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Justiça : Barroso completa um ano na presidência do STF em meio a conflitos com Congresso e com Corte sob pressão
Enviado por alexandre em 25/09/2024 00:29:23

Ministro admite algum grau de tensão com outros Poderes, mas afirma que divergências fazem parte da democracia

No mês passado, após um “almoço institucional” que reuniu representantes dos Três Poderes para discutir novas regras para emendas parlamentares, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que houve um “consenso possível”, após um “diálogo franco” entre as autoridades. O episódio representou uma constante durante a primeira metade da gestão de Barroso no STF, que será completada no próximo dia 28: uma tentativa permanente de reduzir as tensões, principalmente com o Congresso, mas sem renunciar a determinadas pautas consideradas caras.

 

Barroso admite que houve “algum grau de tensão” nesse período, mas afirma que essas divergências fazem parte da democracia e que as relações entre Poderes são “harmoniosas”.

 

— Temos um excelente diálogo e tentamos construir consensos sempre que possível. Mas nem por isso cada um deixa de cumprir o seu papel. E o papel do STF é garantir o cumprimento da Constituição. Isso pode trazer algum grau de tensão, mas faz parte da democracia ter divergências que sejam absorvidas institucionalmente — disse ao GLOBO.

 

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Um dos principais embates ocorreu devido ao julgamento que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e estabeleceu o critério de até 40 gramas para diferenciar usuários e traficantes.

 

Barroso fez questão de concluir a análise dessa ação, colocando-a em pauta assim que era liberada, após seguidos pedidos de vista. Ele também fez um esforço para destacar o ponto do julgamento sobre a diferenciação entre usuário e traficante, para evitar a ideia de que a Corte estaria legalizando a droga.

 

Agora, o ministro cita a decisão como uma das importantes tomadas nos últimos 12 meses, dizendo que ela impede o “hiperencarceramento de jovens pobres e negros de periferia, em razão de pequenas quantidades de drogas”.

 

O processo, no entanto, causou reações no Legislativo, que considerou uma invasão de competência. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) proibindo o porte em qualquer circunstância. O projeto foi aprovado no Senado e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e agora aguarda para ser analisado em uma comissão especial.

 

Também houve reações no Congresso contra a derrubada do marco temporal das terras indígenas (ocorrido no fim da gestão de sua antecessora, Rosa Weber) e contra decisões do ministro Flávio Dino que suspenderam o pagamento de emendas.

 

No primeiro caso, o ministro Gilmar Mendes iniciou uma conciliação, movimento apoiado por Barroso, mas criticado por indígenas.

 

— Conciliação, sempre que possível, é melhor do que conflito, porque em conflito sempre há vencedores e há vencidos — afirmou Barroso, no mês passado.

 

Em outro momento de tensão com o Legislativo, o presidente da Corte discursou no começo de uma sessão, no fim do ano passado, contra uma PEC aprovada no Senado que limita os poderes do STF. O projeto acabou ficando paralisado na Câmara.

 

Por outro lado, há uma relação de proximidade com o Executivo, com gestos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por uma aproximação com a Corte. No Sete de Setembro, por exemplo, Lula convidou Barroso e outros ministros para assistir ao desfile, e depois para um almoço no Palácio da Alvorada. Também já ocorreram dois jantares do presidente com magistrados.

 

O cenário levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a reclamar de um "dois a um " na relação entre os Poderes, em uma referência ao que seria, para ele, uma tabelinha entre Judiciário e Executivo para escantear o Legislativo.

 

Barroso ainda evitou outro atrito ao adiar o julgamento sobre a descriminalização do aborto. O ministro costuma dizer que é favorável à medida, mas que considera que a sociedade não está madura para o debate.

 

Para a segunda metade do mandato, Barroso afirma que quer reduzir a judicialização em áreas como a trabalhista e setor de saúde.

 

— Para este próximo período, pretendo me dedicar à redução da judicialização em outras quatro áreas: trabalhista, saúde, aviação e construção civil. Ainda temos muitos entraves a serem solucionados para a melhor eficiência da Justiça — adianta.

 

O presidente do STF também já disse que pretende pautar em breve ações que discutem a regulamentação de redes sociais. O entendimento é que, como o Congresso não atuou nesse tema, o STF não pode deixar de agir.

 

DERROTAS INTERNAS


Neste período, o plenário julgou 12 processos em que Barroso optou por continuar na relatoria — ao assumir a presidência, um ministro repassa a maior parte dos casos, mas pode manter os que estão prontos para serem julgados.

 

O presidente teve vitórias em 10 desses casos, incluindo a autorização para prisão imediata após um tribunal do júri e a determinação de transporte gratuito no dia das eleições.

 

Barroso, contudo, acabou derrotado em dois julgamentos importantes: o que debatia o uso de banheiros por pessoas transexuais e o que discutiu uma mudança na remuneração do FGTS.

 

No primeiro processo, a maioria dos ministros considerou que a ação nem mesmo deveria ser analisada pelo STF, sob protestos do presidente, que considerou que há uma discriminação inconstitucional. No segundo, venceu a posição defendida pelo governo, de correção pela inflação, e não pela caderneta de poupança, como sugerido por Barroso.

 

LINGUAGEM SIMPLES E DEFESA DE COLEGAS


Barroso também aplicou algumas mudanças nos ritos internos do STF. A principal foi a criação de um novo modelo de análise das ações, que tem sido utilizado em parte dos casos: a realização de uma sessão exclusiva para a apresentação das sustentações orais. A ideia é que os ministros possam refletir sobre os argumentos apresentados, e o julgamento ocorre posteriormente.

 

Adepto de um estilo didático, Barroso também defende nas sessões um "pacto pela linguagem simples", questionando o uso de termos jurídicos complicados pelos colegas.

 

O presidente ainda defendeu colegas em episódios em que foram criticados, como as viagens de Dias Toffoli e as mensagens de assessores de Alexandre de Moraes, e também rebateu ataques do empresário Elon Musk contra a Corte.

 

Barroso mantém boas relações com os colegas, inclusive com Gilmar Mendes, com quem já protagonizou uma das mais célebres discussões no plenário. No ano passado, os dois apresentaram um voto conjunto no julgamento do piso salarial nacional de profissionais de enfermagem — foi a primeira vez que isso ocorreu na história do STF. Recentemente, os dois repetiram a prática na análise sobre o fornecimento de medicamentos de alto custo.

 

O presidente do STF ainda tem dado atenção à inteligência artificial (IA), um dos temas do seu último livro. No ano passado, a Corte fez um chamamento público para selecionar protótipos de ferramentas que possam criar resumos de processo. Em agosto, Barroso assinou um acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) para o desenvolvimento de uma ferramenta com objetivo semelhante.

 


 

Barroso tem uma relação próxima com o vice-presidente do STF, Edson Fachin, que costuma participar das agendas vinculadas à Presidência, o que deve garantir uma transição suave. Para a próxima gestão, contudo, a expectativa é de uma mudança de postura, devido ao perfil mais discreto de Fachin. 

 

Fonte: O Globo

LEIA MAIS

Justiça : Saiba quem é a juíza que mandou prender Gusttavo Lima
Enviado por alexandre em 25/09/2024 00:18:47

Andrea Calado da Cruz já foi denunciada ao CNJ

Juíza Andrea Calado da Cruz Foto: Reprodução Ricardo Antunes

O pedido de prisão contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima foi assinado nesta segunda-feira (23) pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, Pernambuco. Com a repercussão do caso, jornais locais e, depois veículos nacionais, passaram a noticiar sobre o desempenho da magistrada que já foi acusada de assédio moral e abuso de autoridade, sendo, inclusive, alvo de um processo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com o portal Leo Dias, são 17 processos de abuso de autoridade movidos contra a juíza e ela teria ainda um histórico de atritos com outros órgãos. Uma das decisões mais comentadas pela imprensa pernambucana foi o pedido de prisão contra um jornalista.

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Ricardo Antunes foi condenado a sete anos de prisão por noticiar que o promotor de Justiça Flávio Roberto Falcão Pedrosa teria comprado terrenos em Fernando de Noronha. A juíza condenou o jornalista por publicar notícias falsas, mas o pedido de prisão foi questionado tanto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quanto pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Outro caso marcante da juíza foi uma acusação de que ela atuava de forma irregular ao conceder a guarda provisória de uma criança para um casal que não estava no Cadastro Nacional de Adoção. O assunto foi tema de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), quando ela atuou como titular da Vara da Infância e da Juventude na cidade de Olinda. O caso aconteceu em 2013.

No ano seguinte, a subsecção da OAB de Vitória de Santo Antão abriu um processo administrativo contra Andrea Calado da Cruz junto ao CNJ acusando-a de “manipular de forma arbitrária a distribuição de processos criminais, originados de inquéritos policiais, com agravante de expedição de certidão falsa, ferindo assim disposições do Código de Processo Civil”.

Já em 2015, a magistrada foi advertida pela Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por irregularidades na conduta profissional. Nessa época, ela foi acusada de assédio moral, coação por funcionários da Vara da Infância e da Juventude de Vitória de Santo Antão (PE) e por vazamento de decisões judiciais.


Justiça : Inspetor de escola é preso suspeito de estuprar alunos
Enviado por alexandre em 25/09/2024 00:13:25

Caso aconteceu em São Paulo


Guilherme de Paula Petelincar Foto: Reprodução/ Print de vídeo Instagram Guilherme Petelincar (petelincarcomc)

Em São Paulo, um inspetor de alunos foi preso, na última terça-feira (17), por suspeita de cometer estupro de vulnerável contra dois alunos de uma escola estadual da Zona Norte da capital paulista. Ele também é acusado de armazenar fotos e vídeos com pornografia infantil, além de aliciar os meninos para cometer atos libidinosos.

As vítimas têm 8 e 11 anos de idade. Já o inspetor, identificado como Guilherme de Paula Petelincar, tem 29 anos.

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Um dia após Guilherme ter sido detido, a Justiça converteu a prisão em flagrante dele em preventiva, para que fique na cadeia por tempo indeterminado.

O homem passou quatro meses trabalhando na escola e foi demitido após denúncias, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc).

O caso começou a ser investigado pelo 72º Distrito Policial (DP), da Vila Penteado, porque os pais de um aluno viram que no telefone do filho havia uma troca de mensagens de texto, fotos e vídeos com conteúdo sexual entre o estudante e Guilherme. A criança é autista.

Nas investigações, os agentes descobriram que Petelincar também vinha mantendo contato com outro aluno. A delegacia revelou que o estudante foi levado para um banheiro e obrigado a apalpar o órgão sexual do inspetor.

Segundo reportagem da TV Globo e do G1, de quem são as informações, Guilherme teria confessado que trocou fotos íntimas com dois alunos, mas negou ter tido relações sexuais com eles.


Justiça : Advogada orienta mulher a denunciar violência para obter proteção
Enviado por alexandre em 24/09/2024 00:41:09

Vítimas de violência doméstica no Amazonas (Foto: Pixabay)
Vítimas de violência doméstica no Amazonas podem obter indenização (Foto: Pixabay)
Do ATUAL

MANAUS — A violência contra a mulher é associada com mais frequência à agressão física. Mas há também a hostilidade moral, psicológica, sexual e até patrimonial.

“A física é o tipo de violência mais conhecida. Envolve empurrar, dar tapa, puxar cabelo, além de condutas mais graves. A psicológica envolve ameaça, humilhação, manipular, isolar, insultar, chantagear. Sexual envolve estupro, atos sexuais por coação, impedir contraceptivos ou obrigar a abortar. Patrimonial envolve o controle do dinheiro, destruir documentos, explorar, estelionato, privar de bens. Moral é a falsa imputação, exposição da vida íntima, desvalorizar e rebaixar a mulher”, explica a advogada Karen Almeida, especializada em direito de família.

A Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, do DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, mostra que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que sofreu violência doméstica. Esse índice é ainda maior entre as tocantinenses (75%), acreanas (74%) e amazonenses (74%).

“O ideal é que a vítima vá à delegacia, acompanhada por um advogado, para narrar todas as agressões e garantir seus direitos. A medida protetiva é pedida pela autoridade policial ou pelo advogado, deferida pelo juiz e, geralmente, tem validade e pode ser prorrogada”, orienta Karen Almeida.

De acordo com a especialista, a denúncia gera duas ações penais, uma protetiva e outra do delito cometido. “A mulher será ouvida, ao réu será oportunizada a defesa. Após isso tem audiência e sentença. Recentemente, a Lei Maria da Penha completou 18 anos. Ela tem sido fundamental para a introdução das delegacias especializadas, medidas protetivas de urgência, e todo um amparo para mulher vítima de violência. A lei já mudou para incluir outros tipos de violência”.

A advogada também esclarece que a Maria da Penha só favorece mulheres. “Se for um relacionamento entre um homem e uma mulher ou entre duas mulheres, estas são favorecidas, mas, no caso de um relacionamento entre homens, em que um deles se declare mulher trans, esta não é favorecida”, disse Karen.

Penalidade

A lei que tipifica as situações de violência doméstica, proíbe a aplicação de penas pecuniárias, ou seja, aquelas que envolvem dinheiro, aos agressores, amplia a pena de um para até três anos de prisão e determina o encaminhamento das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a programas e serviços de proteção e de assistência. A severidade da pena varia com o grau da violência praticada.

“A lei prevê medidas que ensejam obrigações ao agressor, como afastamento do lar, proibição de contato com a ofendida, bem como medidas que assegurem a proteção da ofendida, como por exemplo, encaminhá-la junto com seus dependentes a programa oficial de proteção, determinar a recondução da vítima ao seu domicílio, explicou.

Divórcio litigioso

A advogada afirma que é possível entrar com o divórcio litigioso após agressão, amparado pela Lei Maria da Penha. A Lei 13.894/2019 permite que o divórcio seja solicitado no juizado de violência doméstica ou na vara de família.

Indenização Nos casos de violência contra a mulher ocorridos em contexto doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo de indenização a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que sem especificação do valor.

“Essa indenização não depende de instrução probatória específica sobre a ocorrência do dano moral, pois se trata de dano presumido. A tese foi fixada pela Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça”, concluiu.



Justiça : Estado é condenado a indenizar policial penal que contraiu tuberculose no presídio
Enviado por alexandre em 24/09/2024 00:16:59

A sentença destaca que, segundo a Constituição Federal, a responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, não depende de comprovação de culpa, bastando a demonstração do fato, do dano e do nexo causal

A Justiça enfatizou que a falta de proteção adequada configura uma violação dos direitos do agente, que deveria estar sob a guarda do Estado em condições seguras. Foto: internet 

Com assessoria 

Um agente penitenciário do Acre, identificado como Otávio Coelho Bezerra, receberá uma indenização de R$ 30 mil após contrair tuberculose durante o exercício de suas funções. A decisão foi proferida pela Justiça de Tarauacá, que reconheceu a responsabilidade do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (IAPEN) na ocorrência do dano.

Otávio alegou, em sua ação, que não recebeu os equipamentos de proteção necessários para trabalhar em um ambiente com risco de contaminação, mesmo diante do conhecimento sobre a presença da doença no estabelecimento prisional. Ele argumentou que a falta de medidas de segurança expôs não apenas ele, mas também seus colegas de trabalho, a um risco à saúde.

A defesa do IAPEN contestou a responsabilidade, afirmando ter adotado ações preventivas e argumentando que o reclamante não buscou apoio durante o surto. No entanto, a juíza Stephanie Winck Ribeiro de Moura considerou que a omissão do Estado em garantir condições adequadas de trabalho para os agentes penitenciários resultou em um nexo causal entre a exposição à tuberculose e a saúde do autor.

A sentença destaca que, segundo a Constituição Federal, a responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, não depende de comprovação de culpa, bastando a demonstração do fato, do dano e do nexo causal. A Justiça enfatizou que a falta de proteção adequada configura uma violação dos direitos do agente, que deveria estar sob a guarda do Estado em condições seguras.

Com o trânsito em julgado da sentença, a indenização deverá ser corrigida monetariamente desde a data da decisão e os juros contarão a partir do evento danoso.


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