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Coluna Você Sabia? : O que é o 'ló' do bolo pão de ló?
Enviado por alexandre em 04/01/2023 09:58:08

O pão de ló é uma espécie de bolo muito popular em Portugal e no Brasil. Ele é feito com ovos, açúcar e farinha de trigo, com uma consistência mais leve e úmida do que a de outros tipos de bolo. Ele também é geralmente mais macio e esponjoso.

 

Essa delícia pode ser servida como um bolo simples ou usado como base para muitas outras receitas, como tortas e bolos recheados. Ele também é muito versátil e pode ser temperado com vários sabores, como limão, laranja, coco e baunilha.

 

Esclarecida a parte de que esse "pão" é um bolo, surge outra questão: por que “de ló”? Bom, existem algumas teorias que ajudam a explicar. Mas qual é a verdadeira, ninguém sabe.

 

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TEORIAS E INFLUÊNCIAS CULTURAIS

 

(Fonte: Shutterstock)

Foto: Reprodução

 

A primeira explicação para o pão de ló ser chamado assim vem da cultura portuguesa. Eles decidiram nomear essa massa que, por sua fragilidade e delicadeza, lembrava a de um tecido bastante usado na Portugal do século XVI, chamado “ló”.

 

Os portugueses se tornaram famosos por fazerem um pão de ló com maestria, chegando até a criar algumas variedades interessantes. Contudo, a receita propriamente dita pode não ter sido ideia deles. Isso porque, supostamente, eles só tiveram a base do conceito após conhecerem o Japão e um bolo japonês chamado kasutera. Este, por sua vez, é muito parecido com o pão de ló, sendo que a única diferença é que conta com xarope de milho em sua composição.

 

Outra possível explicação é a que sugere o 6º volume de O Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa de Silveira Bueno. Em sua edição de 1966, referente ao pão de ló, temos o seguinte: “Doce, bolo feito de trigo muito fino, ovos, açúcar, tudo muito bem batido, muito fofo e muito saboroso. O inventor foi um confeiteiro alemão que se chamava Lot.” Se observarmos o nome de mais um dos possíveis criadores da receita fica fácil entender o “ló”.

 

Por outro lado, ainda temos os registros que indicam o italiano Giobatta Carbona, como sendo o responsável pela criação do bolo que leva o nome de pão. Carbona desenvolveu sua receita sob encomenda de um marquês italiano. A novidade era destinada a Fernando IV, rei da Espanha. Como o bolo apresentava uma consistência aerada e leve, Carbona o chamou de Pan di Spagna. Com as trocas culturais, adaptações e popularização da receita, o termo Pan di Spagna também teria passado por modificações, chegando ao nosso pão de ló.

 

 

Mesmo que ninguém saiba exatamente a origem do nome ou por qual motivo acresceram o termo “ló”, de uma coisa podemos ter certeza: o pão de ló é um bolo excepcionalmente delicioso e agrada diversos paladares. Além de ser apreciado em muitos países, ele ainda tem o atrativo de ser prático, já que leva poucos ingredientes.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Por quanto tempo os cachorros podem viver?
Enviado por alexandre em 03/01/2023 10:32:04

O tempo que os cachorros podem viver é um dos assuntos de maior interesse para quem tem um pet. Afinal, apesar dos doguinhos passarem muitos momentos especiais ao lado de seus companheiros humanos, nem todo o tempo do mundo parece ser o bastante. Para quem adota um cão, esse tema acaba gerando algumas dúvidas, já que pode ser bastante difícil obter qualquer informação sobre sua origem.

 

Isso porque o período que um cachorro vive varia bastante, e entender quais fatores influenciam mais na expectativa de vida do cão é importante para determinar uma série de escolhas que impactam no dia a dia dos doguinhos, passando pelo tipo de alimentação que é mais adequada para determinada faixa etária e quais atividades são mais recomendadas.

 

Nesse sentido, para ampliar a compreensão sobre a longevidade e auxiliar na promoção do bem estar animal, um estudo publicado na Scientific Reports, realizado com mais de 30 mil cachorros que morreram entre 2016 e 2020 no Reino Unido, trouxe novas informações sobre a expectativa de vida dos cães das mais variadas raças.

 

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EXPECTATIVA DE VIDA CANINA

 

Um primeiro ponto que merece destaque, é que o estudo mostra como a raça do cão é um fator que exerce grande papel em sua expectativa de vida. Além disso, foi observado que os cães de pequeno porte apresentaram maior expectativa de vida quando comparados com os maiores.

 

Apesar do fato contrariar o senso comum, o estudo aponta que isso pode ser explicado pelos procedimentos de eutanásia realizados em virtude do surgimento de doenças que comprometem o bem estar animal, sendo adotados para minimizar o sofrimento.

 

Na média geral, os cães obtiveram expectativa de 11,2 anos. Enquanto os cachorros mestiços apresentaram idade média de 11,8 anos, sugerindo que cães híbridos são mais saudáveis que os de raça pura, as cadelas também apresentaram maior expectativa de vida, de 11,4 anos, quando comparadas com os cães machos, com média de 11 anos.

 

Em se tratando de raças específicas, os cachorros da raça Jack Russell Terrier apresentaram a maior expectativa de vida do estudo, com 12,7 anos, seguidos pelos Yorkshire Terrier, com 12,5 anos, e o Border Collie, com 12,1 anos.

 

FATORES QUE IMPACTAM

 

(Fonte: Shutterstock)

Foto: Reprodução

 

Já o Buldogue Francês apresentou o menor valor, com média de 4,5 anos. O Buldogue Inglês apresentou média de 7,3 anos. De forma geral, as raças braquicefálicas apresentaram expectativa de vida reduzida em virtude dos problemas que comprometem a qualidade de vida.

 

Ou seja, características físicas, como focinho curto, que caracterizam determinadas espécies, podem se apresentar como fatores limitantes que reduzem a expectativa de vida em grupos. Além disso, o estudo se afasta da ideia que a longevidade canina possa ser calculada a partir da multiplicação da idade por sete, já que a adoção de um único fator não é capaz de oferecer uma perspectiva realista.

 


Pensando nisso, para quem adota um pet, vale a pena consultar um veterinário e buscar obter uma estimativa da idade do cão, já que isso oferece a possibilidade de dar o devido suporte ao doguinho, de acordo com sua faixa etária, atuando na prevenção de doenças que ele tenha maior probabilidade de desenvolver e oferecendo bem estar.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : O que realmente acontece com dejetos no avião após a descarga? Piloto tiktoker explica
Enviado por alexandre em 02/01/2023 09:58:44

Piloto revela o que acontece com dejetos em avião após passageiros apertarem a descarga

O piloto Garrett usou sua conta no TikTok @flywithgarrett para explicar uma grande curiosidade sobre os aviões: para onde realmente vão os dejetos após os passageiros apertarem a descarga da aeronave?

 

Segundo o piloto, o conteúdo não é simplesmente descartado no ar, como muitas pessoas acreditam.

 

“Os dejetos passam por um encanamento na parte traseira da aeronave, onde uma equipe no destino final retira todo o lixo”, explica. Garrett colocou uma imagem do processo em seu vídeo.

 

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De acordo com ele, em uma viagem de grande distância, a descarga da aeronave pode ser apertada mais de mil vezes, gerando 230 galões de dejetos.

 

Piloto revela o que acontece com dejetos em avião após passageiros apertarem a descarga

 

O vídeo sobre a curiosidade teve grande repercussão e conta com mais de 330 mil curtidas. Muitos dos seguidores de Garrett ficaram impressionados com a descoberta.

 

"Uau, pensei que fosse para o ar e por último para o chão, estou aliviado", aponta um dos comentários.

 

 

 

"Minha mãe sempre me disse que costumava cair do avião, mas se desintegrava antes de atingir o solo", contou uma das seguidoras.

 https://portaldozacarias.com.br/site/noticia/o-que-realmente-acontece-com-dejetos-no-aviao-apos-a-descarga--piloto-tiktoker-explica/

Fonte: R7

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Coluna Você Sabia? : Elysia Chlorotica: conheça a lesma marinha movida a energia solar
Enviado por alexandre em 30/12/2022 01:05:05

Embora nós usemos as classificações de Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie para agrupar os seres vivos da Terra, desde que essas denominações foram inventadas pelo botânico sueco Carl Linnaeus em 1735, uma criatura parece tentar fugir de todos os tipos de padrão: a lesma marinha Elysia chlorotica.

 

De aparência não muito chamativa, essa criatura é natural das poças de maré e pântanos salgados na costa leste dos Estados Unidos — crescendo não mais que 5 cm no comprimento.

 

Seu corpo achatado e brilhante faz com que pareça uma pequena folha nadando. Porém, o mais curioso é que esse pequeno bichinho se movimenta por conta da energia solar. Entenda!

 

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COMBUSTÍVEL SOLAR

 

(Fonte: Shutterstock)

 

A E. chlorotica possui uma dieta estrita composta por Vaucheria litorea, uma alga unicelular, que é perfurada pela língua afiada da criatura e tem seu citoplasma e organelas sugados. Porém, ao contrário de outros organismos, essa lesma marinha não apenas digere seu alimento e encerra seu dia.

 

Após ingerir a alga, esse animal salva os seus cloroplastos, que nada mais são do que minúsculas organelas responsáveis pela realização da fotossíntese, e os armazena em células especiais que revestem seu extenso e ramificado intestino. Nessa parte do corpo, os cloroplastos permanecem ativos por aproximadamente um ano.

 

Durante esse período, eles continuam desempenhando sua função original de transformar luz solar em açúcar. Dessa forma, a lesma marinha consegue passar meses sem comer nada, retirando toda a sua energia da luz solar e do processo de fotossíntese, como se fosse uma planta. Logo, a E. chlorotica é uma criatura que parece desafiar qualquer tipo de padrão encontrado na natureza e se apresenta ao mundo como um misto de animal e planta.

 

SURPRESA PARA PESQUISADORES

 

(Fonte: Wikimedia Commons)

Fotos: Reprodução

 

Desde que foi descoberta, na década de 1970, a lesma movida a energia solar despertou uma enorme curiosidade e confusão na mente dos biólogos marinhos. Se não bastasse sua capacidade de incorporar partes das células das algas, essa habilidade só é feita por uma pequena quantidade de organismos vivos no mundo.

 

Segundo a ciência, esse "roubo", também chamado de cleptoplastia, nem deveria ser possível. Para realizar a fotossíntese, os cloroplastos requerem cerca de 3.500 proteínas diferentes, incluindo enzimas necessárias para reparar os danos causados pela exposição à luz solar. 10% dessas proteínas podem ser produzidas pelo próprio cloroplasto usando seu próprio suprimento de DNA.

 

Os outros 90% das proteínas necessárias, no entanto, deveriam ser fornecidas pelo núcleo da célula hospedeira, mas tudo isso foi descartado pela lesma no passado. Assim, os cloroplastos não deveriam conseguir funcionar dentro das células das lesmas, mas de alguma forma funcionam.

 


Essa é uma técnica que ainda não está nem um pouco perto de ser compreendida pelos pesquisadores, principalmente porque é muito mais comum entre bactérias do que outro tipo de ser vivo. Sendo assim, é possível afirmar que a E. chlorotica é uma espécie de lesma bastante intrigante e verdadeiramente única.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Por que médicos do século XX removiam partes saudáveis de corpos humanos?
Enviado por alexandre em 28/12/2022 10:34:27

Apesar de a medicina moderna ter evoluído consideravelmente em questões tecnológicas, fazendo com que os seres humanos aumentassem suas expectativas de vida, nem sempre tudo foi assim. Durante a maior parte da história, procedimentos cirúrgicos eram extremamente sangrentos, dolorosos e perigosos.

 

Sem o benefício de contar com antissépticos e anestesias, os médicos precisavam correr contra o tempo para tomar as melhores decisões — o que era bastante arriscado.

 

No início do século XX, no entanto, a maioria dos avanços científicos começaram a surgir e a medicina foi tomada por uma prática temerosa: tomados por novas ideias, médicos passaram a remover órgãos humanos perfeitamente saudáveis em uma busca incessante para livrar a humanidade de doenças. Entenda!

 

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REMOÇÃO PREVENTIVA DE ÓRGÃOS

 

Ilya Metchnikoff. (Fonte: Wikimedia Commons)

Foto: Reprodução

 

A chamada excisão preventiva de órgãos perfeitamente saudáveis surgiu como uma técnica para tentar livrar as pessoas de ficarem constipadas. Em 1914, o biólogo russo Ilya Metchnikoff, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1908 por seu trabalho pioneiro em imunologia, desenvolveu uma teoria da doença crônica que chamou de "autointoxicação".

 

Essa teoria dizia que o cólon, a parte do intestino grosso que conecta o intestino delgado ao reto, estagnava e apodrecia. Na visão de Metchikoff, inclusive, o apodrecimento dessa parte do corpo também era responsável por causar úlceras, câncer de bexiga, hipertensão, artrite reumatóide e até distúrbios psiquiátricos.

 

Com base nisso, o médico William Arbuthnot Lane, do Reino Unido, teve a ideia de começar a praticar um tipo de procedimento que lhe tornaria infame dentro da comunidade médica: a colectomia radical, na qual o cólon é extirpado e a extremidade do intestino delgado ligada diretamente ao reto. Da década de 1910 até a de 1930, milhares de britânicos e americanos tiveram seus dois pontos perfeitamente saudáveis cortados como medida preventiva.

 

FASE DE EXPERIMENTAÇÕES

 

As colectomias tornaram-se tão populares que o procedimento passou a ser prescrito regularmente para doenças menores como dor de garganta ou úlcera estomacal. Porém, os resultados nunca foram verdadeiramente satisfatórios. A maioria dos pacientes de Lane não tiveram nenhum benefício com a prática, o que fez com que o médico abandonasse sua crença nesse tipo de cirurgia radical.

 

Contudo, ele não foi o único ao longo dos anos com esse tipo de intervenção cirúrgica em mente. Em 1907, por exemplo, Henry Andrews Cotton, superintendente do New Jersey State Lunatic Asylum (EUA), soube de uma nova teoria que falava sobre como infecções ocultas poderiam corroer a mente humana e aumentar os riscos de problemas psiquiátricos.

 

Portanto, para Cotton, bastava eliminar o local da infecção e a doença mental seria curada. Ele estava tão obcecado com esse pensamento que chegou a arrancar os dentes de seus próprios filhos como forma de precaução. Além disso, muitos de seus pacientes perderam testículos, ovários, baços, estômagos, vesículas biliares, colo do útero e, claro, cólon.

 


 

Apesar de as evidências de sucesso nunca terem sido claras e os resultados serem duvidosos, esse tipo de procedimento era considerado progressista naquela época e abriu precedentes para algumas cirurgias modernas. Foi por meio desses "testes" que descobrimos alguns locais de infecção crônica no corpo humano e, por isso, realizamos cirurgias de extração de amígdalas e apêndice até hoje.

 

Fonte: Mega Curioso

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