Resenha Política : Resenha Políitca por Robson Oliveira
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Enviado por alexandre em 29/11/2016 21:19:43 |
Resenha política
Desvirginando
Caso as informações colhidas extraoficialmente pela coluna sobre a suposta delação feita pelo prefeito José Rover (Vilhena) em depoimento à polícia sejam verdadeiras e comprovadas, teremos em proporções nanicas uma “lava jato” rondoniense. Corre à boca miúda uma zoação de que até uma “virgem” – referência a um político acima de suspeitas – se perdeu na delação.
Cheques
No relato informal feito por uma autoridade a este cabeça chata, consta que é possível que dois cheques de uma empresa que prestava serviços à prefeitura de Vilhena tenham sido depositados nas contas de uma empresa ligada a um político de alto coturno. Como trata-se de um relato oficioso, cabendo ainda uma melhor apuração da informação, a coluna se exime em apontar nomes. Mas há uma certa preocupação nos meios políticos com a delação feita pelo prefeito vilhenense.
Reservas
É preciso cuidado com parte das versões de delatores (criminosos fisgados nos malfeitos) porque a literatura judicial recente registra casos em que confessam atos ilícitos de terceiros e na hora de apresentar a prova cabal e indubitável entregam tão somente evidências frágeis. A delação é um instrumento poderoso para que sejam apurados fatos que somente os personagens envolvidos conhecem e sabem o mapa das eventuais condutas delitivas que, não raro, são destruídos. Razão pela qual as “caguetagens” devem ser colhidas com as reservas necessárias. Embora eficazes na persecução penal.
Prazo
O prefeito eleito da capital, Hildon Chaves (PSDB), não vai anunciar oficialmente a lista dos auxiliares que comporão o secretariado antes do dia 20, desfazendo as especulações publicadas por aí de que anunciaria nesta quinta-feira. Ele continua avaliando nomes para fechar a equipe, visto que alguns têm declinado ao convite porque os compromissos privados impedem o afastamento para servir à municipalidade. Não está sendo fácil arregimentar técnicos no mercado com o perfil que o prefeito quer para compor a equipe.
Magnífico
O reitor é a denominação dado ao dirigente máximo das Universidades, da mesma forma que a reitoria é o órgão executivo máximo da instituição. O pronome de tratamento para o reitor é Vossa Magnificência, portanto, o reitor é magnífico. Ari Ott, conhecido também pela informalidade com que exerce as funções públicas, não quer ser chamado pelo título de magnífico. Como é antropólogo por especialização, não deveria afastar das funções o magnífico tratamento adotado pela academia. Deve ser algum transtorno psicossomático com a outra simbologia que a magnífica palavra representa. A boa notícia é que o transtorno tem cura!
Violência
Os números da violência em Rondônia são assustadores e, na capital, o crescimento é exponencial. Todo final de ano há uma preparação especial de prevenção aos crimes, mas até o momento não existe indicativo de que haverá uma mobilização policial para conter o avanço da violência nestas comemorações natalinas. Com a palavra os órgãos de segurança.
Abadás
Já estão disponíveis os abadás do bloco do boteco Buraco do Candiru que reúne todos os sábados os principais artistas de Porto Velho, na rua Guiana, 2663, na frente da entrada do condomínio Porto Velho II. O bloco sairá no próximo sábado (3) e percorrerá um percurso de quinhentos metros até o bar das Virgens, na mesma rua. A bandinha começa a tocar as 11 horas. A camiseta custa 50 reais. Quem gosta de samba no pé, e doido não é, pode chegar até se embebedar. Nosso amigo Danin (donatário do boteco) promete muito caldo e muita animação nesta primeira prévia do carnaval 2017.
Ilusão
É muito prematuro afirmar que acordos supostamente firmados neste momento para as eleições estaduais de 2018 possam ser levados a sério. Quem conhece um pouco dos bastidores sabe que os grupos políticos de hoje, mesmo fazendo juras uns aos outros, em dois anos, podem vir a ser ferozes adversários. As eleições estaduais vindouras tendem a ser tão atípicas quanto a que ocorreu recentemente na capital. Os caciques que não souberem avaliarem os cenários atuais vão quebrar a cara no futuro. Portanto, quem acredita em jura de político hoje é o mesmo que acreditar no final do mês na visita de papai Noel.
Pedra
Há uma pedra no meio do caminho dos principais caciques rondonienses a ser retirada até as eleições estaduais. Trata-se das pendências judiciais que cada um deles está envolto. Não é com sussurro ou juras de amor que conseguirão remover a rocha. Política não é tarefa para poeta.
Escuridão
Mauro Nazif (PS) ficará marcado como o prefeito que deixou a capital sob escombros o que lhe custou um novo mandato. A decisão de não colocar uma única ornamentação natalina também marcará a administração do neosocialista, deixando a cidade as escuras, o que poderá lhe custar uma nova derrota nas urnas em 2018.
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Resenha Política : Resenha Políitca por Robson Oliveira
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Enviado por alexandre em 24/11/2016 17:29:58 |
Resenha política
Robson Oliveira
Périplo
Durante toda a semana o prefeito eleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), estreou definitivamente na militância política e fez um périplo pelos gabinetes dos senadores e deputados federais que compõem a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional. Nas visitas, munido de alguns parcos dados sobre as finanças municipais, Hildon pedia ajuda dos parlamentares para que colocassem emendas impositivas (aquelas obrigadas a serem liberadas) no orçamento da União para a infraestrutura da capital.
Competência
Depois de muita conversa e um suculento regabofe na capital federal, a bancada de Rondônia decidiu colocar uma emenda coletiva de 150 milhões para Porto Velho. São recursos ainda orçamentários que necessitarão de muito empenho e projetos em Brasília para serem liberados. Mas, como estreante na política, Dr. Hildon conseguiu um feito que em quatro anos o atual prefeito Mauro Nazif não conseguiu. Embora Nazif tenha sido membro da mesma bancada por seis mandatos consecutivos. O prefeito eleito começa a mostrar para que veio.
Desenvoltura
No jantar que ofereceu à bancada federal, Hildon Chaves avisou que a partir de agora as divergências eventualmente afloradas na campanha ficam no passado e que o partido do prefeito é o interesse da população que o elegeu. Ao descer do palanque, o futuro prefeito demonstra que a ficha caiu e que o momento é buscar convergência com as forças políticas rondonienses para colocar em prática as propostas que se comprometeu durante a campanha. O périplo do Dr. Hildon pela capital federal foi exaustivamente elogiado pela bancada federal. Inclusive pela desenvoltura com que abordou os problemas de Porto Velho nas reuniões que agendou com ministros de estado.
Curiosidade
Os principais expoentes do tucanato no Congresso Nacional demonstraram curiosidade em conhecer o prefeito eleito de Porto Velho, desde que parte da mídia nacional passou a compará-lo com o prefeito eleito de São Paulo, João Dória. Dr. Hildon se reuniu com Aécio Neves, Aluísio Nunes, Flexa Ribeiro, entre outros congressistas de alta plumagem.
Berlinda
O Diretor-Geral do Departamento de Estradas e Rodagens, Ezequiel Neiva, tem sido criticado nas cercanias do palácio pela lentidão com que resolve os problemas da pasta na região de Ariquemes – reduto do governador – bem diferente da rapidez pela qual soluciona os gargalos rodoviários dos municípios do cone sul – reduto eleitoral do diretor. Na berlinda, começa uma pressão para que seja dispensado.
Finanças
Apesar de a economia rondoniense apresentar índices mais vigorosos que a maioria dos estados, não escapa ilesa da crise que afeta o país. Não há neste momento nenhum risco iminente de que os salários dos servidores estaduais atrasem, e nem o décimo terceiro. No entanto, até que o Governo Federal repactue uma relação fiscal mais avantajada com os estados, as finanças rondonienses tendem a se aproximar do sinal vermelho.
Terras
É uma boa notícia a informação de que o Governo Federal pode editar uma medida provisória para que as terras devolutas da União sejam transferidas para o Estado de Rondônia. É um dos gargalos para a economia estadual a falta de titulação das terras, pois afeta diretamente o pequeno produtor que não consegue a liberação de um crédito sem a regularização da propriedade rural. Igualmente a questão fundiária urbana, em particular na capital. É preciso também acelerar a titularidade dos lotes urbanos de Porto Velho, tema exaustivamente debatido entre os candidatos a prefeito na última eleição. Contudo, é preciso muita parcimônia para que a boa notícia não seja desvirtuada pelos espertos de plantão.
Cotação
A engenheira Márcia Luna, profissional bem avaliada em sua categoria, é cotada para permanecer e responder pela área de regularização fundiária na equipe de Hildon Chaves. A cogitação não significa definição, conforme a coluna revelou nos nomes anteriormente divulgados, mas é grande a chance de ser convidada.
Gritaria
Houve reações contrárias de parte do tucanato em relação aos nomes que podem compor a futura equipe do Dr. Hildon, divulgada em primeira mão pela coluna. Uma gritaria histérica e inapropriada porque o prefeito eleito sequer confirmou publicamente todos os nomes e, certamente, quando forem anunciados oficialmente, constará nessa lista tucanos que trabalharam pela eleição. O que há é muita agoniação desnecessária. Há espaço na administração municipal para acomodar muito tucano que possua um currículo compatível com o perfil que o prefeito quer. Espaço não se abre no grito.
Posse
O professor Ari Ott tomou posse definitiva como reitor da Unir, nesta quinta-feira em Brasília. O evento contou com poucas pessoas próximas do novo magnifico de nossa Unir e sem nenhuma pompa. Ott assumiu depois de várias tentativas frustradas dos seus adversários que pressionaram os deputados federais e senadores para que o MEC empossasse o segundo colocado. Um dossiê foi distribuído nos gabinetes com acusações pesadas contra o professor, mas não surtiram os efeitos desejados. O MEC optou em respeitar o resultado interno das eleições da Unir que conferiu ao novo reitor mais de cinquenta por cento dos votos. A coluna louva a atitude do ministro e parabeniza a vitória da maioria da comunidade acadêmica da UNIR. Pode-se criticar Ari Ott por eventuais excessos, mas é de longe um dos maiores intelectuais rondoniense que dignifica qualquer cargo público que assuma.
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Resenha Política : Resenha política Robson Oliveira
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Enviado por alexandre em 08/11/2016 19:32:05 |
Resenha política
Robson Oliveira
Lista
Na capital federal não se fala de outra coisa senão a lista de autoridades feita em delação premiada pelo mandatário da Odebrecht, principal empreiteira do país enrolada na operação Lava Jato. Dizem que mais de trezentas personalidades do mundo político e adjacências serão denunciadas por malfeitos nos rolos com a empreiteira. Governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e vereadores estão na lista. Além de ministros de outros poderes. Pelo burburinho brasiliense não sobrará um nome dos conhecidos para disputar as eleições presidenciais em 2018. A ver!
Mudanças
Eventual candidato a governador em 2018, o senador Acir Gurgacz (PDT) está avaliando a possibilidade de trocar de partido para evitar que seja surpreendido com a obrigatoriedade do PDT em apoiar Ciro Gomes a presidente da república. O senador rondoniense já assuntou o PR, PMDB, PSDB e PSB. Como poderá mudar de partido sem perder o cargo - já que o STF decidiu que detentores de cargos majoritários podem trocar de partido sem ferir a regra da fidelidade partidária, Gurgacz tem até início de outubro do próximo ano para decidir a legenda a qual ingressará para disputar o Governo de Rondônia. As negociações começaram.
Regabofe
O prefeito eleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), convidará os membros da bancada federal em Brasília para um regabofe quando pretende pedir ajuda (emendas) para as diversas áreas da capital. A data ainda não está definida, mas a coluna apurou que deverá ocorrer nos próximos dez dias num restaurante brasiliense. Mariana Carvalho (PSDB), Lindomar Garçon (PMDB) e Luiz Cláudio (PR), deputados federais que apoiaram o prefeito eleito, deverão ser seus interlocutores junto aos demais membros da bancada.
Reforço
Estados e municípios terão um bom reforço de caixa neste final de ano com a repatriação dos recursos oriundos do exterior. A previsão é que uma nova autorização legislativa mais elástica de repatriação de recursos enviados ilegalmente para o exterior deverá ocorrer no início de 2017. Mais um reforço extra-orçamentário aos prefeitos empossados que vão encontrar as prefeituras zeradas.
Escapando
O processo que dormita no Supremo Tribunal Federal contra o senador Ivo K-SOL (PP) e que o torna inelegível por oito anos, quando definido, deverá ser declarada a extinção da punibilidade. Trocando em miúdos, K-Sol escapará da punição por razões processuais.
Inabilitação
Para que ele (K-SOL) fique inabilitado nas eleições de 2018, é preciso que a Justiça Estadual julgue em tempo hábil os recursos interpostos às decisões de primeira instância da justiça de Rolim de Moura. São ações de natureza própria que não são atraídas pelo STF decorrente da prerrogativa de foro que detém o senador. Caso contrário, K-Sol estará apto a disputar as eleições de 2018. Quem viver verá!
Vespeiro
Inconformado ainda com a sova que levou do professor Ari Ott na disputa da reitoria da Unir, um pequeno grupo de professores pressionou membros da bancada federal para interferir junto ao MEC para que seja nomeado reitor o segundo colocado da lista. Senadores e deputados federais sondam para verificar a extensão do barulho e percebem que mexer nesse vespeiro não é um bom negócio político. E não é mesmo, pois o que uma comunidade acadêmica não perdoa é mudança de regra depois do jogo jogado. Ainda mais se tratando de democracia interna e autonomia universitária. O político que meter o bedelho vai sair picado desse vespeiro. Ott venceu as eleições da Unir de forma limpa e convincente. Aos perdedores, as dores da sova.
Desmilinguido
Tão grave quanto em outros estados é a situação eleitoral do PT de Rondônia que, depois de eleger prefeitos e vereadores em várias cidades importantes, a exemplo de Jaru, Cacoal, Presidente Médici e Guajará, entre outras, conseguiu eleger apenas um prefeito nestas eleições. Na capital sequer conseguiu alcançar o coeficiente mínimo para eleger um vereador. Nas eleições estaduais vindouras a situação não é alentadora e a debandada do partido começou. Padre Ton, após abandonar o sacerdócio para se dedicar ao partido, presencia uma debandada avassaladora e está cada vez mais isolado em suas pregações.
Escárnio
Parece que caiu a ficha da edilidade de Porto Velho ao desistirem de aumentar os salários para mais de 18 mil reais, além de vários penduricalhos denominados verba de gabinete. Os vencimentos pagos atualmente aos vereadores da capital são suficientes para viverem de bem com a vida, visto que a maioria esmagadora dos barnabés do município não percebe trinta porcentos desses vencimentos. Aumentar salários de políticos na atual crise do país é um escárnio. |
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Resenha Política : RESENHA POLÍTICA POR ROBSON OLIVEIRA
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Enviado por alexandre em 02/08/2016 16:29:59 |
Animação
Por um mero vacilo estratégico, Léo Moraes deixou de ampliar o arco da coligação que pilotará rumo à prefeitura da capital. No entanto, o parlamentar conseguiu juntar alguns partidos e realizou uma convenção animada que o indicou candidato a prefeito.
Discrição
O deputado Ribamar Araújo (PR) teve a candidatura homologada numa convenção discreta com pouco militantes da capital. Apesar da sisudez, é um postulante com um discurso contundente que não deve ser menosprezado.
Corajoso
Mesmo com toda a mídia nacional vasculhando com lupa as administrações petistas e dando as manchetes mais ácidas possíveis de eventuais malfeitos, não desencoraja o PT a lançar candidatos nas principais capitais. Porto Velho é um exemplo da coragem petista ao homologar a candidatura do ex-prefeito Roberto Sobrinho, mesmo com os problemas jurídicos represados que podem voltar a se movimentar em passos largos durante a campanha e provocar novos desgastes. Convicto de que ainda tem espaço político para lutar por um terceiro mandato, Sobrinho disse à coluna que a candidatura é uma imposição da militância. Mais é uma candidatura fadada a passar a eleição dando explicações e sendo alvo das críticas mais acerbas. Explicações
Embora a convenção que oficializou a candidatura à reeleição de Mauro Nazif (PSB) tenha levado um número expressivo de militantes e convencionais à casa de shows Talismã, não vai ser fácil a campanha eleitoral para o prefeito diante da imensidão de problemas não resolvidos em Porto Velho. É outro que terá muito o que explicar.
Lorota
O vice-governador Daniel Pereira exagerou ao vociferar na convenção dos neossocialistas da capital que o governador Confúcio Moura (PMDB) foi reeleito somente porque o PSB compôs a coligação do PMDB nas eleições estaduais. Para justificar o raciocínio, somou as votações obtidas por Moura em Ji-Paraná e Porto Velho – municípios em que colocou uma diferença enorme em relação ao adversário Expedito Júnior – que são administradas por prefeitos do PSB. Tudo lorota!
Soberba
É verdade que os dois prefeitos (Mauro e Jesualdo) ajudaram na reeleição do peemedebista, mas os votos obtidos por Confúcio Moura não necessariamente retratam esta conta linear e equivocada feita pelo vice-governador. A população foi às urnas avaliar a primeira gestão de Confúcio Moura e aprovou. Foi esta avaliação que pavimentou a reeleição. Caso estivesse ruim, nem ajuda dos orixás mudaria um eventual resultado negativo. Imagine a ajuda de um prefeito – a exemplo da capital – que tem uma gestão amplamente criticada. Soberba descomunal o discurso desse vice ao alfinetar o PMDB por escolher caminhar com candidatura própria em Porto Velho.
Atípica
Quem tem acesso aos bastidores partidários consegue obter os números apurados pelos comitês eleitorais da corrida municipal em Rondônia. Esta coluna já acessou alguns resultados que nortearão os programas televisivos e radiofônicos dos candidatos. Apesar da vedação em comentar objetivamente os dados extraoficiais, é possível intuir e avaliar que é uma campanha atípica e sem favoritismo. Em particular, os programas televisivos e as mídias sociais vão ser decisivos numa eleição onde o eleitor tem manifestado repulsa aos políticos em geral.
Informática
Contratos vultosos de serviços de informática suspeitos de malfeitos estão causando estragos incomensuráveis à reputação do ex-ministro do planejamento do governo afastado. Um contrato com os mesmos serviços em análise dos órgãos de controle pode também provocar muita dor de cabeça a administradores rondonienses. A coluna teve acesso a um relatório ainda prévio que aponta supostas irregularidades. Voltaremos ao assunto!
Arca
Mais uma vez as principais lideranças estaduais e os principais partidos estão coligados na candidatura a prefeita de Cacoal da deputada estadual Glaucione Neri (PMDB). Nas eleições municipais passadas esta reunião de caciques tão díspares foi o principal argumento utilizado pelo Padre Franco (PT) para derrotar a candidata do acordo. Um erro de estratégia que tende a repetir o mesmo resultado já que o eleitor percebe que uma candidatura não pode ser escolhida de forma impositiva pelos donatários das agremiações partidárias, razão pela qual acordo dessa natureza sempre é rechaçado nas urnas. Quem viver verá! |
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Resenha Política : RESENHA POLÍTICA POR ROBSON OLIVEIRA
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Enviado por alexandre em 19/07/2016 10:50:20 |
Resenha política
Robson Oliveira
Definição
Embora o ex-promotor Dr. Hildon Chaves tenha manifestado interesse em ser o candidato a prefeito da capital pelo PSDB, caso a deputada federal Mariana Carvalho anuncie publicamente que não tem pretensões em disputar, os tucanos estão no maior impasse porque a parlamentar vem procrastinando o anúncio, o que impede a direção partidária de definir os detalhes da convenção.
Manobra
Mariana Carvalho manobra para adiar a convenção tucana até o último dia do calendário eleitoral e sinaliza que mesmo desistindo da disputa não tem interesse em manifestar apoio ao ex-promotor. A deputada tem reunião agendada com a direção do PSDB para avaliar a questão, mas o presidente municipal do PSDB, Lindomar Sandubas, cuja ligação com a parlamentar é umbilical, acredita que ela tomará uma posição final em relação à candidatura. Aliás, não é a primeira reunião com a mesma pauta: nas anteriores, Mariana manobrou e empurrou a decisão com a barriga.
Hipótese
Na remota hipótese de Mariana Carvalho confirmar a candidatura, passa a ser a principal adversária da reeleição de Mauro Nazif (PSB), mesmo não sendo aquela candidata que empolgou o eleitorado jovem nas eleições passadas já que Léo Moraes (PTB), também pré-candidato, divide esse nicho eleitoral.
Balão
Já Williames Pimentel, pré-candidato do PMDB, mobilizou inicialmente a militância do partido na capital com certo barulho. No entanto, dá sinais de fadiga eleitoral e necessitará mais do que barulho para empinar o balão da campanha antes que murche precocemente. É o primeiro pré-candidato com convenção marcada para ser homologada a candidatura. Neste quesito, acertou!
Destemperado
As últimas notícias da pré-campanha peemedebista não são alvissareiras para o candidato que tem o apoio dos principais caciques da legenda. O problema é que falta índio nessa militância para que o barulho chame a atenção do eleitorado. Outro ponto frágil é o humor do Pimentel que oscila de acordo com as circunstâncias e não raro dispara impropérios para todos os lados, em especial para os mais próximos. Conhecido como gestor operante vai tentar explorar esta virtude na campanha para inflar o balão.
Lorota
Mesmo realizando algumas pequenas obras de asfaltamento – típicas de época das campanhas – o neossocialista Mauro Nazif vai ralar para justificar a fama de a cidade ser a capital mais feia do país. Passou três anos sem executar nada estruturante de importância no município que é castigado pelas enchentes no inverno e pela poeira no verão. O sistema de transportes coletivos tem apresentando problemas mesmo com as mudanças realizadas e os viadutos, obra que Nazif prometeu na campanha passada concluir e continua inconcluso. É uma administração risível, embora os asseclas e o próprio prefeito propaguem a lorota que seja uma maravilha.
Editorial
Muito bem abalizado o editorial do site Rondoniadinamica.com ao avaliar a dicotomia que invade os domingos do blogueiro Confúcio Moura ao abordar temas governamentais. Confúcio blogueiro é completamente distinto do Moura governador. O primeiro critica as ações do segundo, e no segundo, enaltece o ego do primeiro, embora ambos residam no mesmo corpo.
Desmate
Não será surpresa pra ninguém da administração estadual caso haja problemas sérios para auxiliares governamentais na esfera ambiental. Apesar do mandatário divagar eventualmente sobre o assunto e criticar o desmatamento, os dados colhidos pelos órgãos fiscalizadores revelam que a perversidade do desmate mantém-se em ordem crescente. O curioso, segundo matéria publicada no jornal paulista Estadão, é que o setor madeireiro foi o que mais contribuiu para a campanha de reeleição de Confúcio Moura. Daí, nada pode surpreender!
Tapetão
Em regra as Instituições Federais de Ensino Superior gozam de dotação orçamentária, independência política e administrativa. Entretanto na UNIR esta regra comezinha adotada pelo Ministério da Educação desde o final da ditadura está correndo o risco do retrocesso por ação insana de um grupo minoritário de professores que decidiu criar todos os obstáculos imagináveis, de forma rasteira e vil, para impedir a posse do reitor eleito, professor Ari Ott. A regra de nomear o candidato mais votado não pode ser mudada agora depois do jogo jogado. É preciso que a bancada federal reaja e exija que o MEC mantenha a regra e nomeie imediatamente e definitivamente o reitor eleito pela vontade da comunidade acadêmica. Ott está respondendo pela reitoria de forma pro-tempore e aguarda pacientemente há mais de dois meses a nomeação definitiva. Esta coluna já alertou que todas as vezes que o MEC se imiscuiu em mudar o resultado das eleições internas se deu mal, dessa vez não será diferente caso tente. Universidade tem que ser livre e insurgente para não cair na mediocridade. Embora haja medíocre em todas as instituições.
Mineirice
O parlamentar federal rondoniense que mais conseguiu abrir espaço junto ao presidente Michel Temer foi o deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB). Não há uma demanda encaminhada à Presidência da República pelo deputado que deixe de ser atendida.
Férias
Por duas semanas deixamos de atualizar a coluna para gozar férias merecidas. Cá estamos nós de novo ao batente em ano eleitoral! |
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