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Coluna Você Sabia? : Drones revelam cidades perdidas escondidas nas montanhas do Uzbequistão
Enviado por alexandre em 30/10/2024 15:24:04

As montanhas do leste do Uzbequistão, que já foram ponto de passagem para viajantes da famosa Rota da Seda, escondiam duas cidades antigas que agora revelam suas histórias. Ali estavam Tugunbulak e Tashbulak, duas cidades medievais agora reveladas por pesquisadores usando drones equipados com a tecnologia LiDAR — uma técnica de sensoriamento remoto que utiliza feixes de laser para medir distâncias e topografias com precisão.

 

Localizadas a mais de 2 mil metros de altitude, essas cidades eram importantes núcleos comerciais e culturais da Rota da Seda, rota que conectava o Ocidente à China, promovendo intensas trocas de mercadorias e ideias.

 

Segundo o professor Michael Frachetti, da Universidade de Washington, e Farhod Maksudov, do Centro Nacional de Arqueologia do Uzbequistão, as descobertas confirmam que, ao contrário do que muitos pensam, as montanhas não eram um obstáculo para a Rota da Seda.

 

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Pelo contrário, cidades como Tugunbulak e Tashbulak prosperaram, servindo como centros de interação em alta altitude, onde produtos e tecnologias circulavam a todo vapor.

 

O MISTÉRIO DOS CENTROS COMERCIAIS DAS ALTURAS

 

Embora hoje pareça apenas uma série de montes naturais, Tugunbulak já escondeu uma das cidades mais altas do mundo. (Fonte: Michael Frachetti/Divulgação)

 

Tugunbulak e Tashbulak datam de aproximadamente 1.000 anos e floresceram em altitudes que hoje desafiam até pequenas comunidades. A primeira delas, Tugunbulak, cobria impressionantes 120 hectares, algo significativo para a época. “Essas cidades eram centros urbanos essenciais na Ásia Central, não apenas pontos de passagem, mas importantes focos de interação e inovação”, afirma Frachetti. Segundo ele, as montanhas ofereciam recursos preciosos, como minérios, que contribuíam para o desenvolvimento econômico local.

 

Para Maksudov, a estrutura social dessas cidades montanhosas era distinta da encontrada nas planícies. Tugunbulak, por exemplo, tinha grossas muralhas de terra batida, provavelmente para proteger uma antiga fortaleza e, talvez, uma área de produção de ferro e aço – produtos de grande valor para o período. Essa atividade, além do comércio, parece ter sido o motor econômico da região entre os séculos VI e XI.

 

O LiDAR, a mesma tecnologia usada para revelar cidades maias ocultas na selva, foi fundamental para mapear essas cidades e identificar contornos de construções, muralhas e espaços públicos que antes pareciam apenas montes no terreno. Os resultados do estudo permitiram recriar modelos 3D das cidades, revelando traços urbanos complexos e uma disposição incomum de edifícios.

 

UMA HISTÓRIA ESCONDIDA E ESQUECIDA

 

Contorno de praças e defesas de Tugunbulak pode ser visto nesta reconstrução do LiDAR. (Fonte: Michael Frachetti/Divulgação)

Fotos:Reprodução

 

Tashbulak, menor que Tugunbulak, serviu como um dos primeiros locais de escavação arqueológica urbana em alta altitude. Curiosamente, Tashbulak não exibia áreas residenciais além das muralhas, o que sugere que seus habitantes poderiam ser nômades, vivendo fora das fortificações no verão, possivelmente em estruturas leves como as tradicionais tendas de pele de animais, as yurts. Isso explicaria a ausência de vestígios fixos de habitações.

 

Mesmo com desafios de acesso e duras condições climáticas, os arqueólogos acreditam que há mais cidades escondidas nas montanhas da Ásia Central, esperando para serem descobertas. Com o uso do LiDAR e dos drones, que precisam de autorização especial no Uzbequistão, a esperança é que mais segredos sejam desvendados e que a história rica da Rota da Seda nas montanhas ganhe novo fôlego.

 

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“A Rota da Seda não conectava apenas o Oriente e o Ocidente; havia um núcleo complexo na Ásia Central que foi o coração dessa rede, promovendo inovações que ecoam até hoje”, concluiu Frachetti. Com mais expedições planejadas e novas permissões para sobrevoos, o futuro promete ainda mais revelações sobre esses tesouros ocultos nas alturas.

 

Fonte:Mega Curioso
 

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Coluna Você Sabia? : Jack-O-Lantern: a origem da famosa lanterna de abóbora do Halloween
Enviado por alexandre em 29/10/2024 10:54:30

Quando chega o Halloween, não há decoração mais simbólica do que as abóboras esculpidas iluminadas por dentro.

 

Mas como começou essa tradição de fazer rostos aterrorizantes em frutas e vegetais? As famosas jack-o'-lanterns (nome em inglês para as famosas lanternas de abóboras) têm uma história longa e fascinante, que remonta a antigos mitos celtas e lendas assustadoras.

 

Lá no passado, os celtas acreditavam que o festival de Samhain, celebrado em 1º de novembro, era o momento em que os mortos caminhavam entre os vivos. Para afastar os espíritos, eles se disfarçavam com fantasias e esculpiam rostos assustadores em vegetais como nabos e beterrabas, o que daria origem à tradição de iluminar o Halloween (Dia das Bruxas) com lanternas.

 

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BRINCANDO COM O DIABO

 

Nem no céu nem no inferno. Jack foi castigado por enganar o diabo. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

 

Apesar da origem celta, a essência do que hoje conhecemos como a “lanterna de abóbora” foi moldada por um folclore específico vindo da Irlanda: a lenda de Stingy Jack. Jack, um personagem malandro e astuto, conseguiu enganar o próprio Diabo não uma, mas duas vezes, prendendo-o em truques engenhosos.

 

Primeiro, convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda para evitar pagar por uma bebida; em seguida, o aprisionou no bolso junto a uma cruz de prata. Em outra ocasião, convenceu o Diabo a subir em uma árvore e cravou uma cruz no tronco, aprisionando-o novamente.

 

Por seus truques, Jack obteve do Diabo a promessa de que não seria levado ao Inferno. Quando ele morreu, contudo, Jack foi rejeitado tanto pelo Céu quanto pelo Inferno, e ficou condenado a vagar pela Terra eternamente, com apenas uma brasa para iluminar seu caminho, que ele colocou em um nabo oco, criando assim a primeira “jack-o'-lantern”.

 

Esse mito também ajudava a explicar um fenômeno natural que assombrava os antigos nas Ilhas Britânicas: as luzes tremeluzentes que apareciam sobre pântanos à noite, conhecidas como ignis fatuus ou fogo-fátuo. Essas luzes fantasmagóricas, causadas por gases decompostos, pareciam flutuar e enganar quem as seguia, muitas vezes levando pessoas a se perderem.

 

Diziam que essas luzes eram Jack, vagando sem descanso com sua lanterna. Com o tempo, para afastar o “Jack da Lanterna” e outros espíritos indesejados, as pessoas começaram a esculpir rostos em vegetais, criando um espetáculo visual que servia de alerta e proteção.

 

ONDE ENTRA A ABÓBORA NISSO?

 

Apesar de assustadoras, as lanternas de abóbora são um lembrete da bela festa que é o Halloween. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

Fotos: Reprodução

 

Foi apenas com a imigração em massa dos irlandeses para os Estados Unidos, entre os séculos XIX e XX, que a tradição encontrou seu símbolo definitivo: a abóbora. Nativa da América, a abóbora é grande, fácil de esculpir e se tornou a opção favorita dos irlandeses que chegaram à América.

 

Rapidamente, as jack-o'-lanterns feitas com abóboras ganharam destaque no Halloween e na cultura americana, especialmente com a ajuda da literatura. Em “A Lenda de Sleepy Hollow”, de Washington Irving, publicada em 1820, uma abóbora aparece na famosa cena do Cavaleiro Sem Cabeça, reforçando o elo entre Halloween e terror.

 

Autores como Nathaniel Hawthorne também fizeram referências à abóbora em contos populares, como “The Great Carbuncle” (O Grande Carbúnculo) e “Feathertop”. Essa associação literária com o mistério e o medo fez da abóbora esculpida um ícone perfeito para o Halloween.

 

DAS LENDAS PARA O MUNDO

 

Hoje, o Halloween é amplamente celebrado nos Estados Unidos e ao redor do mundo, e as jack-o'-lanterns de abóbora são a sua decoração mais clássica, iluminando varandas e quintais com um toque que mistura o assustador ao festivo. Para muitos, essas lanternas são mais do que simples enfeites; representam a união e o espírito de comunidade.

 

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Ver uma casa decorada com uma abóbora na porta é sinal de que ali há festa e doces esperando os pequenos, um convite para que todos participem da diversão. E assim, a antiga lenda de Jack e as luzes dos pântanos que assombravam os viajantes sobreviveram por séculos, tornando-se parte de uma tradição acolhedora e alegre.

 

Fonte: Mega Curioso

 

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Coluna Você Sabia? : Por que o tempo parece passar mais rápido quando ficamos mais velho?
Enviado por alexandre em 28/10/2024 13:15:21

Uma das explicações mais aceitas está relacionada à quantidade de novas informações que processamos ao longo da vida

Você já parou para pensar por que os dias parecem voar conforme ficamos mais velhos? As férias intermináveis da infância agora passam num piscar de olhos, e os anos parecem escorregar pelas nossas mãos. A sensação de que o tempo acelera com a idade é comum, mas a ciência tem algumas teorias que podem explicar esse fenômeno.

 

Uma das explicações mais aceitas está relacionada à quantidade de novas informações que processamos ao longo da vida. Robert Ornstein, um psicólogo que estudou a percepção do tempo nos anos 1960, descobriu que o tempo parece se alongar quando estamos lidando com algo novo ou interessante.

 

Em seus experimentos, ele mostrou que os participantes sentiam que imagens mais complexas e sons com mais variação faziam o tempo parecer mais longo, mesmo que tivessem sido expostos a essas imagens e sons pelo mesmo período que outros menos interessantes.

 

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FAMILIARIDADE E ROTINA

 

As crianças veem o mundo com um olhar fresco e dedicam muito mais atenção aos detalhes ao redor, o que faz com que o tempo pareça se arrastar. (Fonte: GettyImages)

 

Conforme envelhecemos, a novidade da vida começa a desaparecer. Lugares e rotinas que antes eram desconhecidos e empolgantes tornam-se familiares, e nosso cérebro gasta menos energia para processá-los.

 

Dr. Christian Yates, da Universidade de Bath, explica que as crianças, por exemplo, veem o mundo com um olhar fresco e curioso. Elas dedicam muito mais atenção aos detalhes ao redor, o que faz com que o tempo pareça se arrastar. Adultos, por outro lado, já estão tão acostumados com seu ambiente que tendem a passar pelos dias no piloto automático. "Isso significa que as crianças precisam de muito mais energia cerebral para reconfigurar suas ideias sobre o mundo exterior", conta Yates.

 

Esse esforço mental torna a percepção de tempo mais lenta para os pequenos, enquanto, para os adultos, presos em suas rotinas, o tempo parece correr. Afinal, quem nunca se surpreendeu ao perceber que já estamos em outubro, quando parecia que o ano mal havia começado?

O ENVELHECIMENTO DO CÉREBRO E A PERCEPÇÃO DE TEMPO

 

Quando jovens, processamos mais informações, o que faz os dias parecerem mais longos. (Fonte: GettyImages)

Fotos: Reprodução

 

Outra explicação interessante envolve a forma como nosso cérebro processa imagens à medida que envelhecemos. O professor Adrian Bejan, da Universidade Duke, sugere que, quando somos jovens, nosso cérebro processa informações visuais de forma muito mais rápida e eficiente. Isso resulta em mais "imagens mentais" por dia, criando a sensação de que os dias são mais longos e cheios de acontecimentos.

 

Com o tempo, nossos nervos e neurônios se tornam mais complexos e o processamento dessas imagens desacelera. "O presente é diferente do passado porque a visão mental mudou, não porque o relógio de alguém tocou", explica Bejan. Assim, a lentidão no processamento das informações dá a impressão de que os dias são mais curtos, pois estamos capturando menos detalhes e imagens mentais.

 

Além disso, a "teoria proporcional" também faz sentido: à medida que envelhecemos, um mês ou um ano representa uma fração menor da nossa vida. Um ano na vida de uma criança de 10 anos é 10% de toda sua existência, enquanto para alguém de 50, é apenas 2%.

 

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Embora essas teorias ainda estejam sendo investigadas, uma coisa parece certa: quanto mais novidades e experiências tivermos, mais ricos e longos parecerão nossos dias. Então, vale a pena sair da rotina e se aventurar em novas descobertas sempre que possível. Afinal, quanto mais vivemos, mais o tempo parece querer correr, e cabe a nós desacelerá-lo com boas histórias.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Cuidado com o golpe do SMS: veja dicas para evitar cair em armadilhas virtuais
Enviado por alexandre em 18/10/2024 10:46:48

Instituições Financeiras adotam camadas de segurança para proteger os clientes

Receber uma mensagem tentadora, como uma oferta de prêmio ou dinheiro na sua conta, tem se tornado cada vez mais comum atualmente. Foi dessa forma que a vendedora Cláudia Ribeiro, de 58 anos, quase caiu em um “golpe do SMS”, no qual criminosos enviam mensagens para o seu celular informando o recebimento de um prêmio. Em troca, porém, você deve fornecer seus dados pessoais, e aí está o erro.

 

“Parabéns, você foi premiado com R$ 300,00 pelo seu banco. Clique neste link para receber a quantia”. Foi uma mensagem com este teor que chamou a atenção de Cláudia; ela é cliente de um banco digital e foi conferir se o valor constava na sua conta.

 

Sem encontrar indícios dos R$ 300,00, a vendedora entrou em contato com o canal de atendimento oficial de seu banco e foi alertada sobre o golpe. Ela não chegou a clicar no link, mas, conforme especialistas, eles te direcionam para:

 

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Um número de WhatsApp, em que o criminoso vai pedir seus dados bancários para liberar o dinheiro;
Páginas de apostas em jogos virtuais, que fisgam a vítima para apostarem em sites inexistentes.

 

MAIS DE 1.000 GOLPES POR MINUTO

 

Como identificar golpes por SMS ou WhatsApp e evitar cair em armadilhas  digitais

Foto: Reprodução

 

Os brasileiros sofreram 1.379 ataques cibernéticos por minuto durante 2023 e 2024, segundo levantamento da Kaspersky. Uma pesquisa realizada em 2023 pela ESET — empresa de segurança da informação — em mais de dez países da América Latina, como Brasil, Argentina, Chile e México, mostrou que 61% dos participantes sabiam ter recebido pelo menos uma tentativa de golpe que se fazia passar por instituições bancárias.

 

O estudo diz ainda que sites e aplicativos que efetuam pagamentos também são muito visados, uma vez que contêm dados financeiros dos usuários. Essa mesma pesquisa mostra que o e-mail e os aplicativos de mensagens são os meios preferidos dos golpistas para enviar esse tipo de mensagem, contendo phishing (mensagens que simulam bancos ou empresas, para obter ilegalmente informações), pois, apesar de ser uma técnica utilizada há anos, continua em alta por se mostrar extremamente efetiva em fazer novas vítimas

 

De acordo com Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay, a conta digital da 99, o golpe do SMS é um dos mais frequentes entre as queixas dos clientes. “Nesse golpe a pessoa é enganada pela possibilidade de receber um dinheiro e, com isso, compartilha a credencial e o token único enviado para validar um login ou trocar uma senha. Quando você compartilha isso, o golpista consegue ter acesso a sua conta. É muito frequente”, comenta o especialista.

 

Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay

Bruno Trigo, Gerente Sênior de Risco da 99Pay (Foto: Reprodução)


Segundo Trigo, cada vez mais, as instituições têm se utilizado de outras camadas de segurança: “Estamos entendendo que apenas o token único não é suficiente para garantir a segurança, porque as pessoas compartilham essa informação”, disse o especialista da 99Pay. Para garantir um ambiente seguro na 99Pay, por exemplo, especialistas incluíram novas ferramentas de segurança, como a identificação de um login realizada em um aparelho diferente do habitual.

 

“A gente sabe a identificação do aparelho. Então, mesmo que seja feito com as credenciais corretas, mas com um aparelho que você não costuma usar, a gente vai pedir camadas adicionais de verificação: além da senha e do token, também pediremos uma prova de vida, que é uma selfie e fazer uma ação como olhar para o lado ou piscar para garantir que é você que está ali”, explica Trigo.

A orientação dada por ele é a de, inicialmente, não acreditar na oferta de dinheiro fácil. Bruno Trigo ressalta que a empresa tem feito campanhas visando conscientizar os clientes, para que não interajam com mensagens suspeitas e, em caso de dúvida, entrem em contato com os canais oficiais da 99Pay.

 

“Sempre se atente aos canais oficiais das instituições financeiras, com telefones únicos. Nenhuma delas irá te abordar de um telefone que não seja verificado. Não interaja. Na dúvida, entre em contato com os canais oficiais”, incluiu o gerente.

 

COMO SE PROTEGER

 

Em entrevista ao Terra, Daniel Cunha Barbosa, Security Researcher da ESET, afirma que a primeira coisa que se deve fazer é desconfiar de mensagens recebidas de forma passiva, ou seja, que você não tenha solicitado previamente.

 

“Também é interessante comparar o link recebido com o endereço do site oficial da empresa, os links enviados pelos criminosos sempre serão diferentes do site oficial ou estarão camuflados de alguma forma. Duas formas muito usadas pelos criminosos para esconderem os links de golpe são o uso de encurtadores de URL ou ocultar o link associando-o a apenas uma palavra, impedindo que ele fique visível na mensagem principal”, explica.

 

“Golpes envolvendo instituições financeiras e aplicativos de pagamento geralmente têm a tendência de ter promessas de ganhos financeiros muito altos”, incluiu o especialista da ESET. Barbosa ressalta que nenhuma instituição financeira pede informações pessoais como senhas, número de documentos por meio de links enviados pelo celular ou ligações telefônicas. Também não pedem para que o usuário realize transações de Pix.

 

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“Uma orientação que deve ser regra para todos é utilizar somente os canais oficiais das instituições, e ainda assim se proteger com softwares de detecção de malware e sempre se atualizar sobre métodos e novos golpes. Segurança se faz com tecnologia e conhecimento”, concluiu Barbosa.

 

Fonte: Terra

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Coluna Você Sabia? : Tubarão-tapete é um verdadeiro mestre dos disfarces do fundo do mar
Enviado por alexandre em 16/10/2024 15:28:51

O tubarão-tapete (Eucrossorhinus dasypogon) é praticamente o espião dos oceanos. Com seu corpo achatado e uma coloração que o faz sumir entre os recifes de corais, ele passa despercebido, mesmo que esteja bem debaixo do seu nariz! Sua camuflagem invejável é a principal arma para emboscar suas presas, o que o torna um predador astuto e discreto.

 

Não se deixe enganar pela sua aparência tranquila durante o dia — é de noite que ele revela suas habilidades de caçador. Mergulhe no fascinante mundo desse tubarão e descubra como ele se tornou mestre no jogo do “agora você me vê, agora não vê mais”.

 

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CARACTERÍSTICAS E CAMUFLAGEM INCRÍVEIS

 

Com um visual que lembra um tapete decorado, o tubarão-tapete consegue

 

Você já tentou encontrar algo que estava bem à sua frente, mas parecia ter sumido? Pois bem, o tubarão-tapete faz isso com maestria; ele tem uma habilidade impressionante de se misturar com o ambiente ao redor, quase como se tivesse superpoderes.

 

Sua coloração se assemelha a uma mistura de corais e detritos marinhos, o que o torna praticamente invisível. Para completar o disfarce, ele tem uma “barba” de protuberâncias de pele ao redor da cabeça que quebra seu contorno e o deixa ainda mais imperceptível. É desse visual que vem o uso de "tapete" no seu nome.

 

Mas ele não para por aí! Sua cauda é usada de maneira engenhosa: ele a balança para imitar pequenos peixes, enganando presas desavisadas. Quando elas chegam perto o suficiente, ele ataca com uma rapidez surpreendente.

 

Uma características impressionante é que ele consegue devorar presas de até 80% do seu tamanho, incluindo outros tubarões! Dá pra dizer que o tubarão-tapete não brinca em serviço quando o assunto é refeição.

 

HABITAT E COMPORTAMENTO NOTURNO

 

O tubarão-tapete caça à noite pelas redondezas dos recifes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Fotos:Reprodução

 

O tubarão-tapete não é fã de grandes aventuras. Ele prefere um estilo de vida mais tranquilo e caseiro. Nativo do oeste do Oceano Pacífico, ele costuma ser encontrado nas costas da Austrália, Papua-Nova Guiné e Indonésia.

 

Durante o dia, ele descansa em cavernas ou sob saliências nos recifes de coral, aproveitando sua camuflagem para passar despercebido. Mas quando a noite cai, ele sai à procura de uma boa refeição.

 

O comportamento noturno do tubarão-tapete faz dele um verdadeiro mestre das emboscadas. Enquanto outros animais relaxam, ele desliza silenciosamente pelos recifes, em busca de presas. Mas, apesar de suas habilidades impressionantes de caça, ele não costuma se aventurar muito longe de casa.

 

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O tubarão-tapete é, sem dúvida, uma das criaturas mais intrigantes e bem-adaptadas dos recifes. Mesmo com as atuais ameaças ambientais mundiais, a população desse incrível tubarão permanece estável em áreas protegidas. Então, se algum dia você estiver mergulhando por esses lados, saiba que ele pode estar por ali — mas talvez você nunca o veja!

 

Fonte: Mega Curioso

 

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