Para muitas pessoas, transar com um ou mais parceiros não apenas é divertido, como necessário. Declarar a independência sexual, porém, pode ser ainda mais prazeroso. Falar sobre isso é, também, falar sobre empoderamento feminino, palavra que ficou popular nos últimos anos e significa ter a liberdade de escolher e agir sobre decisões que afetam as próprias vidas.

De acordo com a ginecologista e sexóloga Maria Carolina Dalmboni, a independência sexual vem após anos de luta, e muitos deles nos quais a sexualidade das mulheres girava em torno de agradar o parceiro, ou visando a procriação.

“Quando falamos dessa independência, falamos da mulher ter controle sobre sua sexualidade e consciência de que o sexo é sobre o seu prazer”, comenta. “Isso vem a partir do autoconhecimento e da curiosidade em entender seu papel da sexualidade.”

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Ao contrário da crença popular, a liberdade sexual não significa apenas fazer sexo com qualquer pessoa, se essa for a sua escolha. Independência sexual significa ter confiança em sua sexualidade e em seu “eu sensual”. É, sobretudo, sobre libertar-se das opiniões dos outros e viver de acordo com os próprios princípios.

Nos relacionamentos e no sexo, é essencial ouvir o próprio corpo e as próprias vontades. Por isso, descobrir-se é a principal arma para não cair em ciladas sexuais.

“Essa liberdade é útil para escolher relacionamentos saudáveis, para respeitar os próprios limites, e para estar abertos a novas experiências; principalmente, é sobre estar se sentindo bem com seu corpo e mente”, comenta Maria Carolina.

Foto: Reprodução

MASTURBAÇÃO É AUTOCONHECIMENTO

A independência sexual também não se resume a escolha de uma parceria. É, ainda, a capacidade de conseguir atingir o próprio prazer, sem depender de terceiros.

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Quando falamos do orgasmo e da masturbação feminina, falamos diretamente de todo tabu que cerca o tema, e do quanto a sexualidade da mulher foi – e ainda é – mal interpretada. Por isso, se tocar, se dar prazer e explorar suas zonas erógenas é uma ferramenta imprescindível de autoconhecimento.

Fonte: Metrópoles

Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.

O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um "pré-aquecimento".

A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, "ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível" e sexo no chuveiro.

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Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.

POSIÇÕES FAVORITAS

No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).

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Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição "missionário" como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X. 

Fonte: O Globo

Se você não é do tipo que inova nas posições sexuais, sinto te dizer que você está perdendo — e muito! Embora não haja nada de errado com um bom e velho estilo missionário ou cachorrinho, vale a pena se aventurar e tentar algo novo — seja com um namorado de longa data, seja com a nova paquera.

Apesar de algumas posições serem acrobáticas, outros movimentos simples podem trazer resultados máximos com o mínimo esforço, abrindo o caminho para orgasmos múltiplos, estimulando o ponto G ou P.

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MISSIONÁRIO (OU O FAMOSO PAPAI E MAMÃE)

A posição clássica é uma das mais pensadas ao falar em “rala e rola”. Ela não só proporciona muito contato pele com pele, como também garante aquele contato visual mais que interessante.

A quem não tem um pênis, vale usar um dildo ou strap-on. De qualquer forma, coloque bastante lubrificante para deixá-lo mais escorregadio e prazeroso.

COLHER (CONCHINHA)

Garantir um sexo gostoso em meio a um abraço fofinho e íntimo une os dois mundo, não é mesmo? Para abraçar o potencial sexy da colher, ambos os parceiros deitam-se de lado, com as costas do parceiro que recebe pressionadas contra a frente do parceiro que dá.

É a posição perfeita para o parceiro penetrante assumir o controle e maximizar o prazer, estendendo a mão livre e deixando você ainda mais perto do clímax ao estimular seu clitóris.

69 DE LADINHO

A posição 69 permite prazer mútuo e simultâneo. De lado, a posição fica ainda mais fácil e prazerosa com as duas pessoas tendo mais controle sobre a respiração e conforto, de modo que a boca de cada parceiro fique alinhada com os genitais do outro. E, voilà, vocês dois podem dar e receber sexo oral ao mesmo tempo.

EM CIMA DA MESA

Alguns móveis, como escrivaninha, mesa ou balcão de cozinha, são perfeitos para tirar o sexo da mesmice.

O parceiro que recebe se estira sobre a mesa (ou o móvel que você tiver em casa), enquanto enquanto o parceiro que penetra pode empurrar tão rápido ou devagar quanto você quiser, com as mãos livres para estimular seu clitóris.

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Fonte: Metrópoles

Nesta altura do campeonato, não é preciso dizer que gozar é algo positivo, prazeroso e pode trazer vários benefícios para a saúde e bem-estar. Mas, você já se perguntou o que pode acontecer se tiver um orgasmo todos os dias?

Chegar lá todos os dias impacta várias áreas da vida, para além da sensação deliciosa de prazer que proporciona. Você também pode transformar sua saúde, humor e até a forma como encara o cotidiano. A sexóloga Cátia Damasceno, atração do Metrópoles Talks que acontece no dia 5 de dezembro, comenta que o tema vive no imaginário de muitas mulheres.

Primeiro, Cátia comenta que é essencial conhecer o próprio corpo e o que realmente ocorre quando se tem um orgasmo. “Cada vez que você atinge o clímax, uma série de reações químicas ocorre no seu cérebro e no seu corpo. A produção de endorfinas – os hormônios da felicidade – aumenta, proporcionando aquela sensação deliciosa de bem-estar. Além disso, a oxitocina, conhecida como o ‘hormônio do amor’, é liberada, criando uma sensação de conexão e carinho, seja com você mesma ou com o parceiro”, diz.

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O que acontece com a saúde mental das mulheres que têm orgasmos todos os dias?

De acordo com a sexóloga, os orgasmos regulares são um verdadeiro antídoto contra o estresse e a ansiedade. “Sabe aquela tensão acumulada do dia a dia? Ela vai embora rapidinho com um bom orgasmo. Além disso, essa explosão de prazer melhora a qualidade do sono, fazendo com que você acorde revigorada e pronta para enfrentar o mundo com um sorriso no rosto.”

O que acontece com a saúde íntima das mulheres que têm orgasmos todos os dias?

Além da saúde mental, os orgasmos diários dão uma superdose de energia e vitalidade para a região pélvica. “O aumento do fluxo sanguíneo durante os orgasmos diários ajuda a manter a lubrificação natural em alta. Isso significa menos desconforto e mais prazer”, salienta Cátia.

Gozar todos os dias também tem efeito positivo na flora vaginal, ajudando a manter o equilíbrio das bactérias boas e prevenindo infecções. É como se o seu corpo estivesse constantemente se renovando e se preparando para mais prazer.

Cátia acrescenta que outro ponto é o aumento do desejo sexual. “Quanto mais orgasmos você tem, mais o seu corpo responde ao estímulo sexual, aumentando a libido e deixando você ainda mais preparada para aproveitar o prazer ao máximo.”

Fonte: Metrópoles

Para algumas pessoas, falar sobre orgasmos múltiplos é como cantar a famosa música Caviar, de Zeca Pagodinho: “Nunca vi nem comi, eu só ouço falar”. Aos desavisados de plantão, a experiência de prazer extremo pode até não ser fácil de conseguir, mas também não é impossível.

A escolha da posição sexual faz toda a diferença neste momento. Pensando nisso, a coluna Pouca Vergonha compilou sugestões perfeitas para quem quer gozar intensamente.

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ESTILO “CACHORRINHO”

Esta é uma variação muito simples do cachorrinho clássico. Assuma a posição padrão do cachorrinho. O “twist” é que, em vez de se apoiar nas mãos, ficando de quatro, você pode dobrar os cotovelos e deixá-los no chão ou protegidos por um travesseiro.

O ângulo dá ao seu parceiro um maior acesso ao clitóris, aumentando a chance de contato com a região. Tente usar um vibrador para estimular ainda mais o órgão durante o sexo.

COWGIRL REVERSA (OU CAVALGADA DE COSTAS)

Para animar ainda mais a cavalgada, você pode usar sex toys e se masturbar enquanto o parceiro a penetra. Vale, ainda, recorrer a plugs anais, sugadores de clitóris ou de mamilos. Um anel peniano vibratório pode ser bem gostoso durante a cavalgada.

EM CIMA DA MESA

Quando se trata de orgasmos múltiplos, estimular o ponto G é a chave. Para fazer isso, você precisa variar o ângulo de penetração.

Uma boa maneira de adicionar alguma variação à rotina regular e maximizar o contato com o ponto G é sair do quarto e explorar outros cantos da casa, como a cozinha ou a mesa da sala.

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Sente-se na bancada enquanto seu parceiro fica de pé na sua frente e envolva suas pernas ao redor dele. O sucesso é garantido!

Fonte: Metrópoles