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Educação Em Foco : Colégio do Paraná é investigado por apologia ao nazismo
Enviado por alexandre em 10/10/2023 10:38:51

Foto: Reprodução

O Colégio Estadual Marquês de Caravelas, localizado no município de Arapongas (PR), está sendo investigado, após acusação de apologia ao nazismo feita pela deputada federal Carol Dartora (PT-PR).

 

As imagens mostram jovens com suásticas e um boneco imitando Adolf Hitler. A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informou que vai apurar o caso. 

 

“O trabalho buscou fazer uma reflexão sobre o evento histórico e suas consequências. Desde já, a Seed ressalta que se posiciona veementemente contra qualquer ato que possa fazer apologia ao nazismo dentro das escolas. A Secretaria voltará a se manifestar assim que o levantamento for concluído”, destacou a secretaria.

 

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Os estudantes do 3º ano teriam sido divididos em grupos, cada um ficaria responsável por um assunto relativo ao conflito, incluindo o nazismo e o Holocausto. As imagens divulgadas por Carol Dartora seriam correspondentes ao grupo a que coube abordar o regime de Hitler.

 

Em uma primeira nota divulgada, a Seed-PR negou a apologia ao nazismo e disse se tratar apenas de “uma tentativa de detalhar os horrores da Segunda Guerra Mundial para que tais eventos sombrios nunca mais se repitam”. Porém, em seguida, anunciou que o caso será apurado.

 

“O NRE (Núcleo Regional de Educação) de Apucarana curtiu a publicação, não por fazer apologia ao Nazismo, mas por acreditar que a educação é uma ferramenta poderosa para prevenir a repetição de tragédias como o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial”, apontou a secretaria, na primeira nota.

 

Segundo publicações no perfil da escola, as atividades do projeto incluíram até mesmo uma visita e entrevista com Relinda Kronemberg, filha de um soldado nazista e moradora de Rôlandia (PR). O depoimento foi gravado e seria apresentado na escola.

 

"Ele (pai de Relinda) foi preso pelos soviéticos em 1944 e mesmo depois que terminou a guerra continuou preso nos campos de trabalho forçado na URSS. Depois de muito sofrimento, veio a ser trocado por soldados soviéticos com a Alemanha (...) Uma belíssima e forte experiência para esses alunos e certamente irá tocar os corações de todos que assistirem entrevista", ressalta a publicação do dia 13 de setembro. Há, inclusive, trechos da entrevista disponíveis no Instagram do colégio.

 

MUSEU DO HOLOCAUSTO SE MANIFESTA

 

Depois da repercussão do caso, o Museu do Holocausto divulgou uma nota em que mostra “espanto e indignação”, além de afirmar que a atividade tem “caráter deturpado” e “equívocos pedagógicos”.

 

“O projeto presta um desserviço aos esforços para que a memória do Holocausto e dos crimes nazistas sirva para a promoção dos direitos humanos e da democracia”, destaca a entidade. Leia a íntegra:

 

“Com espanto e indignação, o Museu do Holocausto tomou conhecimento de imagens e relatos de uma atividade ocorrida no Colégio Estadual Marquês de Caravelas, em Arapongas (PR), ligada a um projeto sobre a Segunda Guerra Mundial. Educadores: segue fio longo e necessário.

 

O caráter deturpado da atividade, realizada com alunos do 3º ano do Ensino Médio, leva o Museu a apontar os equívocos pedagógicos da proposta.

 

Além disso, ressaltamos nossa preocupação quanto à reprodução dessa metodologia em outras partes do Paraná e do Brasil.

 

Dois aspectos da atividade nos chamam atenção:

 

1) o uso de indumentária, simbologia e decoração associada ao nazismo;

 

2) a entrevista com a filha de um soldado nazista, chamada, na publicação do colégio nas redes (já apagada), de ‘sobrevivente’. Analisemos cada uma delas.

 

O uso de salas temáticas, decorações e caracterizações visando ‘vivenciar o tema’ é uma prática didática comum. No entanto, para cada tema, são necessários cuidado e sensibilidade ao utilizar tais metodologias.

 

Há necessidade de explicar historicamente o fenômeno do nazismo, visando o combate de suas continuidades e permanências no presente.

 

Porém, na Pedagogia contemporânea do Holocausto há consenso de que isso deve ser feito pela perspectiva das vítimas, e não dos perpetradores.

 

Mesmo que a intenção não seja de apologia ao nazismo, o uso de simbologia tal como foi feito leva a um fascínio pelo nazismo. A encenação torna o nazismo, e não o seu combate, algo divertido, interessante e fascinante, deslocado do seu significado histórico.

 

Entretanto, ainda mais grave é a proposta de entrevista. Segundo o texto publicado pelo colégio nas redes sociais (e já apagado), destacou-se o pai da entrevistada, caracterizado como ‘o seu pai era nazista e queria lutar pelo país’.

 

No restante do texto, esse indivíduo (que vale lembrar, não é descrito como um mero soldado convocado por obrigação, mas um nazista convicto) é tratado inacreditavelmente como uma vítima.

 

Sua filha é descrita como ‘sobrevivente da guerra’. Cabe lembrar que o projeto do regime nazista pelo qual o pai da entrevistada ‘lutava’ tinha em seu cerne a conquista e opressão de populações de outros países, o extermínio de pessoas consideradas racialmente inferiores ou perigosas e a perseguição a opositores políticos.

 

O pai da entrevistada, portanto, mais do que alguém que passou por ‘muito sofrimento’, era parte de um movimento político que infligiu a outros esse sofrimento. Ou seja, entrevistou-se uma senhora cujo pai era nazista – e o colégio não aponta isso como algo condenável.

 

Já a categoria de ‘sobrevivente’ se aplica a pessoas de fato perseguidas.

 

Embora sem dúvida vivenciar um período de guerra seja uma experiência sofrida e traumática, é muito problemático borrar diferenças entre experiências como a da pessoa entrevistada.

 

A entrevistada, apesar de todas privações do período de guerra, não era perseguida por sua origem, ideias políticas ou por qualquer outro motivo – e pessoas, como os judeus, que foram alvo de um genocídio. A estes, cabe a categoria ‘sobrevivente’.

 

Chama atenção ainda o fato da entrevista ter sido realizada em cidade próxima a Rolândia, também no Paraná. O local se tornou, na segunda metade dos anos 1930, lar de muitos judeus alemães refugiados do nazismo.

 

Há ampla bibliografia sobre o tema em livros e artigos acadêmicos. Muitos dos descendentes e alguns dos próprios imigrantes ainda estão vivos. Por que não foram eles os escolhidos para a dinâmica da entrevista?

 

O dever de apresentar múltiplos pontos de vista sobre processos históricos não pode implicar em tornar todos igualmente legítimos.

 

A ética pedagógica não se manifesta ao dar vozes, mas em explicitar as escolhas político-pedagógicas que nos levam a escutar as vítimas.

 

Fica, portanto, patente, que a atividade:

 

A) está absolutamente distante dos debates contemporâneos sobre o ensino do Holocausto, do nazismo e da Segunda Guerra Mundial;

 

B) adotou dinâmica que pode facilmente levar a um fascínio e deslumbramento pelo nazismo;

 

C) releva a diferenciação básica entre algoz e vítima, relativizando os crimes nazistas.

 

Dessa forma, o projeto no Colégio Estadual Marquês de Caravelas, em Arapongas (PR), presta um desserviço aos esforços para que a memória do Holocausto e dos crimes nazistas sirva para a promoção dos direitos humanos e da democracia.

 


O Museu do Holocausto já se colocou à disposição da Secretaria de Educação, do NRE de Apucarana e do Colégio para que possamos orientar e, em conjunto, elaborar práticas éticas e significativas para o ensino de temas como Holocausto, nazismo e Segunda Guerra Mundial”.

 

Fonte:Revista Fórum

 


Educação Em Foco : Saiba orientações para a prova e exemplos redações do Enem
Enviado por alexandre em 07/10/2023 11:30:26

Foto: Reprodução

Documento A Redação do Enem 2023 já está disponível

As principais orientações para a elaboração da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano já estão disponíveis para os candidatos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou o documento A Redação do Enem 2023 – Cartilha do Participante, com informações sobre a Matriz de Referência da prova, além de apresentar amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima (1.000 pontos) no Enem do ano passado.

 

A prova de redação, que neste ano será aplicada no dia 5 de novembro, exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. O candidato deverá defender um ponto de vista apoiado em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. Também deve elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos.

 

Os aspectos avaliados relacionam-se às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Ao elaborar a redação, os participantes devem ficar atentos às cinco competências que serão exigidas do texto:

 

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* Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;

 

* Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa;

 

* Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;

 

* Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;

 

* Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

 

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Entre os critérios que podem conferir nota zero à redação estão a fuga ao tema, texto com até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema, desobediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame. 

 

Fonte: Agência Brasil

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Educação Em Foco : O que você precisa saber para fazer o Enem 2023
Enviado por alexandre em 03/10/2023 00:35:15

Foto: Reprodução

Provas serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro

O Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) será realizado no mês que vem, e os estudantes que vão fazer as provas começam a se preparar.

 

Além de estar com os estudos em dia, é bom ficar atento desde agora aos aspectos práticos para a realização do exame, como a documentação necessária e o que pode ou não levar para o local das provas.

 

Como ocorre desde 2017, o exame será realizado em dois domingos consecutivos - antes, era aplicado em um único fim de semana, sábado e domingo. Em 2023, será nos dias 5 e 12 de novembro.

 

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No primeiro dia de prova, os participantes fazem as questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e redação. No segundo dia, de Ciências da Natureza e Matemática.

 

Nos dois dias, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h, pelo horário de Brasília. O início da prova está marcado para as 13h30 nos dois dias de prova, mas o horário de término é diferente: no dia 5 de novembro, as provas terminam às 19h e no dia 12 de novembro, às 18h30.

 

COMO SÃO AS PROVAS

 

Enem 2023: quando sai o local de prova - Brasil Escola

 

O Enem é composto por quatro provas objetivas, com 45 questões em cada área do conhecimento: Linguagens, códigos e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias.

 

Além disso, é preciso fazer uma redação de no máximo 30 linhas, com estrutura dissertativo-argumentativa, desenvolvida a partir de uma situação-problema.

 

Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep.

 

O QUE LEVAR

 

Veja o que levar e fazer no dia da prova do Enem

No dia da prova, é obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente e documento de identificação válido, físico ou digital. Também é aconselhável levar o cartão de confirmação de inscrição e a declaração de comparecimento impressa, caso precise justificar sua presença no exame.

 

Entre os documentos de identificação válidos estão cédulas de Identidade, identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, Carteira de Registro Nacional Migratório, documento provisório de Registro Nacional Migratório, identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenham validade como documento de identidade, passaporte e Carteira Nacional de Habilitação.

 

Neste ano, o Inep também incluiu os documentos digitais e-Título, Carteira Nacional de Habilitação Digital e RG Digital como documentos válidos para identificação do participante no dia da aplicação do exame, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. Capturas de telas não serão aceitas.

 

O Cartão de Confirmação de Inscrição é disponibilizado algumas semanas antes da prova. Ele contém informações como número de inscrição, data, hora e local das provas, atendimento especializado (se solicitado), opção pelo Enem impresso ou Enem Digital e opção de língua estrangeira.

 

O QUE NÃO LEVAR

 

Enem: confira o que é obrigatório e o que não pode levar para a prova do  Enem - O Melhor da Baixada

Fotos:Reprodução

 

Antes de entrar na sala, os alunos recebem um envelope porta-objetos para guardar todos os itens proibidos. O envelope deve ser mantido embaixo da carteira, com os aparelhos eletrônicos desligados.

 

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Será eliminado o participante que portar itens fora do envelope porta-objetos, como óculos escuros, boné, chapéu, caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borrachas, réguas, corretivos, livros, anotações, relógio de qualquer tipo, fones de ouvido e quaisquer dispositivos eletrônicos. Também é proibido portar bebidas alcoólicas e usar drogas ilícitas ou cigarros e outros derivados do tabaco no local de provas. 

 

Fonte: AgênciaBrasil

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Educação Em Foco : Camilo defende grande pacto nacional para alfabetização de crianças
Enviado por alexandre em 20/09/2023 00:33:36

Foto: Rovena Rosa

Governo também quer estimular a permanência dos alunos nas escolas

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta terça-feira (19) que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem o objetivo de apoiar e estimular as ações e iniciativas existentes nos estados e nos municípios.

 

“A ideia é criar um grande pacto nacional, para construirmos isso juntos. Todos nos unirmos para garantir a qualidade e a melhoria da aprendizagem das crianças do nosso país", disse o ministro, durante o Seminário Nacional Pela Alfabetização, realizado em Brasília.

 

Até o momento, 100% dos estados brasileiros e 97,1% dos municípios já aderiram ao programa, que tem investimentos previstos de R$ 3 bilhões em quatro anos. O foco é garantir que todas as crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2° ano do ensino fundamental, além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, das crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° anos afetadas pela pandemia.

 

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“Queremos estimular e incentivar os estados que ainda não implementaram o programa e apoiar os que já implementaram, além de continuar a parceria importante com as entidades não governamentais”, informou Camilo Santana, para um público composto de gestores estaduais e municipais de educação.

 

Segundo o ministro, a política é um dos mecanismos do governo para estimular a permanência dos alunos nas escolas.

 

“Precisamos olhar desde a primeira infância, que é a fase mais importante da vida das pessoas. Todas as evidências mostram que, quando uma criança aprende a ler e escrever na idade certa, o rendimento, o histórico curricular acadêmico dela ao longo dos anos melhora, além de diminuir a evasão, a reprovação e o abandono”, disse Santana, lembrando que o último Censo escolar mostrou que 13,1% dos alunos do ensino médio abandonaram a escola.

 

O Criança Alfabetizada tem como objetivo subsidiar ações para a promoção da alfabetização na idade certa das crianças do país. A política prevê o protagonismo dos estados e municípios, que deverão elaborar suas próprias políticas locais de alfabetização, de acordo com suas especificidades. A União atua na indução, coordenação e assistência técnica e financeira.

 

Segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, 56,4% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental não estavam alfabetizados.

 

O Seminário Nacional pela Alfabetização é realizado pelos os estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe, com o apoio da Associação Bem Comum, da Fundação Lemann e do Instituto Natura.

 

PODER DA EDUCAÇÃO

 

As diferentes realidades das crianças brasileiras devem ser levadas em conta na hora de pensar em políticas públicas para a educação, ressaltou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participou do seminário.

 

“Não podemos pensar em alfabetização e em educação básica sem todos os nossos recortes, principalmente raciais e territoriais. Não podemos falar em alfabetização do futuro sem fazer um recorte entre crianças negras e brancas”, disse.

 

Ela contou um pouco da sua trajetória e destacou a importância da educação na sua vida.

 

“Eu sou extremamente impactada pela educação na minha vida. Eu cansei de ouvir que eu jamais seria nada, mas a minha mãe falava todo dia: ‘vocês são pretas e faveladas, vocês têm que estudar, porque o conhecimento ninguém tira’. Se eu não tivesse escutado a minha mãe, talvez eu não estivesse aqui”, disse Anielle, sendo aplaudida de pé pelos participantes do evento.

 


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressaltou a importância de todas as redes trabalharem juntas na educação e na assistência social. “Muitas coisas são importantes para vencer a fome e a pobreza, mas nenhuma delas é tão potente quanto a educação”.

 

Fonte: Agência Brasil

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Educação Em Foco : Robôs em escolas substituem alunos que querem estudar de casa
Enviado por alexandre em 14/09/2023 19:39:43

Foto: Reprodução

Iniciativa de conselho educacional de cidade no Japão quer colocar robôs nas salas de aulas de escolas para que alunos estudem de casa

Questões de saúde mental, principalmente as relacionadas ao período pós-pandemia de Covid-19, obrigam o Japão cada vez mais a repensar modelos educacionais. Em 2021, os índices de ausência escolar no país atingiram níveis recordes, segundo o Ministério da Educação japonês.


Na tentativa de manter os alunos estudando, nos casos em que estes não querem ir para as salas de aula, o conselho educacional da cidade de Kumamoto, no sudoeste do país, anunciou planos para implementar robôs em algumas escolas.

 

O objetivo é possibilitar aos que estudam de casa se sentirem mais integrados, além de diminuir a ansiedade que alguns sentem por estarem isolados.

 

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Uma reportagem publicada no jornal Mainichi Shimbun, detalhou que os robôs terão cerca de um metro de altura. Equipados com microfones e uma câmera, a estimativa é que eles possibilitem aos alunos uma comunicação bidirecional, para que participem das discussões em sala de forma mais integrada.

 

Os tablets conectados aos robôs podem ser controlados a partir de laptops nas casas dos alunos, permitindo-lhes assistir às mesmas aulas que os colegas.


As máquinas possuem movimentação autônoma, ou seja, podem se deslocar livremente pelas escolas e até mesmo participar de eventos escolares.

 

Despesas relacionadas de 1,55 milhão de ienes (pouco mais de R$ 52 mil) foram incluídas no projeto de lei orçamentária suplementar do estado. Os resultados do programa serão avaliados até março do ano que vem.


Um número crescente de estudantes ausentes está por trás da decisão do conselho de adotar esta medida. De acordo com o conselho, 2.760 alunos do ensino fundamental e médio de Kumamoto não frequentaram as aulas no ano letivo de 2022, o quarto ano consecutivo de aumentos desde que foram contabilizadas 1.283 faltas no ano letivo de 2018.

 

A pandemia do novo coronavírus é vista como uma das principais causas para o abandono escolar em todo o Japão, com muitos estudantes sofrendo de más condições mentais ou físicas por causa disso.


Pesquisa recente feita em todo o país mostrou um recorde de 244.940 alunos do ensino fundamental e médio que se recusaram a ir à escola por 30 dias ou mais em 2021, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Educação no ano seguinte.

 

O ministério conduziu a pesquisa visando escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio em todo o país, bem como escolas com necessidades especiais e conselhos de educação locais.


Na pesquisa, 49,7% dos estudantes disseram que se recusaram a ir à escola porque “não tinham vontade de fazer nada” ou “sentiam desconforto”.

 

Isso porque, ao longo do período mais complicado da pandemia, muitas aulas foram canceladas por conta das ondas de infecções descontroladas; em alguns momentos, as escolas do Japão tiveram que dividir as turmas em grupos menores e fazer aulas presenciais por escala; atividades em grupo foram limitadas… tudo isso fez com que os alunos fossem perdendo cada vez mais rápido a vontade de estar numa sala de aula.

 

Além das questões que envolvem a pandemia de Covid, outro problema recorrente e que faz muitos alunos desistirem das salas de aula é o bullying.

 

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De acordo com a pesquisa, houve 705 casos “sérios” de bullying em que um aluno intimidado sofreu violência psicológica ou física e acabou forçado a faltar à escola por um longo período. O ministério ressaltou inclusive que o aumento no número de evasões e casos de bullying se deveu à pandemia. 

 

Fonte: Metrópoles

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