVENTUDE
Enviado por alexandre em 10/11/2017 23:21:19


Chocolate e vinho ajudam a retardar o envelhecimento

VEJA

De acordo com um novo estudo publicado no periódico científico BMC Cell Biology, o polifenol resveratrol, um componente do chocolate amargo e do vinho tinto, pode ajudar no processo de renovação celular. A substância antioxidante também pode ser encontrada em outros alimentos, como o mirtilo e o amendoim.

Segundo os cientistas da Universidade de Exeter e da Universidade de Brighton, ambas no Reino Unido, esse pode ser um grande avanço nas descobertas sobre envelhecimento e rejuvenescimento de células senescentes – células que atingiram seu limite de divisão, mas permanecem inativas, sem a morte celular natural. Uma das possíveis explicações para o fato de as pessoas mais velhas serem mais suscetíveis a doenças é o acúmulo dessas células senescentes, que não mais funcionam como deveriam.

Em uma pesquisa anterior, os cientistas identificaram uma classe de genes, chamados de “fatores de empalme”, que garantem o funcionamento das células, mas eles se desligam natural e progressivamente à medida que envelhecemos. As células senescentes, por exemplo, possuem menos “fatores de empalme” do que as outras.

No entanto, o novo estudo mostrou que o resveratrol pode inibir esse efeito. Segundo os pesquisadores, depois de algumas horas de observação, as células mais antigas começaram a se dividir e alongar os telômeros – estruturas que protegem o cromossomo, mas se esgotam com o tempo -, em um claro sinal de rejuvenescimento. “Quando vi algumas das células rejuvenescerem, não consegui acreditar. Essas células inativas pareciam células jovens. Era como mágica”, disse Eva Latorre, uma das cientistas do estudo, ao jornal britânico The Independent. “Repeti os experimentos várias vezes e em todos os casos as células rejuvenesceram.”

Os pesquisadores esperam que o novo achado estimule outras pesquisas no campo, como o desenvolvimento de terapias para que as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor conforme envelhecem – sem problemas neurodegenerativos, por exemplo. “Este é um primeiro passo na tentativa de fazer as pessoas viverem uma vida normal e com a saúde para toda a vida”, disse Lorna Harries, professora de genética molecular da Universidade de Exeter. “Nossos dados sugerem que o uso dessas substâncias pode fornecer um meio para restaurar as funções das células antigas.”

Em um outro estudo publicado recentemente no periódico científico Diabetologia, mulheres que consumiam moderadamente vinho tinto tinham menos probabilidade de desenvolver diabetes. Segundo a pesquisa, feita pelo Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População, na França, essas mulheres apresentaram 27% menos casos do que as outras, com um consumo mais leve da bebida.

De acordo com os cientistas, isso se deve ao fato de a bebida feita da uva conter alto teor de antioxidantes que reduzem o impacto dos radicais livres nas células, os mesmos encontrados no chocolate amargo, em frutas silvestres, castanhas e no amendoim.

Brasil : REDUÇÃO
Enviado por alexandre em 08/11/2017 09:19:10


Tarifas de telefone fixo de Oi e Claro serão reduzidas para 3,5 milhões de pessoas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o reajuste dos planos básicos da telefonia fixa (assinatura mensal, habilitação e minutos das ligações locais e nacionais). A média da redução das tarifas locais e interurbanas das concessionárias Sercomtel Telecomunicações; Algar Telecom; Claro S.A (Embratel); Oi S.A (Telemar S.A.) será entre -0,02% a -0,24%. Já as tarifas da Vivo (Telefônica) terão aumento médio de 0,76%.

Concessionária

Claro: -0,10%

Grupo Oi: -0,24%

Sercomtel: -0,02%

Algar Telecom: -0,24%

Telefônica: 0,76%

O reajuste foi decidido sexta-feira passada pelo Conselho Diretor da Anatel. As concessionárias de telefonia fixa são obrigadas a divulgar os novos valores das tarifas em jornais de grande circulação e no portal da empresa dois dias antes da aplicação.

Do total de clientes das concessionárias de telefonia fixa, 3.459.703 utilizam o plano básico de serviço da Oi (25,57%); 818.572 da Telefônica (8,62%); 58.095 da Algar Telecom (8,07%); e 12.763 na Sercomtel (7,41%). Em relação à Claro, o usuário, se não tem um plano contratado com a operadora, paga os valores do plano básico ao selecionar o Código de Seleção da Prestadora (CSP) para a ligação interurbana.

Segundo a Anatel, a tarifa de telefonia fixa é reajustada pelo Índice de Serviços de Telecomunicações (IST). Além disso, no cálculo do reajuste os ganhos de produtividade das empresas são divididos com o consumidor por um redutor tarifário, denominado Fator X. De acordo com análise do conselheiro da Anatel, relator do processo de reajuste, Leonardo de Morais, de outubro de 2016 a setembro de 2017 as tarifas da telefonia fixa caíram 3,96% enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou aumento de 6,12%.
Fonte: Extra

Brasil : A REALIDADE
Enviado por alexandre em 08/11/2017 09:16:27


Desigualdade entre homens e mulheres aumenta; Brasil cai 11 posições em ranking

Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado hoje (2) pela organização. Por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano.

O estudo indica que 68% da desigualdade de gênero no planeta foi combatida, contra 68,3% em 2016 e 68,1% em 2015. Todos os quatro pilares do relatório apresentaram piora na comparação entre homens e mulheres: acesso à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político. Até o ano passado, os dois últimos itens vinham apresentando evoluções.

Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano passado, a previsão era 83 anos. A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade, mesmo com mais da metade dos 144 países pesquisados tendo melhorado no ítem nos últimos 12 meses.

"Estamos passando da era do capitalismo para a era do talentismo. A competitividade em níveis nacional e de negócios será decidida, mais do que nunca, pela capacidade de inovação de um país ou uma empresa. Quem entende a integração das mulheres como uma importante força dentro do seu grupo de talentos terá mais sucesso", afirmou o presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, segundo a nota da instituição.

O relatório indica que, se a lacuna de gênero na área econômica em todo o mundo fosse reduzida a 25% até 2025, haveria um acréscimo de US$ 5,3 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) global.

Brasil cai 11 posições em um ano

A pesquisa aponta queda de 11 posições do Brasil no ranking de países em comparação com o ano passado, ficando em 90º. Em relação à primeira edição da pesquisa, em 2006, a queda foi de 23 posições.

O retrocesso do Brasil o colocou em sua pior situação desde 2011. A baixa participação política das mulheres é o principal elemento que motivou a queda, apesar de modestos avanços do país no quesito de participação econômica.

Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu suas diferenças de gênero na área de educação.

O país mais bem colocado no índice geral foi a Islândia, que resolveu 88% da desigualdade de gênero e permanece no topo da lista há nove anos. Em seguida vêm Noruega, Finlândia, Ruanda e Suécia. O país mais bem classificado da América Latina é a Nicarágua, em sexto lugar, seguida pela Bolívia, em 17º.

"Em 2017, não deveríamos estar vendo um progresso em direção à paridade de gênero ser revertido. Igualdade de gênero é tanto moral quanto um imperativo econômico. Alguns países entenderam isso e estão vendo os dividendos das medidas proativas que tomaram para tratar suas disparidades de gênero", informou a chefe de Educação, Gênero e Trabalho do Fórum Econômico Mundial, Saadia Zahidi, no comunicado da organização.


Fonte: Agência Brasil

Brasil : FOME À VISTA
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:23:55


Fusarium oxysporum, que causa uma doença resistente a remédios e de difícil detecção
Ruy Castro – Folha de S.Paulo

De repente, até mesmo em regiões onde certas culturas pareciam firmes e a prosperidade, garantida, o fantasma da fome bate à porta.

Em vários países da Ásia, da África e da Oceania, as bananas estão sendo atingidas por um fungo, o Fusarium oxysporum, que causa uma doença resistente a remédios e de difícil detecção. Ele invade a bananeira pelas raízes, penetra no seu sistema vascular, despeja uma gosma que impede a circulação dos nutrientes e a faz produzir, em vez de gloriosas bananas d'água, reles bananicas. As bananeiras das Américas Central e do Sul ainda não foram atingidas, mas, dizem os estudiosos, as repúblicas especializadas no produto não perdem por esperar.

Há também aquele problema há muito denunciado em escala mundial: que fim levaram as abelhas? Mesmo no Brasil, o sumiço já pode ter chegado a 30% das colônias. É grave porque, na busca do alimento, as abelhas polinizam as plantações de frutas, legumes e grãos, significando que, sem elas, a produção cai. As hipóteses para o desaparecimento vão do abuso de agrotóxicos à poluição do ar e até aos sinais emitidos pelas torres de celular, que as fariam perder o senso de direção. O mundo tornou-se hostil às abelhas –não admira que elas estejam caindo fora.

E não sei o que acontece com as vacas francesas, mas a produção de leite na França caiu a níveis alarmantes nos últimos meses. Isso inflacionou o preço da manteiga e, em consequência, os croissants, que são 25% manteiga, desapareceram das padarias de Paris. Os franceses podem passar sem Montaigne, Rousseau ou Voltaire, mas não entendem a vida sem manteiga. É a manteiga que lubrifica a economia da França.

Lubrifica outras coisas também –imagine se essa crise se desse quando Marlon Brando estava filmando "Último Tango em Paris", em 1972.

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