« 1 ... 66 67 68 (69) 70 71 72 ... 83 »
Coluna Você Sabia? : Algumas pessoas são mais propensas a se tornarem viciadas?
Enviado por alexandre em 22/05/2023 09:29:43

Pesquisas indicam que as dependências podem ser influenciadas pela genética e por uma ampla variedade de fatores ambientais, incluindo a pressão dos colegas, exposição precoce a substâncias e abusos físicos ou sexuais.

Nos anos 1990, algumas empresas farmacêuticas começaram a usar a expressão "personalidade adictiva" — talvez ironicamente, para promover medicações anestésicas que causam dependência.

 

Na campanha de marketing para o opioide controlado OxyContin, por exemplo, a companhia farmacêutica americana Purdue Pharma instruiu seus representantes a dizer aos médicos que apenas pessoas com "personalidade adictiva" corriam risco de desenvolver dependência, mesmo sabendo que a droga era altamente viciante e que o abuso da substância era frequente.

 

Drogas que são fortes causadoras de dependência, como o OxyContin e o opioide fentanil, são consideradas responsáveis por alimentar a crise dos opioides nos Estados Unidos, que causou mais de meio milhão de mortes entre 1999 e 2020.

 

Veja também

 

De amputação do pênis a visão vermelha: o que pode acontecer se você tomar muito viagra?

 

A razão pela qual mais e mais pessoas estão passando vinagre nos pneus de seus carros

A ideia de que a sua personalidade determina se você vai desenvolver ou não dependência em relação a uma substância "atendia muito bem a indústria farmacêutica", afirma Ian Hamilton, professor especializados em vícios da Universidade de York, no Reino Unido.

 

"Aquilo meio que os livrava da responsabilidade."

 

"A mensagem é: 'Se você é fraco o suficiente para desenvolver um problema com o nosso produto, é devido à sua personalidade, não tem nada a ver conosco."

 

Mas essa personalidade adictiva existe na realidade? Existem pessoas que realmente são mais propensas a desenvolver dependência?

 

Muitos psiquiatras e especialistas em dependência afirmam que não há evidências científicas que sustentem essa ideia. Eles também alertam que este é um conceito prejudicial, pois indica que as pessoas têm pouco ou nenhum controle sobre a dependência.

 

Eles ressaltam que há algumas relações entre certos traços de personalidade e a adicção, mas que elas são muito mais complexas do que o indicado frequentemente pela expressão "personalidade adictiva".

 

SINTOMA DE OUTROS PROBLEMAS

 

O renomado professor de dependência comportamental Mark Griffiths, da Universidade Nottingham Trent, no Reino Unido, descreve a "personalidade adictiva" como um "completo mito".

 

A crise dos opioides causou a morte de mais de meio milhão de pessoas entre os anos 1999 e 2020 nos Estados Unidos — Foto: Getty Images

 

Para haver algo como a personalidade adictiva, o que você está dizendo é que existe uma característica que prevê a adicção e somente a adicção.
— Mark Griffiths


"Não há evidências científicas de que haja uma característica que preveja a adicção e somente a adicção."

 

A personalidade adictiva "é uma forma de pensar preto no branco sobre algo que é muito complexo", diz o psiquiatra Anshul Swami, especialista em saúde mental e dependência do Hospital Nightingale, em Londres.

 

"Não existe um tipo de personalidade [que preveja a adicção], e não há dois dependentes iguais.”


Isso não quer dizer que certas características de personalidade não estejam associadas "à aquisição, desenvolvimento e manutenção de comportamentos adictivos", afirma Griffiths.

 

O neuroticismo, por exemplo, costuma ser associado a muitas formas de dependência. O neuroticismo é um dos Cinco Grandes traços de personalidade. Ele define até que ponto uma pessoa reage a ameaças percebidas e situações de estresse.

 

Pessoas altamente neuróticas são ansiosas e propensas a ter pensamentos negativos.

 

Segundo uma análise de 175 estudos, os transtornos de abuso de substâncias são associados a altos níveis de neuroticismo e baixos níveis de conscienciosidade (até que ponto uma pessoa demonstra autocontrole). E pesquisas concluíram que vícios de comportamento, como a compulsão por compras e a dependência da internet e de exercícios físicos, também são associados ao neuroticismo.

 

"Se você for neurótico, você é muito ansioso", afirma Griffiths.

 

Para ele, "as pessoas tendem a adotar comportamentos adictivos ou usar substâncias como forma de gerenciar seus traços neuróticos. A maioria das dependências é questão de lidar [com as situações], e elas são sintomas de outros problemas subjacentes, como a depressão ou o neuroticismo."

 

Mas Griffiths afirma que não existem pesquisas que demonstrem que todas as pessoas com dependência sofrem de neuroticismo.

 

"Posso encontrar muitas pessoas que são neuróticas e não são adictos", diz ele.

 

"O neuroticismo é associado à adicção, mas não é um traço profético."

 

Como o Neuroticismo Afeta Seu Comportamento

 

Hamilton sugere que, quando o assunto é dependência de substâncias, pode ser "diabolicamente difícil" descobrir o que vem primeiro.

 

"O que você vê são altos índices de depressão ou ansiedade entre as pessoas que se tornam dependentes de drogas. Mas passa a ser a questão do ovo e da galinha", afirma.


"Foi o neuroticismo que levou a pessoa para a droga ou a sua dependência de cocaína por um longo período de tempo prejudicou o seu estado de espírito?"

 

Para Swami, as dependências "têm muitas nuances e fatores".

 

Pesquisas indicam que as dependências podem ser influenciadas pela genética e por uma ampla variedade de fatores ambientais, incluindo a pressão dos colegas, exposição precoce a substâncias e abusos físicos ou sexuais.

 

Um estudo de 2018 concluiu que o antigo retrovírus HK2, que fica próximo do gene envolvido na liberação da substância dopamina, é mais frequentemente encontrado em dependentes de drogas.

 

Os pesquisadores concluíram que pessoas que sofrem de transtornos de abuso de substâncias apresentam de duas a três vezes mais chance de ter o HK2 integrado em seu genoma, indicando uma forte associação com a dependência.

 

Swami ressalta que este estudo não fornece nenhuma evidência de que algumas pessoas possuem uma "personalidade mais adictiva" do que outras.


"Esta descoberta preliminar sobre o HK2 não explica por que cada vez mais pacientes desenvolvem dependência mais tarde na vida", afirma.

 

"Se eles tivessem [o HK2], e ele fosse associado ou causador [da dependência], certamente ela se expressaria mais cedo."

 

O gênero é outro fator de risco para o desenvolvimento de dependência. Nos Estados Unidos, 11,5% dos homens e meninos sofrem com o abuso de substâncias, em comparação com 6,4% das mulheres e meninas.

 

As razões são várias, segundo Hamilton.


"Os homens, principalmente os adolescentes, tendem a correr mais riscos e ser mais impulsivos", afirma.

 

A impulsividade é outra característica associada à adicção. Mas Hamilton alerta que a subnotificação pode ser significativa, já que a quantidade de mulheres que buscam tratamento é menor, por questões relacionadas ao cuidado dos filhos e à estigmatização.

 

Impulsividade: será que você faz parte do grupo de pessoas impulsivas?

Fotos: Reprodução

 

Pesquisas mostram que o ambiente e a criação de uma pessoa também influenciam bastante o risco de desenvolver dependência.

 

Um estudo concluiu que usuários de opioides têm 2,7 vezes mais chance de ter um histórico de abuso na infância, seja sexual, físico ou ambos, do que não usuários.

 

Pessoas que sofreram quatro experiências adversas na infância, como abuso físico, sexual ou emocional, ou a perda de um dos pais, apresentam três vezes mais chance de desenvolver problemas com álcool na idade adulta, segundo um estudo de 2022.

 

"Fatores psicossociais, como a violência, abuso sexual e negligência emocional apresentam forte associação com a adicção", observa Swami.

 

"Muitas pessoas vão dizer: 'Tenho histórico de adicção, é por causa da minha genética'. Mas, quando você se aprofunda no histórico clínico, você percebe que houve muita bebida, negligência, abuso, trauma e privações", ele explica.

 

"Isso é passado de geração em geração e vem à tona na forma de adicção."

 

Apesar da falta de evidências científicas, a expressão "personalidade adictiva" continua sendo amplamente utilizada.

 

"Precisamos ter cuidado com a linguagem, pois as pessoas a internalizam", afirma Ian Hamilton.

 

"A ideia da personalidade adictiva tira toda a esperança de você. Ela diz que 'este é o caminho pelo qual você deve seguir e que você não tem controle sobre ele'."

 

Anshul Swami concorda que o conceito é irreal e "fatalista".

 

"Ele impede que as pessoas assumam a responsabilidade, tomem para si o problema e encontrem soluções construtivas para melhorar", afirma.

 

Para Mark Griffiths, muita gente com dependência vai usar a ideia da personalidade adictiva como "justificativa para o seu comportamento".

 

Segundo ele, "quando alguém diz 'tenho personalidade adictiva', o que está dizendo, na verdade, é 'nunca vou conseguir me curar'."

 

"As adicções são doenças biológicas, psicológicas e sociais muito complexas, como qualquer outra doença do planeta", afirma Swami.

 

"Todo mundo está procurando uma resposta simples, mas ela não existe."

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

A BBC tentou obter um comentário da empresa Purdue Pharma, mas a farmacêutica foi reestruturada após um processo de falência. 

 

Fonte: G1

LEIA MAIS

Coluna Você Sabia? : Homem envia DNA para banco de dados e descobre que seu pai era um assassino fugitivo dos EUA
Enviado por alexandre em 18/05/2023 10:47:11

Imagine isso: você está vivendo uma vida tranquila na Austrália, sob o nome de John Vincent Damon. O que você não sabe é que essa identidade que você assumiu é uma cobertura para uma vida passada como William Leslie Arnold, um prisioneiro fugitivo dos EUA. Graças a um golpe do destino e a um pouco de ajuda da evidência de DNA, os US Marshals em Nebraska acabaram de desmascarar você.

 

No final dos anos 1950, Arnold era apenas um adolescente de 16 anos, mas com um segredo tão sombrio que faria seu sangue gelar. Ele assassinou seus pais, enterrou-os no quintal e calmamente disse a todos que eles tinham saído em uma viagem. A verdade veio à tona apenas duas semanas depois, quando ele confessou e revelou as sepulturas.

 

Uma pena de prisão perpétua dupla o colocou na Penitenciária do Estado de Nebraska em 1959. Por quase uma década, ele desempenhou o papel do prisioneiro perfeito. Mas em 14 de julho de 1967, ele trocou seu distintivo de bom detento pelo de fugitivo. Ao lado de James Harding, outro prisioneiro, Arnold usou máscaras para enganar os guardas, escalar uma cerca alta de arame farpado e fugir.

 

Veja também

 

Cordeiro é flagrado atravessando fazenda com capacete de motoqueiro

 

Teria coragem de provar? Empresa dos EUA cria cerveja à base de água reciclada de chuveiro

 

Com sua nova liberdade, Arnold encontrou amor em Chicago, casou-se e migrou para a Califórnia antes de se estabelecer na Austrália. A vida era doce. Ele trabalhou, criou uma família e até morreu em 2010, tudo sob o véu de sua persona John Vincent Damon.

 

O DNA TROUXE A VERDADE

 

Sua família, sem saber de seu passado sombrio, o via como um órfão e um ótimo pai. Provavelmente teriam continuado com essa crença, se não fosse pela curiosidade do filho de Arnold sobre suas raízes que o levou a enviar seu DNA para um banco de dados genealógico.

 

Entre em cena Matthew Westover, um vice-marshal dos EUA que recebeu o caso frio de Arnold em 2020. Ele pode ter recebido o caso como uma piada, mas Westover não era brincalhão. Ele rastreou o irmão de Arnold, obteve uma amostra de DNA e a enviou para o mesmo banco de dados de DNA que o filho de Arnold tinha usado.

 

E então, pum! Uma correspondência! Westover e Damon Jr. tiveram uma conversa franca. A verdade sobre o passado de Arnold finalmente foi revelada. A razão pela qual Damon Jr. era órfão era que seu pai havia matado seus próprios pais.

 

“Não há aviso no kit de teste de DNA dizendo que você pode não gostar do que encontrar”, disse o filho de Arnold, escolhendo permanecer anônimo. “Mas eu não me arrependo de ter feito isso e estou feliz por agora saber a verdade sobre meu pai.”

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram 

 

Então, aí está, uma história de um condenado que se tornou um homem de família, uma busca genealógica e um caso frio que não estava tão frio assim. É um lembrete sóbrio de que o DNA não mente, e às vezes, a verdade pode vir dos lugares mais inesperados.

 

Fonte: Mistérios do Mundo

 

LEIA MAIS

Coluna Você Sabia? : Conheça o dinossauro 'falante' no México
Enviado por alexandre em 15/05/2023 12:20:20

Cerca de 72 ou 73 milhões de anos atrás, um dinossauro herbívoro colossal morreu no atual norte do México no que deve ter sido um corpo d’água com abundância de sedimentos. Rapidamente coberto pela terra, seu corpo ficou preservado ao longo do tempo, até paleontólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), instituição do Ministério da Cultura mexicano, e da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) conseguirem recuperá-lo e estudá-lo. Em 2021, eles constataram que os restos pertencem a uma nova espécie: Tlatolophus galorum.

 

O achado, publicado na revista Cretaceous Research, deriva de um projeto multidisciplinar, com a participação do Ministério da Cultura, através do Inah, que em 2013 anunciou a recuperação com sucesso da cauda articulada de um dinossauro em um sítio no município de General Cepeda, estado de Coahuila.

 

Embora a prioridade inicial fosse resgatar o esqueleto com rapidez, mas com rigor, visto que algumas vértebras se projetavam da superfície e ficavam expostas à chuva e à erosão, as pistas foram dadas, observaram Felisa Aguilar Arellano, pesquisadora do Inah Coahuila Center, e o dr. Ángel Alejandro Ramírez Velasco, do Instituto de Geologia da Unam.

 

Veja também

 

Brasil tem a capital nacional do boné, do churrasco, do frio e mais; veja a lista

 

Mãe deixa bebê em caixa plástica para evitar que suje a casa: 'Genial'

 

PEÇAS ENCAIXADAS

 

“Embora tivéssemos perdido a esperança de encontrar o topo do espécime, assim que recuperamos a cauda, ??continuamos a cavar sob onde ela estava localizada. A surpresa foi que começamos a encontrar ossos como o fêmur, a escápula e outros elementos”, afirmou Ramírez Velasco.

 

O pesquisador, coautor do artigo junto com Felisa Aguilar, René Hernández Rivera, José Luis Gudiño Maussán, Marisol Lara Rodríguez e Jesús Alvarado Ortega, observou que entre esses ossos apareceu um muito alongado e em forma de gota. “Na época, eu disse que fazia parte da pelve, mas outro participante do projeto, José López Espinoza, comentou que era a cabeça do animal.”

 

Depois da coleta, limpeza e análise de outros 34 fragmentos ósseos, as peças se encaixaram. Os paleontólogos tinham, com efeito, a crista do dinossauro, com 1,32 metro de comprimento, além de outras partes do crânio: mandíbulas e maxilares, palato e até mesmo o segmento conhecido como neurocrânio, onde ficava o cérebro.

 

Dadas as excepcionais condições de conservação do crânio (quase 80% da estrutura óssea está preservada), foi possível comparar o espécime com outras espécies de hadrossauros conhecidas na região, como Velafrons coahuilensis.

 

O exame mostrou que a crista e o nariz eram distintos dos Velafrons e mais semelhantes ao que é visto em outro tipo de hadrossauros: os parassaurolofinos. As diferenças não paravam por aí: a crista do espécime de Coahuila, em forma de gota, era até oposta à crista tubular do Parasaurolophus, a espécie mais conhecida de parassaurolofo, que habitou os atuais territórios do Novo México e Utah (EUA), bem como Alberta (Canadá), e que foi retratado em filmes como Jurassic Park.

 

FORMA DE VÍRGULA

 

“Depois de todas essas descobertas, ficamos convencidos de que estávamos diante de um novo gênero e espécie de dinossauro com crista”, disse Felisa Aguilar.

 

O nome Tlatolophus galorum é uma homenagem múltipla feita por investigadores do Inah e da Unam. Por outro lado, o gênero Tlatolophus deriva da palavra indígena nahuatl tlahtolli (“palavra” ou “declaração”) e do grego lophus (“crista”).

 

A composição é adequada não só porque a crista desse animal lembra uma vírgula em sua forma – símbolo utilizado pelos povos mesoamericanos para representar a ação comunicativa e o conhecimento em si mesmo em códices. Em todos os lambeossaurinos a crista possuía função comunicativa, pois, tendo numerosas passagens internas e conexões com o nariz e a traqueia, funcionaria como uma trombeta integrada.

 

“Sabemos que eles tinham ouvidos capazes de receber sons de baixa frequência. Então, eles deviam ser dinossauros pacíficos, mas falantes. Alguns paleontólogos teorizam que emitiam sons altos para espantar os carnívoros ou para reprodução, o que sugere que as cristas tinham cores vivas”, explicou Ángel Ramírez.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

Quanto ao nome da espécie, galorum, Felisa Aguilar explicou que se trata de uma homenagem a pessoas: ga, por um lado, ao filantropo Jesús Garza Arocha, que era o elo da comunidade com os investigadores do Inah e da Unam; e Lorum homenageia o apoio da família López, que colaborou com os paleontólogos fornecendo hospedagem, alimentação e outras facilidades durante as temporadas de campo.

 

Fonte: O Planeta

LEIA MAIS

Coluna Você Sabia? : 6 ruas pelo mundo que chamam a atenção dos turistas
Enviado por alexandre em 10/05/2023 00:44:35

6 ruas pelo mundo que chamam a atenção dos turistas

As ruas e avenidas desempenham um papel fundamental no turismo, pois são as vias que conectam os diferentes pontos de uma cidade e proporcionam acesso fácil e conveniente a seus atrativos turísticos. Elas são os caminhos que levam os visitantes a descobrir e explorar as maravilhas de um destino, sejam elas famosas atrações, bairros encantadores, restaurantes autênticos ou lojas locais.

 

Além disso, as ruas e avenidas muitas vezes refletem a identidade e a cultura de uma cidade, oferecendo aos turistas uma experiência autêntica e imersiva. Por isso, a Booking.com selecionou seis logradouros e avenidas mundo afora que valem a visita e dicas de onde se hospedar por perto. Confira locais que valem a visita!

 

Veja também

 

Festival Amazonas de Ópera leva espetáculo infantil e oficinas gratuitas para o público da capital e interior do estado

 

'Plano de Cultura' tramita na Câmara Municipal de Manaus em regime de urgência e representa marco na história do segmento


1. RUA CONDE DE BOBADELA, OURO PRETO (BRASIL)


Ouro Preto é uma cidade do estado de Minas Gerais que abriga algumas das joias arquitetônicas da história brasileira. É na cidade que fica a Rua Conde de Bobadela, nomeada em homenagem ao militar português Gomes Freire de Andrade, que governou a Capitania do Rio de Janeiro e foi o primeiro a carregar o título. Nessa rua, é possível encontrar uma variedade de restaurantes, igrejas, lojas de artesanatos e comércio.

 

É lá, também, onde se encontra o Museu da Inconfidência. Na ladeira que dá curvas a essa via, os turistas encontram a Pousada Solar da Ópera, uma acomodação encantadora situada em um edifício do século XIX que apresenta uma bela decoração colonia l. Quem já ficou por lá, afirma que a propriedade é super bem localizada.

 

Ouro Preto-MG – Rua Direita terá trânsito de veículos proibido por três  meses - Jornal Voz Ativa


2. VIA CELIO VIBENNA, ROMA (ITÁLIA)


Imagine trafegar de carro por uma rua onde, logo ao lado, se encontra o Coliseu . A Via Celio Vibenna, em Roma, é endereço para o maior anfiteatro já construído e icônico ponto turístico da capital italiana. Também conhecido por Anfiteatro Flaviano, já que foi construído na época de imperadores dessa dinastia, o Coliseu tinha capacidade para 50 a 80 mil espectadores e era palco de combates de gladiadores e espetáculos públicos.


Vale visitar o monumento e descobrir mais detalhes sobre a história das batalhas e os fatos sobre a arquitetura do local. A 10 minutos a pé dali o viajante encontra o Fauno Urban Resort, uma propriedade cheia de verde, com clima relaxante e um delicioso café da manhã italiano servido diariamente.

 

Foto de Exterio do Coliseu de Roma visto da rua Via Celio Vibenna do Stock  | Adobe Stock

 

3. YONGE STREET, TORONTO (CANADÁ)


Dentro de Toronto, existe um enclave chamado Church-Wellesley. Esse território com distinções sociais e culturais, com fronteiras geográficas dentro dos limites da cidade, é uma área totalmente dedicada à comunidade LGBTQIAP+ e rica em arte e cultura.

 

Chamada pelos locais de “village”, essa espécie de bairro possui galerias, instalações de arte, teatro e vida noturna diversificados, que atraem visitantes da comunidade e de fora dela em todo o mundo. É em uma das ruas que delimitam o local, a Yonge Street, que acontece o Pride Festival de Toronto, o maior evento dessa categoria no Canadá, com mais de 90 carros alegóricos e uma multidão que chega a centenas de milhares.


Para quem quiser se hospedar por perto, uma das opções é o The Anndore House, que fica numa das esquinas perpendiculares da Yonge Street. E se o turista quiser conhecer mais de Toronto, dá para fazer um passeio guiado a pé para visitar as 10 atrações mais famosas da cidade.

 

Rua Yonge Street em Toronto, no Canadá.

  

4. CAMINITO, BUENOS AIRES (ARGENTINA)


Com a vantagem de um câmbio que favorece, Buenos Aires é um dos destinos mais badalados para quem deseja sair do Brasil. E uma vez que se visita a capital argentina, é impossível não passar pelo Caminito. Ele é uma espécie de rua-museu localizado no bairro de La Boca cujo nome homenageia um célebre tango composto por Juan de Dios Filiberto e Gabino Coria Peñaloza.

 

O icônico logradouro colorido está, ainda, bem próximo ao La Bombonera, campo de futebol do clube Boca Juniors, um dos times mais bem-sucedidos do futebol argentino. Se estiver viajando com crianças, o Hotel Intersur San Telmo é uma opção com espaço infantil a uma curta distância de carro do Caminito, do Mercado de San Telmo e do Porto Madero.

 

Rua Caminito em Buenos Aires

 

5. SPIEGELGRACHT, AMSTERDÃ (HOLANDA)


O Spiegelgracht é um canal no centro de Amsterdã que também dá nome à via em suas bordas. O local está distante apenas seis minutos de bicicleta – um dos meios de transporte mais utilizados na cidade – da Casa de Anne Frank e apenas oito minutos do Rijksmuseum, alguns dos pontos mais famosos da cidade.

 

O canal foi construído no século XVI e faz parte do conjunto de Canais de Amsterdã que foram designados como Patrimônio Mundial da UNESCO. Para quem deseja embarcar em um passeio pelas águas que cruzam estes caminhos, é possível realizar um cruzeiro pelos canais.

 

Para se hospedar, não há opção melhor que uma acomodação bem de frente para Spiegelgracht – e é isso que o turista encontra no Spiegelgracht Apartments, que consegue abrigar até cinco pessoas em um ambiente de muito bom gosto.

 

Casas históricas ao longo do Spiegelgracht no centro de Amsterdã.

 

6. DUVAL STREET, KEY WEST (ESTADOS UNIDOS)

 

Key West é uma pequena ilha no estado da Flórida famosa por seu pôr do sol, pelas águas azul-turquesa e pela influência caribenha nas casas e na cultura – já que está perto de Cuba e Bahamas. Um dos locais mais populares da cidade é a Duval Street, a principal rua do centro da cidade, que conta com mais de 40 bares e restaurantes, diversas lojas e lugares para curtir a vida noturna.

 

Vista panorâmica famosa da rua Duval de Key West, South Florida Keys, Estados Unidos da América

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

Foi lá que teve origem a famosa “key lime pie”, uma torta de limão norte-americana feita com frutas da região. Os viajantes que se aventurarem pelo local só com amigos, parceiros ou familiares adultos podem aproveitar o H2O Suites – Adults Only, a apenas 200 metros da rua principal. Para fechar com chave de ouro, dá para contratar um passeio de veleiro com bebidas e aperitivos ao pôr do sol. 

 

Fonte: IG

LEIA MAIS

Coluna Você Sabia? : Por que você não deve embrulhar sua comida em papel alumínio antes de cozinhá-la
Enviado por alexandre em 08/05/2023 09:31:32

Se você costuma usar papel alumínio para assar peixe, legumes ou cozinhar carne, pode estar inadvertidamente se expondo a riscos à saúde, de acordo com uma matéria publicada pelo portal The Conversation.

 

Uma pesquisa se aprofundou nas implicações do uso de alumínio em panelas e na preparação de alimentos. O alumínio é prevalente em utensílios de cozinha, especialmente em países em desenvolvimento, por ser econômico e fácil de limpar.

 

No entanto, cozinhar com papel alumínio pode causar problemas de saúde, particularmente com alimentos ácidos ou apimentados preparados em altas temperaturas.

 

Veja também

 

Idosa de 92 anos realiza sonho de assistir show de striptease

 

No Dia Nacional da Matemática, fique sabendo algumas curiosidades sobre a disciplina

 

O corpo humano pode eliminar eficientemente pequenas quantidades de alumínio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma ingestão diária segura de 40 mg por quilograma de peso corporal. No entanto, muitas pessoas estão expostas e ingerem muito mais do que essa quantidade recomendada. O alumínio é encontrado em vários alimentos e utensílios de cozinha, bem como em agentes farmacológicos e processos de purificação de água potável.

 

Pesquisadores estão investigando as possíveis ameaças da superexposição ao alumínio à saúde humana. Altas concentrações de alumínio foram detectadas no tecido cerebral de pacientes com Alzheimer, e a doença é considerada moderna, resultante de condições de vida alteradas associadas à industrialização, incluindo maior exposição ao alumínio.

 

O mineral também pode ser prejudicial a pacientes com doenças ósseas ou insuficiência renal e pode inibir o crescimento das células cerebrais humanas.

 

Por que você não deve embrulhar sua comida em papel alumínio antes de cozinhá-la

Foto: Reprodução

 

Ao cozinhar com panelas de alumínio, há uma camada oxidada e inerte, impedindo a lixiviação do alumínio nos alimentos. No entanto, esfregar as panelas após o cozimento desgasta essa camada, permitindo que o alumínio penetre nos alimentos. Para evitar isso, crie uma oxidação natural fervendo água em panelas de alumínio novas várias vezes até que a base fique fosca.

 

Cozinhar com papel alumínio, no entanto, não oferece a mesma proteção. A pesquisa descobriu que a migração de alumínio para alimentos envoltos em papel alumínio excede o limite permitido pela OMS.

 

Soluções alimentares ácidas e líquidas, como suco de limão e tomate, têm maior probabilidade de causar lixiviação de alumínio, e adicionar especiarias aumenta ainda mais os níveis de lixiviação. Alimentos ácidos, em particular, desencadeiam um processo agressivo que dissolve camadas de alumínio nos alimentos.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

Tendo em vista esses riscos, recomendamos evitar o papel alumínio para cozinhar e, em vez disso, usar utensílios de vidro ou porcelana para pratos assados. É seguro embrulhar alimentos frios em papel alumínio por curtos períodos, mas esteja ciente de que o alumínio pode começar a lixiviar nos alimentos, dependendo dos ingredientes.

 

Fonte: Mistérios do Mundo

LEIA MAIS

« 1 ... 66 67 68 (69) 70 71 72 ... 83 »
Publicidade Notícia